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O balanço de um pontificado
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 04 de April de 2005 11:52

No contexto da morte do Papa João Paulo II, penso que uma das atitudes deve ser a de balanço... não para destruir ou apenas louvar, mas para compreender bem o que aconteceu durante os últimos 26 anos de vida na Igreja. O que pensam sobre o pontificado (e não tanto sobre a pessoa): as doutrinas desenvolvidas, o estilo de pontificado, as viagens, relação com a política, os políticos e as ideologias, relação com o Concílio Vaticano II, ecumenismo, direitos humanos, etc. etc. etc... sem prejuízo de pensarmos sobre o próximo papa, penso que é indispensável também pensarmos sobre o anterior e perceber bem os caminhos abertos, fechados a abrir ou a fechar na vida da Igreja... e vejam lá se animam o forum...
Também eu irei dar a minha opinião naturalmente...

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de April de 2005 13:25

Frei Bento Domingues escrevia no Domingo:

" Aquilo que Karl Rahner lamentava ( nos anos oitenta) já era um dos primeiros resultados do pontificado de João Paulo II.
Este, ao chegar ao Vaticano - perante desafios muito novos - não convocou um novo concílio como tinha feito João XXIII, nem revitalizou o Sínodo dos Bispos. Quis ser ele a marcar o rumo a seguir.

Eclipsou a liberdade no debate teológico, estabeleceu a boa doutrina e a boa disciplina.

Colocou a ortodoxia sob a vigilância do cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

João Paulo II dedicou-se a levar a todo o mundo esta nova fisionomia da Igreja no seu rosto, nos seus gestos, nas suas atitudes e na sua palavra.

Existem muitas biografias, e algumas de grande qualidade, que descrevem o estilo e o conteúdo da sua acção. Não se deve esquecer o que se passa num palco.

Quando a luz incide só numa figura o resto desaparece. João Paulo II foi adoptado nas horas de triunfo, de alegria e de sofrimento extremo.

Quando se apagar a luz sobre o seu rosto, que Igreja iremos descobrir nos diversos continentes?

Nas narrativas pascais, Cristo ressuscitado lança a caminhada da Igreja enviando as mulheres - as esquecidas do judaísmo do seu tempo - a evangelizar os apóstolos. Hoje, as mulheres, em alguns países de tradição católica, estão a seguir os homens no abandono da Igreja. "

( Recentemente uma freira católica afirmava uma expressão pungente - The Church is Bleeding Women, para dar ênfase a esta realidade gritante - o abandono em massa das mulheres desta igreja católica que não promove os Direitos HUmanos fundamentais )

E continua Frei bento Domingues, "Para enfrentar os desafios do presente e do futuro, o modelo de Igreja implantado pelas atitudes e doutrinas de João Paulo II parece insuficiente.

A imaginação do Espírito Santo e dos cristãos - a Igreja não é só o Papa - vai certamente trazer-nos boas surpresas. "

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 04 de April de 2005 14:59

Por falar no artigo do Frei Bento Domingues, deste domingo passado dia (3 de Abril), alguém tem esse artigo em formato digital?
É que os senhores e senhoras do jornal público não deixam mais os "pobres" lêr o jornal online :(
Vou ter de mudar de leitura diária do jornal.

Não tenhais medo, abri as portas a Cristo! (JPII)

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de April de 2005 15:11

Podes aceder ao texto de Frei bento Domingues aqui:
[www.triplov.com]

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 04 de April de 2005 16:43

Muito obrigada, catolicapraticante, pela brevidade da resposta e pela maneira que temos de chegar na mesma aos textos do Frei Bento.

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 05 de April de 2005 10:22

O balanço deste pontificado é positivo. Abriu a Igreja ao Mundo, estabeleceu novas pontes com a comunicação social, deu ênfase à doutrina social da Igreja.

Assim como foi na generalidade positivo para os homens de boa vontade, já foi negativo para o interior da Igreja. Na dupla vertente da eclesiologia e da moral.

O abandono das multidões que saíram da Igreja foi um mero reflexo da postura moral arcaica e desenquadrada da realidade. Os que referem que após o 2º Concílio do Vaticano as pessoas abandonaram a prática dominical deviam pensar qual foi o momento em que isso aconteceu.

Vamos fazer um exercício de história e de memória:
Terá sido com João XXIII ou com Paulo VI? Foi com Paulo VI.
E foi antes ou depois da humanae vitae? Foi depois da humanae vitae.

Meras coincidências decerto...

A não recepção pela generalidade do mundo católico desta encíclica e de parte da designada moral da Igreja afastam milhões de católicos de uma maior participação na Igreja.

Na eclesiologia existiu um reforço do "absolutismo papal". Na realidade do "absolutismo da Cúria" em detrimento das Conferências Episcopais.

