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Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 00:10

Basta responder à pergunta concreta que lhe fiz.

É isso honestidade intelectual.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 00:10

Este é um pensador responsável que de verdade me orienta na honestidade intectual

... -"Depois de quanto dissemos sobre a dimensão cristã e sacramental da sexualidade humana e do matrimónio e da beleza da união nupcial como comunhão de amor, fica-nos a pergunta: que sentido tem a virgindade como vocação cristã, que exclui as núpcias humanas e supõe a renúncia a uma certa vivência da sexualidade? É preciso reconhecer que esta questão é hoje levantada por muitos cristãos, porventura por alguns daqueles e daquelas que escolheram a virgindade como caminho de vida.
Mas se alargarmos o horizonte do nosso olhar à sociedade como um todo, verificamos que a virgindade é um caminho incompreensível, quando muito aceite no contexto do respeito pelas opções da vida pessoal e privada. As causas desta rejeição encontramo-las no naturalismo de toda a nossa cultura, distante da dimensão sobrenatural da existência, que encontra na liberdade sexual uma das suas concretizações. Mas é preciso não esquecer que também o matrimónio cristão é uma ruptura com essa perspectiva naturalista da sexualidade, pois no sacramento esta é elevada à vivência de fé da comunhão de Cristo com a Igreja. O quadro de compreensão do sentido da escolha da virgindade é da ordem sobrenatural da fé, tem como quadro de referência comparativo a vivência da sexualidade no matrimónio cristão, autêntico caminho de santidade e não uma visão naturalista da sexualidade e do amor. Na perspectiva da fé, há mais proximidade entre a virgindade e o matrimónio cristão do que entre este e essa visão naturalista da sexualidade e do amor". ...

Quaresma 2002
D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 00:12

Podia ser concreto e específico e indicar com um mínimo de

honestidade intelectual, com qual das indicações expostas no site, relativas á forma como os pais devem falar com os filhos sobre sexualidade, é que não concorda????

Volto a repetir o site.

Com qual dos itens não concorda?

Qual a informação específica lhe parece errada? ?

SE não responder, posso concluir então de concorda com as indicações da APF fornecidas nesse ecelente site.



Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 00:21

Queira desculpar mas a sua insistencia pode ser tomada como má educação, ou falta de capacidade para entender que para mim não advogo a APF como modelo de entidade honesta na acção como formadora seja para pais seja para os adolescentes...
Será que entende...
será que me vai por um processo, não respeitando o meu direito a ter opinião própria, por estar a dar uma opinião na minha honestidade intelectal sobre a APF.
Tem procuração para o fazer
Joaquim Galvão

e já agora quer deixar retomar, na sua honestidade intelectal o tema central do debate " a virgindade e a castidade sexual" se faz favor...

Joaquim Galvão

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 00:28

Por motivos profissionais vou ausentar-me
Boa noite

Joaquim

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 01:09

Face à incapacidade de resposta do Galvão, aqui, ficam, para os PAIS conscientes e responsáveis, as sugestões da APF sobre a forma como se deve falar aos nossos filhos sobre es questões da SExualidade:


O QUE DEVO DIZER AO MEU FILHO?

Uma das perguntas mais comuns dos pais é "O que devem os meus filhos saber acerca da sexualidade e em que idade o devem saber?" Os pais sentem algumas vezes receio de dizer coisas demais e demasiado cedo ao seus filhos, porque pensam que os irão ferir de alguma maneira ou encorajá-los a tornarem-se sexualmente activos. A informação e a educação não encorajam os jovens a ser sexualmente activos. De facto, as crianças tomam melhores decisões sobre o sexo quando têm toda a informação que necessitam e quando não existem assuntos tabu sobre os quais não se pode conversar em casa . Estão melhor protegidos contra a gravidez e as doenças quando decidem ter sexo.

Existe, no entanto, informação adaptada às diferentes idades das crianças. Por exemplo, uma criança de cinco anos deve saber correctamente os nomes das partes do seu corpo, incluindo os seus órgãos genitais. Não precisam de saber pormenorizadamente como o homem e a mulher crescem e se distinguem. Mas fará algum mal aos seus filhos se lhes der alguma informação sobre as diferenças entre o corpo dos homens e das mulheres? De modo nenhum.

Tenha consciência que não é necessário ter sempre uma grande conversa com os seus filhos, de cada vez que lhe façam uma pergunta sobre sexo. Ouça-os com cuidado. Eles podem apenas querer a resposta para aquela pergunta e pronto. Assegure-se de que está a responder à pergunta, em vez de falar em termos gerais. Pode sempre pedir um esclarecimento, se não tem a certeza do que lhe estão a perguntar. Certifique-se que eles sabem que podem sempre fazer mais perguntas.

