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Re: Pobreza
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 19 de December de 2005 00:23

Ás vezes deviamos apreender com os animais!Uma leoa não "dá" ao outro um pedaço de carne!Ensina-o a caçar! Na pobreza é muito bonito dar, dizemos que ajudamo, etc...mas será que é disso que as pessoas necessitam?!

Re: Pobreza
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 19 de December de 2005 00:32

Senhora idosa de 78 anos. Reforma de 211 €, deve ter sido ligeiramente aumentada por estes dias. Algumas despesas em medicação.
Renda de casa de 125 €.
Ainda faz alguma renda que vai vendendo mas obviamente as receitas dessa actividade são muito pequenas.
Rendimentos mensais disponiveis 80 € mais as receitas da venda dos bordados e rendas.

Se tiveres alguma sugestão a dar para que esta senhora tenha uma vida mais desafogada sem ser com ajuda material dá-ma.

Re: Pobreza
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 19 de December de 2005 00:39

Dá-lhe amor!E se ela for amada!E sentir-se amada...Esses problemas são umas migalhas...comparadas com o amor

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de December de 2005 15:36

As mortes que ocorrem nas cadeias portuguesas, são mesmo uma pobreza. Deve mesmo haver falta de psicólogos ou de gente que cuide dessas pessoas. Será que essas pessoas não interessem à humanidade?
Há padres que roubam igrejas e não são presos, porém certos pobres que roubam uma bomba de gasolina, estão nas cadeias. São essas diferenças, que eu não aceito!

Re: Pobreza
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 20 de December de 2005 20:42

E ainda há as empresas e os políticos…

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de December de 2005 21:17

Haja justiça igual para todos! É Natal!

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de January de 2006 01:37

Madri, 03 jan (RV) - Cresce na Europa, o fenômeno dos filhos nascidos fora
do casamento. Na Espanha, mais de 25% das crianças são geradas em uniões
extramatrimoniais. Na Suécia, esses casos são ainda mais freqüentes: 56%
das novas mães vivem separadas dos pais.

Por causa desses números, a situação dos filhos nascidos fora do casamento
fará parte dos debates do próximo Encontro Mundial das Famílias, que será
realizado em julho, na Espanha, promovido pelo Pontifício Conselho para a
Família. Quem revela a informação é Maria Luisa Santolini, Presidente do
Fórum Italiano das Associações Familiares.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Maria Luisa Santolini comentou esse
fenômeno que estaria comprometendo, principalmente, o futuro das crianças
nascidas dessas relações.

"Existe uma onda de acomodação coletiva, que pensa _ de maneira
completamente errada _ que não há diferenças entre ter um filho no âmbito
de uma família ou fora do matrimônio. Pensa-se que bastam amor e cuidados
para as crianças se desenvolverem bem. Mas isso não é verdade. Os filhos
que sofreram violências, tornam-se violentos, assim como os filhos que não
tiveram uma família exemplar, a consideram algo dispensável. Existem
repercussões a longo prazo, que são dramáticas. Quem diz isso, são os
especialistas e os sociólogos, que apontam a deterioração do tecido social,
iniciada pela não devida valorização de uma instituição como o matrimônio.
(RW)
----------




Re: Pobreza
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 05 de February de 2006 22:37

No Natal falamos muito de pobreza.

Gastamos dinheiro em coisas supérfulas e lamentamos os que nada têm.
Já não é mau lamentar!!!não chega e então fazemos algumas boas acções...

Agora que estamos em Fevereiro, será que estamos preocupados e ocupados com os pobres?

Que fazemos?

Como colaboramos para que todas as pessoas tenham uma vida digna?


Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de February de 2006 00:23

Maria José

Eu ainda ontem saí com uma senhora, que os filhos não falam à mãe. Eu não lhe dei nada, levei-a apenas de carro aonde ela precisava de ir.
E na semana passada, a uma outra senhora levei-lhe 2 sardinhas, O meu marido assou sardinhas, eu roubei do prato apenas 2 e sem ninguém saber fui levar-lhas. Ficou tão contente, vi a alegria na cara dela. A senhora é doente do estômago, não come de tudo e eu fui levar-lhe as sardinhas, fui cheia de medo, pois podiam fazer-lhe mal:)
Não fizeram nada mal:)

O Natal pela minha porta continua:)

Re: Pobreza
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de February de 2006 01:56

É. A maior pobreza na sociedade actual é a solidão, o não ser amado, o sentir-se rejeitado.

