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Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de September de 2005 07:17

A baixa de natalidade , assim como o envelhecimento populacional é uma característica das sociedades mais desenvolvidas, pelo que, por si só , esta alteração demográfica não é em si mesma negativa.

Pelo contrário.

Como mulher, prefiro viver num país com um baixo índice de fecundidade como um país europeu do que num país onde esse índice é elevadíssmo, como em qualquer país subdesenvolvido.

Isto por várias razões muito simples - baixo indice de fecundidade está associado a menos mortalidade materna e baixa mortalidade infantil.

E está regra geral associado a uma melhor protecção dos direitos da mulher e da criança. Está também associado a melhores sistemas de saúde e ao acesso , por parte das mulheres, a planeamento familiar.

Muitos países onde a taxa de fecundidade é elevada, a média de vida das mulheres não ultrapassa os quarenta anos.

Mais de meio milhão de mulheres ( algumas ainda crianças) morrem todos os anos de complicações relativas á gravidez e parto. A maior parte destas mortes ocorre em países com elevadas taxas de fecundidade...

Por tudo isto, ainda bem que vivo num país com baixa natalidade e aumento da longevidade.

è um bom indicador....



Uma outra falácia da APFN tem a ver com as chamadas "políticas de incentivo da natalidade"....

EStas políticas ,embora positivas e desejáveis, ( nomeadamente incentivos fiscais, rede de creches e jardins de infãncia de qualidade e tendencialmente gratuitos) por si só, não são a panaceia para oa aumento significativo de nascimentos ou inversão da pirãmide demográfica....

Outro aspecto muitíssimo importante, que é esquecido por certas organizações como a APFN é que, segundo dados do INE, há cada vez mais crianças a nascerem em Portugal fora das "famílias convencionais", ou seja, famílias sem vínculo do matrimónio e famílias monoparentais.

Uma política de "protecção á família" e de "incentivo á natalidade" deve por isso abranger TODAS as Famílias e não apenas um determinado modelo de famílias ....

UM dos factores que contrubui para que os casais tenham menos filhos passa pela organização social do trabalho e um certo tipo de valores da sociedade de consumo.

Nos casais jovens, o projecto de conjugalidade já não se restringe ao projecto de procriação.








Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 27 de September de 2005 10:06

-"Nos casais jovens, o projecto de conjugalidade já não se restringe ao projecto de procriação".

Não querendo ser generalista diria que esta sua frase represente a imagem viva do egoísmo da nossa sociedade ou seja a conjugalidade para o prazer do casal e sacrifícios que passem ao lado... mas repito que não quero generalizar de barato pois noutros casos a vida de casal é obrigada a condicionar o projecto da procriação pelo egoísmo da sociedade que se presta a tudo fazer para dificultar o desejo da procriação, aos casais que perfilham a ideia da paternidade responsável para a concretização da vida conjugal com prazer-satisfação.

A nossa atenção deve aplicar-se também ao interesse da afectação da baixa natalidade sobre a politica de segurança social pois que será seguro que a esta baixa natalidade corresponderá maior necessidade de haver maior longevidade na vida de trabalho produtivo para a falta de mão de obra nas gerações com menores índices demográficos como consequência da mesma baixa de natalidade.

Por outras palavras os velhos que trabalhem para comer.

Deixem-se os novos casais optar por decisões pessoais sobre a sua maior ou menor fecundidade com idênticas condições para as famílias numerosas poderem dar qualidade de vida aos seus filhos assim como aquelas de baixa natalidade.
Só assim a “conjugalidade” será razoável de compreender e aceitar.

Outra citação sua -"EStas políticas ,embora positivas e desejáveis, ( nomeadamente incentivos fiscais, rede de creches e jardins de infãncia de qualidade e tendencialmente gratuitos) por si só, não são a panaceia para oa aumento significativo de nascimentos ou inversão da pirãmide demográfica.... "
Não interessam panaceias interessam políticas assumidas e democráticas a que correspondam direitos iguais e deveres iguais para a dignidade da pessoa e da vida.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 27 de September de 2005 16:57

Não percebo que mal tem frase: "Nos casais jovens, o projecto de conjugalidade já não se restringe ao projecto de procriação"... O que me parece dizer é que "não se restringe" à procriação, mas procura também outros objectivos: não exclui a procriação, continua a tê-la em conta, mas não o tem como objectivo único... não percebo que mal possa isso ter...

