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Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 16 de August de 2004 12:29

Interrompo o meu "boicote" ao tema para responder ao Pedro B.
Quando num tema, se procura denegrir a imagem da mulher, defendendo que o seu lugar é na cozinha, a mudar fraldas, quando se manipulam estatisticas para acusar a mulher de ser responsável pela violencia doméstica da qual ela é vitima e não responsável, a discussão deixa de ser séria, e eu não discuto coisas menos sérias.
Quanto ao documento emanado pela Santa Sé, é necessário saber lê-lo. O que ele defende, e quanto a mim muito bem, é que na sociedade a mulher e o homem tem papeis diferentes. Que são diferentes em muitas coisas e isso todos nós o sabemos. O que o vaticano critica, é uma pretensa emancipação da mulher, que ao invès da elevar antes a diminui.
Há que descobri o papel do homem e da mulher na sociedade.
Não posso nunca é aceitar uma menorização da mulher em termos de direitos, deveres, e acima de tudo uma inferioridade de oportunidades, como se a realização plena de todas as mulheres passasse unica e exclusivamente pela submissão ao homem. Não posso aceitar que mulheres continuem a ser violentadas por maridos "machões" alcoolizados, com amantes em todo o lado, e se alguma se insurge contra isso, apanha uma valente sova, e haver quem descaradamente as acuse aqui de responsáveis pela violencia doméstica.
Volto pela enésima vez a mencionar que, na Igreja, não existem os carimbos de "conservadores" e "liberais" mas antes de FIEIS a Jesus Cristo". E isso é o que me interessa.
Maria Madalena é um caso Biblico de violencia doméstica. Segundo a sociedade judaica, ela merecia ser apedrejada - era adultera. Adultera significa que cometeu adultério. A escritura não refere muita coisa, as há a eventualidade de ela ter sido casada e cometer adultério - diferente de ser mulher de má vida. Que fez Jesus? Se a apedrejassem estavam a fazer o que é certo.... e contudo....
Que eu saiba, não é dogma de fé a sociedade Patriarcal. Não é dogma que tenhamos de viver numa sociedade manipulada por homens, que a mulher está a tratar dos filhos.
Numa Igreja repleta de mulheres, em que os homens ficam ao fundo na missa, em que são elas que são catequistas, leitoras, Ministras extraordinárias da Sagrada Comunhão, quem limpam, e decoram a Igreja, e nos Conselhos Pastorais e Económicos serem os homens a "mandar" sempre me pareceu um contra-senso. Por isso sempre me rodeei delas nesses conselhos, dado serem as grandes cooperadoras.
Sempre tive muito claro que ha exageros no movimento femenista. Mas este existe, fruto de séculos de obscurantismo que impediu a igualdade de oportunidades em muitos campos da sociedade para a mulher.

Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de August de 2004 14:07

Pe. J. Luis

Tem razao em tudo o que diz.
Mas a mulher que nao deixe o homem ser tao machao...a mulher tambem tem de ter autoridade! Sair, tirar tempo para ela. Algumas senhoras, cheias de problemas em casa, vai refugiar-se nas igrejas. O que nao e nada mau...muitas ate tem vergonha de contar a vida delas e outras vao desabafar com o padre. Se o padre lhe der atencao!!! Muitas vezes o padre tem de fazer de padre e de psicologo. Alguns nem sabem o que lhes responder. Quando vir uma senhora muito na igreja, a aproximar-se sem ser convidada pelo padre ou por pessoas da igreja, essa pessoa tem problemas, anda a procura de carinho, algo para fazer! E ha que acolher essas pessoas...
Voce e um grande amigo e defensor da Mulher...e assim mesmo!:)

Ha mulheres muito mal tratadas e mal amadas, alguns homens nem mereciam uma mulher...Ha homens casados e tem amantes! Que educacao esse pai da ao filho?
Esta aqui um senhor alcoolico e jogador, acusava sempre a mulher: es tu, a culpa e tua, um dia resolveram ir a uma psicologa. A psicologa disse-lhe: a culpa e somente tua, de mais ninguem, nao culpes os outros.
Os alcoolicos, os prostitutos nao vem a esta pagina, eles nao querem ler disto!

Hugo, da aqui a tua opiniao!!! :)

Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 16 de August de 2004 23:32

Caro José Avlis,

Se há uns dias atrás, tinha ficado com a sensação, que tinhas sido vítima do feminismo absurdo e radical, hoje, depois de ler a tua mensagem das 11:45, fico com a certeza que não só foste vítima do feminismo radical, como dizes, como da violência doméstica (física e psíquica). Pois como dizes, «os efeitos desta são bem mais gravosos e irreversíveis do que na violência doméstica física.».

