Penso que é uma fórmula explosiva, que conduz à intolerância e à segregação.
Que comentários acerca deste assunto?

O quê ou qual forma explosiva?

João (JMA)

Jesus já resolveu o problema "Dai a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus"
Portanto - separação religião e estado - única via para a Democracia.

ana

JMA, a mistura Estado com Religião, parece-me "explosiva". Isto porque leva a que as liberdades e garantias dos cidadãos estejam comprometidas.
Refiro que nos países onde a Religião se confunde com o Estado, dificilmente existe pluralidade e liberdade de pensamento e acção na sua sociedade. E isto não é só quando o Estado "adopta" uma determinada Religião, tornando-a oficial - isto serve também quando o Estado impõe o agnosticismo e o ateísmo (como nos países do antigo Bloco de Leste da Europa).
O ideal, para preservação dos Direitos Humanos, é que o Estado seja laico.

Temos um caso de um país de um país com religião oficial (ortodoxa) em que a democracia não se queixa.

Falo da Grécia.

E é uma sociedade livre e plural.

Tudo tem a ver com o grau de maturidade da religião e o grau de maturidade da sociedade.

Por vezes uma maior participação da Igreja na Sociedade, particularmente nos países ocidentais, seria benéfica.

Eu, por exemplo, considero perfeitamente insuficiente o grau de intervenção da Igreja Católica em Portugal, onde 95% das pessoas se afirmam como católicas e, no entanto, se continua a prosseguir uma política social - por exemplo - que nada atenta aos valores cristãos.

Como foi levantado num fórum sobre famílias numerosas.

Não me chocaria se o Catolicismo fosse declarado Religião Oficial, mas também não me incomoda que o não seja.

Mas estou de acordo que não tenham uma cultura humanista, tal mistura pode ser explosiva.

Porém é bom de atentar que os direitos humanos são na sua quase totalidade uma conquista dos valores cristãos.

João (JMA)