Mas os responsáveis por este são tanto o Papa e a Cúria como os Bispos que permitiram que tal acontecesse.
Em quase tudo defendo os bispos. Excepto neste caso em que - parte deles, não todos - se demitiram da sua condição de sucessores dos apóstolos para passarem a ser pouco mais que "governadores civis" do Vaticano. Note-se que me refiro apenas a não assumirem a sua condição de bispos tal como ficou claramente estabelecida no Concílio.
Ou seja se Roma agiu mal, os Bispos agiram pior.

Estes dois problemas e o da reunião dos cristãos serão seguramente os desafios do próximo pontificado. Onde me é indiferente qual seja o Papa ... desde que volte a ter a cruz no escudo papal e se chame João XXIV.

João (JMA)

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Trofa (IP registado)
Data: 05 de April de 2005 16:18

A visão de um homem idoso, cansado, doente e que, apesar de tudo, assumiu uma tarefa esmagadora, despertava um sentimento de respeito, de simpatia ou de piedade. O carinho de multidões imensas e populares em tantos países do mundo não deixa de ser impressionante. Uma personalidade que aliava amplos conhecimentos, o domínio de numerosas línguas, um componente desportivo, uma real coragem física, uma espiritualidade profunda, uma grande força de convicção e a fidelidade na amizade, suscita a admiração. Entretanto, um balanço exige outras perspectivas, um outro tipo de análise.

Reconstituir algumas das linhas-mestras do pontificado de João Paulo II não é uma tarefa simples, considerando-se o tempo passado no governo da Igreja Católica (quase um quarto de século), as quase cem viagens internacionais, mais ou menos uma dúzia de encíclicas, incontáveis discursos, inúmeros encontros com personalidades, beatificações e canonizações às centenas. E tudo isso numa época da história que viu o Consenso de Washington orientar a economia mundial para o neoliberalismo com suas catástrofes sociais, o muro de Berlim desabar, o pensamento único se impor e os movimentos de protesto florescerem em escala mundial, sem falar do ataque terrorista contra os Estados Unidos e das guerras que fortalecem o controle do sistema mundial dominante.

Ao assumir o comando da Igreja Católica, João Paulo II assumiu uma dupla missão: restaurar uma Igreja abalada pelo Concílio Vaticano II e fortalecer a presença da Igreja na sociedade para que pudesse realizar sua tarefa de evangelização.

No final do seu pontificado, podemos afirmar que sua santidade o papa João Paulo II, cumpriu a sua missão.

O seu sucessor tem uma tarefa deveras difícil, que é continuar com o excelente trabaho que o santo padre efectuou.




«Precisamos de mais trabalhadores para a vinha do Senhor. A vinha é Grande para tão pouca gente com capacidade de amar.»

Prezados amigos convido-vos a colaborarem com o Portal de São Romão da Paróquia de São Romão do Coronado.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de April de 2005 19:30

Tenho algumas dificuldade em compreeender a ideia de uma igreja "abalada pelo concílio Vaticano II", como se este evento não tivesse sido absolutamente essencial para a sobrevivência da igreja enquanto instituição.

Ao observar os rituais do vaticano, não posso deixar de observra com estranheza uma instituição só de homens. Um anacronismo.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 05 de April de 2005 19:41

Deixa lá, catolicapraticante, só homens, mas andam todos de saias ;-)

Não sei qual canal de televisão vês, mas eu também vi por lá algumas mulheres. Sem barretes, nem púrpuras, é certo.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de April de 2005 19:48

Mas o estilista que inventou aquelas saias não tem lá muito bom gosto.. .
e as cores., por favor.. e os penteados... sem falar que muitos protagonistas deviam fazer uma dietazita... LOL

Vá lá , não se zanguem!

Se houvesse mais mulheres de certeza que as imagens seriam menos depressivas e o debate sobre o futuro da Igreja ideias mais fecundo.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 06 de April de 2005 23:30

Caro Rmcf,

Obrigado por teres lançado este tema, sobretudo pela forma com o colocaste. Tenho pensado sobre o assunto mas, por falta de tempo, ainda não é hoje que vou partilhar convosco (espero fazê-lo o mais tarde no fim de semana).

Convido-vos a ler um artigo que ilustra um pouco do que penso sobre o pontificado de João Paulo II National Catholic Reporter: Obituary of Pope John Paul II
Citação:
He was a magnificent pope who presided over a controversial pontificate, at times daring and defensive, inspiring and insular. John Paul II, 263nd successor of St. Peter, leaves behind the irony of a world more united because of his life and legacy, and a church more divided.
Luis

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 10:17



Muito se tem falado no Papa em Portugal.