As crianças aprendem imenso sobre relações, corpo, afecto e comunicação desde o primeiro ano de vida. É importante ajudá-los a sentirem-se bem com a sua sexualidade desde o princípio. Será mais fácil para eles fazer perguntar sobre o sexo ao longo da vida. À medida que crescem, podemos dar-lhes informações que ajudem a tomar decisões saudáveis e responsáveis sobre a sua sexualidade.

Sugestões Úteis para os Pais

SEJA UM BOM MODELO. As crianças aprendem na maior parte da vezes através de exemplos. Dizer às crianças "Faz como te digo, não como eu faço" falha completamente. Ensine os seus filhos através do seu próprio comportamento, expectativas e mensagens.
ENCORAGE A AUTO-CONFIANÇA. A auto-confiança ajuda as crianças a ultrapassar a pressão dos seus iguais e o elogio é a melhor maneira de ensinar a auto-confiança. Os adultos devem elogiar a honestidade, e esforço, a bondade, etc. Os mais novos precisam de saber que são capazes.
RECORDE AOS SEUS FILHOS QUE SÃO AMADOS. Encontre as oportunidades de "apanhar" os seus filhos a fazer coisas boas. Deixar-lhes saber que se orgulha deles pode ajudar a construir a auto-estima. Os mais novos precisam de saber que são objecto de amor.
ESCUTE. Antes de responder a uma pergunta, ouça o que está a ser perguntado. Uma pergunta sobre sexo não significa necessariamente que o seu filho ou filha estão a ter actividade sexual. Não tire conclusões precipitadas.
SEJA PACIENTE. Algumas crianças dirão ou pensarão que o aborrecem ou embaraçam. Em vez de os criticar, use estas situações como oportunidades de aprendizagem. Seja gentil - não ajuda a aprendizagem se se importunar, repreender ou gritar.
PROMOVA SENTIMENTOS POSITIVOS ACERCA DA SEXUALIDADE. Os jovens que têm sentimentos positivos acerca da sexualidade e dos seus corpos são mais propensos e capazes de se protegerem das DST, gravidez indesejada e abuso sexual - e de discutir estes assuntos com os seus pais ou com adultos em quem confiem.
AJUDE-OS A CONQUISTAR A CAPACIDADE DE TOMAR DECISÕES. Encoraje os seus filhos a fazer escolhas e a tomar decisões desde a mais tenra idade. Praticar com pequenas decisões como o que comer ou o que vestir prepara-os para as maiores decisões.
ESTEJA SEMPRE DO LADO DELES. Os adulto devem estar sempre do lado dos seus filhos. As crianças têm de ser capazes de confiar que os seus pais sejam razoáveis, independentemente do tipo de problemas ou preocupações que eles lhes tragam.
ASSEGURE-LHES QUE SÃO NORMAIS. O que as crianças mais desejam é saber que são "normais". Pode ajudá-los a compreender que é normal ser diferente.


OS NOSSOS PRÓPRIOS VALORES

Os valores afectam o nosso comportamento e as escolhas que fazemos na vida. Enquanto os seus filhos desenvolvem capacidades de tomar decisões e definem os seus valores, é importante que seja claro acerca dos seus. Como pode partilhar os seus valores com o seus filhos sem ditar sobre o modo como vivem as suas vidas?

Explique a diferença entre factos e crenças pessoais. Pode acreditar que a pessoas não devem ter relações sexuais até estarem casadas. É uma coisa que, apesar disso, muitas pessoas fazem. Afirmações como " Eu acredito" ou "Eu sinto" pode ajudar as crianças a compreender a diferença entre os seus valores e a informação factual, muitas vezes conflituosa que existe por aí.

Use palavras e conceitos-chave;. Por exemplo:

Respeito - Toda a gente, incluindo tu próprio, deve ser tratado com dignidade

Consequências - Todas as acções, decisões e escolhas têm resultados positivos e negativos.

Responsabilidade - Se tens uma obrigação, tens de a ter em linha de conta e responder pelas tuas acções - boas ou más

Honestidade - É importante dizer a verdade e ter a certeza de que se é coerente com o que se diz.

Auto-estima - sentirmo-nos bem connosco e com o nosso mundo é importante e é a base do auto-respeito.
Se a religião tem um papel importante na sua vida, pode ter um papel na discussão dos seus valores. Mais uma vez lembre-se de distinguir os factos das opiniões. Deixe os seus filhos saber que é correcto discordar de alguém que tem um passado religioso diferente, mas que essa pessoa tem o direito de ter as suas próprias crenças.
Não tem que fazer tudo sozinho. Por vezes os pais acham que é complicado introduzir o assunto dos valores em conversas sobre sexualidade. Pode ajudar falar dos seus valores com o seu companheiro ou cônjuge, conselheiro religioso ou amigo antes de falar com os seus filhos.

