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Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 21 de March de 2006 01:09

copiado daqui:

[www.srcoronado.com]


O assunto é um tanto polêmico e delicado, pois a Bíblia não traz nenhuma recomendação direta ou evidente dessa temática. Então, traçaremos um roteiro bíblico e sistemático que esperamos que traga alguma luz sobre a questão.

Analisaremos em três aspectos:
1) O lugar da prática sexual na vida do cristão
2) O cristão pertence a Jesus
3) Os pensamentos de um cristão.

1) A prática sexual foi instituída por Deus para a geração de filhos e que essa geração fosse prazerosa, além disso, o sexo seria uma dádiva na relação matrimonial. Na concepção bíblica, o sexo se dava na noite de núpcias, onde os noivos pela primeira vez desfrutariam do pleno gozo do casamento. Como diz o texto abaixo:

"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gênesis 2.24)

Quando é que um homem e uma mulher são uma só carne? Na relação sexual.
Primeiro pressuposto, Deus não criou o sexo para satisfação pessoal e sim para a satisfação do casal.

2) Quando éramos guiados pelos espíritos que governam esse mundo, andávamos por todo o tipo de desejo pernicioso (Efésios 2.1-3) da carne (a masturbação é um desejo da carne e não uma necessidade espiritual), porém, quando fomos retirados desse quadro e transportados para o reino de Deus, passamos a ser servos Dele, ou seja, pertencentes ao Senhor (Romanos 6.18). A partir daí, todo o nosso ser é de domínio do Senhor e principalmente o nosso corpo que se tornou habitação do Espírito Santo. Confira:

" Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (1.ª Coríntios 6.19)

O corpo do cristão é propriedade exclusiva de Deus e morada do Espírito Santo (que é Deus) e deve estar ao dispor da Sua vontade e não para ser entregue novamente aos desejos da carne, como a masturbação.

3) Nunca se ouvir dizer que alguém que se masturbe que não o faça motivado por alguma imagem ou comentário que ligado ao sexo. A masturbação começa na mente, na observação, e por que não falar da aceitação, do bombardeio acerca o sexo fácil. Observe o que diz o apóstolo Paulo:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4.

Tudo gira em torno da mente. Uma mente contaminada por pornografia, sites de sexo explícito, revistas de mulheres e homens nus, conversas torpes (picantes), levará ao cristão a se masturbar, porque fazer sexo ainda não lhe é permitido, antes do casamento.

Em suma, a masturbação é pecado. Por quê?

1) Ela foge do propósito divino preestabelecido para a prática sexual.
2) É um ato de entrega do corpo a satisfação da carne e tudo o que satisfaz a carne é pecado.
3) É motivada por uma mente contaminada por pensamentos libidinosos e desejos que ainda não foram cravados na cruz de Cristo.

Que Deus o ajude nessa tarefa!




Quanto às defesas que a CP faz da masturbação repito aqui aquilo que escrevi no outro topico para que a fraude não fique tambem aqui sem ser denunciada:

Em primeiro lugar é um estudo. Nestes casos podem ocorrer, é facil ocorrerem erros metodologicos. Só com varios estudos a confirmar as suas conclusões podemos ter alguma segurança nelas.

Em segundo lugar mais uma vez fico com a ideia de que a CP lê apressadamente e depois tira conclusões erradas.

Diz que há "estudos que indicam um aumento do risco do cancro da próstata em homens com muita actividade sexual e muitas parceiras"

Mas o estudo que indicou tem conclusões contrarias à afirmações que fez:

"Our research indicates that there is no association between prostate cancer and the number of sexual partners, which argues against infection as a cause of prostate cancer in the Australian population."

E mais uma vez a senhora mente descaradamente porque as conclusões do estudo não foram a favor da masturbação mas sim:

Masturbation or any activity that causes ejaculation reduces a man's risk of prostate cancer, according to Australian researchers.

Ou a senhora mente descaradamente ou então não lê atabalhoadamente e não entende aquilo que lê.

