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Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 12 de May de 2005 18:56

Caro Geode,

Talvez compreenda um pouco o que queres dizer, mas acho que não concordo. Quem preside a uma eucarístia é um sacerdote, não um leigo. É isso uma das coisas que os distingue. É uma discussão diferente, se as mulheres podem ser ordenadas e se pode-se ordenar homens casados. Para ser leigo não preciso de mais um sacramento, mas do Baptismo.

Quando dizes «Ordem para os homens, Maternidade para as mulheres» também não concordo. Como já disse anteriormente, a ordenação pode não ser exclusiva dos homens. Quanto à Maternidade não o vejo como sacramento, nem exclusivo das mulheres, porque se as mulheres são mães, os homens são pais. A ideia que o filho é mais filho da mãe do que filho do pai é algo (que até admito que seja cultural mas) deve ser mudado. Também não compreendo porque é que em Portugal, na esmagadora maioria dos casos de divórcio, a custódia dos filhos é entregue à mãe, e quase nunca ao pai.

Talvez valesse a pena abordar a questão, porque é que a vida consagrada não é um sacramento, mas não sei até que ponto não nos estaremos a afastar do tema desde tópico.

Luis

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 12 de May de 2005 19:02

Luis

O filho, filho da mãe é sempre...filho do pai, pode ser ou não!

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de May de 2005 20:32

é sempre filho do pai, de certeza...

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 12 de May de 2005 20:50

Ana,

Todo o filho tem um pai e uma mãe. O que pretendes dizer é que nunca há dúvidas sobre quem é a mãe. Poderá haver em relação ao pai, mas nem por isso, ele deixa de ter pai.

Luis

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Geode (IP registado)
Data: 13 de May de 2005 08:18

Católica praticante,
Como sabes a paternidade não é segura. Padre é aquele que decide entregar-se aos outros sem limites.
Também os animais morrem e não me parece que recebam a unção dos doentes.
Como deves imaginar o importante na mulher não é parir, mas os 20 e tal anos de canseiras, sonhos, esperanças etc que isso implica. No mundo da animalagem isso não acontece.

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 13 de May de 2005 10:46

A paternidade não é segura? Mas vocês vivem em que tempo? É óbvio que a paternidade é hoje segura... nunca ouviram falar de testes de adn, para os tais 'casos de dúvida'?

Concordo em absoluto com o Luís: o ser-se pai é tão importante como ser-se mãe, nem mais nem menos... eventualmente diferente mas não por isso menos importante... como defender uma paternidade responsável e uma partilha de responsabilidades entre homem e mulher, e continuar com juízos de qualidade sobre o papel do pai e da mãe? O filho não nasce apenas da mãe... geneticamente é tanto do pai como da mãe...

Discordo do Geode quando diz que o importante na mulher são os 20 e tal anos de canseiras, sonhos etc... e que é isso que lhe dá a tal 'Maternidade'... e o Pai? Não vive esses tais 20 e tal anos com características semelhantes? De facto não percebo...

Abraço fraterno

Miguel

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 13 de May de 2005 14:14


Nem sempre é o pai aquele que vai à maternidade, assistir ao nascimento da criança....queria eu dizer.
Eu conheço um pai que viveu enganado...mas agora já descobriu.
O filho, deve ter o mesmo tipo de sangue do pai. Se não tiver, não é filho dele...

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Geode (IP registado)
Data: 13 de May de 2005 18:42