E RELATIVAMENTE À ABSTINÊNCIA?

Abster-se de ter relações sexuais é a única forma 100% garantida de evitar a gravidez e o contágio de IST como o VIH/SIDA. Que tipo de mensagens pode você dar aos seus filhos acerca do adiar as relações sexuais, sem que seja maçador ou como se vivêssemos na idade das trevas? Aqui vão algumas sugestões:

Algumas definições de termos. Qualquer pessoa pode escolher abster-se de ter relações sexuais. E só porque alguém já teve relações sexuais, não quer dizer que não possa escolher adiar ter de novo relações. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais durante alguns períodos da vida, isso designa-se por abstinência periódica. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais por toda a vida, tal designa-se por abstinência contínua. Embora a média de idade da primeira relação sexual seja os 17 anos, muitas pessoas esperam ultrapassar a adolescência para terem a sua primeira relação sexual. Alguns esperam até estarem casados, outros não.

Nem toda a gente o faz. "Toda a gente o faz" é uma velha táctica de pressionar que se aplica tanto a experimentar drogas e álcool, como a experimentar o sexo. Encoraje os seus filhos a não se deixarem levar. Os adolescentes dizem ter relações pela primeira vez por curiosidade. A comunicação aberta sobre sexualidade nas famílias pode tornar o comportamento sexual menos misterioso.

Dizer "Não" pode não ser fácil. Mas é possível! A maioria dos pais espera que os seus adolescentes aguardem até ter actividade sexual. É importante que os pais sejam capazes de construir esta esperança com um bom balanço de regras de saúde, valores e aturada informação sobre a saúde sexual e as suas consequências. Embora possamos encorajar os adolescentes a adiar as relações sexuais, o facto é que, a maioria dos jovens torna-se sexualmente activa quando se sente preparada. Por isto devem estar preparados para se protegerem quando decidirem parar a abstinência. A informação sobre a prevenção da gravidez e das DSTs é vital para ajudar os jovens a tomar decisões informadas.
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ABUSO SEXUAL - AOS MEUS FILHOS NÃO

O abuso sexual é um dos assuntos mais sensíveis que os pais precisam de discutir com os seus filhos. Alguns pais retiram este assunto das conversas, com medo de assustar os filhos. Outros nem querem pensar que isso se possa passar nas suas famílias.

Pensa-se que aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada dez homens, quando crianças, sofreram alguma espécie de abuso sexual. Portanto, o seu filho precisa de saber que existem pessoas neste mundo que forçam os outros a ter relações ou outros actos sexuais. Isso chama-se abuso sexual.

O que é o abuso sexual?

O abuso sexual acontece sempre que a privacidade sexual de alguém é desrespeitada. Forçar alguém a ter relações sexuais chama-se violação - e a violação é particularmente comum em adolescentes. Mas a violação é só um dos tipos de abuso sexual. O toque não desejado, as carícias, a observação, a conversação ou ser forçado a olhar para os órgãos sexuais de outra pessoa, são outras formas de abuso sexual. Embora a maioria das pessoas que praticam o abuso sexual sejam homens, os perpetradores podem ser homens ou mulheres, mesmo os nossos amigos ou até membros da nossa família. De facto, 80% dos casos de abuso sexual são cometidos por amigos, conhecidos ou familiares. A actividade sexual entre pessoas com ligações de sangue designa-se por incesto.

O abuso sexual, a violação e o incesto são crimes graves que são punidos pela lei. No entanto, são ainda seriamente omitidos. Muitas vezes, as vítimas sentem-se demasiado embaraçadas e envergonhadas para contar o que lhes aconteceu. Sentem-se muitas vezes, ou fazem-nas sentir, que o abuso ou a violação foi culpa sua. Assegure-se que os seus filhos sabem que:

Ninguém tem, nunca, o direito de lhes tocar ou de os obrigar a fazer algo de sexual sem a sua autorização.
As vítimas de abuso sexual não são responsáveis pelo que lhes aconteceu.
A ideia de abuso sexual pode confundir muito as crianças. Ensinaram-lhes a respeitar os adultos e a fazer o que os pais e outros familiares lhes dizem para fazer. Muitas crianças são obrigadas a prometer segredo do abuso sexual. Pode ajudar o seu filho falando abertamente sobre o que é o abuso sexual, que tem o direito de se proteger e insistindo que toda a pessoa que seja vítima de abuso sexual deve falar com um familiar em quem confie, um amigo, um professor, o padre, alguém que seja capaz de ajudar a acabar com o abuso sexual."






Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 01:26

CP, a "incapacidade de resposta do Galvão" chama-se falta de tempo, sentido do dever e responsabilidade.
Afinal de contas que urgencia há numa resposta aqui e agora?
Apressado come cru.
Eu tambem podia fazer alguns reparos aquela pagina de que copiou uma parte, pricipalmente às partes que não copiou (e muitos mais à APF em si) mas tenho coisas mais importantes a fazer, como dormir bem para amanhã fazer correctamente aquilo que devo fazer.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 01:31

Não me parece que seja esse o motivo... Pois, naturalmente....

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 17:29

Para responder sem fugir ao debate e sobre as interferências da APF

Apenas factos

O MOVE - Movimento de Pais continua a revelar o conteúdo dos livros que aparecem elogiosamente referidos no documento dos Ministérios da Educação (ME) e da Saúde (MS) "Educação Sexual em Meio Escolar - Linhas Orientadoras", bem como outros documentos relevantes para o cabal esclarecimento desta questão.
•Em [www.move.com.pt], poder-se-á ver que os famosos manuais espanhóis do programa Harimaguada têm vindo a ser usados em Portugal, confirmando o que já era afirmado nas próprias "Linhas Orientadoras";
•Em [www.move.com.pt], mostramos um livro português recomendado pelas "Linhas Orientadoras", e que também tem sido usado, conforme se pode ver em [www.move.com.pt], o que mostra que, ao contrário do que o ME e a Confederação Nacional de Associações de Pais - CONFAP têm vindo a afirmar, e como o MOVE tem insistido, o problema não se confina a "manuais espanhóis". (1)
•Em [www.move.com.pt], mostramos mais um manual em português recomendado nas "Linhas Orientadoras", com "propostas de exercícios práticos já testados em sala de aula". (2)
•Em [www.move.com.pt] fornecemos uma apresentação em Power Point que permitirá a todos uma visão rápida de parte do material agora disponibilizado.
Nestes termos o MOVE insiste em que são devidas aos portugueses explicações completas sobre as seguintes questões:

1. Como foi possível que materiais cujo conteúdo chocou milhares de pais do país inteiro, fossem elogiosamente sugeridos às escolas num documento oficial do ME?
2. A formação de professores na área da educação sexual tem estado entregue à associação que produz e divulga tais materiais (APF). A repulsa sentida pelo seu conhecimento faz concluir que a APF está muito longe de ter a confiança dos pais. Como pode o ME anunciar que esta situação vai continuar no próximo ano lectivo?
3. Como é possível a CONFAP manter protocolos de colaboração com a APF e estar tão empenhada em manter os pais na ignorância sobre os objectivos e a acção desta associação junto dos seus filhos?
Em nome dos milhares de pais que já subscreveram a sua petição e da indignação pública com o escândalo ocorrido, o MOVE apela de novo à Senhora Ministra da Educação no sentido de atender às exigências da petição promovida pelo mesmo e velar por uma composição plural da Comissão de Avaliação que, em boa hora, decidiu criar.

Notas:
1) Neste livro recomendado pelo ME, são propostos diversos exercícios, como enumerar os diversos termos como podem ser designados testículos, vagina, pénis, relação sexual, etc (http://www.move.com.pt/Bibliografia/educacao_sexual_escola/normal_dizer_palavroes.pdf ), assim como uma representação teatral em que os alunos deverão imaginar que chegam a um país em que a mairia das pessoas são homossexuais,(http://www.move.com.pt/Bibliografia/educacao_sexual_escola/orientacao_sexual.pdf).

(2) Um dos exercícios consiste em as crianças pintarem com diferentes cores as zonas do corpo que mais gostam de ser tocadas [www.move.com.pt]. Mais exercícios podem ser consultados em [www.move.com.pt].
Lisboa, 16 de Junho de 2005

Pelo MOVE - Movimento de Pais
Isabel Carmo Pedro
Adriana Menezes
Luís Pereira de Almeida
Tel: 937 209 125
[www.move.com.pt]

Amiga Católicapraticante
Agora deixemos a APF e outras estruturas fora do debate
e voltemos ao que pensamos do tema
A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
a menos que queira continuar a causar desvios e então retirarme-ei já.
Joaquim José Lopes Galvão

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 18:26

Parece que a patética campanha do Move ( aliás já aqui debatida e "desmontada")não constitui nenhuma resposta á pergunta que coloquei.

Mas REGISTO aqui a TOTAL a concordãncia do galvão com todos os pontos que aqui postei relativamente á forma como os Pais devem falar com os filhos sobre as questões da Sexualidade.
( E que são os propostos pela APF)

Quantoa ao tema "A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida ", parece-me esgotado e pouco interessante. Mas seria interessante saber quantos teóricos preocupados com o tema se casaram virgens....