Relembro-te que este é um Fórum sobre Religião, e, muito embora seja também um espaço indicado para partilhar experiências e ajudarmo-nos mutuamente, pelas tuas palavras, vejo que necessitas de ajuda.

Sugiro-te a APAV Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, pela Internet, por correio electrónico apav.sede@apav.pt, ou por telefone: 707 20 00 77.

Um abraço,
Luis


Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 19 de August de 2004 17:44

Não posso aprovar

Sarcasmos entre católicos, por escrito, em público, não posso de modo nenhum aprovar. Tenho de reprovar.

José Ferreira


Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 19 de August de 2004 18:00

O que eu não posso aprovar é que pessoas com problemas notórios do foro psíquico, sob a capa de Católicos Apostólicos Romanos, venham num forum destes dizer o que lhe vai na cabeça.
Porque não criam um BLOG??????
Porque temos nós de ler imundicies aqui?????

Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres! / Revolução feminista...
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 19 de August de 2004 18:17


A MULHER FEMININA E A REVOLUÇÃO FEMINISTA – I


"Já não se fazem homens como antigamente!" – bradam resignadamente, com certo ar de crença filosófica, enevoadas por cigarros ardentes e vaporizadas por cervejas geladas, durante um 'happy-hour', após um dia de estafante serviço, aquelas que procuram convencer-se a si mesmas, e às comparsas ouvintes, dos motivos do inexplicável vazio interior e da sensação de perda de algo inefável.

Nada mais correcto que tal afirmação, e nada mais incompleto.
Em toda a moeda há duas faces, do mesmo modo que onde há luz há trevas. Um dia não cessa sem uma noite irromper, e uma noite não finda sem um dia renascer.

Na cegueira da sua rebeldia e ganância feminista, a mulher atropelou gravemente a sua própria feminilidade, afectando também sobremaneira a masculinidade do homem.
Mais uma vez foi ludibriada por Satanás, a serpente do engano e da mentira, e assim novamente perdeu o Paraíso, arrastando logicamente o homem consigo, tal como no Jardim do Éden...


Paraíso esse que era, até então, ter só para si o homem que, ansiosamente, regressava ao lar, no final da tarde, após o expediente de trabalho, pronto para tratá-la como sua única e amada esposa; para recolhê-la nos braços com um encantador sorriso, para fogosamente abraçá-la e amá-la com ternos beijos.

O maior prémio para ele, findo o esforço diário, eram os doces lábios da sua mulher, a luz radiante de seu sorriso, a delicadeza das suas formas e o pulsar da sua alma carinhosa.
Aceitava-a e via-a muito além das suas sinuosidades carnais, das suas insignificantes rugas, estrias ou celulites. Via nela muito mais a esposa do que uma simples fêmea. O tê-la junto de si extrapolava, em anos-luz, a fugacidade sexual.

Desfrutavam ele e ela dos momentos íntimos, até ao cair da noite.
E a manhã seguinte era recebida com mais beijos, abraços, sorrisos e carinhos.
A melhor moda era o vestido mais simples. Não importava tanto o colorido do pano, mas os tons luzentes do tecido.

A ocupação dela era educar os filhos de forma honrada e digna, transmitindo-lhes valores antes de tudo humanos, plenos de sensibilidade e candura, que mormente as mulheres são capazes de praticar.
Era auxiliar do homem em todas as suas condutas, desde o desabotoar do seu paletó até às decisões financeiras de investimentos dos seus bens comuns.
Era zeladora do lar e dos filhos, enquanto o marido zelava pela manutenção e realização da família.
Mantinha-se belamente feminina, além do corpo; enquanto o homem permanecia atraentemente masculino, além dos músculos.

Eram seguidas as leis da natureza: O homem como provedor; a mulher como gestante. Procriar, mais do que gerar, como gerir, assistir, organizar e cuidar.
A mulher era capaz de suscitar bastante admiração e simpatia no espírito de quaisquer pessoas, simplesmente com um meigo sorriso ou um doce olhar, de natural e generosa solidariedade, sobretudo e naturalmente em relação à família.

Assim era, mais ou menos, a maravilhosa vida dos homens e mulheres dos bons e nostálgicos tempos idos, ainda até há cerca de 40 anos...