Estranhamente, ou talvez não, quase nada se tem falado no combate incansável do Papa a favor da vida, a favor de uma cultura de vida.

Muitas vezes sozinho. Basta recordar a conferencia da ONU nos anos 90 sobre Natalidade e Planeamento familiar. O Papa contra praticamente todo o mundo.

Creio que o futuro é do Papa João Paulo II da cultura de vida que quis em todas as vertentes impalntar nas consiencias. Será, talvez o seu maior legado.

Pedro B

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Trofa (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 10:38

Caro Pedro B,

Karol Wojtyla, o santo padre, foi um exemplo vivo do respeito pela vida, e que tudo fez para lutar pela vida.

As suas ideias conservadoras, por muitos criticados, que para mim foram certissimas, contra o aborto, contra a eutanásia, são exemplo da sua postura no que concerne a este assunto, e como referes deve ser "talvez o seu maior legado".

Saudações cordiais

Trofa


___________________________________________________________________________________________

OBS: Caro Pedro B gostaria de convidá-lo a participar no nosso fórum de São Romão (www.srcoronado.com/smf), penso que seria um contributo deveras enriquecedor para o nosso fórum, e que desde já agradeço, em meu nome, e em nome da administração.




«Precisamos de mais trabalhadores para a vinha do Senhor. A vinha é Grande para tão pouca gente com capacidade de amar.»

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Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 12:20

Caro Trofa,

discordo da tua afirmação que o Papa "tudo fez para lutar pela vida".

É que no Catecismo elaborado no seu pontificado permitiu-se a pena de morte. Essa parte foi revista numa versão menos atentatória dos direitos humanos mas na 2ª (e actual) versão ainda é permitida a pena de morte com muitos "ses" e "mas".

A condenação enérgica da pena de morte - prática seguida em países ditos civilizados - seria um sinal para o mundo de uma cultura de vida.

João (JMA)

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 14:32

Caro João (JMA)

Concordo plenamente. O fim de qualquer possibilidade de pena de morte será com certeza um ponto em que a Igreja deve progredir. Para o estabelecimento de uma verdadeira cultura de vida. Não há crime mais hediondo que não tenha perdão. Não há criminoso mais horrível que não se possa converter. Deus dá a vida e só Deus a pode tirar.

Pedro B

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Trofa (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 14:58

Caro João (JMA),

Segundo o Zenit, "A Igreja vê como sinal de esperança a «aversão cada vez mais difundida na opinião pública à pena de morte, inclusive como instrumento de “legítima defesa” social, ao considerar as possibilidades com as quais conta uma sociedade moderna para reprimir eficazmente o crime de modo que, neutralizando quem o cometeu, não se lhe prive definitivamente da possibilidade de redimir-se» (João Paulo II, «Evangelium vitae», 27). Ainda que o ensinamento tradicional da Igreja garanta a comprovação da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, «se esta fosse o único caminho possível para defender eficazmente do agressor injusto as vidas humanas» (Catecismo da Igreja Católica, 2267), os meios não-cruéis de repressão e castigo são preferíveis, pois «correspondem melhor às condições concretas do bem comum e são mais conformes com a dignidade da pessoa humana» (Catecismo da Igreja Católica, 2267). O crescente número de países que adotam medidas para abolir a pena de morte ou para suspender sua aplicação é também uma prova de que os casos nos quais é necessário acabar com a vida do culpado «são já muito raros, por não dizer praticamente inexistentes» (João Paulo II, «Evangelium vitae», 56; Mensagem para a Jornada Mundial da Paz, 2001, 19, onde se define o recurso à pena de morte como «absolutamente desnecessário»). A crescente aversão da opinião pública e as diferentes medidas orientadas a sua abolição, ou à suspensão de sua aplicação, constituem visíveis manifestações de uma maior sensibilidade moral."

Assim sendo, penso que a minha afirmação está correcta, ao dizer que o sua santidade o Papa João Paulo II, tudo fez para lutar pelo direito à vida. Se não vejamos a sua posição contra a guera no Iraque.




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Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 21:52

Caro Trofa,

Se o recurso à pena de morte é «absolutamente desnecessário» porque não se altera o parágrafo 2267 do Catecismo da Igreja Católica, e se exclui explicitamente, de uma vez por todas, o recurso à pena de morte em toda e qualquer circunstância?

A Igreja sempre foi defensora da cultura de vida, e o Papa João Paulo II foi um bom exemplo disso. Lutou-se contra a aborto, contra a contracepção, contra a eutanásia. Lutou-se contra tudo o que não era a favor da vida... ou quase tudo. Não me lembro de alguma vez ter lido ou ouvido uma posição forte da Igreja contra o tabaco! Para mim, a chamada "eutanásia lenta".

