Quantas pessoas vivem em Portugal e quantas pessoas vivem no Canadá?
Ou melhor, qual a população de Portugal?

Só a Provincia do Ontário é maior que Portugal:) Como calculas um País tão pequenino com uma coisa tão grandeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.

Não podes fazer comparação entre os dois Países...Canadá e Portugal

És teimosa e burra!:)

Já te disse, que nas escolas aquí, não vendem preservativos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E até a coca-cola e batata frita vai ser proibido vender nas escolas. Querem que os estudantes comam e bebam saudável, saíu esta lei na passada segunda feira. Só vendem pensos higiénicos para as meninas:) Até lápis, borrachas, canetas é tudo gratuito. O preservativo, nem vendido, nem oferecido existem nas escolas...onde vais tirar as teus dados? Às reservas dos Indianos, talvez? Não falo desses, esses é gente fora de questão. Esses estudam gratuitamente nas universidades, não trabalham, nós pagamos para eles viverem...
E ainda para te dizer: Vivemos em Paz!

"Não podes fazer comparação entre os dois Países...Canadá e Portugal"

Claro que se podem fazer comparações, mesmo com populações diferentes.

EStaticamente, é fácil.

Mas é ou não verdade que você vive num país onde é legal o casamento de homosexuais, em todos os estados a partir de agora?

Onde o aborto por decisão exclusiva ads mulheres, está legalizado há dezenas de anos?

E onde há máquinas de preservativos em escolas secundárias públicas, universidades, centros comerciais bares e discotecas, entre outros edifícios públicos? ( normalmente nas casas de banho dos "meninos")...
Pelos vistos desconhece bastante a realidade do país onde vive.


E tem razão, os preservativos nem sempre são vendidos nas escolas públicas do ensino secundário - em algumas escolas, são distribuidos gratuitamente aos alunos assim como outros contraceptivos.

E porquê essa mania da perseguição contra os indianos?
O seu estatuto de residentes, no canadá é precisamente igual ao seu - são cidadãos imigrantes nesse país.

Presumo que, tal como eles, os filhos de imigrantes portugueses no Canadá tenham acesso ao ensino público de graça, se tiverem dificuldaes económicas..

Os Indianos, são naturais deste País! Ninguém lhes liga...Eles é quem devem votar pelos casamentos de homosexuais. Possivelmente se visitares as reservas dos Indianos, aí devem vender preservativos ou devem ser oferecidos. São turros, não aprendem, não lhes entra nada na cabeça. Só pensam no alcoól, na prostituição, no aborto. Por isso o governo os mete em reservas.


Os filhos dos Portugueses, andam em escolas e colégios católicos! São poucos, os que frequentam o ensino público. O ensino publico, é mais para libaneses, chineses, os que têm outras religiões.
Os portugueses, têm mãos e braços para trabalhar. Ganham o suficiente para sustentar os filhos.

Agora, vou passear até a um centro comercial, depois vou visitar idosos...Tchau:)

A não ser que para si, os indianos não sejam os imigarntes provenientes da India.

A não ser que, para si, os "indianos" sejam as populações canadianas autóctones, ou seja, os verdadeiros canadianos, pois os portuguese como você, não passam de imigrantes!

Acho então ainda mais estranho que alguém estrangeiro como você, que teve a sorte de ser acolhida num país diferente do seu, profira tais dislates contra os habitantes desse país e considere que os verdadeiros canadianos não devem ter determinados direitos que até você, que é estrangeira e não nasceu naquele país tem!!!!
Que comportamento tão pouco cristão....

Olhe, aproveite por estar atenta no centro comercial... quem sabe se não tropeça num máquina de preservativos ou numa sexshop, tão frequentes por aí???


E sorte a sua, não haver no canadá "reservas de portugueses!", esses seres que chegam tão pobres de um país "tão atrasado", onde o alcoolismo, o analfabetismo e o aborto clandestino são tão frequentes.....

Luis, Susete, Padre. João Luis, Alef, Pedro B, Miguel, Marta e restantes... vou-me ausentar do Fórum por uns tempos!

Até ao verão!...

See you:)

Bye

Estatistica
Ciencia pela qual um homem come dois frangos e outro não come nenhum, estatisticamente come um frango cada um.
Grande ciencia de facto......

Caro Pe. João Luis,

O documento que utilizei na minha mensagem é do Magistério da Igreja e não da sociedade laica. Foi a partir dele que afirmei que, na minha opinião, a questão da utilização do preservativo para a luta contra a propagação da SIDA não se coloca. Até hoje, sempre que a dita sociedade laica vem falar do uso do preservativo na luta contra a propagação da doença, a resposta da Igreja tem sido a mesma: a Igreja é contra o uso de qualquer meio que torne impossível a procriação do acto sexual. Ora, o que o casal procura é evitar a propagação da doença e não impedir a procriação. Aliás, existem casais que recorrem a inseminação in vitro para poderem ter filhos, sem que o vírus HIV passe para a criança.

Aquilo que gostaria que me respondesse é se o parágrafo 15 da Humanae Vitae, quando se refere a licitude dos métodos contraceptivos quando o objectivo é curar doenças, não poderá servir de fundamento para a utilização do preservativo para evitar a propagação de doenças? Até que ponto é ontologicamente diferente "curar doenças" e "evitar o contágio de doenças"?

