Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior12
Página actual: 2 de 2
Re: O Idoso
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 02 de March de 2005 11:40

Papa condena aborto e Holocausto e põe em causa limites das leis
2005-02-24 22:25:14

O Papa condena o aborto e o Holocausto, num novo livro de sua autoria ontem posto à venda em Itália. Mas quando reflecte sobre esses dois temas, fazendo paralelismos entre processos legislativos, João Paulo II coloca em questão, sobretudo, os limites de algumas leis dos parlamentos democráticos.

É no capítulo 22 de "Memória e Identidade", intitulado "A democracia contemporânea", que o Papa escreve: "Um parlamento regularmente eleito levou Hitler ao poder na Alemanha dos anos 30. Este mesmo parlamento (...) abriu-lhe a porta para a política de invasão da Europa, para a organização dos campos de concentração e para a execução da solução final, quer dizer, a eliminação de milhões de filhos e filhas de Israel."
"Basta trazer à memória estes acontecimentos (...) para compreender claramente que a lei estabelecida pelos homens tem limites precisos", acrescenta o texto. "É nessa perspectiva que devemos interrogar-nos, no início de um novo século e de um novo milénio sobre certas escolhas legislativas decididas nos parlamentos dos regimes democráticos actuais", escreve João Paulo II.
Neste passo, o Papa precisa: "O que vem imediatamente ao espírito são as legislações sobre o aborto", diz."Quando um parlamento autoriza a interrupção da gravidez, consentindo a supressão de um nascimento, comete um grave abuso contra um ser humano, que ainda para mais está inocente e privado de toda a possibilidade de se defender", afirma.
E os parlamentares que aprovam estas leis devem "estar conscientes de ultrapassar as suas competências e de entrar em conflito aberto com a lei de Deus e a lei da natureza".
As fugas de informação que já se tinham verificado sobre o conteúdo do livro - e segundo as quais o Papa identificava o aborto com o Holocausto - tinham já provocado uma minipolémica com o conselho central dos judeus alemães. "A Igreja Católica não compreendeu ou não quer compreender que há uma enorme diferença entre um genocídio de massa e o que as mulheres fazem com o seu corpo", afirmou Paul Spiegel, presidente daquele organismo, antes de conhecer as afirmações do Papa.
Na apresentação da obra, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, assegurou que o Papa não pretendia fazer nenhuma aproximação entre o aborto e o Holocausto, mas antes chamar a atenção para "tentações permanentes da humanidade, sobre a necessidade de atender à necessidade de não cair nas armadilhas do mal".
Sobre o mal, escreve João Paulo II que, no século XX, ele foi desenvolvido com "desmesura, utilizando sistemas pervertidos". O mal não foi "artesanal", no século passado, mas "manifestou-se em proporções gigantescas, aproveitadas de estruturas de Estados para concretizar a sua obra nefasta, foi erigido em sistema". E continua a manifestar-se neste novo século, acrescenta, através de "redes de terror que constituem uma ameaça constante para a vida de milhares de inocentes", referindo depois o exemplo dos atentados de 11 de Setembro, de Madrid no ano passado, e da escola de Beslan, em Setembro de 2003.

A.M.

Fonte Público

Se um idoso está livre da sentença de uma ivg, não o está de uma ivv - interrupção voluntária da vida. Aqui voluntária tem igual significado quanto ao direito a opinar seja do bebé seja do idoso.

E esta hem! (como diria o Pessa).

Re: O Idoso
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de March de 2005 14:45

Obviamente que o Papa nã escreveu este livro.
As suas consições físicas e mentais, tão deterioradas, numa degradação inexorável, não lhe permitiriam tal façanha.

È óbvio que alguém se serve de um Papa muito doente, com uma doença incapacitante a todos os níveis para fazer apologia de certos princípios.
O livro em causa é bastante extenso e dele foram retirados alguns excertos abusivos, com implicações graves. Ou seja, o Papa apelaria ao levantamento contra a ordem legal instituída em regimes democráticos, e daria a entender que as Leis de Estados Democráticos não devem ser cumpridas e que os católicos apenas deveriam apenas seguir determinadas leis religiosas. A sharia católica seria a lei aplicável.

È triste...
Um papa em fim de vida e em fim de legado, que trouxe algumas coisas positivas á Igreja Católica , deixar como marca final do seu ocaso este tipo de ideologias.

Tenho pena dele, coitado, esmagado por uma doença irreversível em que os estadio final se caracteriza pela dependência completa, perda de autonomia e senilidade. È muito triste ver o aproveitamento que se faz do seu sofrimento pessoal e ver que mãos estão as rédeas do poder do Vaticano.

Mas melhores dias virão.

Ir para a página: Anterior12
Página actual: 2 de 2


Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.