Un Nuevo Estudio Cifra en Más del 95% la Eficacia del Preservativo Frente al Sida



Este trabajo critica las actuales políticas y los programas del Gobierno de EE.UU. para combatir la enfermedad

Un nuevo estudio, publicado esta misma semana por la Asociación Americana para la Investigación contra el Sida (Amfar), cifra en más del 95% la eficacia de los preservativos como método para evitar la infección por el VIH, el virus causante del sida.

Amfar justifica la realización de otra investigación más sobre este aspecto por "la confusión" que ha generado en el público las actuales "políticas y programas del Gobierno de EE.UU. para combatir el VIH a nivel nacional e internacional".
Las conclusiones del informe se basan en los resultados de un amplio trabajo desarrollado desde el año 2000 por el Instituto Nacional de Alergia y Enfermedades Infecciosas junto a otras agencias federales.

Como paso previo, los expertos definen lo que entienden por eficacia y efectividad.
La eficacia, según explican, es el nivel de protección que el preservativo da al usuario en condiciones ideales, que oscila entre el 95% y el 97%. La efectividad hace referencia al nivel de protección que se logra en condiciones reales, un concepto que depende de las características de la goma y del uso correcto que se haga de ella.

"Cuando los condones masculinos se utilizan correcta y consistentemente, su efectividad es del 80%-95%", mientras que los femeninos giran en torno al "94%-97%", indica el informe. Un dato que permite valorar hasta qué punto son seguros es el de comparar estos resultados con las garantías que suele ofrecer, por ejemplo, la vacuna de la gripe. En los mejores casos, entre el 70% y el 80%.

El estudio recuerda que la promoción del preservativo permitió contener la epidemia original de San Francisco y redujo en más del 80% las nuevas infecciones por VIH en Tailandia desde el año 2000. "La evidencia -concluye- demuestra que los condones masculinos y femeninos son altamente eficaces" para prevenir el sida.

Mais eficaz do que qualquer vacina,portanto.

Caro João Oliveira,

1. A frase que a tua amiga afirmou pode ser utilizada em sentido mais lato: "Não comam tudo o que ______ vos servem pela frente... sejam críticos!". Podes preencher o espaço em branco com tudo o que te lembrares: os media, os políticos, os professores, a Igreja, os padres, etc. É válido para todas as situações. É uma espécie de canivete suíço.

2. Afirmas "Lá foram falar novamente com D. Januário Torgal Ferreira, já conhecido pela sua grave (e mediática) desobediência à Bíblia, à Tradição e ao Magistério da Igreja em relação à contracepção.". Dou-te um prémio se descobrires uma citação bíblica que fale da contracepção! Só se descobrires algum, um só que seja, poderás falar de desobediência à Bíblia do D. Januário Torgal Ferreira.

3. Como tive oportunidade de escrever no tópico "Crime contra a Humanidade", a Humanae Vitae condena a utilização contraceptiva do preservativo, mas, no caso da SIDA, o preservativo não é utilizado para impedir a procriação, mas para evitar a propagação de uma doença. Ver parágrafo 15 da Humanae Vitae.

4. Quanto à questão histórica do documento mais polémico e controverso do Magistério da Igreja, refiro-me a Humanae Vitae, já tive oportunidade de verificar fontes distintas e todas coincidem. Foram todas bastante claras e ajudaram-me muito a compreender este assunto. Tivessem todos os católicos conhecimento da questão histórica e decerto que haveria muito menos problemas de consciência!

Para terminar, compete-me congratular o Alef pela sua mensagem do dia 22 de Janeiro às 16:56. Pelo seu conteúdo e por tudo o que já foi dito nos últimos dias sobre este assunto, merece ser devidamente lida e discutida neste fórum. Falemos das questões importantes. Deixemos de lado os pequenos incidentes e distrações.

Luis Gonzaga

Católicos adotam realismo contra a Aids
FOLHA DE SÃO PAULO 29/10/02

SAÚDE

Religiosos vivem o desafio de distribuir camisinhas sem, contudo, poder pregar o seu uso, que é condenado pela igreja

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 150 entidades ligadas à Igreja Católica no país trabalham com prevenção da Aids e na assistência aos portadores e doentes. Todas elas vivem o desafio de recomendar o preservativo -e até de distribuí-lo- sem pregar ostensivamente seu uso, que é condenado pela igreja.

"O ideal é chegar a não precisar do preservativo", diz o frei Luiz Carlos Lunardi, assessor nacional da Pastoral DST/Aids, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). No final de semana, a pastoral realizou a primeira assembléia nacional na Casa de Jesus Crucificado, em Goiânia.