Além disso há um factor muito importante a considerar e que vem referido no texto:

While it is generally accepted that prostate cancer is a hormone dependent cancer, apart from age and family history, its causes are poorly understood.

O proprio autor admite que as suas conclusões são muito especulativas,

For this reason, our explanations are fairly speculative... this is only one study and our findings require further corroboration in other studies

A senhora tem mais certezas que o autor do estudo!

É muito provavel que o numero de ejaculações, sejam elas provocadas por masturbação ou por relações sexuais esteja relacionado com niveis hormonais, em particular da testosterona. E os niveis hormonais estão fortemente relacionados com o cancro da prostata. Daí que estejam muito provavelmente a atribuir um efeito a uma falsa causa porque é a mesma hormona que potencia os 2 efeitos.

Repetir a citação do mesmo artigo como uma verdade absoluta depois de devidamente apresentadas as suas enormes fragilidades deste noutro topico roça a má-fé.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 21 de March de 2006 10:51




Duas americanas morreram depois de terem recorrido à pílula abortiva (RU-486) para pôr fim a uma gravidez não desejada, anunciou a instituição que regula os medicamentos nos Estados Unidos. As suas mortes fizeram aumentar para sete o número de óbitos ocorridos em território norte-americano nos últimos anos.

Não foram casos únicos. Noutros países, como a Suécia, também houve registo de mortes prematuras relacionadas com este fármaco perigoso. Pode ser adquirido através da internet e que foi autorizado em Portugal há um mês pelo Ministério da Saúde.

A Food and Drug Administration (FDA) – autoridade norte-americana que regula os medicamentos e os alimentos – lançou um alerta nacional aos médicos para os casos de infecção, raros mas fatais, que provocaram as mortes prematuras.

Pelo menos sete mulheres morreram depois de terem ingerido aquele fármaco, apesar das autoridades de saúde americanas não conseguirem atribuir uma relação de causa-efeito.

Um porta-voz da FDA afirmou, sexta-feira, que as duas mais recentes mortes, de mulheres residentes na Califórnia, deveram-se a uma infecção generalizada no sangue (septicémia). Alegaram que não terão seguido à risca as instruções recomendadas e aprovadas por aquela entidade.

As duas vítimas terão tomado os comprimidos por via oral e também por via vaginal – as duas possibilidades de toma do medicamento –, na esperança de tornar mais eficaz a interrupção da gravidez.

Ao tomar conhecimento dos dois casos mortais, a Federação Americana para o Planeamento Familiar fez um comunicado a recomendar a suspensão imediata do uso daquele medicamento através da inserção vaginal. Este organismo estima que o RU-486 foi usado 560 mil vezes nos Estados Unidos desde que foi aprovado pela FDA.

Quem se manifesta totalmente contra o recurso a este medicamento – também conhecido por mifeprex ou mifepristone – são as associações pró-vida. José Paulo Carvalho, presidente da Associação Vida-Norte, condena o seu uso e reforça as críticas com o pesar da morte das mulheres. “O aborto e a utilização prática são um perigo para a saúde das mulheres que o tomam.”

PERDA DE DUAS VIDAS

Como seria de esperar, as associações pró-vida (cá e nos EUA) estão a aproveitar o sucedido para condenar o aborto, genericamente. José Paulo Carvalho sublinha que a prática não penaliza apenas uma vida, mas sim duas. “É mau perder a vida de um filho e, em simultâneo, as mulheres sofrem as consequências, muitas vezes com a própria vida. Não é esse o caminho que defendemos e o Governo erra ao ter autorizado o medicamento a nível hospitalar. Por isso condenamos o alargamento da prática abortiva.”

Lembra ainda as manifestações públicas das associações pró-vida contra a aproximação, em 2004, do barco ‘Women on Waves’, que pretendia administrar a portuguesas a pílula abortiva, intenção travada pelas autoridades nacionais.