Na minha opinião trata-se apenas de uma diferença temporal (e de qualidade) perante a doença. "Curar doenças" é uma acção reactiva, tomada sempre a posteriori. "Evitar o contágio de doenças" é uma acção pró activa, antes que a doença aconteça. O objetivo último é o mesmo. Que o ser humano tenha saúde e não tenha doenças.

Afirma que o seu ponto de partida para a discussão deste assunto é o Evangelho e a Igreja. Se por um lado concordo que o faço, por entre todas as razões, mas também como católico, e como padre, penso que, especificamente para este assunto, terá alguma dificuldade para partir do Evangelho, ou mesmo do Novo Testamento, ou até da Bíblia (como um todo). É que a Sagrada Escritura é completamente omissa no que diz respeito a contracepção, regulação de nascimentos e todo este tema.

Não pretendo de forma alguma, condicionar o pensamento de quem quer que seja, muito menos o seu (e deduzo que mesmo que o quisesse não o conseguiria...). Apenas pretendi questioná-lo (e de uma forma mais geral, questionar os padres e bispos da Igreja) se quando defendem e anunciam a doutrina da Igreja o fazem porque a Igreja vos entregou essa missão, ou se para além de ser essa a vossa missão, se interiorizam, analisam com sentido crítico, passam pelo crivo da razão e da vossa consciencia e, depois, anunciam-no.

Para mim, como participante neste fórum interessa-me conhecer as duas (que poderão ser a mesma): saber o que a Igreja pensa e anuncia, mas saber também o que o ser humano Padre João Luis pensa. Por isso utilizei a expressão pastoral tipo "cassete". E não tenho qualquer intenção de provocar a discórdia, a desobediência, etc. Procuro sim a riqueza da diversidade, por isso agrada-me e enriquece-me partilhar ideias com aqueles que pensam diferente de mim. Se um dia este fórum fosse um coro uníssono das mesmas ideias, e da mesma forma de pensar, perder todo o interesse.

Para terminar, queria-lhe pedir 10 minutos do seu precioso tempo e me respondesse à pergunta que coloquei na minha última mensagem, no ponto 5: lendo o parágrado 15 da Humanae Vitae, será que "curar doenças" não inclui "evitar que elas se propaguem"?

Luis Gonzaga

P.S. Editei a minha mensagem inicial para acrescentar a palavra 'Padre' à frase «mas saber também o que o ser humano Padre João Luis pensa». Não era minha intenção pedir ao Pe. João Luis para deixar de ser padre para escrever no Fórum, pelo que me compete corrigir o lapso.



Editado 1 vezes. Última edição em 03/02/2005 00:09 por Luis Gonzaga.

O tema do preservativo na luta contra a Sida chegou ao Vaticano. Desta vez, é um Cardeal que vem defender a sua utilização. Aguarda-se o desmentido...

Luis

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Citação:

Fonte: The Tablet

Vatican cardinal breaks ranks over condoms. A Vatican Cardinal is the latest church official - the most senior so far - to endorse the use of condoms to prevent life-threatening HIV transmission, as the debate on the issue continues to rage around the world.

Cardinal Georges Cottier, the theologian of the papal household, told the Italian news agency Apcom last week that the use of condoms was 'legitimate' to save lives in the poorest parts of Africa and Asia where the Aids pandemic has been catastrophic. He argued that condoms should be tolerated as a 'lesser evil' in instances where the ideals of abstinence and fidelity are simply not realistic.

Cardinal Cottier reiterated the Church's official line that condoms should not be used as contraceptives; could encourage immoral sexual conduct; and were not the best way to stop the spread of HIV. However, he went on to say the commandment 'Thou shalt not kill' should be considered in cases where sexual activity involves a partner who is HIV positive. 'The virus is transmitted during a sexual act; so at the same time as bringing life there is also a risk of transmitting death,' he said. It was the first time the octogenarian cardinal had gone on the record specifically about the struggle against HIV/Aids.

Cardinal Godfried Danneels, Archbishop of Brussels, and Bishop Kevin Dowling of Rustenburg, South Africa, are among several church leaders who have voiced their support for the use of condoms to limit the spread of Aids. Cardinal Javier Lozano Barragan, who chairs the Pontifical Council for Health, recently appeared to recognise the right of a spouse whose husband has HIV/Aids to demand that he use a condom, according to a report by the Italian daily La Repubblica.

Last week, Bishop Boniface Lele of Kitu, Kenya, said that when faced with the prospect of families being wiped out by an infected spouse infecting their partner, a condom could be a life-saver. While other Kenyan bishops recently joined Muslim clerics to burn condoms publicly, Bishop Lele said he fully supported the Church's teaching on the subject, but 'emerging circumstances confront our conscience every time church members are under threat'.

But Cardinal Wilfred Napier, Archbishop of Durban and president of the South African bishops' conference, said promoting condoms had failed to stem the spread of Aids in Africa and may have increased promiscuity. Some 600 people a day die from Aids in South Africa alone, and Cardinal Napier said condom promotion had clearly failed to stop the spread of the disease.

'Millions have been spent promoting condoms and we have one of the highest rates in the world,' he said. 'By promoting condoms we are promoting immoral behaviour.' Uganda, one of the only countries in Africa to slow the spread of the disease, had showed that promoting abstinence was the only way forward, he said. The president of neighbouring Botswana - which has the world's second highest Aids rate - has also told his people to 'abstain or die', warning that the country is facing 'annihilation' with a third of the population HIV positive.
Mike Francis, Johannesburg and Ellen Teague

Bom, parece que ainda há esperança para o bom senso...

Alef