Eu digo que a paternidade não é segura com vários sentidos. Por exemplo, quando foi preciso galgar montes, vales e mares para garantir o pão nosso de cada dia para os filhos, em geral foram os homens à frente. No mistério da fé cristã, Jesus é filho de Deus, não de S. José. Quanto à questão do tal ministério, que poderia chamar-se Ministério Ordenado ou Ministério da Consagração, tanto para homens como para mulheres, devo citar a 1ª Carta de S. Pedro 2,9 "Vós, porém, sois linhagem escolhida, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido em propriedade, a fim de proclamardes as maravilhas daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável;" Porque é que um leigo devidamente credenciado não há-de poder presidir à Eucaristia? Será que a Igreja Católica quer ter o Reino de Deus fechado a 7 chaves? Ou impedir os cristãos do seu grupo de ter acesso à Eucaristia? Quanto ao sacramento da Ordem, é um caso em que eu acho que se deve respeitar a tradição, até que surjam motivos suficientes para a alterar. De momento, o que me parece urgente, é não fazer depender a vida comunitária plena da existência ou não de Padres. O que se está a passar nalguns sítios é simplesmente um desaforo, com Padres a regerem 20 e tantas paróquias em simultâneo. É bom que não se olhe o sacramento da ordem como o acesso à condição de mero funcionário administrativo. De facto há uma burocracia megalómana na Igreja. E acabar com ela faz parte dos necessários caminhos para o futuro. "Não se deve deitar vinho novo em odres velhos, nem pano novo em tecido velho" (Mt 2,21).

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 16 de May de 2005 13:57

Ora bolas!!! O irmão Albino a querer meter a matemática neste tópico e vocês a filosofar sobre paternidade e maternidade...

Então misturemos... Responda quem souber fazer contas:

Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho.
Daqui a 6 anos o filho terá uma idade 5 vezes menor que a da mãe.
Pergunta: Onde está o pai?

Vá lá. Eu depois ajudo, mas têm que fazer um esforço primeiro...

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 16 de May de 2005 14:20

Ok!
Não vale a pena matutarem tanto. Há coisas mais importantes para fazer.

O menino tem hoje X anos.
A mãe tem hoje Y anos.
= X+21=Y
Daqui a 6 anos
= 5(X+6)=Y+6
= 5X+30 = X+21+6
4X = -3
X = -3/4
ou X = -9/12
Ou seja, o menino tem hoje -3/4 anos, ou seja, -9 meses, ou seja 9 meses antes do menino ter exactamente "zero anos", ou seja 9 meses antes do menino nascer!

Resposta ao problema: O pai está em cima da mãe!!!

Moral da história: Um filho tem sempre um pai e uma mãe. E são os dois importantes para a resolução do problema. Ainda que um dos dois às vezes não esteja tão visível...

Abraço Fraterno


Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de May de 2005 15:00


Alguns pais, não são mesmo capazes de educar os filhos. Ouvi isto de uma professora reformada, Canadiana.

E alguns filhos, não escutam os pais!

Educar filhos, não é tarefa fácil.

Enquanto os pais puderem levar os seus filhos à igreja, que os levem...estão no caminho certo. Agora se os pais vão para a igreja e os filhos ficam em casa ou com amigos, ou se a mãe vai para a igreja e o pai para o café ou mesmo fica em casa, nada dá certo. A familia quer-se unida, mesmo na própria igreja.
E aconselho a que a familia participe na própria igreja, nem que seja apenas um membro de cada familia. Um membro, pucha-los-á a todos.

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 16 de May de 2005 18:53

Resposta às perguntas não respondidas:
Porque é que o i tem pintinha?
- Porque os copistas representavam os m com 3 traços vertivais e os i com um traço vertical. Para os distinguir punham uma pintinha no i. E assim ficou.
A ordem dos factores é arbitrária?
- É, se souber de antemão em que domínio estou (negativo ou positivo).
Caso contrário vejo primeiro o domínio para onde estou a olhar.
Então se eu não souber onde estou 2x-2= +4, pois se conclui que se trata de uma operação no mundo positivo, vista do mundo negativo.
Já questionei os Ministérios da Educação e da Ciência e outras entidades sobre o assunto, mas não me responderam. Pode ser que o façam qualquer dia, para bem dos nossos alunos. Acho que algumas dificuladades de cálculo se prendem com ambiguidades dos conceito que são ministrados nas escolas. Se calhar até seria mais fácil entender a teoria da relatividade.