RISCOS SÉRIOS

Especialistas portugueses na área da obstetrícia e ginecologia reconhecem que há riscos elevados associados a este medicamento. Carlos Santos Jorge, obstetra, é um deles. Sem se manifestar contra o RU-486, aconselha cuidado. “É preciso uma vigilância muito rigorosa, não é como tomar um medicamento qualquer. É por isso que não é comercializado, tem riscos sérios associados.”

'CM' COMPROU PELA INTERNET

A pílula abortiva só está autorizada em Portugal desde o final de Janeiro, mas para uso exclusivo hospitalar. No entanto, a sua compra não é um obstáculo para os portugueses. Isto mesmo testou o CM em Setembro de 2004.

O veículo utilizado foi a internet e a encomenda foi enviada de uma morada em Telavive, Israel. A transacção demorou nove dias e custou 53,47 euros – três pílulas de Mifepristone 200 mg. Escapou a todos os controlos alfandegários.

O RU-486 está disponível em diversos ‘sites’, bastando apenas uma palavra-chave para iniciar o processo e enviar um ‘e-mail’ para o local no ciberespaço. Pouco tempo depois surge a resposta: um endereço para fazer a encomenda. O pagamento é feito através dos grupos que fazem transacções via ‘net’.

"COMPRAR PELA 'NET' É TRÁFICO DE DROGA E PERIGOSO' (Duarte Vilar, director executivo da Associação Portuguesa do Planeamento Familiar)

Correio da Manhã – Que pensa do facto de o Ministério da Saúde ter autorizado o RU-486 em Portugal, sabendo-se que esteve relacionado com a morte de algumas mulheres nos EUA?

Duarte Vilar – Sabemos que ocorreram essas mortes, mas não há ainda um apuramento conclusivo da causa das mortes.

– Não receia que possa ocorrer o mesmo em Portugal?

– Esses casos são uma taxa extremamente pequena em comparação com a população.

– É possível comprá-lo pela internet?

– É tráfico de droga e é perigoso.

AVISOS E ORIGEM

RELATÓRIO DE ALERTA

O relatório científico da Comissão Internacional de Pesquisa do RU-486, sediada em França, alertava no ano de 1990 para o facto de este produto ser “perigoso” não apenas para as crianças, mas também para as mães. Os especialistas que integravam aquele organismo alertavam ainda, para “a possibilidade de acidente numa mulher que ignorasse ter uma disfunção supra-renal”.

EFICAZ EM NOVE SEMANAS

O RU-486 é um fármaco utilizado quase exclusivamente para produzir o aborto de embriões de poucos dias. Por lei pode ser utilizado até às nove semanas de gestação, o período em que é eficaz. A partir desse período de gestação o fármaco não tem eficácia na acção da progesterona, a hormona que é indispensável ao prosseguimento da gravidez.

'MADE IN FRANCE'

Georges Teusch e Daniel Philibert são os investigadores da empresa francesa Roussel--Uclaf, daí o nome RU, uma filial da multinacional farmacêutica Hoechst. Em França, foi suspensa a distribuição deste fármaco em 1988, mas voltou a ser posta em circulação depois (o governo francês tinha 36 por cento das acções da Roussel-Uclaf). Em 1989 foi proibida a importação nos EUA, mas em 1993 o presidente Clinton autorizou a comercialização.

INTERRUPÇÃO ILEGAL

Em Portugal, a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) é permitida em cinco situações previstas na legislação: até às 12 semanas quando há risco de vida para a mulher; até às 12 semanas quando há prejuízo para a saúde física e psíquica da mulher; até 24 semanas quando é detectada uma malformação do feto; sem limite de tempo quando é diagnosticada uma malformação letal do feto. A mulher pode ainda interromper a gravidez, até às 16 semanas, em caso de violação.

USO EXCLUSIVO NO MEIO HOSPITALAR

Pelos fins a que se destina – terminar a gravidez – a pílula abortiva não é comercializada, ou seja, não existe à venda nas farmácias portuguesas. E também não é prescrito pelos médicos nos centros de saúde. Em Portugal, o Ministério da Saúde aprovou, em finais de Janeiro, a utilização deste medicamento, exclusivamente no meio hospitalar. Para o obterem, as unidades de Saúde precisam, ainda, de pedir autorização ao Infarmed – Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento.

