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Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de December de 2002 17:53


Ai, ai, outra vez o código... Podes corrigir, Luís? É só mudar o "1653[b/]" para 1653 [ / b ].

Obrigado,
João

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de December de 2002 18:49

Fecundidade do casal não é igual a procriação!!!! è óbvio que o casamento comtempla e integra a procriação e que as crianças são um "presente" de Deus. Mas a procriação não é a finalidade do casamento!!!!
João, não volto a discutir estes assuntos contigo, porque é uma repetição inútil de conceitos que não apreendes. Torna-se entediante... Live fast!



ana

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de December de 2002 21:17


Não os "apreendo"? Não serás tu que não queres entender o que estou a dizer...? Nem precisarias de o repetir, bastaria dares-me mais ouvidos...

O que é a "fecundidade" sem procriação? Devemos escolher o que realizar com a nossa vida, e em plenitude.

Toda a pessoa nasce para amar. Porém, nem toda a gente se casa.

É natural que quem se case tenha na procriação a excelência do seu casamento. É até uma exigência do amor.

Viver depressa? Para quê? Vivo bem e devagar, a saborear cada momento e só quero mais e melhor... Viver com pressa no futuro é não ser nada aqui e agora.

João

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 13 de December de 2002 22:39

1654 Spouses to whom God has not granted children can nevertheless have a conjugal life full of meaning, in both human and Christian terms. Their marriage can radiate a fruitfulness of charity, of hospitality, and of sacrifice.

Para quem cita tanto o catecismo, é estranho que não compreendas o sentido de fecundidade do casal, que não significa apenas ter filhos mas procriar - participar com Deus na criação do mundo e da humanidade. Só o amor permite a procriação-neste sentido de criar com deus...
Fecundidade tem pelo menos três sentidos - o primeiro e mais importante é o dos conjuges ( dos amantes) um para com o outro, ajudando-se a nascer e crescer ( isto é particularmente verdadeiro na fase de enamoramento inicial)...... O amor transfigura - só nos encontramos quando amamos... Aliás, os seres humanos precisam de amor sob pena de morrerem de inanição...
Em segundo lugar a fecundidade de um casal - de um par amoroso - estende-se á comunidade e ao meio em que vivem.. eles constituem uma nova entidade transformadora e criam - procriam um conjunto de novas sociabilidades e novos modelos de interacção que podem transformar o mundo. Por outro lado, as pessoas emocionalmente satisfeitas são mais criativas, mais doces, mais utópicas e mais inovadoras... Nesse sentido, o casal pode ser uma força transformadora, em pequena ou larga escala.....

Só em último lugar surge a procriação... e também essa pode ser diversificada e ter diferentes interpretações..
Pode passar pela "reprodução" biológica - ter filhos, pode passar pela adopção - ter filhos, pode passar por uma escolha consciente de permanente abertura e acolhimento perante os outros.... Estes niveis de fecundidade são complexos e difíceis de realizar integralmente....
Dizer que a fecundidade do casal se reduz a uma única dimensão é mutilá-lo..

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 13 de December de 2002 23:27

Desculpem a repetição...

Sobre a fecundidade :

" A fecundidade, não pode ser restringida ao biológico! A fecundidade humana, personalizante, deve ser uma fecundidade para o outro e para terceiros. Há três níveis de fecundidade - a fecundidade da vida que cada um dá ao outro em casal, o da vida que os dois vão dar ao mundo por constituirem uma nova unidade social e a da vida que geram com a procriação. São três fecundidades do amor, que não se confundem só com a procriação dos filhos, como muitas vezes chegou a acontecer...."Vasco Pinto Magalhães in "Nem Quero crer", 2ªedi.; Edições Tenacitas,Coimbra 2002

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de December de 2002 21:58


Mas quem é que não entende, Ana? Eu sempre tenho afirmado essa noção de procriação como o que é, um acto de responsabilidade perante Deus que d'Ele depende.

Gostas tanto de afirmar aquilo que não podes, porque não sabes. Mas insistes. Incrível! Será que a difamação só tem importância para ti quando se refere à tua pessoa? E depois vêm falar-me de tolerância...

Mas estávamos a falar da centralidade da procriação como vocação fundamental do matrimónio...

Ora, o que o Pe. Magalhães refere são as dimensões da sexualidade humana que estão orientadas para a fecundidade. E essa fecundidade depende intrinsecamente da capacidade biológica de gerar filhos, embora não se restringindo a ela. Para lá chegar autenticamente, há que passar pelo namoro e pelo matrimónio. Assim, esses três níveis de fecundidade, sucessivos, são os seguintes: namoro, matrimónio, sexo.

