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A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 06 de September de 2005 11:59

Para dar continuidade ao tema em que se debateu o que desejamos que seja o modelo da educação da sexualidade dos adolescentes proponho este sub tema ao fórum e deixo a ideia em aberto.

Paralelamente irei igualmente deixar em aberto o debate sobre o tema "Qual o papel das famílias na educação da sexualidade dos adolescentes". Mas não os misturemos salvo no que tenham de entrecruzamentos.

Joaquim José Lopes Galvão

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Sandra Isabel (IP registado)
Data: 06 de September de 2005 17:06





Necessidade da castidade



A virtude da pureza ou castidade consiste no treino necessário para que o corpo seja sempre expressão e instrumento do amor generoso da alma. Consiste em dominar o corpo de modo a que não reflicta o prazer imediato e egoísta, mas actue com espontaneidade e naturalidade ao serviço do amor autêntico.

Porque, no amor, a natureza actua com muita espontaneidade e é necessário que o corpo e a mente estejam limpos e dispostos. Como no desporto, se não há treino, as coisas saem mal. Para que, na altura de amar, o corpo expresse espontaneamente a generosidade do amor da alma, é necessário tê-lo treinado até alcançar essa virtude que se chama pureza ou castidade. Se não, é fácil que, em lugar do amor, saia o egoísmo da carne.

Como o amor é o sentimento mais nobre que temos e se há-de amar com o único corpo e a única mente que temos (ninguém pode pedir que lhe mudem o corpo ou o cérebro quando quer amar com limpeza), corromper a integridade sexual do corpo com a impureza do egoísmo carnal, é corromper o veículo e instrumento que temos para expressar e realizar o amor.

Pela íntima unidade de alma e corpo, a corrupção e impureza do corpo arrastam a vontade e o coração. O egoísmo mete-se na alma. Na imaginação, na memória, nos sentimentos, nos desejos, o cérebro vai acumulando um modo egoísta de viver o sexo e um modo egoísta e animal de considerar o outro: não se vê como pessoa a quem amar e entregar-se, mas como objecto dessa fome de prazer corporal ou afectivo.

Superar essa podridão do corpo e do cérebro é algo muito difícil.

Consegue-se mais com a passagem do tempo. De facto, só reconhecendo a maldade das actuações anteriores e com a ajuda de Deus pode o homem evitar esse desastre que destroça a alma e o corpo e voltar a ter um corpo e uma mente que possam ser expressão e instrumento de um amor grande e limpo.

Mas a limpeza exige um processo inevitável de purificação, que é mais duro que o desenvolvimento natural da castidade. A impureza não é outra coisa que a utilização do sexo para fins meramente egoístas de prazer corporal. A castidade não é outra coisa que esse saber amar com a alma e o corpo, saber entregar-se inteiro.


in Aldeia

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de September de 2005 23:13

Confesso o espanto ( ás vezes me espanto, outras me avergonho) face ás estranhas ideias expostas neste texto, porque não me parecem claras.


1 - Achei particularmente patética a expressão "amar com limpeza".... SErá possível amar com sujoidade? SErá o amor sujo??? ( ou será que se referem a normas higiénicosanitárias??)

De qualquer forma lembrei-me da pergunta que fizeram ao Woddy allen sobre sexo é porco, e da sua rigorosa resposta....

2 - "Superar essa podridão do corpo e do cérebro é algo muito difícil."

Parece-me que só se pode falar da podridão do corpo em cadáveres....

oU de quem ter uma visão apodrecida do amor do amor, da sexualidade e do corpo humano...


Tristes dircursos .
Criados Por Deus, que olhou e viu que tudo era bom....

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 00:30

Tristissimas interpretações da palavra de Deus. Como Cristo deve ter sido imperfeito por ter sido casto.......
E somos nós discipulos de um homem casto.....
Enfim, quem não quer entender apenas vê o que lhe interessa.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:01

Deus tudo criou e viu que tudo era bom.


Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:08

Cara Sandra Isabel.

Apenas dois comentários ao texto que aqui colocaste.

1. Diz que «Pela íntima unidade de alma e corpo, a corrupção e impureza do corpo arrastam a vontade e o coração.»

Se a unidade da alma e do corpo é assim tão íntima, como é possível ser apenas o corpo impuro e não a alma?

2. «Superar essa podridão do corpo e do cérebro é algo muito difícil.».

Platão não diria melhor... e com o qual estou em completo desacordo.


