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Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 19 de January de 2005 10:15

Numa declaração surpreendente feita após um encontro mantido em Madrid com a ministra da Saúde espanhola, Elena Salgado, Juan António Martinez Camino anunciou que a Conferênca Episcopal espanhola é a favor do uso do preservativo e que “ele tem o seu contexto numa prevenção integral e global da sida”.

Falando durante uma conferência de Imprensa, o secretário-geral e porta-voz da Conferência Episcopal adiantou que a Igreja Católica ‘está muito preocupada com o problema da sida’ e que as suas posições estão baseadas nas propostas científicas publicadas na edição de Novembro da prestigiada revista ‘The Lancet’, as quais defendem a combinação da abstinência, fidelidade e uso do preservativo como estratégia para a prevenção da transmissão da sida por via sexual. Refira-se que esta estratégia é apoiada por mais de 130 especialistas de 36 países.

O porta-voz do órgão máximo da Igreja Católica em Espanha considerou que o encontro com a ministra Elena Salgado – solicitado pelos bispos – permitiu comprovar que existem “determinados preconceitos” sobre a posição da Igreja na prevenção da sida e concluir que a colaboração de todos constitui “a forma mais adequada para encontrar uma solução para um problema tão grave”, quer em Espanha quer no resto do mundo.

“Chegou o momento de um trabalho conjunto na prevenção de uma pandemia tão triste como a sida”, concluiu Matínez Camino.

Com esta posição, a Conferência Episcopal, evita mais uma fricção com o governo socialista espanhol, que pretende legalizar o matrimónio homossexual, considerado inconstitucional.

O Vaticano nunca emitiu uma posição oficial sobre o uso do preservativo, mas a maioria dos seus representantes tem-se manifestado contra.

"SERIA UMA REVOLUÇÃO"

D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, diz que “é muito difícil acreditar que a Conferência Episcopal Espanhola tenha alterado a sua posição sobre o preservativo em 180 graus, no curto espaço de um mês e pouco”.

No entanto, o prelado sublinha que “se isso for verdade, estamos perante uma autêntica revolução doutrinal”. Realçando que a posição dos bispos espanhóis e do secretário-geral da Conferência Episcopal de Espanha, D. Juan António Camino, em particular, “sempre foi no sentido de condenar o uso do preservativo”, D. Januário considera que, “a serem verdadeiras as declarações que lemos na Imprensa espanhola, temos de admitir que, ao nível dos princípios, há uma deslocação do assento tónico muito forte”.

Defendendo que “entre dois males deve sempre optar-se pelo mal menor”, D. Januário disse que “esta questão do preservativo foi sempre muito mal interpretada e explicada pela Igreja”. Diz este prelado que, “na luta contra um inimigo letal como a sida, a Igreja tem de estar sempre do lado da vida”.

retirado do Jornal Correio da Manhã, de 19.01.2005

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: José Carlos Novais Junior (IP registado)
Data: 19 de January de 2005 13:20

Caros,

Só me resta apresentar aqui o meu repúdio a tal prática pastoral. Vi a notícia de manhã em uma lista de discussão do yahoo e fiquei extremamente triste. O problema da Aids não se resolve com camisinha (o virus, há pesquisas, poderia, em princípio, passar pelos poros do preservativo), e sim com castidade.

A defesa da vida não se coaduna com métodos anti-naturais, e anti-concepcionais, nunca. Isso é algo inegociável.

JC

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de January de 2005 14:40

Ora aqui está uma notícia sobre a Igreja que (muito) facilmente será mal interpretado, e dará início a mal entendidos.

Segundo a notícia que eu li, D. Juan Antonio Camino afirma que a Igreja está preocupada com este grave problema e, tal como a revista científica "The Lancet", "...defendem a combinação da abstinência, fidelidade e uso do preservativo como estratégia para a prevenção da transmissão da sida por via sexual". (Os destaques são meus.)

Se eu li bem, a Igreja defende a abstinência (primeiro lugar), a fidelidade (segundo lugar) e (só depois) o preservativo. O que significa que neste caso o preservativo seria utilizado apenas entre o casal em que um deles estivesse infectado, por exemplo.

Na minha opinião, parece-me uma atitude mais que razoável, pecando talvez por tardia. Aquilo que a Igreja sempre defendeu é que o preservativo só por si não resolve o problema, porque este é sobretudo de comportamento. E por isso é contra que se faça campanhas de sensibilização sobre a Sida em que a única solução seja usar preservativos. A Igreja aponta a abstinência e a fidelidade (conjungal, adiciono eu) para ajudar a combater esta epidemia.