Segundo fonte do Infarmed, quem decide das necessidades do medicamento são os próprios hospitais que, para o obterem, precisam pedir uma Autorização de Utilização Especial ao Infarmed. “Até este momento, ainda não nos foi solicitado qualquer pedido de autorização por parte das unidades de Saúde.”

O Infarmed não deu ainda autorização para o fornecimento às farmácias hospitalares, mas está em condições de o fazer – o Ministério da Saúde já autorizou os hospitais a adquirir a substância activa mifepristone.

Este medicamento, associado ao misoprostol, entrou na lista dos medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS) para utilização médica na gravidez até às nove semanas. A autorização foi publicada numa circular informativa assinada pelo director-geral da Saúde, Francisco George, a 31 de Janeiro.

O misoprostol tem sido, em Portugal, largamente utilizado em muitos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em situações de esvaziamento uterino consequentes a feto morto, na interrupção médica da gravidez e em induções do trabalho de parto.

ACAUTELAR MORTES

O pedido de autorização de utilização especial do mifeprestone, comercializado na Europa com o nome de Myfegyne, comprimidos de 200 mg, deve ser feito anualmente em cada instituição hospitalar, pelo director clínico e sob proposta fundamentada do director de serviço.

Estas são medidas restritivas para acautelar o uso deste fármaco que, segundo Luís Graça Mendes, presidente do Colégio da Obstetrícia e Ginecologia da Ordem dos Médicos, pode provocar consequências graves, como a morte de mulheres.

“Este fármaco está disponível há cerca de 15 anos, mas é necessário um controlo clínico hospitalar, porque o uso indevido, ou um mau controlo da medicação, pode causar a morte da mulher. Aliás, como outros medicamentos podem causar a morte.”

ESTÔMAGO TRAZ NOVO CAMINHO

O misoprostol é um fármaco com indicação terapêutica para tratamento de úlceras gástricas graves (problemas de estômago), mas alguns dos seus efeitos secundários – contracção do útero – leva a que mulheres o adquiram para pôr fim a uma gravidez não desejada.

O uso deste medicamento foi polémico, ao ter sido publicitado pelas ‘marinheiras’ do navio Women on Waves, em 2004, para ajudar as portuguesas a abortar. Nos hospitais este é um dos produtos farmacológicos usados pelos médicos para realizar uma interrupção voluntária da gravidez, nos casos previstos na lei.
Cristina Serra/M.G.


















Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: (IP registado)
Data: 21 de March de 2006 12:50

Quanto à masturbação, acho que é um tema importante, a ser discutido. Nesse sentido, gostei da participação do Camilo. Mas ficam-me algumas dúvidas:

1) "A prática sexual foi instituída por Deus para a geração de filhos e que essa geração fosse prazerosa, além disso, o sexo seria uma dádiva na relação matrimonial."

Mas foi instituída por Deus somente para a geração de filhos? Tudo o que não se enquadre nesse âmbito é pecado? Porquê?

"Primeiro pressuposto, Deus não criou o sexo para satisfação pessoal e sim para a satisfação do casal. "

É claríssimo que usar outras pessoas para se obter prazer é errado. Não tenho a mais mínima dúvida quanto a isso. Mas não entendo este pressuposto; se não se prejudicar ninguém, qual o mal de se ter satisfação pessoal? Onde está o egoísmo nisso? Fazer desporto dá prazer (o cérebro liberta algo que dá prazer físico), e há quem faça jogging todos os dias por prazer. Isso é pecado?

2) "O corpo do cristão é propriedade exclusiva de Deus e morada do Espírito Santo (que é Deus) e deve estar ao dispor da Sua vontade e não para ser entregue novamente aos desejos da carne, como a masturbação. " + "a masturbação é um desejo da carne e não uma necessidade espiritual".

Podia-se dizer o mesmo de fazer jogging. Ou de jogar um jogo de computador.