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 21:14

Cara Ana -
A única coisa que lhe queria dizer é que a Sexualidade, Amor e Prazer, não precisam de estar dissociadas.
Pelo contrário, quando isso sucede pode ser causa de desconforto e sofrimento...

SExualidade sem prazer, apenas por obrigação ou pressão social é algo de profundamente negativo e violento... E isso é válido em todas as circunstãncias e é válido inclusivamente num contexto de "casamento" de aparências. Decerto que concorda comigo.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 10 de September de 2005 23:28

Tenho um amigo que, numa fase da sua a vida, ia para a cama com as mulheres que lhe apareciam (era solteiro). Um dia contou-me, que teve uma enorme frustração depois de um episódio com uma mulher reconhecida como sendo um "grande borracho". Às vezes parece que algum currículo é necessário para que o amor carnal atinja a perfeição. O próprio acontecimento de uma gravidez e de um parto aproxima mais o par e leva-o para níveis de experienciação afectiva nunca antes atingidos. Sexo sem amor é que não. Talvez a sequência ideal seja: namoro, amor, projecto, fusão (sexo) sem confusão. O encontro ideal seria feito de fidelidade e amor, mas é difícil chegar aqui, porque a tentação é grande. Mas penso que os parabéns devem ser dados aos que o conseguem.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 11 de September de 2005 01:49

não sei o que aconteceu ao outro topico sobre a virgindade mas como estive uns bons 15 ou 20 minutos a escrever uma resposta antes dele desaparecer aqui vai de forma breve e atabalhoada aquilo que penso sobre o tema:

Eu casei virgem, numa sociedade que repudia isso nos homens; a minha mulher casou virgem.
Se o sexo é um sinal de amor especial e unico não me sentiria bem usando-o apenas por prazer egoista, usando com qualquer mulher, mas apenas e só com aquela que fosse a mulher da minha vida.

O prazer não é particularmente importante para a felicidade, pelo menos para a minha, se fosse eu empanturrava-me de pasteis de nata.

Pois eramos um casal sem qualquer experiencia sexual, não foi assim há muito tempo mas há coisas que são instintivas.

E foi melhor assim, menos fantasmas, uma maior confiança, uma maior satisfação, uma maior entrega, não sentimos o sexo apenas como procura egoista de prazer mas sim como expressão de amor.

Foi fácil? No mundo de hoje nem sempre é facil, a sociedade está demasiado erotizada e a carnalidade do prazer sexual é sobrevalorizada. Mas com em tudo com treino é mais facil, com treino, Eucaristia e graça de Deus.

E depois há uma sensação de vitoria, de uma pureza luminosa, de algo belo e unico numa entrega assim.

Se a virgindade perpetua tem algo de angustiante como alguns julgam? Jesus disse que não era para todos compreenderem mas apenas para aqueles aos quais o Espirito Santo concedesse mas que aqueles que a tudo renunciassem para o seguir a sua felicidade seria maior que a dos que escolhessem a via do casamento. Acredito que sim, fui bastante feliz solteiro, sou bastante feliz casado. O prazer sexual acaba por ter um papel relativamente secundario para a minha felicidade, tem-no sim, enquanto expressão de amor conjugal. O amor conjugal, esse sim, tem actualmente um papel relevante para a minha felicidade. Mas nem sempre existe sexo no casamento, um afastamento por viagem, uma doença, uma gravidez de risco, pode impedir o sexo por periodos prolongados. Desde que haja amor esses percalços são secundarios, uma vez exprime-se o amor com relações sexuais, outras precisamente não as tendo.

Se tivesse tido sexo com outra mulher não podia ocorrer que me viesse essa mulher ocasionalmente ao pensamento, não podia ocasionalmente fazer comparações, positivas ou negativas? Pior, não poderia a minha mulher efabular que eu poderia fazer isso e nunca teria a certeza que eu não o faria. Pois assim é muito mas muito melhor. Menos fantasmas, maior expressão de amor, maior coerencia entre a fé e a vida, sinto-me melhor perante Deus por isso.

O prazer que poderia ter tido compensaria a maior felicidade que assim tenho? Longe, muito longe disso.

Sobre as neuroses e a abstinencia sexual. É curioso verificar que sociedades muito permissivas, como a americana e a nordica, são tambem famosas por serem sociedades em que existe uma elevada percentagem da população com problemas psiquiatricos.
Será que quando se tem sexo com ligeireza isso não acaba por criar uma dissociação entre o amor e o sexo, dissociação que pode ser perturbadora e certamente prejudica a felicidade.