Luis Gonzaga

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:12

Caro Moises,

Quando dizes «Como Cristo deve ter sido imperfeito por ter sido casto», podemos interpretar que em Cristo também se deu a «podridão do corpo e do cérebro...», ou será que esta visão antropológica dualista platónica nada tem a ver com a visão bíblica, e tudo não passa de um equívoco filosófico, repito, que nada tem a ver com a Sagrada Escritura?

Luis Gonzaga

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:24

Mt 5, 27-29

27Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. 28Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração. 29Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:29

Enganas-te meu caro Luis.
Como o Papa bem referiu em Colonia na Homilia da Missa "Encontro uma alusão muito bela neste novo trecho que a Última Ceia nos concedeu na acepção diferente que a palavra "adoração" tem em grego e em latim. A palavra grega ressoa proskynesis.

Ela significa o gesto da submissão, o reconhecimento de Deus como a nossa verdadeira medida, cuja norma aceitamos seguir. Significa que liberdade não quer dizer gozar a vida, considerar-se absolutamente autónomos, mas orientar-se segundo a medida da verdade e do bem, para, desta forma, nos tornarmos nós próprios verdadeiros e bons"
e na Vigilia
"No século que há pouco terminou vivemos as revoluções, cujo programa comum era não aguardar mais a intervenção de Deus, mas assumir totalmente nas próprias mãos o destino do mundo. Com isto, vimos que era sempre um ponto de vista humano e parcial a ser tomado como medida absoluta da orientação. A absolutização do que não é absoluto mas relativo chama-se totalitarismo. Não liberta o homem, mas priva-o da sua dignidade e escraviza-o. Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente dirigir-se ao Deus vivo, que é o nosso criador, a garantia da nossa liberdade, a garantia do que é deveras bom e verdadeiro. A verdadeira revolução consiste unicamente em dirigir-se sem reservas a Deus, que é a medida do que é justo e ao mesmo tempo é o amor eterno"

A virgindade e a castidade são um sinal de liberdade, de entrega e doação a Cristo. São um sinal claro que me quero guardar, que o prazer não é a medida da minha vida, mas o amor.
È certo que a mentalidade dominante, marcada pelo prazer sem barreiras, financiado pelas multinacionais farmaceuticas que vivem dos farmacos contraceptivos não tolera este discurso, diz que é medieval, que o corpo serve para o prazer somente.....


Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:33

SEnhor Camilo:
Não me parece que a citação bíblica dê qualquer redsposta concreta á pergunta formulada.
Seroa que JC queria mesmo que se arrancassem os olhos e se imolasse o corpo pelo fogo? Não seria mais lógico que apregoasse a castração nestas circunstãncias?
Não será aqui mais uma vez uma linguagem que precisa de ser interpretada e contedsxtualizada?



Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:34

É muito possivel uma vida apodrecida da sexualidade, uma visão que a torne em expressão de egoismo e não de amor. Tudo é bom mas é muito possivel de ser mal usado.
Quando o prazer se torna o motor principal da sexualidade é muito facil que esta se torne numa podre expressão de egoismo e não numa luminosa expressão de amor.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:46

Cada qual fala do que conhece, mas a visão apodrecida de alguns sobre a sexualidade, não é a norma mas a excepção.

Dificilmente alguém é capaz de viver "uma luminosa expressão do amor" , ou o amor autêntico com um outro, se não tiver de si mesmo, do seu corpo, dos seus impulsos sexuais e da sua capacidade de autoerotismo, uma visão positiva e realizada e não uma vivência castrada, de repressão e repulsa.


Somos o nosso corpo....

As dicotomias platónicas ( corpo/espírito) são redutoras e são contra a doutrina da Igreja, que claramente, nos seus vários documentos actuais aponta para uma visão positiva da sexualidade humana...

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 01:51

Precisamente.... por sermos o nosso corpo é que toda a teologia paulina nos adverte no sentido de não nos tornarmos escravos do corpo. Por sermos espirito - sendo a carne fraca no dizer de Jesus na Cruz - é que temos de não nos deixarmos subjugar pelo prazer facil.
Carta aos Romanos 6, 12
"Portanto, que o pecado não reine mais no vosso corpo mortal, de tal modo que obedeçais às suas paixões. "
Romanos 8, 13
"
É que, se viverdes de acordo com a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis. "

Afinal sempre concorda comigo.
Ainda bem.



Editado 1 vezes. Última edição em 07/09/2005 01:55 por Moises.