Miguel

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 28 de September de 2005 00:27

Deliberação da AACS que dá razão à queixa apresentada pela APF, aprovada por unanimidade em 21.09.05:



«Apreciada uma queixa da Associação para o Planeamento da Família (APF) contra o

jornal Expresso com base na alegação que este, referindo-a, lhe não deu voz como

deveria, no processo de elaboração do artigo publicado a 14 de Maio último a propósito

da Educação Sexual nas Escolas, desse modo, ao que sustenta, PRATICANDO UMA

INFORMAÇÃO PARCIAL, COM ELEMENTOS FALSOS e atentatórios da sua honorabilidade,

a Alta Autoridade para a Comunicação Social, ao abrigo das faculdades conferidas pela Lei

nº43/98, de 6 de Agosto, entendendo que a audição e pronúncia da reclamante era, no

contexto, necessária e adequada, delibera chamar a atenção do jornal para a

necessidade de cumprimento do ético-juridicamente disposto em matéria de rigor

informativo.»

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 28 de September de 2005 02:30

há cada vez mais crianças a nascerem em Portugal fora das "famílias convencionais", ou seja, famílias sem vínculo do matrimónio e famílias monoparentais...

Pois há, eu no meu trabalho de voluntariado com as familias mais pobres cá do sitio bem as conheço. Essas familias não convencionais representam um risco elevado, quer para as mulheres (o pai abandona a familia com muito mais facilidad) e principalmente para as crianças.
Nas familia que acompanho conheço uma percentagem fora do comum de filhos de prostitutas.
Tambem conheço muitas familias não convencionais com muitos problemas.
Conheço mais dessas que familias convencionais.
a pobreza é vivida principalmente no feminino. Quando o pai sabe ser pai é muito mais raro as familias terem problemas de miseria, quer material quer moral.

Pois há cada vez mais familias não convencionais... mas não me parece que estejam a dar bons resultados.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 28 de September de 2005 11:33

É aneota mas se um filho vosso a contar em casa como aproveitar para fazer a educação do mesmo face aos problemas inerentes à mesma anedota que se pode contar assim.

> Num julgamento de divórcio, o casal disputa a guarda do único filho:
>
> A mãe muito emocionada, tenta-se defender:
> -Excelentíssimo Senhor Juiz... Esta criança foi gerada
> dentro de mim... Ela saiu do meu ventre, portanto eu mereço ficar com ela!
>
> O juiz passa a palavra ao marido, que resolve usar o seu lado mais
pragmático:
>
> -Senhor Juiz, responda-me a uma pergunta: quando eu coloco moeda numa
> máquina de refrigerantes, a latinha que sai é minha ou é da máquina?
>

Todas as oportunidades de dialogar em família são ouro, penso eu!

"Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 15:49

Comissão Episcopal da Educação propõe visão mais ampla da sexualidade
Parecer do organismo eclesial deixa críticas ao relatório do Grupo de Trabalho de Educação Sexual
.
A Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC) lançou hoje várias críticas ao “Relatório Preliminar” do Grupo de Trabalho de Educação Sexual, criado por Despacho da Ministra da Educação. Num Parecer sobre a “Educação Sexual em meio escolar”, este organismo da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lamenta a vinculação da “Educação Sexual” à “Educação para a Saúde” e a ausência da “dimensão ética e dos valores”, da “perspectiva das religiões e das diversas culturas” no referido documento.
“Preferimos situar a Educação Sexual num horizonte mais amplo e mais profundo, como um elemento decisivo para o desenvolvimento global da pessoa”, refere o Parecer publicado pela Agência ECCLESIA.
“A ausência de relação harmónica entre a Educação Sexual e a construção progressiva de um projecto de vida com sentido, conduz ao empobrecimento da sexualidade, reduzida que fica à dimensão dos mecanismos corporais e reprodutores, que se pretende controlar”, acrescenta o documento da CEEC.
Para os Bispos deste organismo, a proposta do Relatório tem um “prisma negativo”, procurando evitar a “gravidez não planeada”, as “doenças sexualmente transmissíveis” e “abusos e exploração sexual”, mas esquecendo “os aspectos psicológicos e relacionais”.
O Parecer da CEEC critica ainda “uma visão demasiadamente negativa quanto às capacidades educativas dos pais” presente no referido Relatório e defende “a relação subsidiária da Escola em relação à Família", que considera como a mais relevante comunidade educativa.
“Seria importante desenvolver a Escola também como ‘Escola de Pais’, ao serviço de uma adequada preparação dos mesmos como educadores dos filhos, concretamente no domínio da sexualidade”, pede a CEEC.
Sobre a “perspectiva da transversalidade a todas as disciplinas”, o Parecer prevê uma “inevitável desorientação resultante da multiplicidade de mentalidades e de critérios dos professores”, lembrando que nesta matéria as visões são plurais. “Sugerimos a inclusão de uma Área curricular não disciplinar de ‘Educação da Sexualidade’ na Componente de Formação Pessoal e Social, com carga horária e método de avaliação a ponderar com adequação e realismo”, adianta este documento episcopal.
O Parecer propõe ainda “o fornecimento de uma matriz comum de conteúdos curriculares, para ser gerida por cada escola/agrupamento de forma integrada no seu Projecto Educativo, com envolvimento programado dos pais/encarregados de educação e o eventual recurso à colaboração de outras entidades de reconhecida competência”. Quanto aos professores, tutores e responsáveis de serviços de atendimento dos alunos, referidos no Relatório, o Parecer sublinha que a “competência científica é um requisito necessário, mas não suficiente”. “Nesse sentido, consideramos de excluir a colaboração de estudantes mais velhos que frequentam escolas do ensino superior, frequentemente sublinhada no Relatório”, acrescenta a CEEC.
Para esta Comissão Episcopal, a posição do Conselho Nacional de Educação sobre a “Educação Sexual nas escolas” é “mais adequada como referência para o trabalho futuro”. Deste documento são elogiadas a “visão mais ampla dos conceitos de Sexualidade e de Educação Sexual”, o “sentido mais apurado da realidade e das potencialidades da Escola actual”, a “abertura ao pluralismo” e “respeito pela autonomia das escolas”, bem como uma “maior preocupação pela salvaguarda da continuidade do trabalho já desenvolvido pelas escolas”.
Os responsáveis da CEEC lembram que a CEP já se pronunciou sobre o assunto com a Nota publicada sobre “A Educação da Sexualidade” (23.06.2005). “É nosso desejo, com esta e outras reflexões, dar o nosso contributo para a implementação da Educação da Sexualidade nas escolas portuguesas, conferindo a profundidade e salvaguardando a dignidade que matéria humana tão nobre merece”, asseguram.
“Urge proporcionar condições para que um número cada vez mais crescente de pessoas e entidades se habitue a reflectir e a exprimir publicamente as suas opiniões sobre matérias decisivas para o desenvolvimento pessoal e social. Nesse sentido, é necessário dar maior divulgação às consultas públicas e ampliar os períodos de debate”, conclui o Parecer.


Parecer da Comissão Episcopal da Educação Cristã
• «Educação Sexual em meio escolar»

In Agência Ecclesia por Octávio Ramos

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 18:28


Ao contrário do que pensa a CE, Felizmente para os alunos a Educação para a Saúde e a Educação sexual, embora contextualizadas por dimensão ética e dos valores, não é uma formatação doutrinária e religiosa.


Aliás, só uma formação estritamente laica pode permitir incluir , de uma forma reflexiva, "a perspectiva das religiões e das diversas culturas" na vivência da Sexualidade Humana, dando aos alunos um visão abrangente que lhes permita escolher comportamentos mais saudáveis e autónomos.
SE houvesse uma visão estritamente religiosa, perdia-se a questão da diversidade , precisamente porque "nesta matéria as visões são plurais".

O Parecer teve alguma contestação de alguns sectores ultra-radicais, mas de uma forma global foi bem acolhido por quem de direito, sobretudo pelos Pais. [www.confap.pt]

Já agora o parecer é bastanto explícito ao referir que os pais devem acompanhar estes conteúdos.




Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 18:31

Quannto á anedota do Falcão, dava para duas aulas e ES..
A começar pela concepção do corpo das mulheres que não passam de máquinas de cuspir crianças.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 19:09

Educação Sexual: O parecer da Comissão Episcopal da Educação Cristã



A educação sexual nas escolas deve ser entendida numa dimensão ética
A educação sexual nas escolas deve ser entendida numa dimensão ética e não apenas de saúde, declarou hoje a Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC).

16/11/2005




O jornalista António Gonçalves com declarações de D. Tomás Silva Nunes



Enviar por e-mail
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(17:31) Sobre o Relatório Preliminar do Grupo de Trabalho de Educação, a CEEC declarou que a educação sexual deve ser compreendida com base numa dimensão ética.

A CEEC contesta e chama de "redutora" a integração da educação sexual nas escolas como uma alínea da educação para a saúde.

D. Tomás Silva Nunes, presidente da CEEC, aponta também a falta de reconhecimento do papel da família como principal agente do processo educativo.

O período de consulta pública do relatório termina hoje.

O assunto da educação sexual foi também abordado pela Conferência Episcopal Portuguesa que se encontra reunida em Fátima.



NOTÍCIAS RELACIONADAS



Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 19:19

"numa dimensão ética e não apenas de saúde"...

E desde quando a saúde não tem uma dimensão ética?