* * * * *


Insolitamente, da mesma forma como até hoje ninguém sabe por que motivo a populaça judia optou pela libertação de Barrabás, em vez de Jesus de Nazaré, assim também surgiram os protestos e movimentos malignamente feministas, perfidamente anti-femininos e anti-masculinos, em demanda duma falsa e perversa igualdade, que como tal só têm provocado sofrimentos, doenças e desgraças, conflitos, abortos e divórcios, ódios, guerras e violências...

Vozes e campanhas mal preparadas, moral e intelectualmente anémicas, envenenadas de vãs filosofias e pensamentos deturpados, interesseiras e falaciosas, gritavam furiosamente por mudanças.
Pregavam a consolidação dos seus insanos pesadelos e ambições exageradas, sob o engodo duma nova e melhor vida para as mulheres...

Queimaram sutiãs; quedou-se nos seus peitos a feminilidade.
A mulher revolucionária confundiu a submissão com servidão.

Interpretou delicadeza como fraqueza, a pureza como recalque.
Distorceu a castidade como perdição, a virtude como escravidão.

Permutou a cooperação e inteligência pela exploração e concorrência.
Adulterou a submissão como brutalidade, a comparticipação como rebaixamento, a liberdade como libertinagem, a autonomia como permissividade, a sensualidade e sexualidade como imposição e malícia.

Viu e enfrentou o homem como inimigo; desprezou as suas virtudes; contraiu os seus vícios.
Trocou o amor pela paixão; o calor dos braços dos filhos pelo calor do álcool; a fantasia dos sonhos pela torpeza das drogas; o amparo e protecção do marido pela promiscuidade social e sexual.

Criou-se um novo e estranho ser, híbrido e desfigurado, hostil e desnaturado.
Como uma medonha cicatriz na fronte da Monalisa; ou uma página rasgada da Bíblia Sagrada.
Como uma Julieta traída pelo seu Romeu; ou uma Vénus transformada em horrível Medusa...

(Continua)


Autoria: Renato Alves e Marcela Melo

Adaptação: José Avlis


Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 19 de August de 2004 18:45

Confesso a minha mais profunda perplexidade com o que acabo de ler. Sinto-me envergonhado e vexado por ler num forum católico, destinado a discutir temas de fé que ajudem à mutua edificação, textos de um profundo sentido anti-cristão, que procura subjugar a mulher a um papel de estar em casa à espera que o marido chegue para o beijar.
São opiniões pessoais desse senhor, que deve guardar para si, e seus amigos, e nunca expressa-las aqui como se fosse o ponto de vista da Igreja Católica e dos Católicos.
Eivadas de um profundo xauvinismo, subjugação da mulher ao marido, tornando-a sua empregada doméstica, atenta contra os mais sagrados direitos de plena realização humana.
Reitero o meu mais profundo repudio ao texto acima transcrito, o qual está
EM PROFUNDO DESACORDO COM A DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA

Re: O FEMINISMO é a pior praga do mundo das mulheres!
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de August de 2004 21:59

Caro José Ferreira,

Compreendo e respeito o seu ponto de vista. Reconheço que não é a melhor forma de se tratar os outros, e, ainda menos, como exemplo a dar aos demais. Todavia, e, repito, reconhecendo que a minha resposta possa ter sido dura com o Avlis, sinto que ela corresponde à verdade: o José Avlis é uma pessoa com problemas e que precisa de ajuda.

Dado o caminho que esta discussão levou, penso que não nos levará a mais lado nenhum, pelo que, como responsável por este Fórum, dou por encerrada esta discussão.



Caro José Avlis,

Há já algum tempo que a tua participação neste Fórum tem-se limitado à colocação de textos adaptados de outros sites. Não poucas vezes tens desrespeitado as Regras de Funcionamento deste Fórum, nomeadamente ao colocares mensagens que não visam a discussão (2.f), ao seres intolerante com aqueles que pensam de forma diferente de ti (1.b), não respeitares os demais (2.b), e, por sucessivas vezes, teres afirmado coisas sobre a Doutrina da Igreja Católica que não correspondem à verdade e que podem induzir ou outros em erro (2.b).

Por estes motivos, a tua participação neste Fórum termina aqui (2.m).

Sugiro-te que cries um Blog e que nos envies um e-mail, para info@paroquias.org, a informares o endereço por forma a podermos divulgá-lo.

Para criares um Blog, sugiro-te os seguintes endereços:
[www.blogger.com]
[blogs.sapo.pt]

Um abraço em Cristo,

Luis Gonzaga
Equipa Paroquias.org


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Este tópico foi encerrado

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.