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Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Anita (IP registado)
Data: 30 de August de 2004 14:57

Amigos:

Desculpem-me o desabafo, mas já não aguento ouvir falar do "Barco do Aborto"!
Já deixei bem expressa a minha opinião, aqui: não estou contra as mulheres que abortam, pois acredito que, quem recorre a tão desesperada via, esteja mesmo com graves problemas.
Estou é contra todos os que, de alguma forma incitam a mulher a crer que está a recorrer a um mal menor, e que o aborto pode ser visto como uma opção pessoal sobre o seu corpo.
Bom, eu até entendo estes lobos mascarados de cordeiro: o aborto é a desculpa perfeita para a desresponsabilização social e económica dos governantes face às famílias.
Se as mulheres abortarem, já não há que fazerem pelo aumento dos abonos e de outras prestações económico-sociais.
Muitas vezes, as mulheres vêem-se obrigadas a abortar porque estão com dificuldades económicas, e muitos defendem que uma criança não deveria vir ao mundo para passar privações. Se a mulher aborta, essas privações continuarão a existir, pois não haverá pretexto para haver esforços no sentido de as minimizar, ou mesmo erradicar...



Anna e Sara

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 30 de August de 2004 23:14

Nunca esteve em causa atacar quem quer que seja. Penso que as mulheres que se vem na contingencia de abortar são as grandes vitimas.
O que está em causa são coisas bem diferentes. Neste caso concreto, Portugal tem um quadro legal, quadro esse que necessita de ser cumprido. Não pode vir um barco sabe-se lá de onde insultar a legislação portuguesa, chamando a atenção do mundo por eles chamado de civilizado, para a barbárie em que Portugal vive. Essa gente devia ser presa por crimes contra a Pátria.
Ontem na RTP 1, o apresentador do Telejornal perguntava ao Secretario de Estado, como é que a o Holanda via Portugal. A mensagem que tem vindo a passar é esta mesma, que Portugal ao defender a vida humana é um país bárbaro, atrazado, medieval, por oposição a uma Holanda moderna em que assassinam bébés, em que se matam idosos doentes.
E nós que em vez de defendermos a cultura humanista portuguesa, mantemo-nos calados perante a afronta.
Na ultima campanha vi-me obrigado a movimentar toda uma diocese pelo apoio à vida. Fizemos tanta coisa.... mostrámos que não somos uma minoria fascista, mas uma maioria que se abre ao dom maravilhoso que é a vida.
Depois do sucesso do Mais vida Mais familia, os adeptos da morte não páram. Agora querem insultar o país.
O que é triste, é nós ficarmos calados.

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 31 de August de 2004 09:42

Caro Padre João

Não vi a entrevista que o Secretário de Estado deu mas sem o que disse mas de facto está instalada a ideia de que defender o aborto é ter uma posição moderna e defender a proibição do aborto é uma ideia retrogada.

Estamos a perder a oportunidade de implantar uma verdadeira cultura de vida em todos os aspectos da vida social seja nos centros de opoio à vitima, seja na educação sexual, seja no apoio às mâes solteiras, e tantas coisas que estariam por fazer.

Pedro B

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 01 de September de 2004 08:05

Pois é Padre João

A Verdade é que quando existem controversias alguns Bispos que gostam muito que as pessoas pendem que eles são modernos não hesitam em colocar a sua colherada.

Tenho um conhecido meu Irlandês que efectivamente me confirmou que o Barco na Irlanda foi autorizado a entrar na Irlanda mas foi algo que o Governo publicamente se arrependeu. De facto o Barco foi alvo de vários "espetáculos de luz e som, desde manifestações contra a sua presença, manifestações a favor, chegou a haver detenções, e confrontos entre ambas as partes.

Em Portugal estava-se a preparar a mesma coisa pelo que entendo que foi a melhor solução. Pena é que seja um Bispo a vir agora colocar-se ao lado do Drº Loucã.

Independentemente da opinião que se possa ter do Drº Portas o Srº Bispo não prestou o bom serviçoaos movimentos a favor da vida.


Pedro B

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 01 de September de 2004 16:07

Desculpem a minha ignorância (deve ser por estar de férias, ainda !), mas o que é que foi dito por um bispo e quem foi o dito senhor.
É que não faço ideia nem ouvi sequer nada de parte da igreja.

Quem foi o iluminado?