Re: Pobreza
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 07 de February de 2006 01:30

Ana

Dou-te os parabéns, pelo que fizestes e irás continuar a fazer.

Que bom nos teres contado isso. Estás a dar-(me) /(nos) pistas. Às vezes só pensamos em acções daquelas gigantes, e essas temos dificuldade ou até impossibilidade de as fazer .

Obrigada

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de February de 2006 04:00

Maria José

Ainda hoje levei uma taça de pudim flan também a uma senhora idosa. Surpreendo as pessoas com pequenas coisas que não prejudicam a minha casa. E já o fazia na casa dos meus pais, sem eles saberem:)) Os meus pais tinham um grande pomar com todas as qualidades de maçã. Os garotos da minha rua iam-me pedir maçãs quando os meus pais não estavam em casa. Os meus pais nunca desconfiaram de nada...lol. E levava as minhas amigas durante o inverno a comer maças à nossa casa, elas lembram-se disso:) elas agora é que me lembram. Sempre gostei de dar...

Re: Pobreza
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 07 de February de 2006 22:22

Ana

Vejo que valorizas os pequenos gestos. Eles são na realidade grandes.
Dizes que sempre gostastes de dar. Mas, isso parece-me pouco.

O mais importante, em minha opinião, é darmo-nos aos outros, é dar o nosso tempo, etc.

Isso acontece contigo, ainda bem!!!

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 20:48

Pobreza: Lisboa palco de encontro

Durante dois dias, representantes de 20 países vão reunir-se em Lisboa para analisar a campanha global de luta contra a pobreza.

Os participantes vão fazer um balanço das acções levadas a cabo em cada país e pensar em iniciativas para realizar nos próximos anos.

Em Portugal, a campanha "Pobreza Zero" continua em acção e já fez um retrato da situação no terreno.

João Fernandes, director executivo da OIKOS, garante que Portugal é dos países "mais desiguais" do mundo.

Existem grupos mais vulneráveis, sublinha João Fernandes, como a comunidade imigrante, as famílias monoparentais, os idosos e as crianças.




Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 24 de February de 2006 17:03

Amigos encontrei isto num fórum e passei-o para aqui. Que acham????




Novos emigrantes encontram desemprego e dormem na rua

Artigo/Mensagem:
Cerca de 8 mil portugueses terão vindo para o Luxemburgo, em 2005, em busca de melhores condições de vida, segundo declarações à Lusa, prestados por José Coimbra de Matos (CCPL). No Consulado português inscreveram-se em 2005, 3.854 portugueses ( a inscrição não é obrigatória). Esta nova vaga de emigraçâo deparou-se com um cenário de desemprego, trabalho precário e condições de vida muito diferentes daquela que se imagina.Pelo Comité de Ligação e Acção de Estrangeiros (CLAE) passam portugueses que trabalham oito a nove horas / dia e que recebem 600 (!) euros de ordenado, que nem chega para uma renda ( entre os 850 e os 1000 euros).As pessoas chegam desesperadas e aceitam tudo!Há familias a dormir em carros. O Governo português não deverá ser responsabilizado pela falta de informação fornecida a quem quer deixar Portugal? Esta nova vaga de emigração vem em busca do que ouvem em Portugal, que o Luxemburgo é um país onde se vive muito bem, só que a realidade aqui é bem diferente!!!!! Ao desemprego e ao trabalho precário junta-se agora a dificuldade em as câmaras passaram documentos (carte de séjour) apenas a quem tem um contrato de trabalho e a longo termo!E estas são cada vez mais raras. Há portugueses recém-chegados a viver na rua. (extractos de uma reportagem do Jornal CONTACTO) desta semana..