Li entretanto que o Vaticano já veiodesvalorizar as afirmações dos Bispos espanhóis. Fiquemos a aguardar novos episódios... se os houver. Todavia, não esqueçamos que enquanto Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins afirmou algo semelhante ao que agora foi dito: entre a morte e o preservativo, a Igreja opta sempre pelo mal menor.

Quanto à afirmação do José Carlos Junior "A defesa da vida não se coaduna com métodos anti-naturais, e anti-concepcionais, nunca. Isso é algo inegociável.", a história tem sempre algo para nos ensinar. Sugiro uma leitura de como surgiu a Humanae Vitae, desde a intervenção do cardeal Suenens na sessão conciliar, da retirada do tema da regulação de nascimentos do programa do Concílio Vaticano II, da criação por Paulo VI da comissão para estudar o assunto e das suas conclusões. Para terminar, a reacção da Igreja à Humanae Vitae, nomeadamente, por parte das conferências episcopais de todo o mundo.

Luis Gonzaga

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: José Carlos Novais Junior (IP registado)
Data: 19 de January de 2005 18:47

Mal entendido?

Look:

Iglesia Española Afirma que Hubo un "Malentendido"
Respecto de su Aceptación del Preservativo para
Prevenir el Sida.

Como un "malentendido" fue calificado hoy por la
iglesia española, la declaración de su portavoz en la
que se informo una posición favorable al uso del
preservativo como medio de prevención del Sida.

Al respecto, monseñor José Luis Redrado Marchite,
afirmó que la iglesia hispana "está en el corazón de
la Iglesia romana" y añadió que "no ha ocurrido nada".

Dijo asimismo que habló personalmente con el
Secretario de la Conferencia Episcopal española, Juan
Martínez Camino, quien está preparando una nota
aclaratoria, que explicaría el real significado de los
dichos del portavoz.

Según el obispo, se trató de un malentendido y que lo
cierto es que la religión católica no admite el uso
del preservativo.


La Asociación de Gays y Lesbianas, satisfecha por el
cambio de actitud de la Iglesia española ante el uso
del preservativo

La presidenta de la Federación Estatal de Lesbianas,
Gays y Transexuales (FELGT), Beatriz Gimeno, expresó
su alegría porque la Iglesia "se haya dado cuenta de
la evidencia" de que "el uso del preservativo es
comúnmente aceptado por todas las instancias
científicas, políticas y sociales" y añadió que "los
católicos también usan métodos anticonceptivos".

Sin embargo, en declaraciones a Europa Press, lamentó
que la aceptación por parte de la jerarquía
eclesiástica de la utilización del preservativo "se
produzca con veinte años de retraso y tras millones de
muertes". En la misma línea, el colectivo Gay
Fundación Triángulo exige a los obispos "que pida
perdón por las miles de infecciones y muertes que han
provocado por su cerril oposición al uso de los
preservativos". "Esperamos que no sea sólo la
Conferencia Episcopal, sino la Iglesia Católica en
general la que acepte esto y que así puedan evitarse
los millones de muertos e infectados de sida que se
están produciendo en Africa y muchos otros países",
subraya la presidenta de la FELGT.

Gimeno recordó que la Iglesia "tardó mucho en admitir
que la tierra giraba alrededor del sol" y que "desde
entonces funcionan así". Por ello, lamentó que esta
tardanza provoque "mucho sufrimiento", como ocurre con
el SIDA o el reconocimiento de la dignidad de las
personas homosexuales.

Críticas al CGPJ

Por otro lado, criticó el informe del Consejo General
de Poder Judicial contrario al proyecto de ley de
matrimonio entre homosexuales, del que dijo que está
"cargado de prejuicios ideológicos, rezuma
intolerancia y responde a la consignas de la jerarquía
eclesiástica". "No hay que olvidar que el ponente es
un miembro activo del Opus Dei, por lo que
imaginábamos que este informa podría rezumar desprecio
y odio por la dignidad de los homosexuales",
puntualizó.

Finalmente, recalcó que "la sociedad entiende y apoya
la legalización del matrimonio entre personas del
mismo sexo, también lo hacen el Gobierno y la mayoría
de los partidos políticos, por lo que esto saldrá
adelante gracias a esa mayoría social y política, y a
pesar de que los vocales del Consejo General del Poder
Judicial propuestos por el PP vengan haciendo
políticas absolutamente de partido". Por contra, el
colectivo gay Fundación Triángulo considera poco claro
el mensaje eclesial en favor del preservativo. Para
Miguel Ángel Sánchez Rodríguez, presidente de la
Fundación "las palabras del señor Camino, portavoz de
la Conferencia Episcopal son tan ambiguas que no dicen
nada". "Ni siquiera se refiere expresamente al condón,
ni que la Iglesia vaya a defender su uso", apunta.