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 19:40

A dimensão etica da sexualidade não se limita à etica da saude sexual sendo principalmente centrada na etica do relacionamente interpessoal.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 19:46

Concerteza. Relacionamento ineterpessoal saudável.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 19:47

Também mas não só.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 20:50

Este tipo de questiúnculas são interessantes.

Por um lado defende-se que os pais e família têm um papel importante na educação ; por outro lado acusa-se a escola de não ensinar tudo…

O ensino para a Saúde Sexual e Reprodutiva tem sempre uma dimensão ética.
A sua abordagem implica as noções de responsabilidade pessoal, autonomia e promoção da capacidade de escolha de comportamentos ( relacionamentos) saudáveis.
Implica também uma visão integrada e holística e de respeito pelo Outro.

Mas obviamente que a escola não ensina tudo.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 17 de November de 2005 18:06

Conf. Episcopal: A escolha entre o menor dos males



O que está em causa é o esclarecimento da população sobre a reprodução medicamente assistida
Entre um referendo à procriação medicamente assistida e a falta de debate sobre o assunto, a Conferência Episcopal Portuguesa prefere a consulta popular.

17/11/2005




D. Jorge Ortiga


(17:48) Estas são declarações do presidente deste organismo eclesial feitas no final da Assembleia Plenária que terminou hoje em Fátima.

Apesar desta preferência, D. Jorge Ortiga não deixou de clarificar a posição da Igreja em relação à vida.

"Nós temos dito em variadíssimas ocasiões que a vida não é referendável. Te-mo-lo dito, nomeadamente, em relação ao aborto. Se aparecerem pessoas, cristãos, que estão sensibilizados para esta questão, que se mobilizem e que seja esse o caminho, pois é preferível colher a opinião do povo português, depois de devidamente sensibilizado e motivado para esta questão, para que seja também o povo português a pronunciar-se sobre esta questão, como tem acontecido noutros países da Europa".

Aliás, para a Conferência Episcopal Portuguesa, a procriação medicamente assistida devia ter sido alvo de uma ampla discusão pública antes de chegar à Assembleia da República.

A Assembleia Plenária dos Bispos Portugueses estranha tal falta de debate e D. Jorge Ortiga vai mais longe, ao criticar o momento escolhido para apresentação do projecto lei, na mesma altura em que é discutido o Orçamento de Estado.

"Tudo isto num contexto um bocado controverso como é este em que temos a sociedade portuguesa a olhar para o Orçamento de Estado, a importância da questão merece uma outra atenção e um outro cuidado. É necessária uma legislação - que aliás está prevista na Constituição - mas uma legislação que não venha beliscar minimamente a dignidade da pessoa humana".

São as críticas do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa no final da Assembleia Plenária que terminou hoje em Fátima.



OUTRAS NOTÍCIAS - HOJE




Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 22 de November de 2005 07:32

Ora aqui está uma intervenção completamente deslocada.
Não me parece sequer lícito que a ICAR afirme que “ a vida não é referendável” e depois queira fazer referendos em todas as questões relacionadas com a saúde reprodutiva.

Ou seja, na prática quer legislar!!!!

Mas vivemos num Estado Laico, e para isso é que existe um Parlamento democraticamente eleito. E ao que sei, nenhum grupo parlamentar, cheios de ilustres católicos colocou sequer a hipótese de realizar um referendo sobre esta matéria…

( e ainda bem senão corremos o risco de se repetir a vergonha do que se passou na Itália)

Em suma - SE o que a ICAR quer é um debate sobre o tema, pode dar o seu contributo, começando por ter uma atitude mais pedagógica e menos demagógica.

Notícias sobre otema:

[dn.sapo.pt]
[www.publico.clix.pt]
[www.ordemdosmedicos.pt]
[dn.sapo.pt]

Posição do PS
[diariodigital.sapo.pt]
[www.ps.parlamento.pt]
Posição do PSD:
[www.psd.pt]
Posição do PCP
[www.avante.pt]

Posição do PP- não encontrei on line
Posição do BE – não encontrei online

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 22 de November de 2005 07:45

Do PP existe fractura no Grupo paralamentar - tão pequenino e tão pulverizado:

[dn.sapo.pt]

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de November de 2005 21:22

SEm querer politizar, considero esta intervenção sobre o tema muito bem estruturada e articulada.

Vale a pena ler:

Mhttp://www.psd.pt/cmgestao/include/imagedisp.asp?save=0&id=1996

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 25 de November de 2005 16:47

Para mim, o papel das famílias em qualquer tipo de educação é fundamental, pois ela é o cerne do desenvolvimento da pessoa.

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