3) "É motivada por uma mente contaminada por pensamentos libidinosos e desejos que ainda não foram cravados na cruz de Cristo. "

Não sei até que ponto fantasiar sobre determinada pessoa não é desrespeitá-la. Mas, e se um homem fantasiar sobre a sua esposa? Ou ela sobre o seu marido? Por exemplo, num relação à distância? Não é um acto de amor?

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de March de 2006 20:49

"desejos que ainda não foram cravados na cruz de Cristo. " ???????????????????????????


Que quer risto dizer?

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 22 de March de 2006 00:42

A fonte original do texto que o Camilo colocou é do site [url=http://www.bibliaonline.net/aconselhamentos/?acao=resposta&numero=1321&lang=BR]Bíblia on-line[/i], da autoria de Edson de Lima Rodrigues.

Luís

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 30 de April de 2006 15:15

Fátima/CEP: As conclusões finais arquivo) CEP reunida em Fátima.

A defesa da vida em todas as suas vertentes - um dos temas que ocupou os trabalhos da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal (CEP) que hoje terminou em Fátima.


O presidente da Conferência Episcopal admitiu mesmo que a Igreja pode tomar posição se avançar, de facto, o referendo à procriação medicamente assistida.

Para além do novo estatuto do Santuário de Fátima, os Bispos aprovaram também um documento sobre Educação Moral e Religiosa Católica.

D. Jorge Ortiga diz que na área da transmissão da Fé uma das vertentes é a revisão dos catecismos: "Estamos empenhados numa reelaboração dos catecismos, existem 10 anos de catequese. Estamos num trabalho de, pedagogicamente, estruturalmente, reformular esses mesmos catecismos".

Igual remodelação está a acontecer nos manuais das aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, mas, para além, dos manuais, a Conferência Episcopal quer dar atenção aos próprios professores: "Também nos preocupa o perfil do professor e também teremos que definir critérios para eles".

No entanto, no centro das preocupações da CEP estão questões sobre a defesa da vida. Os Bispos não pedem o referendo sobre a reprodução medicamente assistida, mas apoiam as organizações que o peçam.

D. Jorge Ortiga defende a necessidade de uma visão mais ampla: "É bom que saibam da nossa defesa da vida (é uma vida desde a concepção até à morte) e se falamos de aborto e de coisas relacionadas e da eutanásia (que são os assuntos mais quentes), a nossa missão é - como dizia - que o nosso Deus é o vivente, Aquele que ama a vida e que veio para que todos tenham vida. É este o nosso caminho".

Na conferência de imprensa de encerramento dos trabalhos foi abordada também a questão do uso do preservativo para a prevenção da SIDA.

"A sexualidade tem princípios próprios e uma vivência da sexualidade de forma anárquica pode ter como consequência que o preservativo seja visto como uma panaceia universal. Por isso, a primeira missão da Igreja é apresentar o sentido da sexualidade. O exercício da sexualidade só tem uma verdadeira dimensão humana e cristã se for entendimento como um veículo de amor e, por isso, a sexualidade ordenada só tem um verdadeiro sentido dignificante humano se for a expressão de amor e, na perspectiva cristã, essa expressão de amor só se realiza no matrimónio heterossexual e no matrimónio monogâmico. Num contexto deste matrimónio em que algum ou os dois estão infectados, aí a utilização dos preservativos é um claro caso do chamado mal menor", disse D. António Montes, Bispo de Bragança.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 30 de April de 2006 18:40

Além do que está no link mencionado na mensagem de Luiz Gonzaga podemos chamar a atenção para o onanismo (coitus imperruptus) que também é um desvio do acto sexual.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 03 de May de 2006 14:47

Tribunal ouve argumentos para retirada da pílula do dia seguinte

Paula Torres de Carvalho

Mulheres em Acção requer uma providência cautelar, alegando que adolescentes tomam o medicamento sem informação sobre os riscos