*=?.0

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 18 de May de 2005 20:40

E quem foi o sortudo que arrecadou o tal CD?
Foi o TREEEENN.....TO; O Trento!
Quanto à Matemática da Fé, gostaria mais de falar da Matemática da partilha. Quando se partilha (divide) multiplica-se. Ideias, conhecimentos, cultura etc. partilhados são uma forma de fazer crescer o potencial que há em cada pessoa. Costuma-se dizer que o que é barato tem rato, mas o que é gratuito é inestimável.

*=?.0

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de May de 2005 22:03

Caros amigos,

Depois de algumas divagações neste tópico, acabámos por nos afastar da questão inicial que o Alef colocou e que aqui relembro:
Citação:
Deve ser com esta «premissa» bem presente que podemos partilhar neste fórum o como «(vi)vemos» o presente da Igreja. A mesma ideia-chave deve orientar-nos neste espaço, onde podemos pôr em comum as nossas perspectivas sobre o futuro da Igreja e os nossos sonhos para a Igreja do futuro.
Em breve, partilharei convosco a minha opinião.

Luis

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 05 de June de 2005 15:05

No intervalo da aula de Matemática pode-se espreitar a de Sociologia, possivelmente Sociologia da Religião... ;-)

Alef

Citação:
"Há uma concorrência religiosa generalizada"



Sociólogo analisa "atomização" da religião na Europa e América Latina. Mas Portugal está mais atrasado neste processo

As sociedades europeias e latino-americanas vivem uma "concorrência religiosa generalizada", embora esse processo esteja mais atrasado em Portugal. A ideia foi avançada por Jean-Pierre Bastian, director do Centro de Sociologia das Religiões na Universidade Marc Bloch, em Estrasburgo, que anteontem esteve em Lisboa.

Bastian foi convidado para a XIV Semana de Estudos das Religiões, promovida pelo Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões, da Universidade Nova de Lisboa. Na sua intervenção, o sociólogo suíço, nascido em França em Maio de 1947, falou sobre a transformação do conceito de minoria religiosa. "Não há já uma instância religiosa monopolizadora do bem da salvação", disse ao PÚBLICO, a propósito da sua intervenção.

Especialista no estudo das mudanças nos fenómenos religiosos, Jean-Pierre Bastian tem-se dedicado à investigação comparativa entre o cristianismo europeu e latino-americano. Em Lisboa, falou sobre o tema Para uma sociologia das minorias religiosas na Europa.
Todos os dados estatísticos, acrescenta o sociólogo, apontam para a mercantilização e a desinstitucionalização do fenómeno religioso. "Está a crescer a atomização da religião." Os indivíduos escolhem as suas associações religiosas "de modo a ter a sua crença confirmada", explica Jean-Pierre Bastian.

Esta situação, acrescenta, verifica-se num contexto de "concorrência religiosa generalizada", menos avançada em Portugal que no resto da Europa. Nos vários países do continente, "verifica-se que diminui a hegemonia de um grupo dominante", enquanto em Portugal ele ainda existe.

Na América Latina, pelo contrário, a secularização está mais inacabada - há sociólogos que falam mesmo de um processo de des-secularização. Por isso, a religião tem ainda uma "extrema vitalidade" e transforma-se pela "concorrência e mercantilização". Nesta região do mundo, "é a religião popular que se reformula" no seu universo próprio: foi sempre uma "religião sem padre", no sentido da função burocrática e legal, e assim continua hoje, uma vez que a liderança dos novos grupos é de pastores e dirigentes.

Confessionalização dos partidos

Na experiência religiosa que se vive na Europa e na América Latina, Bastian regista duas diferenças essenciais: na Europa, a religião e a política estão separadas, enquanto na América Latina estão ligadas. Aqui, verifica-se "uma confessionalização dos partidos políticos", com a constituição de bancadas de deputados evangélicos, como sucede no Brasil. Já na Europa, a mesma tentativa - por exemplo, recorda, o que se verificou em Portugal com o Partido da Gente dinamizado pela Igreja Universal do Reino de Deus - "não teve sucesso".