En este sentido, pide una "resolución explícita donde
digan a los cristianos que pueden usar el preservativo
como método de prevención del sida y que en todo caso
ni es pecado, ni condenable". "Y aprovechando dicha
declaración, les animamos a pedir perdón por las miles
de infecciones y muertes que han provocado por su
cerril oposición al uso de los preservativos durante
las decenas de años que llevamos luchando contra el
SIDA", concluye.


Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 19 de January de 2005 22:41

Afinal...
Alef

Igreja espanhola volta atrás em posição sobre preservativo


A Igreja Católica espanhola rectificou as declarações feitas terça-feira pelo seu porta-voz, o secretário da Conferência Episcopal, Juan Antonio Martinez Camino, que defendeu o uso do preservativo como forma de prevenção da SIDA.

Falando aos jornalistas no fim de um encontro com a ministra da Saúde espanhola, Elena Salgado, o responsável tinha admitido que o preservativo é «um mal menor» perante a epidemia e «tem o seu contexto numa prevenção integral e global da SIDA».
Esta quarta-feira, Martinez Camino veio rectificar as suas declarações através de um comunicado publicado na página da Internet da Conferências Episcopal. No texto, o organismo «nega que a doutrina da Igreja sobre o preservativo tenha mudado». A Igreja reitera que «o uso do preservativo implica uma conduta sexual imoral» pelo que «não é possível aconselhar o uso do preservativo».

Ainda segundo o comunicado, no encontro com a ministra da saúde «foi explicado» que «não são verdadeiras as afirmações que asseguram que que a Igreja, quando promove o uso correcto da sexualidade humana, com base na virtude e a castidade, esteja contra as recomendações científicas na altura de prevenir o contágio da SIDA».

Pelo contrário, «a abstinência de relações sexuais indevidas e a fidelidade entre os cônjuges são a única conduta segura generalizada contra o perigo da SIDA. As recomendações dos especialistas em saúde pública coincidem com a doutrina da Igreja neste ponto».

Fonte: Diário Digital, 19-01-2005, 21:34:45



Editado 1 vezes. Última edição em 19/01/2005 22:43 por Alef.

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 20 de January de 2005 10:31

mais uma notícia, na sequência das anteriores (in correio da manhã de 20.01.05)

Bispos - Incidente de Espanha vai merecer análise cuidada

Igreja discute camisinha no Dia dos Namorados

A questão do uso do preservativo como meio de combate à propagação da sida vai ser discutida pelos bispos portugueses na próxima reunião plenária da Conferência Episcopal que, por ironia, acontece no Dia dos Namorados.

Sendo certo que a reunião já estava marcada muito antes das polémicas declarações do Secretário-Geral da Conferência Episcopal espanhola, D. Juan António Camino, não deixa de ser curioso falar-se no tema em dia tão cor-de-rosa. Fará parte dos pontos a discutir antes da agenda prevista precisamente a 14 de Fevereiro, quando se intensificam as campanhas, junto dos jovens, de apelo ao uso do preservativo.

Ao que o CM apurou, o assunto vai “naturalmente ser abordado, não para que seja discutida a posição da Igreja Portuguesa, que coincide com as directivas de Roma, mas para analisar o incidente ocorrido em Espanha”.

PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO

Já anteontem alguns bispos portugueses, como D. Januário Torgal Ferreira, tinham manifestado a sua estupefacção e sublinhado que o mais natural seria a existência de um “erro de interpretação” das palavras de D. Juan António Camino.

“Isto seria uma autêntica revolução doutrinal”, disse ao CM o bispo das Forças Armadas, referindo que, “ainda em Dezembro os bispos espanhóis tinham reafirmado apoio total à posição oficial”.

Esta posição, que fala da abstinência e da fidelidade como meios eficazes e moralmente aceites de combate às doenças sexualmente transmissíveis, como a sida, deve ser reafirmada a 14 de Fevereiro pela Conferência Episcopal Portuguesa.

Em declarações ao CM, D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, admitiu que o “incidente espanhol” venha a ser analisado como “exemplo a ter em conta quanto à problemática da comunicação”.