A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 11:28

Gostava que me explicassem se faz favor e que se falasse em termos de gente e não com paninhos quentes.

1º Eu compreendo que a questão da virgindade surja num contexto de protecção da mulher quando esta não tinha direitos e que a questão sexual seja tratada com respeito de forma a perservar a intimidade de cada um. E aplaudo quem se consegue guardar sexualmente como presente para a noite de núpcias e que acredite no casamento como um sacramento para a vida.

Agora que me expliquem o que é que tem um ou uma virgem a mais que eu em termos de dons espiritais?

Um padre greco-católico é menos que um padre católico porque é casado e tem filhos?

E Santo Agostinho e Santo Inácio que gozaram do prazer da carne? Será que são menos que os outros santos que foram virgens durante toda a vida?

2º Quanto à castidade, compreendo que devam existir momentos de abstinência sexual num casal até para evitar a rotina e o cansaço.

E apoio que se critiquem certas tendências sexuais em que se busca sempre e só o prazer de uma forma tanto ao quanto absurda (sado-masoquismos, swing e afins) e desgregada.

Mas onde está o mal em um marido fazer amor com a sua esposa 2 ou mais vezes por noite?

Onde está o egoísmo e a falta de amor em querer que a esposa tenha um orgasmo?

3º Que a carne é fraca toda a gente o sente na pele e que às vezes por causa do desejo se faz as coisas mais estúpidas deste mundo. E acho que ninguém discorda que andar a toda a hora a pensar e a fazer sexo não é saudável e que essa pessoa padece de um distúrbio.

Mas onde está o pecado em olhar para a esposa e ter vontade de fazer amor?

Onde está a maldade em levar a minha mulher a jantar fora, ela com vestido fantástico, com um perfume de perder a cabeça e desejá-la, não só como o ser que Ele criou para me completar e amar e eu querer amá-la mas também como mulher de carne e dar largas a esse impulso de tocar, beijar e ...?

Não é a sexualidade um bem e um dom de Deus?

Não será pior viver-se aprisionado num medo de cair em tentação e na cabeça fazer as mais mirabolantes fantasias?

Ou um padre nunca teve um sonho erótico ou uma erecção matinal?

Desculpem lá eu estar a falar de forma tão directa mas quero compreender...

4º e último ponto... contracepção. O método natural é fantástico quando combinado com um método artificial porque senão é muito infalível.

Mas qual é a diferença ter relações num período seguro do método natural de forma a não conceber e fazer com contraceptivos?

Em comunhão

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 11:57

Olá!

Deus concedeu ao Homem o livre arbítrio. Isto quer dizer que, para ser livre, o Homem não tem de fazer o que lhe apetece, mas sim o que quer.
O apetecer vai de impulsos, o querer tem a ver com escolhas.
Não é mau sentir prazer, não é mau sentir desejo. O que se sente não é nem bom, nem mau. É.
A nossa escolha, logo a nossa liberdade, tem a ver com a minha pessoa querer ceder aos impulsos, ou querer integrá-los na vida como coisas boas e benéficas, mas sem me escravizarem, ou seja, sem que as minhas acções se baseiem nelas e só por elas.
A repressão está mal, mas a cedência a impulsos não é melhor. Ambas desprezam a reflexão sobre o que se sente, logo, desprezam a descoberta do que nós vamos sendo como seres humanos.
Penso que os comportamentos sexuais degradantes começam exactamente por aí: as pessoas reprimem o que sentem. Como não conseguem esquecer ou abafar o que sentem, pensam que é a ceder a isso que se libertam. No fundo, saltam de uma prisão para a outra e perdem uma oportunidade de ouro para aprenderem a lidar consigo mesmas, enquanto pessoas. Passam a ser objectos do prazer (é o prazer que as governa, não são elas que governam o prazer), e acham que está tudo bem! Quando acabar a novidade, logo passo para outra!
Penso que é isso que JC nos terá dito pelas Suas palavras e pelo Seu modo de vida.
Claro que JC teve tentações, mas soube integrá-las (integrar não é passar por cima delas, é perceber a razão de existir das mesmas).
O ser humano é como uma casa em construção permanente.

E é esta a minha opinião.

Anna e Sara


Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 12:01

A carne não será tão fraca como se pensa. E se é fraca, os seus impulsos serão mais desculpáveis que os impulsos do espírito. De qualquer modo convém lembrar:
"E o Verbo fez-se carne e veio habitar connosco" (S.João 1).
Ou será tudo isto mera discussão tipo Yin/Yang?