A segunda diferença essencial refere-se ao interior dos movimentos pentecostais: na América Latina, eles impõem-se e afirmam a sua credibilidade junto dos fiéis sobretudo à volta da taumaturgia e dos exorcismos. "Continua a ser uma religião de cura, de exorcismo, de luta contra os demónios." Já na Europa, esses dois factores são "marginais", cedendo primazia ao "falar línguas".

No interior do catolicismo, também há uma reformulação que passa pela "pentecostalização, através dos movimentos carismáticos", ao mesmo tempo que se verifica uma maior "autonomia dos leigos em relação ao clero". Há também movimentos de crítica interna que obrigam a instituição a transformar-se, diz.

A religião, factor de construção da identidade religiosa, possibilita ainda que muitas pessoas descubram o "reencantamento num mundo desencantado". Por isso, "muitos dos nossos contemporâneos deixam-se seduzir por uma religião paralela, mística, esotérica".

António Marujo, «Público», 2005-06-05


Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 15 de June de 2005 19:07

Fico feliz por saber que Portugal para além de ser o único País da Europa sem missa tridentina segundo as habituais fontes dessa matéria (VMTH e Pedro B), também ainda não entrou no mercado das seitas.

A propósito, VMTH, se calhar estes dois fenómenos estão ligados: missa tridentina de um lado com religião à la carte, por outro. :o))

Mantenho a minha posição: esta posição singular de Portugal e dos Portugueses tem a ver com a forma como a Igreja Portuguesa se tem comportado ao longo dos tempos.

A Igreja em Portugal, que não se reduz aos Bispos, mas é em muito protagonizado por estes, tem mantido uma postura de proximidade com as pessoas e de abertura que a mantém como referência na sociedade. Referência para uns positiva para outros negativa, mas incontornável.

Antes do louvável documento pontifício sobre a Doutrina Social da Igreja, já a Conferência Episcopal Portuguesa num louvável aggiornamento produzira documentos sobre esta matéria.

Não me parece que as diferenças de Portugal para com o resto da Europa sejam um acaso.

João (JMA)

A igreja do Futuro (Apoc. 21 e 22)
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 15 de May de 2006 17:57

A IGREJA do futuro:


Apocalipse 21
Apocalipse 22
Sim os novos céus e a nova terra onde habite a justiça.
Onde todos vamos ser felizes para sempre. Onde há a verdadeira comunhão dos santos. Onde Deus reside com os homens.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: A igreja do Futuro (Apoc. 21 e 22)
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 15 de May de 2006 18:03

Caro Manuel:

Uma forma muito «subtil» de desconversar. Consegues muito melhor que isso.

Alef

Re: A igreja do Futuro (Apoc. 21 e 22)
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 15 de May de 2006 18:15

Não é desconversar.
É verdadeiramente esta a minha esperança.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: O futuro da Igreja e a Igreja do futuro
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 15 de May de 2006 22:23

Caro Manuel.

Quero agradecer-te e fazer-te um pedido.

Agradecer-te por nos ajudares a divulgar a Bíblia Sagrada com a utilização frequente de links para citações bíblicas.

O pedido é que diminuísses drasticamente o uso de referências sobretudo quando as utilizas para não responder às perguntas.

Pergunto-te se dizer que a Igreja do futuro deveria ser a Igreja do Apocalipse 21 e 22 se isso significa alguma coisa?

Para mim, isso não me diz absolutamente nada, e duvido que diga alguma coisa a alguém. O que te sugiro vivamente que faças é que doravante digas aquilo que pense e o escrevas explicitamente. Se quiseres justificar as tuas razões com a Sagrada Escritura acho que fazes bem, mas essas referências não devem substituir de forma alguma o teu diálogo connosco.

Um abraço,
Luís

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