«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 01 de September de 2004 21:57

Resta-nos rezar pelo Senhor Dom Januário Torgal. Dos Bispos aprendi que se reza.
O prudentissimo silencio da Igreja neste infeliz episódio do Barco da Morte, foi uma coisa positiva, para evitarmos sermos de novo achincalhados, sendo que a sociedade civil deve ter a grande responsabilidade de intervir. Louvo a coragem de tantos cristãos leigos que tem dado a vida por esta causa. A nós padres, não nos ouvem, alem dos insultos.
Estive por trás do movimento Mais vida Mais Familia e soube bem o que custou a campanha, nomeadamente as recolhas de assinaturas. Iniciei na minha diocese, no Santuário do Cristo Rei uma oração mensal pela vida. Poucos e sempre os mesmos apareceram. Mas eram valentes e fervorosos na oração.
Portugal é um Farol de Humanismo na Europa, não um estado atrazado, mas na vanguarda dos direitos do Homem, nomeadamente o direito à vida. Não foi em vão que Nossa Senhora disse que em Portugal o Dogma da Fé permacerá. Puzemos todos os Mosteiros de vida contemplativa a rezar pela causa. Não podemos baixar os braços. O que é impossivel aos olhos dos Homens, é Possivel aos Olhos de Deus.

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 02 de September de 2004 15:12

Aquí no Canadá, aparecem padres Brasileiros de numerosas familias!...Um dia um padre e numa homília disse, eu tenho 12 irmãos, quando eu nasci não existia a pílula, se existisse, talvez eu não tivesse aquí.
Em Poucas palavras disse muito! Ora se a mãe ttivesse evitado aquele filho, era menos um padre que tinhamos, para a obra de Deus!!!

Pe. João Luis

Sim, os leigos ouvem os padres. Vê, como eu escutei esse aí em cima? Ainda há muita gente que os escuta!
Quem quiser escutar, que escute!!!

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Susete (IP registado)
Data: 06 de September de 2004 17:09

Para reflexão - Expresso deste fim de semana

Tartufos e vida real

Algures em Coimbra, uma menina de 12 anos vive com a mãe num casebre. Não vai à escola, não tem hábitos higiénicos, ajuda nos trabalhos domésticos e vive uma existência miserável. Um dia a menina conhece um jovem de 23 anos, que se interessa por ela. Ensina-a a ler, a lavar-se, a tomar conta de si. A menina apaixona-se, o jovem também. A menina fica grávida. A lei intervém. O jovem fica rigorosamente proibido de ver a menina. Os psicólogos consideram que seria melhor a menina interromper a gravidez. Os médicos pensam que a lei não sustenta esse acto e defendem que a menina deve gerar a criança que traz dentro de si. A menina vai ser mãe aos 12 anos. Mas não vai poder ver o jovem que ama e que a engravidou. A menina sabia que o mundo em que vivia era triste e feio. Agora sabe também que o mundo tem regras complicadas, difíceis de entender.

Algures em Coimbra há uma jovem paraplégica com pouco mais de 20 anos e que tem a espinha bífida. Mas como todas as jovens, a jovem sonha com o seu príncipe encantado. Sonha em amar e ser amada, em abraçar, em beijar e ser correspondida. Um dia, a jovem conhece no hospital um imigrante africano. Foi paixão? Foi interesse? Casam. O imigrante passa a ter direito de residir em Portugal. A jovem fica grávida. Os médicos informam-na que a criança tem grandes probabilidades de sofrer da mesma enfermidade e sugerem a interrupção voluntária da gravidez. Os psicólogos apontam no mesmo sentido. O imigrante desaparece. Mas a jovem insiste que quer ter o filho, apesar das ecografias já mostrarem o desenvolvimento da espinha bífida no feto.

Quando conhecemos estas histórias da vida real, quando sabemos que, para além dos directamente envolvidos, há médicos e psicólogos que são sujeitos diariamente aos dramas destas situações, não temos dúvidas que há políticos a fazer de tartufos no caso do «barco do aborto», mesmo que falem em nome do Governo, na sede do seu partido, com a bandeira de Portugal por trás. E que também o «barco do aborto» não é a solução para os milhares de mulheres portuguesas que, todos os anos, praticam a interrupção voluntária de gravidez, não de ânimo leve, mas porque razões ponderosas a isso as obrigam. Porque, como é óbvio, ninguém aborta por prazer.


Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 07 de September de 2004 10:10

Cara Susete

Penso que não devo ter compreendido qual o alcance da mensagem do expresso, pelo que vou pedir me mentes mais abertas me esclareçam qual o sentido da mensagem.

Compreendo a angustia que as histórias que provoca em cada leitor.

Mas penso que concordará terá de haver uma lei que regule a situação. Ou não?

