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A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 27 de September de 2005 20:04

Princípios da Associação Portuguesa das Familias Numerosas
Depois de lerem e avaliarem igam imparcialmente de vossa justiça
Joaquim José Galvão


****************************************

Princípios da APFN
Na APFN Acreditamos que:

A vida humana deve ser respeitada, reconhecida e protegida desde o momento da concepção até à morte natural;

A Família é a primeira comunidade natural da sociedade, anterior ao próprio Estado, pelo que este deve estar ao serviço da Família;

A Família é o lugar próprio e natural, onde a criança tem o direito a nascer e a crescer, a ser amada, protegida e educada;

A Família tem direito a escolher a Educação que pretende dar aos seus filhos, cabendo ao Estado assegurar esse direito;

A sociedade será tanto mais humana, solidária e desenvolvida quanto mais famílias estáveis e felizes houver;

As famílias constituídas de forma estável e equilibrada são a melhor prevenção e antídoto natural contra a droga, violência, marginalidade e outras disfunções da sociedade;

Os valores sobre os quais assentam as sociedade – respeito, tolerância, amor, solidariedade, justiça, verdade, liberdade e responsabilidade – aprendem-se, sobretudo, na Família, pelo exemplo e pela educação;

O Estado deve apoiar, estimular e promover a Família, respeitando a sua identidade e individualidade, bem como o princípio da subsidariedade;

As famílias numerosas têm direito ao respeito e apreço de todos, pelo papel indispensável, real e concreto que desempenham no equilíbrio e renovação da sociedade;

As famílias numerosas têm direito a viver com dignidade, competindo ao Estado garantir esse direito através de políticas adequadas, nomeadamente no campo da Saúde, Habitação e Educação.


Pretendemos:

Contribuir activamente para uma Cultura da Vida e dos Valores da Família;

Promover uma Civilização de Vida e de Amor, defendendo os direitos e deveres da Família;

Defender a Qualidade de Vida das famílias nos diversos aspectos, físicos, materiais, culturais e espirituais;

Ajudar os casais jovens a não terem medo de assumir compromissos de fidelidade e responsabilidade e a manterem-se abertos à vida;

Fomentar o respeito pela liberdade de os casais decidirem, com sentido de responsabilidade, o número de filhos que desejam ter;

Ajudar as famílias a desenvolverem as suas capacidades de solidariedade intergeracional;

Defender os direitos da Família, colocando-a como objecto prioritário das políticas sociais;

Humanizar as relações Família-Empresa, através da organização do tempo de trabalho e de uma política de apoio à Família, atendendo, de modo particular, à situação e número dos seus membros;

Garantir aos Pais o direito de livremente optarem por se dedicar, um deles, exclusivamente à assistência aos seus filhos, aos familiares idosos e dependentes, sobretudo no caso de Famílias Numerosas, salvaguardando, no entanto, também o seu direito a um mínimo de condições que a dignidade das famílias exige;

Contribuir para que as leis e instituições do Estado respeitem, valorizem e defendam, de forma positiva, os direitos e deveres da Família, e, em particular, das Famílias Numerosas.

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de September de 2005 20:53

Uma sugestão respeitosa - talvez seja melhor colar aqui os vários posts de publicidade a esta associação, para evitar repetições desnecessárias noutros tópicos ...

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 28 de September de 2005 00:09

Minha cara
aceitando a sua sugestão aqui vão spots publicitários
dirigidos a familias médias e/ou ricas, mas também a todas as outras
mais necessitadas e carentes, a sua proposta foi óptima como vê...



Comunicado
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Coimbra e Odemira: Autarquias Amigas da Família


É com uma grande alegria que a APFN comunica que o Município de Coimbra reforçou a sua Política de Família, introduzindo importantes descontos no acesso a piscinas municipais e na utilização dos transportes públicos pelas famílias numerosas.

Recorda-se que esta autarquia foi pioneira na resposta às recomendações da APFN, tendo reduzido o tarifário da água em 2002, imediatamente a seguir ao Município de Sintra, primeira "Autarquia Amiga da Família".

Por outro lado, o Município de Odemira reduziu em 50% o custo da água para famílias com mais de seis elementos. Embora esta medida esteja ainda longe do defendido pela APFN (http://www.apfn.com.pt/Cadernos/caderno%207a4.PDF), congratulamo-nos com a manifesta sensibilidade para a flagrante injustiça no tarifário que cada vez menos autarquias insistem em continuar a aplicar e que penaliza os casais que, contra tudo e contra todos, sobretudo o próprio Estado, continuam a ir além de um ou dois filhos. A APFN espera que, em breve, Odemira adira em pleno à Tarifa Familiar da Água, assim como às restantes medidas preconizadas por nós (http://www.apfn.com.pt/Cadernos/caderno%207a4.PDF), para mais se tratando de um dos concelhos mais desertificados do País.