Já agora, o que é isso de dizer que se "procriam um conjunto de novas sociabilidades e novos modelos de interacção que podem transformar o mundo"? Sabes o que se chama a isso? Um ser humano.

Quanto às pessoas "emocionalmente satisfeitas" serem as "mais criativas, mais doces, mais utópicas e mais inovadoras", não me parece mesmo nada. Aliás, muitos dos maiores artistas e cientistas eram pessoas completamente absorvidas pelo seu trabalho, precisamente por encontrarem a sua satisfação emocional no seu trabalho. Vais dizer que também "procriavam" com o seu trabalho, não?

Volto a citar as mesmas passagens do Catecismo, que estavam em inglês, mas desta feita com a citação em detalhe.

1652 «Pela sua própria natureza, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão ordenados à procriação e à educação dos filhos, que constituem o ponto alto da sua missão e a sua coroa».

2366 A fecundidade é um dom, uma finalidade do matrimónio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo, do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que «toma partido pela vida», ensina que «todo o acto matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida». «Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao acto conjugal: união e procriação».

2367 Chamados a dar a vida, os esposos participam do poder criador e da paternidade de Deus. «No dever de transmitir e educar a vida humana - dever que deve ser considerado como a sua missão própria - saibam os esposos que são cooperadores do amor de Deus e como que os seus intérpretes. Cumprirão, pois, esta missão, com responsabilidade humana e cristã».

E ainda mais uma:

2333 Compete a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar a sua identidade sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais orientam-se para os bens do matrimónio e para o progresso da vida familiar. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como são vividos, entre os sexos, a complementaridade, a necessidade mútua e o apoio recíproco.


Resumindo: o sexo só tem lugar no matrimónio porque é no matrimónio, um vínculo definitivo, que se assume a vocação do casal a viverem juntos partilhando os frutos um do outro para sempre. Incluindo, principalmente, as crianças.

Toda essa fecundidade humana conduz a uma única conclusão: criar seres humanos que sejam verdadeiros filhos de Deus. E isso é completamente multi-dimensional.

João

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 23:08

E o que são verdadeiros filhos de Deus? POr acaso há os falsos?????????



LOL

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 11 de January de 2003 19:57


"Verdadeiros" filhos de Deus são os que "verdadeiramente" se assumem como tal: como tendo a Deus por soberano.

E mais uma palavrinha:

"O matrimónio e o amor conjugal ordenam-se por sua própria natureza à geração e educação da prole. Os filhos são, sem dúvida, o maior dom do matrimónio e contribuem muito para o bem dos próprios pais."

Gaudium et spes, 50, Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo actual, II Concílio do Vaticano

Louvado seja o "espírito" do Vaticano II!! LOL

João

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 14 de January de 2003 22:57

João,

Um ateu, um muçulmano, um budista, um judeu é tanto filho de Deus como um cristão ou católico. Pelo menos é assim que pensam os cristãos e é essa uma das razões que nos distinguem das demais religiões. Se pensarmos na parábola do Bom samaritano (Lc 10, 29-37), encontramos aí justificação para tal.

Luis

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 15 de January de 2003 19:02

Por isso, todos somos verdadeiros Filhos de Deus:




ana

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 15 de January de 2003 21:00

Sim Ana, para nós cristãos, todo o ser humano é verdadeiramente filho de Deus, independentemente da sua crença.

Luis

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 15 de January de 2003 21:38

:º))
É essa a minha Fé.

ana

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de January de 2003 02:02


O quê?

Invocas o bom samaritano como pretexto inter-religioso? Trata-se de um apelo à caridade incondicional e à vivência exigente da fé.

Não tem nada a ver com equivalências inter-religiosas.

Vamos lá a ver... Somos todos "imagem e semelhança de Deus". Mas aqueles que mais se assemelham a Cristo e Maria estão mais perto da santidade querida por Deus. Procurar e viver na verdade é uma exigência humana.

Os cristãos, estando e querendo estar na verdade, assumem mais responsabilidades que os outros. Na medida em que todas as outras religiões se aproximam a Cristo, são mais santas.

Mas filhos de Deus somos todos, sem dúvida. E graças a Deus por isso, que nos ama incondicionalmente.

Será esta a "vossa" fé? E a da Igreja?

João

Re: Moral da história: sexo!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de January de 2003 15:19

eNTÃO ESTAMOS TODOS DE ACORDO. FINALMENTE!!!!!!!!

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