ESPANHA DÁ O DITO POR NÃO DITO

Afinal, Juan Antonio Camino, porta-voz e secretário-geral da Conferência Episcopal espanhola, não defende o uso do preservativo. Depois de, na terça-feira, ter referido o seu papel “numa prevenção integral e global da sida”, vem agora dar o dito por não dito. Em comunicado, publicado na página da internet da Conferência Episcopal, a igreja espanhola decidiu rectificar as declarações, referindo que “o uso do preservativo implica uma conduta sexual imoral” e que “a abstinência sexual e a fidelidade mútua entre os cônjuges constituem a única conduta segura que se pode generalizar frente ao perigo da sida”.

Posição que vai ao encontro do que defende o Vaticano que, apesar de não se ter pronunciado oficialmente sobre as primeiras declarações de Camino, veio reforçar, através de um dos seus representantes, José Luis Marchite, secretário do Conselho Pontifício para a Saúde, tratar-se de “um meio que a moral católica reprova”. A epidemia de sida deve ser combatida através de uma arma que considera eficaz: a castidade.

QUESTÕES DE PRESERVATIVO

A FAVOR

No exterior da Curia Romana começam a ouvir-se vozes que apoiam o uso do preservativo. É o caso do Arcebispo de Bruxelas, que o caracterizou, em declarações públicas, como “um mal menor” face à epidemia de sida.

CONTRA

“O preservativo pode ser uma solução mais fácil que a abstinência”, referiu o presidente do Conselho Pontifício da Saúde. No entanto, o emissário da Santa Sé defende “que os católicos devem ser coerentes com a sua fé”.

CIÊNCIA

Em termos científicos, restam poucas dúvidas da eficácia do uso do preservativo no combate às doenças sexualmente transmissíveis. Vários estudos referem-no como uma arma importante, que não deve ser relegada para segundo plano.

PAINEL DE OPINIÕES

DEPENDE DAS CIRCUNSTÂNCIAS

“Concordo com as declarações do porta-voz espanhol, mas no seu contexto. Quando se trata de seropositivos ou pessoas em risco de contágio, com uma vida sexual activa, o uso do preservativo é obrigatório. Mas não é a solução para uma educação sexual honesta e verdadeira e não deve ser entendido como obrigatório em todas as circunstâncias.” Padre José Luís Borga

EM DEFESA DO PRESERVATIVO

“Entendemos que a Igreja não tem o direito de transmitir mensagens erradas do ponto de vista científico apenas para fazer valer os seus valores morais. Penso que só ficava bem à Igreja portuguesa adoptar uma posição de defesa do uso do preservativo, sobretudo entre nós, onde a doença assume proporções graves.” Maria José Campos (Abraço)

"RECUO ERA INEVITÁVEL"

Afirmando que a mudança de opinião por parte da Conferência Episcopal Espanhola seria “uma autêntica revolução doutrinal”, o bispo das Forças Armadas sublinhou ser inevitável “o recuo e correcção à interpretação feita pelos jornalistas das palavras de D. Juan Camino”. É que, reafirma o prelado, “ainda há um mês tinham dito o oposto”. D. Januário Torgal Ferreira

"PALAVRAS MAL ENTENDIDAS"

Dizendo sempre que “assuntos tão delicados e problemáticos como este” não podem ser comentados de ânimo leve, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, não deixou de dizer que “o incidente de Espanha é um exemplo dos problemas que podem ser causados por palavras mal escolhidas ou mal entendidas”. D. Jorge Ferreira Ortiga

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: José Carlos Novais Junior (IP registado)
Data: 20 de January de 2005 12:38

O dia dos namorados aí é em fevereiro? Aqui é em junho...risos...

JC

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 20 de January de 2005 23:22

"«a abstinência de relações sexuais indevidas e a fidelidade entre os cônjuges são a única conduta segura generalizada contra o perigo da SIDA. As recomendações dos especialistas em saúde pública coincidem com a doutrina da Igreja neste ponto».

O que são "relações sexuais indevidas"?????

Esta é que é a grande questão.

Serão todas as relações fora do contexto matrimonial, responderão alguns.
Fazem estes fundamentalistas ideia do número de pessoas heterossexuais infectadas dentro de um relacionamento conjugal estável?


Não fazem.

Fazem ideia quantas crianças recém nascidas nascem infectadas a cada minuto que essas abutres passam a discutir o uso do preservativo?


ESta postura da igreja é um CRIME CONTRA A HUMANIDADE.




È absolutamente mentira que a fidelidade entre os conjuges seja a única conduta segura contra esta infecção e que esta conduta protegesse as pessoas a 100%.
è importante que se saiba que a transmissão da sida não se faz aSE assim fosse não haveria crianças infectadas.

A ignorância tem destas horríveis consequências..