Por fim sobre a facilidade que nalgumas zonas se têm relações com diferentes pessoas e em particular se iniciam precocemente no sexo. Alguma mentalidade claramente impulsionada por alguns media e talvez por algumas associações facilitam a associação entre namoro e sexo. Será que muitos jovens não recebem da sociedade a mensagem de que namoro deve ter sexo? Depois existe um problema, as ligações na adolescencia são as mais das vezes muito instaveis e acabam depressa. Depois segue-se um novo namoro, mais uma vez instavel mas como namorado/a anterior teve sexo este tambem tem de ter para se igualar ao anterior. Depois rapariga ou rapaz sem namorado sentem-se inferiorizados aos que não têm, donde podem muitas vezes começar a namorar sem que exista verdadeiramente um afecto significativo entre ambos. E assim pode ficar criado uma perturbadora dissociação entre o sexo e o amor. Dissociação que será causa de infelicidade profunda, talvez de dificuldades de relacionamento.

[Editado por Luis Gonzaga] Camilo, o que aconteceu é que várias mensagens deste tópico não respeitavam as regras de funcionamento. Como tal, retirei temporariamente o tópico do ar, até ter tempo para retirar o que estava a mais, o que aconteceu agora. As mensagens do tópico que entretanto foi criado, encontram-se neste momento aqui.



Editado 1 vezes. Última edição em 12/09/2005 21:33 por Luis Gonzaga.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Rita (IP registado)
Data: 11 de September de 2005 02:16


Parabéns!

Quantos mais foram virgens para o casamento? a Ana o Camilo e mais? Eu também.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 09:44

que dizer de passagens de um trabalho publicado na máxima...

“O que está a dar “são “encontros fugazes, casuais e esporádicos, sem fidelidade nem ‘chatices’ – como eles dizem – representam uma nova forma de relação, provisória e típica dos tempos de rapidez em que se vive”, porque os relacionamentos parecem fechar uma série de possibilidades, o que está fora de questão para muitos estudantes que põem em primeiro lugar a carreira promissora e, em segundo, eventuais vínculos afectivos. Mesmo quando ainda estão no Secundário, entretêm-se nestes envolvimentos sem se envolver, mais a “curtir” que a namorar.
Mesmo que um grande número de contactos on-line não passem disso mesmo, muitos funcionam como porta de acesso a aventuras descomprometidas, dizendo que era normal “dar uma volta com” amigas (por vezes, suas colegas de faculdade), sem ter de “andar com elas”. Porquê? Para experimentar? “É algo que fazemos, só isso.”
“sem as chatices do namoro certinho, que ainda é cedo para isso”.

Estarão os rapazes dispostos a precipitar-se numa relação fixa? Mais uma vez, os testemunhos sugerem que elas tendem a perder bastante com este “começar pelo fim” – estas amizades coloridas servem sobretudo o prazer dos rapazes. E elas, serão assim tão disponíveis? Se sim, pelo menos não o demonstram e parecem ser em menor número, pela Net ou por telemóvel e sugestões em aberto que, noutros tempos, só seriam possíveis com aliança no dedo, nos anos 60 as raparigas tinham mais poder, comparativamente ao cenário actual, porque a primeira linha de acção era o beijo. Depois seriam as carícias no corpo e toda uma sucessão de etapas até à relação sexual.

Se o impacto dessas mudanças é positivo ou negativo, a investigação que vai iniciar há-de dizer. Para já, um dossier publicado no New York Times, a 30 de Maio deste ano, mostra que os conceitos de namorar ou “andar com” (“dating”) e dar uma volta ou “curtir” (“hooking up”) viram o seu significado radicalmente alterado nos últimos anos. O artigo refere os “amigos com benefícios” como sendo aqueles com quem “se curte”.

Agora que os códigos se alteraram – sem esquecer o aumento das doenças sexualmente transmissíveis –, a questão está a agitar a opinião pública, nomeadamente os pais dos adolescentes.•
A poesia dos encontros íntimos tem uma linguagem nova que vai atravessando gerações, numa sociedade que se transformou, como revela o mais recente projecto da universidade americana de Chicago, num imenso supermercado sexual, que desincentiva o matrimónio e a monogamia. Mais uma vez, com vantagem para os homens (elas são em número superior, tornando a oferta maior), na amostra, constituída por milhares de entrevistados, 40 por cento afirmava manter relações com pelo menos duas parceiras ao mesmo tempo; quanto mais elevado o estatuto, maior a probabilidade de ter parceiras múltiplas).•
Perante os factos, apenas uma pergunta: teremos chegado ao fim da inocência?