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 12:06

Acho que a raíz do mal está precisamente em as pessoas atribuírem juízos de valor ao que sentem.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 13:01

Pois, não sei. Talvez que a dicotomia corpo/espírito se aproxime bastante das filosofias zen...

SE a sexualidade é uma necessidade Humana Básica, como respirar, comer, eliminar dormir ou manter a temperatura corporal, talvez que esta discussão sobre " a podridão do corpo" seja um momento zen.

Dizer que a "carne é fraca " é um bocadinho entediante...
Afinal sem "carne" - corpo, sangue, músculos, não existe nada, muito menos capacidade de escolha pessoal sobre sexo.

... Somos o nosso corpo, ( a nossa carne) que é bom, forte, e cheio de uma sabedoria animal muito equilibrada que não devemos contrariar ou reprimir, sob pena de ficarmos muito doentes ou morrermos.

Quanto ás observações do Tilleul, acertou na mouche relativamente ao essencial.

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 13:28

Tal como disse, a repressão é condenar, à partida, uma coisa que nem é boa, nem é má.
Não há qualquer mal em desejar-se sexualmente alguém, caramba!
O que está mal, é conduzir de forma errada aquilo que sentimos, por forma a prejudicar-nos a nós mesmos e aos outros: sado-maso, swing, sexo em grupo, pedofilia, etc, etc, etc...são comportamentos degradantes em que as pessoas não governam o prazer, mas são governadas por ele. Passam de pessoas a objectos. Qualquer semelhança entre as mesmas e um vibrador...
Amem-se as pessoas, usem-se as coisas, e não o contrário.
O preservativo não é um mal em si mesmo, por exemplo. O que pode ser errado é o uso que se lhe dá.
Se for para protecção contra doenças venéreas, ou para evitar uma gravidez indesejada, ok.
Mas se o preservativo servir para saltar de cama em cama, para que as pessoas olhem o sexo como algo apenas divertido e sem responsabilidades inerentes...aí, eu própria já acho que o mesmo não está a ter um uso legítimo.

Anna e Sara

Re: A virgindade e a castidade sexual na formação humana para a vida
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de September de 2005 13:53

Quando o sexo vem a tona


Pe. Zezinho - scj

Lá estava você, criança e adolescente, prestando atenção em tudo ao seu redor e dentro de você às voltas com seus sentimentos e sua fome de pertencer ao grupo de amigos, ir lá e fazer coisas, mostrar aos pais e aos irmãos quem você era e podia. Passava tudo pela sua cabeça, menos a idéia de sexo.

Pouco a pouco, como acontece com a semente, ele foi aparecendo, e brotando. Seu corpo e o corpo dos outros e das outras foram despertando atenção; aqueles sujeitos na escola, na esquina, aqueles cartazes, os filmes, as cenas de abraço, de beijo, de nudez e de cama começaram a lhe dizer coisas.

Talvez não tenha sido o seu caso, mas milhões de jovens descobrem a malícia do sexo antes de lhe descobrirem a beleza. Provaram da fruta verde muito antes de lhe conhecer o verdadeiro sabor. São milhões os rapazes e as meninas que entre 13 e 19 anos sentem o impulso e se entregam a ele. Não resistiram. Não deu de segurar. Alguns nem quiseram segurar.

Há uma força vital dentro de cada ser humano que o leva na direção das outras vidas. Vem com o desejo de descobrir o outro, a si mesmo, o prazer que vem do outro, e ainda que inconsciente, com o desejo de ser o outro ou ter o outro. Tudo isso em função da futura paternidade ou maternidade. O ser humano nasce para ser feliz e procriar. E esse desejo pervade seus atos. Um dia, o sexo acontece. Faz parte do ser pessoa.

Que bom quando o primeiro e os outros atos sexuais acontecem com a pessoa certa, fruto de um sentimento bonito. Que bom quando é com respeito e carinho. Que bom quando nasce do amor e da gratidão e do desejo de dar felicidade ao outro. Que bom quando não deixa dor, nem medo, nem culpa, nem marcas porque foi com a pessoa certa, do jeito certo, na hora certa.

Quando o sexo vier à tona, cuide bem desse sentimento. Bem cuidado, vai fazer muita gente feliz. É compensador. Mal cuidado vai machucar. Quem não aprendeu a controlar sua sexualidade passa por isso. Nestes casos, o sexo vem à tona e eles afundam. Respeite esta força!

12/06/03





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