Quantas pessoas morrem no mundo por ano de eutanásia? Conhecemos recentemente o caso de Terri Schiavo, e quantos mais houve?
Quantas pessoas morrem no mundo por ano vítimas, directas ou indirectas, do tabaco - a eutanásia lenta?

Se somos mesmo a favor da vida, temos de combater todas as formas de cultura de morte, e o tabaco é uma das principais, logo a seguir ao aborto. Teremos coragem? Tenho as minhas dúvidas.

Luis Gonzaga




Editado 1 vezes. Última edição em 08/04/2005 07:39 por Luis Gonzaga.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 07 de April de 2005 23:09

Caro Trofa,

Não estou a diminuir o que o Papa João Paulo II fez a favor da vida. Fez muito e estou certo que agiu sempre segundo a sua consciência nesta matéria.

Os exemplos que dás são verdadeiros e são muito meritórios. E seguramente que os não esgotaste.

Referi-me apenas ao absurdo de no Catecismo existir a permissão para a pena de morte. E não falo de um Catecismo pré-conciliar mas de um Catecismo aprovado em 1992 e revisto, salvo erro em 1995.

Sempre pelo mesmo Pontífice.

Já chamei a atenção deste absurdo: porque caso se considere a vida como um direito supremo nada a pode coarctar. Utiliza-se, por exemplo quando se fala no aborto, uma noção do mais alto valor da vida humana; aqui, com muitos ses e mas, mas permite-se a morte. Ou seja não se considera a vida como do mais alto valor.

Este absurdo descredibiliza a posição da Igreja quanto ao valor insubstituível de cada ser humano. E termos duas posições antagónicas no Catecismo quanto a uma questão fundamental, não ajuda nada.

João (JMA)

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: Trofa (IP registado)
Data: 08 de April de 2005 09:55

Olá amigos!

O tema que os amigos abordam é de grande pertinência.

Eu fui, sou, e sempre serei contra a pena de morte, por um simples aspecto, o que Deus pertence, não cabe ao Homem terminar. Isto já para não falar de não raras vezes as execuções de pressupostos criminosos, que final de contas eram inocentes. Mas mesmo que fossem culpados, julgo que esse não é o caminho da rectidão.

Infelizmente a Igreja, neste assunto, como em alguns outros, ainda não mudou totalmente a sua ideologia, o que digasse em abono da verdade, é pena.

Relativamente à posição do Santo padre João Paulo II, sobre este assunto, penso que não terá conseguido, ou querido, alterar o parágrafo 2267 do Catecismo da Igreja Católica.

Sendo assim, sou forçado a dar razão aos ilustres amigos, porque infelizmente tal situação não devia ser admitida.

Melhores cumprimentos,

Trofa




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Prezados amigos convido-vos a colaborarem com o Portal de São Romão da Paróquia de São Romão do Coronado.

Re: O balanço de um pontificado
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 09 de April de 2005 21:56

FRANCES KISSLING,

PRESIDENT OF CATHOLICS FOR A FREE CHOICE,

ON THE DEATH OF POPE JOHN PAUL II

WASHINGTON, DC-

"Like many Catholics, I have found Pope John Paul II’s last year or so of public suffering more profoundly moving than any other aspect of his papacy. The example of humility in one who is powerful, one whose power has partly been his charisma and communication skills, has triggered a spiritual reflection on the meaning of my own life. For the pope to remain in public when that power had largely left him and to allow the world to see him struggle physically while maintaining both dignity and passion was a
great gift.

To be pope is ultimately to be the spiritual director of the world’s
Catholics.

As a Catholic who disagreed with the pope on many aspects of theology, I am grateful that he has given me something spiritual I can remember and learn from.

On the temporal level, this papacy was a profound disappointment for those who believe that Christ’s message of liberation, human freedom and more democracy should apply not just to the world, but to the church itself.

In the light of the pope’s personal embrace of suffering, it is hard to reconcile his seeming lack of compassion for those in the church who have suffered so much at the hands of his administration: for married priests, for women who have lost their lives and fertility and health in botched abortions, for women who cannot feed the children they have, for theologians who struggle with many aspects of church teaching, for those who minister to people with AIDS, for gay Catholics who long to be welcomed at the altar, for those sexually abused by priests, for women who are called to ordination.. .The list is almost endless.

These blind spots, where charity, compassion and justice are concerned, were not overshadowed by his public commitment to the transformation of unjust systems in the Soviet Union and Eastern Europe, nor by his episodic and selective commitments to human rights throughout the world.

He was a pope, but he was a man. He was human; he did good things and bad things. He had glorious achievements and abject failures. God has finally taken him home and, I am sure, welcomed him with love and compassion."


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