A Fonte Colombo, dos capuchinhos de Porto Alegre, casa de promoção à pessoa soropositiva coordenada por frei Lunardi, tem folhetos feitos em parceria com o Ministério da Saúde em que se ensina a colocar a camisinha masculina e o preservativo feminino.

No trabalho com a Aids, a igreja vem deixando de lado o "ideal" para lidar com o "real". Em São Paulo, por exemplo, o Cefran (Centro Franciscano de Luta Contra a Aids) inclui camisinha nas cestas básicas que distribui a cerca de 450 pacientes.

"Nós não dizemos: "Pode usar" ou "Não pode usar". Mas nossos folhetos explicam que, sem camisinha, você pode pegar Aids", diz frei Mario Luiz Tagliari, diretor do Cefran. "O ideal seria a fidelidade e o amor, mas a realidade não é assim para todos. Então, o importante é buscar o bem maior, que é a defesa da vida."

A estratégia das instituições católicas que trabalham no combate à Aids é não enfocar diretamente o preservativo, evitando um conflito direto com a igreja. "A estratégia é não polemizar quanto ao uso da camisinha", diz frei Tagliari. "Reduzir a solução do problema do contágio ao uso do preservativo é ser hipócrita e irresponsável", afirma frei Lunardi.

A criação da Pastoral da Aids permitiu um canal amistoso entre os programas públicos de DST/ Aids e a igreja. "As instituições católicas que trabalham com HIV e Aids entendem de assistência e de prevenção porque lidam diretamente com a epidemia e os pacientes", diz Raldo Bonifácio, coordenador-adjunto do Programa Nacional de Aids e que acompanhou o encontro de Goiânia.

"A camisinha nunca aparece isoladamente, mas não conheço nenhum grupo católico que não use o preservativo", diz Bonifácio. Governo e entidades católicas que trabalham com Aids sabem que, oficialmente, a igreja não prega o uso do preservativo para não passar uma idéia de permissividade.

Segundo Bonifácio, as pesquisas de comportamento têm mostrado que, quando se trata de questões de saúde -como contracepção e Aids, por exemplo-, os católicos ouvem mais os médicos e a escola do que a igreja.

As instituições católicas, por sua vez, lembram que só pregar o uso da camisinha não resolve, pois ainda é grande o número de jovens que não se protege.

A importância da igreja nas questões da Aids vem ganhando destaque à medida que a doença atinge os mais pobres e os desinformados. Há grupos católicos trabalhando com populações ribeirinhas e com jovens em situações de risco em cidades do Norte e do Nordeste, por exemplo.

"Muitas entidades estão onde os serviços públicos de saúde não conseguem chegar e atendem pessoas das classes mais empobrecidas, em que atualmente há o maior número de infecções", afirma frei Lunardi.

Em São Paulo, o grupo Fraternidade Povo da Rua atende cerca de 2.000 moradores sem teto portadores do HIV, doentes ou em situação de risco. O Cefran oferece atendimento multidisciplinar para cerca de 450 pessoas, oferecendo informações sobre adesão ao tratamento, ensinando como os remédios devem ser tomados. Há até curso de alfabetização. "Cerca de 20% dos doentes não sabem ler nem escrever", diz frei Tagliari.

Em Portugal hoje, na Revista Visão, uma excleente reportagem sobre o trabalho das irmâs Oblatas com a prostitutas de lisboa, onde se admite, com tranquilidade, a educação para a saúde e a promoção do uso do preservativo.


Será que estes religiosos também "não são católicos"????

Sim...esses religiosos, são mais que católicos!!!

A policia é que devia ser católica e ter força para não deixar andar essas prostitutas na rua, se é que andam na rua.
Essas pagam impostos?

Em Portugal a prostituição não é crime ( apenas o proxenetismo e o tráfico de pessoas) , por isso não pode a polícia portuguesa ter a "força católica "de perseguir e prender prostitutas.

A Polícia portuguesa é laica e deve cumprir e a Lei e a Constituição da República Portuguesa...


NO canadá, em particular em Alberta, a prostituição de menores é um problema sério, sobretudo em adolescentes, a ponto de ser alvo de estudos comparativos com a filipinas, onde o comércio sexual de menores é elevado:



"Adolescent prostitution in Canada and the Philippines: Statistical comparisons, an ethnographic account and policy options
Christopher Bagley
Department of Social Work, University of Southampton, UK

A Canadian study of ex-prostitutes in Alberta indicated that many had been sexually abused within their families. A comparison with sexually abused controls who did not enter the sex trade indicated less severe sexual abuse and less association with other forms of family violence and abuse. As runaways from abusive homes young adolescents are at risk from pimps and drug dealers. A comparison is drawn with juvenile prostitution involving girls in Bombay and Manila, and it is argued that female child prostitution is much less in these cities than in Calgary. "

International Social Work, Vol. 42, No. 4, 445-454 (1999)

O Problema da prostituição infantil de rua, em Alberta, é tão sério que deu origem à primeira legislação específica sobre prostituição infantil!