A utilização do preservativo É A ÚNICA FORMA EFICAZ DE TRANSMISSÃO DO HIV, além de proteger eficazmente contra outras doenças sexualmente transmissíveis.
Á utilização correcta do preservativo, seria um espécie de "vacina" contra esta doença.
Se houvesse vacina contra a SIDA, deveria a igreja proibir essa vacina "ilícita"??
Afinal,

Porque não proibe a igreja a vacina contra Hepatite B? Afinal, o cotacto sexual é uma das grndes formas decontágio...



Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 01:02

"A utilização do preservativo É A ÚNICA FORMA EFICAZ DE TRANSMISSÃO DO HIV"

Quando o preservativo se rompe...... é o que acontece...... transmite-se eficazmente....
Tem a razão a catolicapraticante quando o diz.

A unica forma mesmo eficaz é a abstinencia, por isso não há transmissão, e logo não há crime contra a humanidade.

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Susete (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 01:14

Olá!!

Acho um pouco rídiculo e desfazado da realidade quando os bispos dizem que "o mais eficaz é a abstinencia"... não me parece ser a melhor resposta para nós Homens e Mulheres que amam!!!

Um abraço,
Susete

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 01:15

Não sentem o Espírito a soprar? Quem sabe?

Miguel

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 10:33

Polémica Sobre o Preservativo Abala Igreja Espanhola


A Igreja de Espanha sai abalada por uma inesperada polémica sobre a utilização do preservativo na luta contra a sida. Primeiro admitida, na terça-feira, pelo porta-voz da Conferência Episcopal Espanhola e, mais de 24 horas depois, desmentida por um comunicado. Em causa podem estar as eleições para a presidência da Conferência Episcopal.

"A Igreja colabora (...) na prevenção da sida, promovendo a educação das pessoas para o amor conjugal fiel e aberto à vida, tratando de evitar as relações indevidas e promíscuas que levam às denominadas situações de risco sanitário", diz a conferência num comunicado divulgado ao princípio da noite de quarta-feira.

O texto de cinco parágrafos é descritivo. "Foi explicado à ministra que não são certas as afirmações que asseguram que a Igreja quando promove o recto uso da sexualidade humana, no âmbito da virtude da castidade, está contra as recomendações científicas para prevenir a sida", acentua, referindo-se à reunião do porta-voz e secretário da Conferência Episcopal com a titular da Saúde, Elena Salgado, no final da qual Juan Martinez Camino falou aos jornalistas. A estes, reza a nota, foi-lhes dito "que o recurso ao preservativo tem lugar no programa ABC [divulgado pela revista médica "The Lancet", em Novembro], um plano integral técnico de prevenção da sida". E prossegue: "Esta declaração deve ser entendida no sentido da doutrina católica que afirma que a utilização do preservativo implica uma conduta sexual imoral". O que leva a concluir que a estratégia ABC, acrónimo de abstinência, fidelidade ["be faithful" em inglês ] e preservativo ["condom"] é apenas partilhada nos pontos A e B.

Foi deste modo que a Conferência Episcopal quis corrigir o divulgado por toda a imprensa que ouviu Camino após o encontro. E desde o anúncio desta nota até à sua divulgação passaram mais de sete horas e meia. As declarações de Martinez Camino provocaram telefonemas das dioceses de toda a Espanha e do Vaticano.

"Falei com o secretário da Conferência Episcopal [Martinez Camino], que me disse que a Igreja nunca afirmou serem lícitos os preservativos, mas que na conversa entre a ministra da Saúde e o porta-voz o tema foi falado", admitiu Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde. "A posição oficial da Igreja é o 'não' ao preservativo. Espero que o porta-voz não saia desta linha, que é muito clara", afirmou Barragán.

Vaticano preocupado

No Vaticano, também o responsável do Conselho Pontifício da Família, cardeal López Trujillo, pediu explicações aos bispos espanhóis que estavam em Roma numa visita "ad liminia". A tardia rectificação desesperou a Santa Sé e fez temer que a fiel hierarquia espanhola se tivesse unido às Conferências Episcopais brasileira, francesa e argentina ou ao arcebispo de Bruxelas, Godfiied Danels, na contestação à linha oficial do recurso ao preservativo. A Conferência Episcopal Espanhola admitiu sugerir a Camino a sua demissão como secretário e porta-voz, mas já é dado como certo que não conseguirá a mitra.

Para meados de Março estão marcadas as eleições para a presidência da Conferência Episcopal, mas a posição de monsenhor Rouco Varela, actual presidente, está debilitada. Não só porque tem tarefas encomendadas no Vaticano que provavelmente o retirarão de Madrid, mas também por não "controlar" o seu secretário.

