Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Desafios aos párocos ou...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 02 de February de 2005 12:26

Possivelmente os párocos de outros tempos também tinham as suas dificuldades, mas em geral tinham uma voz inquestionável dentro das comunidades cristãs... Os tempos vão mudando e os desafios também...

Chegou-me hoje uma "curiosa" notícia (em duas versões) de um caso "novo" da vizinha Espanha. Um pároco nega a comunhão a uma pessoa que recentemente publicamente contraiu "matrimónio homossexual". Esta pessoa coloca agora o pároco em tribunal, acusando-o de discriminação e humilhação. Que lhes parece?

Alef



Un gay denuncia a un cura de Jaén por negarle la comunión


Juan Diego Fuentes, un homosexual de 30 años de Guarromán (Jaén), presentó ayer una denuncia en el Juzgado de La Carolina contra el cura de la localidad, Domingo García Dobao, por negarse a darle la comunión en la misa del domingo. “La denuncia no es sólo por negarnos la comunión, sino por la humillación que nos hizo delante de toda la gente”, afirmó ayer Ángel García, compañero sentimental de Fuentes, que se quejó del cambio de actitud del sacerdote desde que el 11 de diciembre celebraron su boda simbólica, se inscribieron como pareja de hecho. “Nos podrá arrebatar la comunión, pero no la fe”, aseveró.
El diario Jaén informó ayer que el sacerdote se negó a darle la comunión por anunciar “a bombo y platillo” su unión, y “protagonizar escándalos de este tipo”.

Fonte: El Pais, 2005-02-01, p. 29.




Utilizó el micrófono del Altar Mayor

Un párroco se niega a viva voz a dar la comunión a un feligrés gay


Nunca se ha caracterizado por manifestaciones contrarias a la homosexualidad - Salió en defensa de Mantero, el religioso que confesó su homosexualidad en una revista


MADRID.- En la localidad de Guarromán (Jaén), durante la misa del domingo, Juan Diego Fuentes, de 30 años, se dirigía a recibir la comunión cuando el párroco interrumpió los oficios y, utilizando el micrófono del atril, en el altar mayor, se dirigió a él y le preguntó a viva voz si no era él quien se había casado con un hombre recientemente. Después, le negó el derecho a comulgar.

Juan Diego es homosexual y recientemente se inscribió junto a su novio, Ángel de los Reyes, de 39 años, en el registro de parejas de hecho de la Junta de Andalucía. Hasta ese momento, Juan, cristiano devoto, acudió con regularidad a recibir misa. De hecho, el párroco, que estaba al corriente de su orientación sexual, mantenía con él una cordial relación, según explicaron Juan y su pareja.

"Delante de todo el pueblo -además de los habituales de la misa del domingo, se celebraban dos bautizos ese día- el párroco le preguntó también sobre si había hecho o no la confirmación y sobre si había comulgado o no recientemente", explicó Ángel, quien aseguró que el sacerdote conocía de sobra la respuesta a esos interrogantes.

Después de un par de preguntas más, continuó Juan, "el sacerdote me negó la comunión porque la Iglesia no permite que yo la tome por estar casado con otro hombre y por ser como soy". Fue en ese momento cuando "supliqué al párroco la comunión por humanidad". Éste se la negó de nuevo. Juan afirma que entonces sintió "vergüenza ajena y una gran humillación. Bajé la cabeza y me fui llorando del templo".

Posteriormente, según informa Andrés Moya desde Guarromán, la pareja volvió al templo "para pedirle explicaciones y nos dijo que el motivo de impedir la comunión era que ahora estoy casado y antes no lo estaba", explica Juan Diego.

Salio en defensa del cura Mantero

El cura en cuestión se llama Domingo García Dobao. Nunca se ha caracterizado nunca por manifestaciones contrarias a la homosexualidad. Incluso fue él una de las personas que salieron en defensa del padre José Mantero, de Valverde del Camino (Huelva), tras confesar su condición gay.