Em relação à primeira situação parece-me claro que falta um elemento no episódio. A menina queria abortar ou queria levar a gravidez até ao fim? Mesmo com 12 anos ninguém pode obrigar uma pessoa a abortar pelo que se a menima não queria abortar não há nenhuma autoridade ou sapiencia que ultrapasse essa situação. Ao invês se tiver a intenção de abortar o ordenamento jurídico português salvaguarda essa situação até às 12 semanas.

É no entanto uma história impressionante.

No que se refere à segunda situação, uma hitória sem duvida triste. Mas estará o autor a sugerir que se realizasse um aborto contra a vontade da mãe? ´Só de pensar dá-me vómitos.

Pedro B

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de September de 2004 16:43

Pedro B

Eu sou contra o aborto e gosto muito de crianças...Se eu fosse uma pessoa rica, que não precisasse de trabalhar ou um dia na minha reforma quem sabe, gostaria de ajudar essas crianças abandonadas... E se muita gente se envolvesse no voluntariado, haveria menos abortos, creio. Não ficaria na solidão como muitas pessoas se sentem, há sempre muito para fazer...

Pedro B.........Qual a mentalidade de uma criança de 12 anos? Essa criança devia ter alguém que respondesse por ela!
Esse jovem de 23 anos, teve bom coração e ao mesmo tempo foi um fraco...
Quanto ao 2. caso: esse imigrante foi um oportunista!... Aquí no Canadá já aconteceram casos desses, também. Casam, para ficar legais, deixam as mulheres grávidas e fogem...
São mulheres que não são previligiadas pela sorte!!! E encontram homens irracionais...

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 07 de September de 2004 19:10

Ana

1ª situação

Se estás a defender que deveriam efectuar um aborto contra a vontade da menina, pois estou e total desacordo contigo.

2ª situação

Se a mãe quiser ter o filho (mesmo que deficiente) quem é que pode impedir?

Pedro B

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de September de 2004 19:17

Pedro B

Já disse, que sou contra o aborto!...
Uma menina de 12 anos, nem devia estar gávida, nem divia fazer sexo...!!!

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 08 de September de 2004 08:46

Ana


Claro que não devia estar grávida, mas se ficou grávida e se quer ter o filho não há discussão possível.

Pedro B

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Anita (IP registado)
Data: 08 de September de 2004 10:46

Conheço um caso em que uma miúda de 12 anos engravidou também. Teve o bebé e teve a preciosa ajuda dos seus pais, para enfrentar a situação de criar a criança.

Quem tem filhas, tem sempre estas preocupações. A minha Sara ainda é uma bebé, mas, um dia será uma mulher. E terei de contar com o inesperado. E se ela me aparece em casa grávida e desamparada?
Às vezes, dou comigo a pensar nisso...não sei qual seria a minha reacção precisa, mas decerto que apoiaria a minha filha em tudo, para que ela pudesse criar a criança. Claro que não concordo com aquelas situações em que o apoio dos pais significa criar @ net@...isso é função dos pais, não dos avós...



Anna e Sara

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 08 de September de 2004 15:48

Há sempre que retirar as meninas de onde haja homens...Muitas vezes são os próprios, pais, avós, tios, vizinhos, que abusam as crianças.

Não dar as crianças a guardar em casas onde haja homens...Por isso eu digo, a mãe, deve ser a pessoa que deve criar os filhos.


Não quer dizer que os homens sejam todos iguais, isto que não sirva de ofensa a ninguém. Porquê, há homens e Homens! Eu, por exemplo, tive um pai e um avô e também um tio maravilhosos. Era a menina deles, mas sempre me respeitaram...

Anita...se você levar a sua filha à escola, se for busca-la, se passar o maior tempo com ela, de certo que nada acontece!...Aquí no Canadá, aos 10 anos nas escolas, as crianças têm uma certa preparação sobre o sexo.
Juntam as meninas no ginásio e rapazes também, mas em ginásios separados e mostram-lhes um filme, como o corpo da menina e do rapaz está a desenvolver e o que acontece.
Para que a criança veja estes filmes, tem de ser de acordo com os pais.

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 09 de September de 2004 22:32

Comentando apenas as declarações de D. Januário Torgal Ferreira, estou em desacordo com o Pedro B e o Pe João Luis.

Apenas li as declarações que vieram no Público, depois da vossa chamada de atenção e apenas me refiro ao que aí vem escrito.

A ideia que retive foi que esta actuação mais musculada do Governo, e perfeitamente legítima a todos os níveis, talvez tenha dado publicidade demasiada a um caso que possivelmente teria sido menos mediático.