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa vai hoje ouvir os argumentos que sustentam o pedido de "imediata retirada" do mercado do medicamento Norlevo 1,50 mg, uma das chamadas pílulas do dia seguinte vendidas em Portugal. A Associação Mulheres em Acção requer uma providência cautelar para suspender a venda do medicamento autorizada pelo Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), invocando a violação dos direitos à informação e à saúde das adolescentes menores de 16 anos.
A associação alega que milhares de adolescentes portuguesas estão a tomar o medicamento sem conhecerem os riscos que o seu consumo pode implicar. A bula informativa que o acompanha é omissa quanto a eventuais danos em menores de 16 anos, ao contrário do que acontece em Espanha.
A Mulheres em Acção já requereu uma providência cautelar, com vista a suspender a autorização da introdução deste medicamento no mercado dada pelo Infarmed, em Outubro de 2005. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa ouve, hoje, em audiência, os argumentos das partes, de forma a tomar uma decisão.
As responsáveis da associação, cuja principal actividade consiste na defesa da promoção da igualdade entre homem e mulher, protestam contra "a omissão de informação legalmente relevante para a saúde pública no folheto informativo daquele medicamento", vendido, em Portugal, sem necessidade de receita médica. E consideram que a autorização da sua entrada no mercado é um acto "absolutamente ilegal e contrário à saúde pública".
Em Espanha, o mesmo medicamento é acompanhado por um folheto interno em que se adverte que Norlevo "não está recomendado para o uso em raparigas, já que os dados disponíveis em adolescentes menores de 16 anos são muito limitados". Esta informação não consta do folheto do medicamento vendido em Portugal.

Infarmed aguarda decisão
Em Espanha, a bula que acompanha o Norlevo informa ainda que, se forem tomados mais de dois comprimidos de uma vez, "podem surgir náuseas ou hemorragias vaginais" e recomenda que, no caso de "sobredosagem ou ingestão acidental", se consulte o médico. Estes efeitos também não estão descritos no folheto do medicamento à venda em Portugal. Pelo contrário: o folheto refere que "não foi demonstrada toxicidade aguda com este medicamento, em caso de se administrar vários comprimidos".
"Não se compreende qualquer razão para esta diferença importante no conteúdo das advertências, uma vez que a informação constante da bula informativa portuguesa se mostra mais recente do que a informação constante da espanhola", diz o requerimento para a providência cautelar entregue ao tribunal.
Juntamente com a "imediata" retirada do mercado deste medicamento, a associação quer que, a voltar a ser introduzido no mercado, o medicamento tenha inscrito no folheto interno a negrito e a vermelho a informação: "Não está aconselhado a adolescentes menores de 16 anos".
Contactado pelo PÚBLICO, o assessor de imprensa do Infarmed limitou-se a afirmar que o Instituto "aguarda o decurso do processo" que está a ser analisado no tribunal e "a decisão que dele vier a ser tomada".

Re: "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes".
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 03 de May de 2006 14:51

PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - SOCIEDADE



Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho

POL nº 5880 | Quarta, 3 de Maio de 2006



Medicamento não deve ser vendido sem receita médica

No requerimento da providência cautelar, a Associação Mulheres em Acção defende que a comercialização dos comprimidos Norlevo 1,50 mg deverá estar condicionada a uma "necessária e prévia prescrição médica". Refere também o incumprimento de uma directiva comunitária, salientando que Portugal e Espanha estão integrados na União Europeia e estão sujeitos "aos mesmos procedimentos comunitários de autorização e fiscalização de medicamentos de uso humano". Na perspectiva das representantes da associação, o folheto informativo do medicamento que circula em Portugal encontra-se em "grave violação de normas internas portuguesas", resultantes de uma directiva da CEE de 1992 relativa à rotulagem e à bula dos medicamentos para uso humano. "É totalmente indecifrável a razão pela qual o Estado espanhol detém e transmite aos seus cidadãos um conjunto de informações, cautelas e avisos acerca de um medicamento homólogo ao nosso, que o Estado português (no caso, o Infarmed) omite ou permite/autoriza a sua omissão, e assim não transmite (não obriga a transmitir) nem acautela", consideram.

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