"Martinez Camino fica numa posição delicada: é um conservador, mas tem alguma formação, e disse que entre dois males - a sida e o preservativo - escolhe o menor, mas nem isso é admitido pelos bispos", comentou Miret Magdalena, da Associação de Teólogos João XXIII.

Por NUNO RIBEIRO, Madrid

Fonte: «Público», Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005




Bispos Portugueses mantêm-se contra


O director do secretariado da Conferência Episcopal Portuguesa, Joaquim Garrido Mendes, afirma que não houve nenhuma reunião para abordar a notícia sobre as declarações do porta-voz da congénere espanhola. Por isso, a posição que toma face ao uso do preservativo é a constante da nota pastoral "Os cristãos e a luta contra a sida", de Novembro de 2001.

Neste documento de duas páginas, sublinham-se as "reticências da moral católica em relação ao uso generalizado do preservativo", "porque ele significa uma alteração profunda do sentido e da dignidade da sexualidade humana".

A recusa "dos 'métodos' da barreira física' - "que isola o contacto dos corpos na intimidade sexual, que é, em si mesmo, um encontro plenificante de todo o ser" - é peremptória: "Nenhuma razão pode levar a Igreja a deixar de afirmar claramente essa verdade, pois só ela pode atrair as pessoas para novas etapas de responsabilidade e generosidade".

"A perspectiva cristã da existência não é necessariamente um caminho de facilidades, é uma longa luta, em que o cristão se confronta com a cruz do próprio Senhor Jesus Cristo, que é possível vencer com a força do espírito de Deus", conclui.

Por CATARINA GOMES
Fonte: «Público», Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 11:05

Leiam Os cristãos e a luta contra a sida.
"São sobejamente conhecidas as reticências da moral católica em relação ao uso generalizado do preservativo, porque ele significa uma alteração profunda do sentido e da dignidade da sexualidade humana."
o "generalizado" não está ali por acaso.


Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 13:07

Eu acho que por uma questão de coerência, a ICAR deveria ter reticências e considerar "moralmente ilícito" o uso generalizado da Vacina contra a Hepatite B.

SEndo uma das grandes formas de transmissão desta doença o contacto sexual "indevido", e sendo a vacina uma forma eficaz de PREVENÇÂO desta patologia, porque é que a ICAR não segue os mesmíssimos princípios e não considera que a PREVENÇÂO és mepre moralmente ilícita desde que não seja através da abstinência?????



Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 15:54


Dizia a propósito uma amiga minha "Não comam tudo o que os media vos servem pela frente... sejam críticos!" E tinha toda a razão. Só se fala do que os jornais dizem... Toda a polémica procede dos que falam sobre o que alguém disse, alguns deles "vendedores de notícias" inseridos na profissão honrável (frequentemente pouco honrada) do jornalismo. Assumiu-se que a Conferência Episcopal Espanhola é "a favor do uso" do preservativo, que "bastou um telefonema do Vaticano" para "voltarem atrás"... Lá foram falar novamente com D. Januário Torgal Ferreira, já conhecido pela sua grave (e mediática) desobediência à Bíblia, à Tradição e ao Magistério da Igreja em relação à contracepção. Têm-se dito muitas falsidades. Mas a doutrina da Igreja é clara para quem a quiser conhecer. Não houve nenhuma proposta nem tomada de posição da Conferência Episcopal Espanhola sobre a admissão da contracepção e sua apresentação como meio moralmente válido para a prevenção da SIDA por contágio sexual. Houve um comentário à saída de uma reunião a propósito de uma estratégia chamada ABC. D. Jorge Ferreira Ortiga tem toda a razão: "o incidente de Espanha é um exemplo dos problemas que podem ser causados por palavras mal escolhidas ou mal entendidas". Vamos então dar espaço para falar com clareza sobre a verdade...


Igreja em Espanha reafirma doutrina sobre o preservativo
Uso é sempre imoral


A Conferência Episcopal Espanhola reafirmou hoje, em comunicado (na íntegra em [www.conferenciaepiscopal.es]) que sempre considerou imoral o uso do preservativo. Ao contrário do que os media divulgaram ao longo do dia de hoje, “não é certo que tenha mudado a doutrina da Igreja sobre o preservativo”.
O comunicado vem esclarecer a posição da Igreja Católica em Espanha em relação ao uso do preservativo quando em causa possa estar a prevenção da SIDA. Foi por causa das formas de prevenção desta pandemia que Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola, Pe. Juan Antonio Martínez Camino, se encontrou com a Ministra da Saúde de Espanha, Elena Salgado. Após esse encontro, declarações que proferiu à comunicação social terão originado ambiguidades sobre a posição da Conferência Episcopal Espanhola. O comunicado esclarece que: a abstinência sexual e a fidelidade conjugal são as únicas formas de prevenir, de forma completamente eficaz, a propagação da SIDA; que, mesmo quando recomendado tecnicamente pela comunidade científica como forma de prevenção da SIDA, o “uso do preservativo implica uma conduta sexual imoral”.

