Mas quem é que vos disse que nos evangelhos tudo é metaforas tudo é parabolas??????
Nem o Pe. Carreira das Neves foi tão longe!
Eu nao leio tudo literalmente. Mas tambem não pode ser tudo lido como uma metáfora. Daqui a nada, o proprio Cristo é uma metáfora. Não existiu.
Se um reputado teologo um dia me disse que a ressurreição é uma metáfora.........
Enfim. Fiquem com a vossa.
A questão da paz é outra coisa. e devem contextualizar o que eu disse e em que circunstancias.
O tema inicial ja foi tão desvirtuado, que o que quer que se diga já está fora do contexto original.

mas onde é que eu disse que nos evangelhos tudo é metáfora?

E quem decide o que é metafora e o que não é? Tu?
Estavas lá na altura e viste que não havia nenhuma samaritana?
Creio que os Evangelhos devem mais serem rezados.

O que decide o que é e não é metáfora é a análise crítica do texto, da sua história e dos seus géneros... o teu argumento impediria qualquer análise nesse sentido... e é exactamente porque é metáfora que os Evangelhos devem ser, porque eles próprios são já resultado disso, muito rezados.... mais honestidade intelectual senhor historiador...

Luis

O Fabiano do Brasil....escreveu para o meu e-mail. Ele gostaria de entrar no Fórum e não consegue. Já aquí participou.
Aquí fica o e-mail dele:
fabinhodecarvalho@ig.com.br

Ana,

Este fórum é aberto a todos. Para participar basta registar-se, clicando aqui.

Luis

Luis

O Fabiano diz, que não consegue entrar...!!! Já me escreveu várias vezes a dizer o mesmo...

"Quem quiser ser o maior, faça-se o mais pequeno".
Jesus quer certamente que sejamos grandes- mas no serviço.
Não importa se somos maiores ou menores, desde que sejamos grandes em conformidade com as nossas capacidades.
Para saber quem são os maiores, segundo Jesus Cristo, é imperioso ler e meditar nas bem-aventuranças... Esses são os maiores; aqui não há privilegiados- a prova é real.



*=?.0

Albino O M Soares


Muito bem...chegou o homem da paz!!!

Gostei do que escreveu...poucas mas valiosas palavras!!!


Não é minha intenção magoar alguém...mas se por vezes o que escrevo, vai magoar....peço desculpa!!!



Rita

Um conselho por experiência!!!


Alguns padres, gostam de defender todos os padres. Ou ficam magoados por se falar nos padres...Não acho justo defender quem não se conhece. Nós somos nós e eles são eles...

Eu acho que todos os padres devem ouvir, é a missão deles e irem pela Verdade!...Não se deve defender uma pessoa, sem se saber quem ela é!...

Porque há padres bons e padres maus...e eu também sei que ninguém é perfeito.
Já uma vez, disse para um bispo, porquê, defender um padre? Devemos ir pela verdade...no fim concordou comigo! Porque viu que esse padre de quem eu falava tinha mentido e eu tinha provas disso!!!

Falo com um Superior da Congregação CS. Pois falamos à vontade, ele conheceu-me da minha igreja, sabe quem eu sou...conhece a minha familia, foi meu confessor! Ele, não defende os padres quando vê que não deve defender, mas segue sempre o lado da verdade...!!!
Por isso este padre, tem a minha admiração e a admiração de milhares de Portugueses, apesar de ser Brasileiro...mas um Brasileiro, que amou e ainda ama os Portugueses!!! Sempre que lhe peça um conselho esteja ele no México, no Brasil, na Itália, nos EUA ou em qualquer parte do Canadá, responde-me logo...Que Deus ilumine e abençõe os bons sacerdotes...que ainda há muita gente de bem...como diz o Papa.

Caro sr. João Luís,

a sua crítica prende-se com uma leitura errada do que eu escrevi. Eu não disse que havia duas divisões, como o sr afirma, mas duas dimensões ou como o sr lhes chama, «naturezas».

Se o sr efectivamente é Pe. por certo que no seminário estudou a história da Igreja, logo não creio haver necessidade de nos prelongarmos sobre o concilio o que o sr se refere... Nem sempre o Espirito Santo animou estas assembleias e o referido concilio é a prova disso mesmo...

Metaforas e parabolas foram o principal meio de divulgação da mensagem de Jesus. Em qualquer um dos quatro Evangelhos é dominante o uso desta expressão linguistica, o que infelizmente tem causado tantas divergencias interpretativas... Mas se Jesus decidiu pronunciar-se desta forma, quem sou eu para o avaliar...? Qualquer estudioso de teologia, mesmo um iniciado, lhe diria que a parabola foi a forma dos Evangelistas nos transmitirem os ensinamentos de Jesus... Terá ele falado sempre assim? terá sido somente a forma de elaboração dos Evangelhos? O certo é que qualquer principiante nos estudos de teologia lhe poderá confirmar isso.

Eu no seu lugar não chamaria confusão teológica, mas evolução... A teologia não é estanque. A Igreja tem adaptado e evoluido a sua interpretação dos Evangelhos. Hoje em dia a teologia medieval já foi substituida tendo este processo sido iniciado no Concílio de Trento.

Quanto às regras da liturgia, estas encontram-se codificadas, mas não consegui encontrar nenhuma que proiba musicas do tipo Simon & Garfunkle. Caso saiba onde se encontram regulamentadas as musicas passiveis de serem usadas em liturgia, agradecia que me disse-se para eu poder consultar....

Cumprimentos

Miguel D

As questões musicais referidas nada têm a aver com os Evangelhos.Têm a aver com gostos pessoais ( em que até as referências musicais sobre a concepção de "músicas progressistas" são datadas. e limitadas.

Caro João Luís,

este fim de semana prolongado estive em Santiago de Compostela, onde assisti, no domingo, à Missa do Peregrino. A Catedral estava completamente cheia (não é uma metáfora, não havia mesmo espaço nenhum tal era o nº de peregrinos). E a missa foi celebrada, pelo que percebi (posso estar errado),pelo Arcebispo ou por algum outro bispo.

Penso que numa celebração litúrgica dessa magnitude seja cumprida a liturgia da Igreja sem atropelos. (para atropelos já chegou a dificuldade em entrar na Catedral)

E aí lembrei-me de todos vós (e da discussão sobre as músicas na liturgia)precisamente quando, após a comunhão, comecei a ouvir cantar "the sound of silence". Não vi ninguém ficar chocado e até me pareceu adequado para aquele momento, dada alguma agitação motivada pelo excesso de pesoas e as naturais dificuldades para a comunhão, obrigando as pessoas que estavam tão apinhadas como nos transportes públicos à hora de ponta a deslocarem-se com muito custo para os sacerdotes espalhados pela Catedral.

Não será mais uma questão de sensibilidade da comunidade (favorável ou desfavorável a tais músicas) que propriamente uma questão litúrgica?



João (JMA)