El parroco de Guarromán justificó su decisión afirmando que se había limitado a aplicar el canon 215 de la Iglesia, según el cual no pueden recibir la comunión quienes obstinadamente persisten en un manifiesto de pecado grave.

Ángel y Juan han interpuesto una denuncia contra el párroco "por humillación psicológica delante de todo el pueblo". Quieren que sea trasladado y abandone Guarromán. "A él no le pedimos nada y esperamos que la ley se pronuncie sobre lo que nos ha hecho", afirmaron.

[sublinhados no original]
Fonte: El Mundo, 2005-02-01

Re: Desafios aos párocos ou...
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 02 de February de 2005 19:55

A experiencia tem-me mostrado que não podemos acreditar em tudo o que os jornais dizem. Mas partindo dos factos narrados duas pequenas notas.

1- O paroco tem neste caso todo o direito de negar a comunhão a esse senhor em aplicação do referido codigo do direito canónico. A Igreja rege-se pelo direito canónico e não pelo codigo civil ou até as constituições. Tal direito está-lhe reservado nas Concordatas assinadas com os estados - neste caso o espanhol - e os acordos internacionais sobrepoem-se as leis nacionais.
Esse senhor ´vive em situação publica e manifesta de pecado grave e naõ mostra qualquer arrependimento, pelo seu estado não está em condições de comungar. Tanto mais que o caso é publico.

2- Não o deveria ter feito da forma como o fez. Não havia necessidade de expor o pobre homem a essa humilhação. O Bom senso assim manda. ALgumas vezes não tenho dado a comunhão a pessoas que não estão em condição de a receber mas calmamente e sem levantar suspeitas, peço à pessoa que no fim da missa venha falar comigo, da forma mais discreta possivel.
Quanto à resposta - acção judicial -pois a cultura gay gosta muito desses processos espalhafatosos que promovam a seu pretensa igualdade, quando na realidade eles não sao iguais...

Re: Desafios aos párocos ou...
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 03 de February de 2005 01:56

Tenho alguma coisa mais a dizer sobre isto, mas tendo em conta o que o tema proposto ('desafio aos párocos') e as frases iniciais do Alef ("Possivelmente os párocos de outros tempos também tinham as suas dificuldades, mas em geral tinham uma voz inquestionável dentro das comunidades cristãs... Os tempos vão mudando e os desafios também...) devo dizer, para início de conversa, que, se é verdae que a autoridae dos padres tem sido questionada pela cada vez maior formação ou opinião dos crentes, também é verdade que os padres, e MUITO BEM, se expõem cada vez mais à crítica é à troca de ideias... e muito mais do que antes, onde, por serem autoridades, estavam afastados da crítica directa ou do desafio de opinião. Bem hajam!!


Re: Desafios aos párocos ou...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de February de 2005 13:54

Quanto às reflexões do Miguel, é verdade que o anti-clericalismo é senão uma virtude, pelo menos um objectivo da maioria dos sacerdotes. Cumpre realçar que existem hoje mais atitudes clericais por parte de leigos que por parte de sacerdotes. Também as há, mas em menor número.

A postura de diálogo da maioria dos sacerdotes (diálogo que é por natureza anti-clericalista) passa também pela sua exposição a controvérsias, como as deste fórum.

Este desafio, o da abertura, começa a dar os seus frutos permitindo esclarecer equívocos, os quais permanecem hoje como a maior objecção de muitos crentes a uma maior partipação em Igreja.

Quando as pessoas expressam opiniões divergentes, isso é positivo. Significa que pensam, que se interrogam. É sinal de que não basta impor, é necessário explicar o porquê.

Com isto está-se a evangelizar. Só evangeliza quem interpela, quem entra em diálogo. Quem aprende a linguagem daquele a quem quer evangelizar e lhe "traduz" a Boa Nova.

João (JMA)



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.