Motivações inconscientes à parte, este modelo de relações pode traduzir uma forma de evitar uma forma de compromisso estável, devido a dificuldades em lidar com a intimidade, seja por experiências negativas recentes (divórcio, separação, perda), seja por vivências precoces de vinculação que condicionam um estilo inseguro. Porém, sublinha-se o reverso da medalha:.” As amizades coloridas poderão ser um sinal saudável na sociedade actual, para aqueles que não querem envolver-se precocemente ou para quem deseja ter prazer sexual, apesar de não ter alguém à altura de um compromisso?”

As mulheres apenas tiram vantagem do sexo ocasional em termos de avaliação de potenciais parceiros a médio prazo.
Pontos de encontro de milhares de adolescentes, os sites e os “chats” são também o espaço perfeito para, longe dos olhares curiosos dos familiares, poderem ensaiar tácticas de aproximação ao sexo oposto. Não apenas nos chats, mas também nos anúncios classificados – secção “ele procura ela” ou “ela procura ele” –, faculta-se o número de telemóvel ou o e-mail e cada um diz ao que vem. Bem ao estilo do século XXI, tecnológico: “Sou o António, tenho 19 anos e gostaria de conhecer pessoas interessantes e dispostas a ter amizades coloridas.”

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 10:09

Não entendo a vossa obecessão pelo sexo... pensava que isto era um forum para discutir a fé.

Parece que questões que tenham a ver com os aspectos fundamentais da mensagem de cristo não vos interessam , apenas o julgar dos comportamentos dos outros em matéria afectiva e sexual.

Parce que os males do mundo vem dos comportamentos sexuais e não da sede de poder, de dinheiro e do egoísmo e individualismo da nossa sociedade, da intolerância e da vontade de impor a nossa visão do mundo aos outros..


Por mim ficam a falar sozinhos, a virgindade dos outros não me interessa para nada!

Tozé

PS: Se foram virgens para o casamento, e se sentem bem assim, ótimo, mas o que é que eu tenho a ver com a vossa intimidade?

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 11:43

Caro Tozé Monteiro,
A Fé e o amor andam juntos. Discutir sexualidade (amor por inerência) no contexto da Fé parece-me ter todo o sentido. O problema é que, ao que parece, alguns amam demais, ou pelo menos de forma menos apropriada. A Fé só por si é pouco e resumir-se-ia ao Credo. Precisamos também da Esperança, pela qual os horizontes se alargam e das obras da Caridade. Estas nunca acabam. O Amor é a síntese das três e gera tudo.

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Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 15:43

Meu caro Tozé

Foi como pai de 4 filhos (duas mais dois), como médico e como educador que
me permiti iniciar o tema anterior porque face ao mundo sem valores ético morais
encaro o desafio dos pais, médicos e professores como o de responsáveis máximos
para virar este mundo num mundo mais humanizado.
Os católicos acreditam que o seus corpo é templo do espírito santo e que uso fazem
muitos destes católicos do seu próprio corpo?
A educação e formação humana e cultural é a forma de permitir que cada um possa
discernir o que quer fazer da sua própria vida.
Vadiagem ou missão de amor;
dependências ou serviços para os outros;
desonestidades ou braços de amparo e apoio;
futilidades ou solidariedades,
e muitas outras contradições de modelos de vida livremente escolhidos
e que classificam tipos de vivências a que damos azo com o viver de corpo e alma.

Foi por isso que sugeri o tema anterior, mas por mim pode crer que tudo passa pelo
interesse dos membro do fórum.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 19:35

Camilo:

Apreciei o seu testemunho e a sua coragem de expor a sua vida íntima e conjugal.

O relato da sua experiância é um exemplo de como as opções sexuais de um casal,

relativamente ao início da sua vida sexual através do coito, devem ser resultado de uma

OPÇÂO PESSOAL e de uma opção a dois, ponderada e de comum acordo , e não o

resultado de pressão social, de medo de não ser amado, de nojo, de medo de rejeição

social, "por parecer mal", "porque se assim não for ninguém os quer", ou como resultado

de manipulação de consciências por parte de pessoas estranhas ao casal.

Por outro lado, a escolha deste momesnto é uma opção ìntima, que apenas diz respeito

á intimidade amorosa das pessoas em causa.

Outro aspecto positivo do relato do Camilo é a afirmação de que não podem existir dois

padrões de moralidade sexual - um para o sexo masculino e outro para o sexo feminino.

Ou seja, é moralmente inaceitável e profundamente hipócrita o discurso de valorizar

apenas a virgindade feminina.

SE a virgindade até ao casamento ( entendida aqui como a ausência de coito vaginal)

è um valor importante para um homem, e se ele tem a a expectativa que a sua

companheira permaneça virgem até ao casamento, é normal ( e não excepcional) que

esse homem seja coerente com os valores que apregoa e permaneça virgem até á data

da cerimónia. Não é nada de extraordinário - é absolutamente normal, como tão bem

demosntrou o Camilo, na sua coerência pessoal. Agir de outra forma seria farisaico...