Agência Ecclesia
Paulo Rocha | 19/01/2005
[ae.no-ip.org]


Para quem viu o próprio comentário do Secretário-Geral da Conferência Episcopal Espanhola, recolhido pelos jornalistas sedentos de notícias polémicas (a avaliar pelo resultado despropositado) à saída do Ministério da Saúde espanhol, foi bastante claro o sentido do que disse. Depende e muito do tom e da distorção que lhe dão, do trato isolado de um comentário apressado. Aqui ficam os ênfases que eram necessários para evitar toda a confusão, que eu faço aqui na última parte da nota de imprensa da CEE:

«(...) El Secretario General respondió brevemente a los periodistas que le esperaban a la salida del Ministerio de Sanidad que el uso del preservativo tiene un lugar en ese programa llamado ABC, un plan integral técnico de prevención del SIDA. Esta declaración ha de ser entendida en el sentido de la doctrina católica que sostiene que el uso del preservativo implica una conducta sexual inmoral. Por eso, la Iglesia colabora eficaz y racionalmente en la prevención del SIDA promoviendo la educación de las personas para el amor conyugal fiel y abierto a la vida, tratando de evitar de este modo las relaciones indebidas y promiscuas, que dan lugar a las llamadas “situaciones de riesgo” sanitario. De acuerdo con estos principios no es posible aconsejar el uso del preservativo, por ser contrario a la moral de la persona. Lo único verdaderamente aconsejable es el ejercicio responsable de la sexualidad, acorde con la norma moral.

En conclusión, a diferencia de lo afirmado desde diversas instancias, no es cierto que haya cambiado la doctrina de la Iglesia sobre el preservativo.»

Conferencia Episcopal Española
Nota de Prensa sobre el SIDA y el PRESERVATIVO
Madrid, 19 de enero de 2005
[www.conferenciaepiscopal.es]

Ora, este contacto do Secretário-Geral da CEE com o Ministério da Saúde espanhol parece dever-se a uma resposta directa ao apelo lançado em The Lancet, intitulado «The time has come for common ground on preventing sexual transmission of HIV» (The Lancet, Comment Vol 364 November 27, 2004, pp. 1913-1915), em que se apresentava no domínio da sexualidade, a abordagem "ABC" (Abstain, Be faithful/reduce partners, use Condoms) para a prevenção da SIDA. Trata-se de um programa que pretende concentrar esforços em torno das estratégias mais eficazes e prioritárias para que em vez de um ciclo vicioso, se encontre um ciclo virtuoso. É pelo reconhecimento da necessidade prioritária e da maior eficácia da abstinência sexual pré-matrimonial e da fidelidade conjugal, que este programa permite a intervenção da Igreja, que neste contacto se procurou comprometer com a sociedade civil sobre as áreas em que seja mais eficaz e extensa a sua acção salutar neste problema concreto, nomeadamente na educação da juventude para a abstinência e nas medidas de apoio à coesão e bem-estar das famílias. Parece que nesta reunião foi "cordialmente" aceite que a Igreja não deveria questionar a validez do preservativo promovido como arma de combate à SIDA pelo Governo, o que me parece poder levar a mais mal entendidos e negligências por parte da Igreja espanhola na sua acção pastoral. E é preciso também lembrar a série de confrontos que enfrentam com o actual Governo Socialista...

No caso raro de estarem realmente interessados em aprofundar serena e construtivamente sobre a referência ao ABC e qual o seu âmbito concreto e limitado, vejam o seguinte para mais informação :

[www.usaid.gov]


Luís Gonzaga:

Quanto a este mal entendido, acho que não ajudaste muito, não o leste bem. A ordem que colocas não é o programa da Igreja. O nosso programa pastoral, na prevenção da SIDA como em tudo o resto, é a santidade. Como aqui foi citado, "O preservativo pode ser uma solução mais fácil que a abstinência [mas] os católicos devem ser coerentes com a sua fé" (presidente do Conselho Pontifício da Saúde). Para a Igreja Católica, em relação ao que se acredita, os preservativos estão sempre excluídos de serem meio lícito. Ou seja, por ser imoral, não pode ser promovido. A Igreja empenha-se em proclamar o Evangelho, dispensar e receber a graça sacramental que proporciona a santidade, na educação para e a construção das condições de justiça social que resolvem as diversas situações de pessoas em risco de contágio e também no apoio médico e farmacêutico aos seropositivos, na esperança e na caridade, na castidade e na fidelidade, etc. Afirmo conscientemente: o preservativo não faz nem deveria fazer parte do "programa" da Igreja.

