Re: Conselhos Evangélicos, Máximas Eternas e Prioridades Éticas
Escrito por:
José Avlis (IP registado)
Data: 04 de June de 2005 02:27
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Perguntas tu, João (na tua mensagem, a respeito das premissas filosóficas que citas):
– Serão estas MÁXIMAS ETERNAS?
– De modo nenhum – quanto a mim (claro está), e sobretudo/obviamente quanto àquilo que ensina infalivelmente a Igreja, exclusivamente a nível teológico, espiritual e sobrenatural (e jamais no aspecto filosófico, científico e temporal)...
E, embora sendo facílimo (julgo eu) de entender/deduzir porquê, passo mesmo assim a dar algumas dicas/explicações, que julgo bastante pertinentes...
Efectivamente, "nada de meramente humano/material/temporal" é considerado MÁXIMA ETERNA, porque:
1. MÁXIMA ETERNA, tal como a própria expressão sugere, é toda aquela Doutrina – que nunca uma simples ideologia, mais ou menos filosófica, científica, social ou política, por mais perfeita e profícua que seja/pareça, ou por mais metafísica/paranormal/misteriosa que se nos ofereça – que é, consciente, justa e seriamente, considerada ETERNA, ou Sobrenatural, a partir da verdadeira Fé espiritual, e sobretudo a partir da Fé Cristã, ou seja, de efeitos/realidades tão espirituais, imortais e perpétuos, como a nossa própria Alma, ou de Verdades e Máximas tão imensas, santas e eternas como o próprio Deus, para o Qual todos nós, pobres (ou felizes) humanos, fomos criados (desde o exacto momento da concepção).
2. MÁXIMA ETERNA, é toda aquela Doutrina clara e justamente considerada DIVINA, isto é, revelada inequivocamente pelo próprio Deus, não só directamente, através do próprio Senhor Jesus, como indirectamente através dos Seus Profetas e Santos reconhecidos oficialmente como tais.
3. MÁXIMA ETERNA, é, genérica e finalmente, todo aquele conceito/ensino sumamente espiritual que, sendo considerado verdadeiro e digno de Fé pelo Magistério da Igreja (no caso específico dos Cristãos e Católicos), tem intrinsecamente o selo da Vida espiritual para além desta vida provisoriamente temporal, efémera e material (simplesmente física, fugaz e humana); isto é, ostenta insofismavelmente o selo/estigma da imortalidade da Alma, assim como da real existência de Deus, como Princípio e Fim de todas as coisas criadas, como Ser Incriado e Absoluto que é, no Seio do Qual brevemente todos nós viveremos em plena e perpétua Felicidade, ou do Qual seremos auto-excluídos por toda a Eternidade.
Deus super omnia!
Atenciosamente,
J. Avlis