A Educação dos jovens e adolescentes só tem sentido se permitir desenvolver esta

capacidade - de OPTAR conscientemente, de acordo com os seus VALORES PESSOAIS,

de iniciar a sua vida sexual activa, com LIBERDADE e AUTONOMIA no momento que

considerarem mais adequado...


A Educação dos adolescentes deve permitir que desenvolvam competências para agirem

de forma coerente com o seu projecto de vida e o seu projecto de casal....

SEndo que, os valores pessoais e os projectos de vida assim vividos, em liberdade e

responsabilidade são mais autênticos, embora diferentes de pessoa para pessoa e de casal para casal....

E como tal devem ser respeitados.



Catolica Praticante

E Como tal devem ser respitados

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 12 de September de 2005 22:33

Caros amigos.

Havia muito a comentar ao muito que aqui foi dito. Infelizmente, não tenho assim tanto tempo.

Quero agradecer a todos aqueles que partilharam a sua experiência e deram o seu testemunho pessoal. Pela sua coragem e pela coerência de vida. Não estou com a isto a menosprezar aqueles que não o fizeram, porque se trata de algo muito íntimo que nem todos entendem que o devem partilhar.

Penso que o artigo da revista Máxima, que o Joaquim Galvão aqui colocou (12 de Setembro de 2005 09:44) resume exactamente o oposto do que todos nós aqui defendemos.

Concordo que a sociedade está demasiado erotizada. Ainda noutro dia comentava com um colega meu porque é que as revistas de tecnologia e de carros, compradas sobretudo por homens, tinham que ter uma mulher em biquini ou em trajes menores na capa? Será que o conteúdo era assim tão pobre que precisava de uma modelo atraente para ajudar a vender? O mesmo acontece com muita da publicidade que vemos por aí, seja na televisão, seja nos outdoors. Chego à conclusão que é isso mesmo: o conteúdo não é suficiente para vender por si, pelo que precisa de uma cara (se fosse só a cara...) bonita para ajudar a vender.

Depois, temos ainda a influência cultural e dos media: os exemplos que vimos na televisão (filmes e novelas), no cinema, nas revistas como é o exemplo da Máxima e em muitos outros sítios. Com tudo isto, se não se tiver um sistema de valores de referência, não é fácil não se seguir a maioria. Convém também não cair em pessimismos, e devemo-nos perguntar se há duas ou três gerações atrás, quando o papel dos media era menor ou inexistente na sociedade, se o desejo por sexo não era semelhante.

Talvez aí a situação fosse mais hipócrita, ou desigual. Era valorizada apenas a virgindade feminina, como se tratasse de um prémio a entregar ao noivo na noite de núpcias. Embora este, raramente era virgem. Esquecemos é que se ele não era virgem, deixou de o ser com alguma mulher. E então, o que aconteceria a essa mulher, como poderia ela entregar o dito prémio ao seu noivo? Infelizmente, conheço alguns casos de mulheres que ficaram solteiras por mera discriminação por já terem tido outra pessoa.
O Catecismo da Igreja Católica diz-nos no parágrafo 369 que «O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher.»
A sociedade até pode fazer distinção e valorizar mais a virgindade feminina em comparação com a masculina, mas isso, é contrário à doutrina da Igreja, e, cabe-nos a nós cristãos e católicos corrigir essa distinção.

Quanto à minha opinião pessoal sobre o assunto deste tópico, defendo que se deve dar liberdade ao casal de optar e que, em sintonia, devem decidir o que fazer. Defendo que as relações sexuais devem ter lugar dentro de uma relação de amor pois trata-se de uma forma de um homem e uma mulher mostrarem o amor que têm um pelo outro. Sei que difere um pouco da posição da Igreja, na medida em que considero apenas "numa relação de amor", seja antes ou depois do casamento.

Sinto também que para a Igreja não é a mesma coisa, as relações sexuais ocasionais daquelas que ocorrem dentro de uma relação de amor (namorados), por exemplo, quando estes estão a fazer uma caminhada para casar. E, neste segundo caso, tenho verificado alguma tolerância por parte da Igreja a essas relações.

Luis Gonzaga

P.S. Não poderia terminar esta mensagem sem fazer um pequeno reparo pelo facto deste tópico ter estado cerca de dois dias "em manutenção". Como todos podemos verificar ao ler as mensagens que aqui estão, todos sem excepção conseguem dar o seu melhor e escreverem mensagens que valem a pena ser lidas. Peço que façamos um esforço para manter o nível elevado, para que, como cristãos e católicos, possamos ser exemplo para quem nos lê. Muito obrigado a todos.

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