Quanto à questão histórica que levantas parece-me proceder de uma falta de clareza tua e dos autores que leste sobre o assunto. Agradecia-te que colocasses essas referências para discussão num dos tópicos mais antigos e extensos sobre a contracepção, nomeadamente o Métodos Naturais de Planeamento Familiar, no qual espero retomar a minha participação em breve referindo-me ainda às mensagens anteriores. Quanto à recepção da Humanae Vitae, é assunto interessante e alongado, mas espero que não admitas na tua mente que foi aí que a ilicitude moral da contracepção começou a ser ensinada universalmente pela Igreja. E uma pequena nota: usas o termo "Igreja" de forma demasiado solta, deixando a desejar uma referência explícita à hierarquia ou laicado nos casos em que claramente os distingues, mas continuas a usar a mesma palavra de sentido tão amplo.


catolicapraticante:

Esse solilóquio em tom insultuoso e irracional, confuso e errado, nem lhe vou responder, continuando apenas a rezar por ti, triste em ver que aquele período de maior devoção, apesar de tudo, que fomentou um diálogo mais útil e respeitador contigo no fórum, pareces já o ter abandonado novamente. O que "tu achas", reflectido no conteúdo presente, nas disposições em que te encontras, é despropositado e irrelevante...


Susete:

O que está realmente de acordo e enfazado com a realidade é precisamente dizer que o meio mais eficaz para a redução da SIDA, entre a abstinência e o preservativo, é a abstinência. E já agora, é a Igreja Católica o mais eficaz para que a graça santificante do Senhor nos faça viver em castidade.


rmcf:

Estás a falar de Deus? Vindo de ti, espanta-me que assumas com tão pouca "exegese", comentário ou discernimento os teus sentimentos em relação a esta suposta acção de Deus Espírito Santo... Não sei bem como queres que te responda nem o que queres saber...


JMA:

Recomendo mesmo vivamente que todos leiam ou voltem a ler esta Nota Pastoral, já com mais de 3 anos e ainda perfeitamente actual e interpeladora. No entanto, o que queres dizer com essa falta de "acaso"?


Tudo isto está muito claro para mim, espero que para todos se torne mais compreensível.


...«Se permanecerdes fiéis à minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» ~ Jo 8,31-32



Editado 1 vezes. Última edição em 21/01/2005 16:00 por João Oliveira.

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 16:18


Susete:

Disse "enfazado" por afirmação positiva, mas acho que é palavra que não existe. :-) Mas acho que me fiz entender, queria dizer "adequado", "enquadrado", "verdadeiro", simplesmente que na realidade, o que todos os dados demonstram é que a abstinência e a fidelidade são o meio ideal para a erradicação total da pandemia do contágio sexual do HIV/SIDA. O uso do preservativo diminui parcialmente as incidências.

...«Se permanecerdes fiéis à minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» ~ Jo 8,31-32

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 16:23

João Oliveira,

Quando digo que "o "generalizado" não está ali por acaso" quero dizer que ao contrário do que tu afirmas (ou os bispos de Espanha afirmam, não percebi bem) o uso não é sempre imoral nem condenado pela Igreja.

Parece-me bastante claro.





João (JMA)

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 16:24

Pois J:O reza, reza... não rezes é pelos que se contaminam com SIda enquanto rezam tercinhos por eles, Pois essa reza é um insulto .

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 16:24

João Oliveira:

O problema está precisamente na tua última frase: «tudo está muito claro para mim». Direi: está demasiado claro. A seu tempo (que neste momento não abunda), escreverei também sobre o assunto e veremos então como vão estas «clarezas» tão «cartesianas».

Shalom!
Alef

Re: Espanha: Conferência episcopal anuncia - Bispos defendem uso do preservativo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de January de 2005 16:27

Bora lá tudo a rezar tercinhos pela abstinência. E sabem crinaças pessoas são contaminadas no planeta por cada tercinho que rezam???
Quantas morrem?
Cambada! Ái as sudadew deo marquês... de pmbal, claro, que o outro tem va´raio afficionados religiosos... eehehehe

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