Resumindo assim:
""Se o barco pretende uma simples campanha, qualquer que seja a lei de um país, ninguém pode impedir a liberdade de expressão", explicou. Contudo, se o barco da organização Women On Waves "pretende, através desta ou doutra modalidade, infringir a lei", é "perfeitamente legítima" a acção das autoridades portuguesas.

Referia para que lhe fosse conferida autorização para aportar "caso garanta o cumprimento da lei do aborto portuguesa". E que cabia ao barco "clarificar a sua posição. Isto é a tripulação do barco teria de se comprometer a cumprir a lei portuguesa.

Parece-me uma posição sensata. Também não esperava outra coisa.



João (JMA)

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 09 de September de 2004 22:35

O texto a que me refiro é este:

"Bispo das Forças Armadas Diz Que Proibição "Radicaliza Posições"
Quarta-feira, 01 de Setembro de 2004

O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, concorda com a entrada do denominado "barco do aborto" em águas nacionais, desde que os activistas prometam cumprir a legislação portuguesa sobre esta matéria. A actual situação de impasse, "em vez de ajudar à clarificação de um problema, vem radicalizar posições e tornar a aproximação a extremismos", disse o prelado, em declarações à Lusa.

Embora salientando que ainda não se debruçou sobre os aspectos jurídicos deste caso, o bispo considera que o barco pode atracar em portos nacionais, caso garanta o cumprimento da lei do aborto portuguesa. "É indiscutível que um país deve defender o seu território e a sua lei", pelo que D. Januário defende que o barco deve esclarecer quais as suas intenções.

"Se o barco pretende uma simples campanha, qualquer que seja a lei de um país, ninguém pode impedir a liberdade de expressão", explicou. Contudo, se o barco da organização Women On Waves "pretende, através desta ou doutra modalidade, infringir a lei", é "perfeitamente legítima" a acção das autoridades portuguesas.

O prelado, que é também presidente da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo, considera que o Estado português "não deve ser anjinho" e permitir uma "violação da lei em território nacional". Na sua opinião, nesta matéria, o Governo baseia-se em "critérios legais", pelo que a única possibilidade de desbloquear o problema "está nas mãos do barco" que "tem de clarificar a sua posição".

(NOTE-SE BEM que só o transcrevo por ser norma do jornal retirar os textos passados uns dias, 8 ou 10)



João (JMA)

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 09 de September de 2004 22:41

JMA,

Concordo contigo: Se aquilo que o D. Januário Torgal Ferreira afirmou sobre o polémico barco foi o que vem nessa notícia do PÚBLICO, também não percebo a razão de descontentamento com o Bispo.

Luis

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: chuva (IP registado)
Data: 10 de September de 2004 14:28

Mas os propósitos da vinda do barco parecem-me óbvios, e não me parece que fossem apenas de campanha, sem infrigir a lei portuguesa. Aliás, as declarações da líder desse movimento foram por si só demonstrativas da sua (inexistente) preocupação em respeitar a lei portuguesa (refiro-me às declarações sobre os medicamentos à venda em PT, que permitem abortar).

Re: Ai o barco, ai o barco!
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 13 de September de 2004 10:55

Caro Luis
Caro JMA

De facto não concordo minimamente com as afirmações do Bispo Dom Torgal Ferreira.

Em primeiro lugar porque o Srº Bispo é uma pessoa informada (ou se não é tinha obrigação de ser). O mesmo barco que pretendia vir a Portugal já foi à Polónia e a Irlanda. Para alé da propaganda legítima nos dois casos embarcaram senhoras no barco que depois do barco rumar 12 milhas para mar alto. efectuaram abostos, sendo que 4 horas depois o barco voltou a atracar com as senhoras a desembarcarem e tudo, claro em diracto nas TVs.

O Srº Bispo sabe ou tinha a obrigação de saber isto, aliás veio nos jornais e foi até difundido um programa da BBC sobre o assunto.

Nos dois casos assistismos a confrontos ficicos entre partidários dos movimentos pro e contra. Alguém tem duvidas que em Portugal seria o mesmo??? Seria preferível esta segunda opção???

O Srº Bispo Torgal Ferreira é Bispo das forças armadas e por esse motivo tinha razões específicas para se remeter ao silencio. Pretende o Srº D. Torgal que as forças armadas desobedecesem a uma ordem do poder politico? Claro que não. Mas a verdade é que as suas declarações enfraquecem a posição das forças armadas.

Enfim já não é o primeiro Bispo a produzir declarações que são trunfos para o Drº Loucã.

Pedro B



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