Odemira vem, assim, acrescentar o seu nome às Autarquias Amigas da Família que foram sensíveis ao defendido pela APFN (por ordem de adesão): Sintra, Coimbra, Lisboa, Porto, Ribeira Grande, Condeixa, Aveiro, Portimão, Évora, Vila Real, Ponta Delgada, Viseu e Câmara de Lobos

A APFN tem vindo a receber o declarado apoio a estas medidas por parte de imensas candidaturas, de vários quadrantes políticos. A APFN apela, assim, aos sócios que leiam cuidadosamente as propostas dos diversos candidatos, apoiando publicamente (e, obviamente, votando em) aqueles que estão dispostos a pôr em prática as medidas que propomos.

A APFN espera que este exemplo seja seguido, sobretudo, pela Assembleia da República e pelo Governo central, que continuam indiferentes ao gigantesco défice demográfico, para além de ser anunciado o inevitável e consequente aumento da idade das reformas.

Recorde-se que, desde 1982, Portugal tem vindo a apresentar um crescente défice de nascimentos, actualmente de mais de 55.000 por ano, o que eleva este défice a mais de 870.000 crianças e jovens (http://www.apfn.com.pt/Noticias/Set2005/apfn1.htm), motivo pelo qual têm vindo a ser anunciadas inevitáveis alterações ao sistema de reformas, mas sem que, inexplicavelmente, sejam adoptadas medidas de apoio aos casais com filhos, para que possam ter os filhos que desejem sem serem penalizadas por isso, a não ser que se divorciem ou se separem, conforme queixa já apresentada ao Provedor de Justiça.

Pelo contrário, vemos com imensa preocupação a sua obsessão em liberalizar o aborto e anunciar a redução na comparticipação de medicamentos, indispensável a quem tem falta de saúde.

A APFN espera que esta medida não seja movida por vontade política de resolver o grave problema demográfico através da redução da esperança de vida dos portugueses.

27 de Setembro de 2005

APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas




Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 29 de September de 2005 12:00

Estas é que são as famílias numerosas portuguesas que necessitam realmente de apoio e protecção .

[diariodigital.sapo.pt]

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 30 de September de 2005 16:24

Católica,


Nem só as famílias que vivem em barracas precisam de protecção e apoio.
Há muitas que, mesmo vivendo em boas casas, vivem vidas de desespero. Umas não têm apoios materiais, mas há muitas que não os têm morais e espirituais.


Anna e Sara

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de September de 2005 18:31

Tens razão ana. Mas olha qua a APFN não pretende obter apoios morais ou espirituais, apenas materiais...

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de September de 2005 19:29


Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 08 de October de 2005 00:26

Um tópico importante que merece um comentário.

Tenho apenas uma filha, pelo que não posso pertencer à associação das famílias numerosas (APFN).

Isso não significa que eu não tenho admiração pelo trabalho que têm desenvolvido, sobretudo porque me parece que têm defendido as suas causas independentemente da cor governativa.

A CP diz que no passado, nomeadamente na abertura do ano lectivo, poderiam ter tido um papel mais interventivo e crítico. Sim. Talvez. Mas isso não significa que se ponha em causa todo o restante trabalho só porque numa ou noutra situação as pessoas são da opinião que poderiam ter feito mais.

Como sabem, é sempre possível fazer mais, e é muito fácil apontar o dedo ao que faltou fazer. Penso que é mais positivo ver aquilo que já foi feito, e motivar para continuar a trabalhar.

Luis Gonzaga

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 06 de May de 2006 23:23

Encontrei hoje, por acaso, este tópico. Entusiasma-me.
Dirão: então qual a razão de não teres feito qualquer intervenção?

Claro como a água, não poluída...
nessa altura não conhecia a existência do paróquias.org.

Sabem como encontrei este tópico? Estava a pensar que no fórum há um assunto que parece ser dominante.
Vocês, também, acham o mesmo que eu?
Qual é o tema dominante, que aparece agora, a propósito de tudo e de nada? Aparece em novos tópicos e, quando menos esperamos num tópico que não está, aparentemente, relacionado com esse tema lá aparece uma intervenção nesse sentido. O tema é a homossexualidade.
Concordam comigo?

A nossa preocupação, o que domina o fórum, no tema geral, (os outros não os conheço)é a homossexualidade?

Não seria oportuno que falássemos mais de família?

Há muitos tópicos sobre família? Acho que não...mas, posso estar enganada... desde que ando por aqui não tenho visto esse tema muito falado. É verdade que há alguns tópicos que começam mas, duram pouco...

Hoje vou-vos dar testemunho de um caso:
Trata-se de um casal que teve, no início do seu matrimónio, dificuldades para ter filhos. Ela nunca mais ficava grávida, por muito que o quisessem e fizessem por isso . Fizeram tratamentos.
Não recorreram à PMA, era contra os seus princípios....mas socorreram-se da medicina de um modo natural. Os seus filhos nasceram da sua união corporal. Tiveram dois rapazes num espaço de dois anos e tal. Quando a minha amiga estava com uma idade próxima dos 40 anos apareceram três gémeos. Um rapaz e duas raparigas. São agora cinco irmãos.