Por outro lado as observações sobre as causas de prostituição de rua e, prostituição de crianaças cosnduz a uma maior compreeensaõ deste fenómeno e a compreender que as prostitutas são vítimas e não criminosos.

"CHILD PROSTITUTION LEGISLATION - 1998

By Heather Forsyth, Alberta MLA

Summary

The Protection of Children Involved in Prostitution Act, which recently received Royal Assent in the Alberta Legislature, is a first in the world. Heather Forsyth, Member of the Legislative Assembly of Alberta, explained this groundbreaking legislation to a fascinated audience. She opened her talk with these words:

The Alberta government believes that the children involved in prostitution are just that ... they're children ... not clients, not short-term criminals, not sexually promiscuous ... they are God's children!

This belief motivated Heather Forsyth to make the well-being of these children her primary concern during her five years as an MLA. She believes that they have been victimized by prostitution and that we, as a community, have the responsibility to reach out to them, to draw them away from the streets to protect them and set them on the road to healing.

Pimps, who live off the sexual exploitation of children, and "johns", who abuse them, have been given this message by the Alberta government. "You will be charged with sexual abuse in Alberta for exploiting a minor. You are child abusers and will be treated as such in this province."

The number of youths involved in prostitution is growing and they are getting younger. The average age for children when entering prostitution is 13-14. Some are as young as nine. Many have a history of emotional, physical and sexual abuse, which has often been perpetrated by someone they love and trust, someone they looked to for support and protection. Some have been removed from the family home at a young age and have lived in up to 30 foster homes. However, on the streets, these children are unprepared, alone and vulnerable and easily fall prey to the lure of pimps ... people who seduce them with money, clothes, flattery, drugs and empty promises. Once children move into prostitution, coercion and physical abuse often keep them there.

Young female prostitutes usually become badly malnourished and addicted to drugs and alcohol. They contract sexually transmitted diseases, become pregnant, undergo abortions and often acquire a criminal record. The average length of time girls survive on the street is seven years because they usually die from a homicidal act by a pimp or paedophile, from a drug overdose, suicide or AIDS. In Calgary alone, 11 children involved in prostitution have been murdered since 1988.

Mrs. Forsyth first became fully aware of this issue back in 1990 when there was no coordinated community response and no legislation to help the police deal with the problem. Thus, when she became an MLA in 1993, Mrs. Forsyth introduced a Private Member's Bill to raise awareness and encourage action to assist child prostitutes. This legislation passed unanimously in the Alberta legislature and an Alberta Provincial Task Force on Prostitution was formed to make recommendations, which were passed into law in June of 1997. The Alberta Child Welfare Act now provides that children involved in juvenile prostitution can be treated as victims of sexual abuse. Picking up a male or female under the age of 18 for sexual purposes is now a sexual offence in Alberta and is punishable by a fine or prison sentence, or a combination of the two.

This is the first legislation dealing with youth prostitution in the world, and it has raised interest all over Canada, in the USA and from as far away as Great Britain. Laws will never solve the problem, but they are a key component in our attempt to protect our children. This Alberta legislation has allocated $5.2 million over the next three years to the problem of the sexual exploitation of children. The creation of 72-hour Detention and Assessment Centres will ensure that these children have a safe, warm place to turn when they need it. Since it takes an average of five attempts to get a youth off the street, long-term treatment is also mandated by this law which calls for stiffer penalties for johns and pimps. Anyone who willfully causes a child to be "a child in need of protection" faces a fine of $25,000 and a jail sentence of 2 years less a day. The Act also makes it difficult for a john to use "ignorance of the child's age" as a defence.

As a further move to stop child prostitution, the Alberta Government recently passed a motion calling on the federal government to raise to 16 the age of consent for sexual activity. MLA Forsyth urged REAL Women members across Canada to continue working federally to have the age of consent, now set at 14 years, raised.

According to Mrs. Forsyth, children involved in prostitution are robbed of their childhood. We must call it what it is -- sexual abuse. We need to call a spade a spade: grown men are preying on the bodies of our children. They are paedophiles and their victims are being sexually abused. "

Em Portugal, as leis são iguais às do Canadá? Aprende para as implantares!!!

As crianças, não são criminosas, mas os adultos sim!!! Os violadores, são os criminosos...mas depressa são caçados...

Não vivo em Calgary!!!