Escrito por:
Ana Guimarães -Luxemburgo no dia 24/02/2006




Re: Pobreza
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 13:26

O governo não pode ser culpado e responsavel por tudo embora as embaixadas e consulados possam servir para ajudar pessoas nesta situação que queiram regressar e não tenham meios para tal.

As pessoas podem querer permanecer aí mesmo com as dificuldades que enfrentam. Quanto muito pode-se fazer uma campanha de informação.

É frequente os imigrantes que mudam para cá partilharem um apartamento enquanto não conseguem um emprego que lhes permita pagar uma habitação propria. Ainda recentemente visitei um apartamente aonde moravam 2 familias russas que dividiam as despesas de habitação.

Re: Pobreza
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 16:20

Escrito por: Ana
Data: 24 de Fevereiro de 2006 20:12

Estão aqui 2 famílias que os maridos são alcoólicos. Uma, os filhos já andam por aí quase como o pai. O que fazer por esta gente?
E nos últimos 2 anos têm morrido aí portugueses por causa do álcool. O que fazer?


Surgem-me com regularidade casos semelhantes. Entre os pobres há muitos alcoolicos. Por vezes filhos e netos de alcoolicos.
E é-me muito dificil conseguir qualquer evolução positiva destas pessoas. A sociedade, principalmente entre os grupos menos instruidos tem o culto do consumo de alcool. Para muitos o alcool é um factor de socialização, o consumo de alcool em festas está instituicionalizado, naguns grupos se alguem não consumir bebidas alcoolicas é alvo de graçolas.
Isto torna particularmente dificil o abandono do consumo de alcool porque mesmo depois de tratada a dependencia se o alcoolico reincidir num consumo, mesmo minimo, facilmente recairá em grandes consumos. Atrás do copo vem o garrafão.

Em primeiro lugar é preciso que eles admitam que têm um problema.
Ainda 15 dias atrás falei com uma mulher cujo marido padece de alcoolismo (padece porque o alcoolismo é uma doença). Queria ajuda alimentar nossa mas não queria por nada que o marido soubesse porque este é agressivo e violento. Têm 2 filhos de 11 e 8 anos. Ambos desempregados. Ela recebe subsidio de desemprego, ele faz biscates quando calha de os fazer. O dinheiro que ganha gasta-o no alcool, no tabaco e no café. O subsidio de desemprego dela é menor que o rendimento de inserção social para uma familia daquela dimensão.
Encaminhei-a para a assistente social para pedir esse RIS. Além disso pedi à assistente social para a encaminhar para uma psicologa que trabalha numa instituição que acolhe mulheres vitimas de maus tratos, muitas delas com companheiros ou maridos alcoolicos para a receber e aconselhar. Telefonei hoje de manhã à psicologa, a assistente social esqueceu-se de encaminhar a mulher para a psicologa (que a receberá e aconselhará gratuitamente).
Na primeira oportunidade, provavelmente sabado, falarei com a mulher e dir-lhe-ei para ir falar com essa psicologa que trabalha perto da casa dela.

A psicologa dará alguns conselhos e acompanhará a senhora, eu depois pedirei conselho a ela sobre como poderemos apoiar esta familia em concreto.
Já procurei informa-me se a familia tem algum tipo de apoio, nem que seja apenas uma presença amiga da parte da familia alargada, pais, irmãos, tios, etc. Neste caso não tem. O que torna mais dificil as coisas. Por vezes a familia central falha mas a familia alargada dá uma ajuda, alguma orientação amiga.

São problemas muito dificeis e dependem muito da motivação do alcoolico.



Editado 1 vezes. Última edição em 27/02/2006 17:57 por camilo.

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 17:50

Camilo e CP


O filho a quem eu telefonei, para lhe comunicar que a mãe está doente, nunca visitou a mãe, nem lhe telefonou!

Isto deve ser doloroso para uma mãe!!!

Re: Pobreza
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:15

Meus amigos

Estou a pensar em envolver os jovens desta comunidade, a enviar um contentor para os pobres de Moçambique. Que acham?

Presumo que a comunidade portuguesa irá cooperar.

Re: Pobreza
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:46

Acho que têm de escolher bem o que enviam para não se estragarem as coisas.

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