A alegria desta minha amiga é contagiosa. Vários lamentam o que lhe aconteceu: tanto trabalho, logo três de uma assentada... A minha amiga está feliz com os seus 5 filhos.

Um amigo nosso, de formação bastante materialista, ao conversar com ela , nem queria compreender a alegria dela...lá lhe disse umas palavras do estilo: tanto trabalho...etc. Ouvi-a responder. Compensa. Tudo se resolve. Não são todos tão queridos?

Isto é apenas um testemunho. Mas dá que pensar. Não acham?
Depois conto-vos outros casos verdadeiros, mas bem diferentes.

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de May de 2006 23:25

Ora, acho que há espaço para todos os tópicos. Mas que este é interessante, é.

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 06 de May de 2006 23:47

Maria José,

Não concordo que o tema dominante no fórum seja a homossexualidade. É provável que tenha sido um assunto recente e que mereceu a nossa atenção e debate, mas longe de ser dominante. Desde sempre que o fórum teve temas mais em "moda". Agora, pode ser a homossexualidade, mas durante muito tempo nunca se falou dela. Lembro-me de muitos outros assuntos mais discutidos que a homossexualidade, por exemplo o inferno, o diabo, entre muitos outros.

Pessoalmente, acho que alguns termos foram "demasiado gastos" e, pelo menos para mim, já tiverem melhor conotação. A família é um caso típico.

Ter participado na Festa da Família na semana passada não pude deixar de pensar para comigo mesmo: «Há vida para além de ter filhos!».

Já que neste tópico se fala da APFN e do seu serviço às famílias portuguesas, pergunto-me se não é possível Deus estar presente no nosso projecto de casal, tendo apenas uma filha nestes dez anos de casamento e não sabendo, neste momento, se teremos mais filhos se não? Será que a presença de Deus no casal se mede pela quantidade de gravidezes do mesmo? Estamos mal quando se pensa assim...

Depois, há quem continue a ver a nossa relação de Deus como um cardápio de regras a cumprir, como que um pré-requisito para entrar no céu. No nosso caso, e graças a Deus, tivemos uma filha maravilhosa quando pretendemos ter filhos. Nunca pensámos o que faríamos se não conseguíssemos engravidar. Mas não me choca recorrer à inseminação artificial e não vejo que Deus se importasse com isso. Esquecemo-nos muitas vezes que Deus é Amor e se o projecto de ter um filho, mesmo que recorrendo a inseminação artificial, é um projecto de amor do casal, quem se sente moralmente capaz de condenar esse casal? Eu não certamente...

Família, sim, é um valor importante, mas é importante quando existem relações de amor. A melhor definição que encontro na Bíblia para Família é em Mateus 12, 50, quando Jesus diz:

Citação:
«...todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»

Luís Gonzaga

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 06 de May de 2006 23:55


Que divertido. Estamos no fórum à mesma hora... e vamos ver se este tema tem pernas para andar...

Vou ver se encontro coisas sobre este assunto, se penso mais nele. Não queres tu fazer a mesma coisa? Já éramos dois e, com certeza, haverá outros que irão debater tema relacionados com famílias com mais de dois filhos (querem o casalinho, mas nem sempre calha...a probabilidade é apenas de 50%) que tantos pais ambicionam...

Re: A APFN ao serviço das famílias portuguesas
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 07 de May de 2006 00:44

Luís
Estávamos a escrever, no mesmo tópico,`a mesma hora. Enviaste a mensagem 1º.
Continuo a considerar o tema dominante. Fui pesquisar: O tópico casamentos homosexuais entre dia 3/5 e 6/5 apareceram 36 intervenções.
A 5/5 foi recuperado o tópico Descriminação na bíblia (trata da homossexualidade) até 6/5 houve 19 intervenções.
No tópico Casamento entre pessoas do mesmo sexo tem havido um amplo debate. (Tenciono lá voltar e dizer tudo o que penso.)

Isto para te dizer que parece existir, actualmente, uma obsessão neste fórum. Há 3 tópicos de 3/a a 6/5 com diversas intervenções.Além daquela frase que o Manuel sempre passou a escrever no fim dos textos.

Luís tu tens uma visão do conjunto, dos temas que tens debatido...eu não,...sou recente. Noto--intuição feminina que, agora , a homossexualidade tem um grande peso.
Acho que te consegui provar.
Desculpa que te diga o que penso: o ser pessoa de carácter, à partida, não devia estar aqui no fórum, tema geral e..."casamentos"...isso O.K... O mundo nem avança sem esse tema. É o fundamental da nossa sociedade (desculpem a ironia mas...acho que é melhor dizer assim...se não era mais crua...)

Desculpa de só focar este aspecto da tua intervenção mas, valores mais altos se levantam...o descanso, a família,...
É bom que amanhã( hoje) esteja tranquila, com paciência...e, o ´dormir é fundamental para mim...
Bom domingo para a tua família
Mº José



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