O "FEMINISMO RADICAL" É A PIOR PRAGA, LOGO DEPOIS DO SATÂNICO ABORTO, EM TODO O MUNDO, INCLUSIVE EM PORTUGAL, NO MUNDO DA MAIORIA DAS MULHERES E DE ALGUNS HOMENS!!!


Já a Bíblia condenava abertamente o FEMINISMO exacerbado, mas actualmente essa terrível e diabólica tendência – autêntica psicose antropofóbica e anti-humana! – ultrapassa todos os cânones, inclusive os mais éticos e morais, os mais democráticos e liberais!

O feminismo radical entrou, finalmente, dentro da própria Igreja Católica Apostólica Romana, graças, em grande parte, às consequências negativas e malignas do Concílio Ecuménico Vaticano II!

Evidentemente que a culpa não foi de nenhum Papa, mas da nova hierarquia emergente do último Concílio, como infelizmente já era de esperar, pois esse era um dos piores riscos de tão amplas liberdades...

Assim como passou a haver alguns Bispos e Cardeais manifesta e perigosamente liberais, ultra-progressistas e modernistas, rebeldes e heréticos, assim passou a haver, logicamente, muito e muitos mais ainda presbíteros e religiosos, missionários e leigos, com essas diabólicas tendências, comprometendo assim ainda mais cerca de dois mil anos de franco cristianismo e catolicismo, à imitação da "reforma protestante" – herética, apóstata e cismática! –, a partir dos satânicos Henrique XII e Lutero, em pleno século XVI, inspirados pelos próprios Ortodoxos na viragem do primeiro milénio!...

Que a Igreja Católica legisle e faça cumprir desde já, forte e rigorosamente, contra tais abusos que bradam aos Céus, assim como contra o monstruoso e diabólico genocídio abortivo de cerca de setenta milhões - pelo menos! - de nascituros por ano!...
Mais vale tarde que nunca!...


ABAIXO TODO E QUALQUER FEMINISMO ABSURDO E RADICAL, CUJAS PRINCIPAIS VÍTIMAS SÃO AS PRÓPRIAS MULHERES, ASSIM COMO AS FAMÍLIAS E A SOCIEDADE EM GERAL!!!


José Avlis

"Que a Igreja Católica legisle e faça cumprir desde já, forte e rigorosamente..."

José acha mesmo que tudo o que escreveu tem razão de ser?
Fala do Concílio dum jeito que não será de todo correcto.
Sou mulher, feminista q.b., gosto muito de o ser, defendo muito bem aquilo em que acredito, mas sei que a sua forma de pensar, a dureza das suas palavras e considerações não estão correctas.
José J. Cxto. ao lado da mulher pecadora rabiscou na areia... e ninguém atirou pedra alguma. Falou pouco, e, disse muito...

Avé Maria Cheia de Graça o Senhor é convosco
Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto
do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós (e pelo Avlis de modo especial) pecadores, agora e na hora da nossa morte.

Estou embasbacado com o que li, pois discordo de tudo do principio ao fim.
Graças a Deus que este senhor está em completo desacordo com a Igreja Católica.

A SULAMITA

Tentei-me com este tema. Em tempos, durante uns oito anos e meio, eu tive um suplemento num jornal paroquial a que chamei «A Voz da Juventude». Falei aí de muitas coisa e naturalmente também de feminismo. É recordando esses tempos que hoje vou pôr aqui um pouco de poesia bíblica de tema feminino.
Aparentemente, vou contra o que parece ser o objectivo do José Avlis, mas não. Como as pessoas não conhecem quase nada da Bíblia, mostrar-lhes que lá há muito mais que pretenso misoginismo é um grande passo.
Depois, esta poesia de amor faz o encanto dos místicos, que, como ensina S. Paulo, sabem bem que o amor humano é uma imagem do amor de Cristo à sua Igreja.
Veja-se então este trecho do quarto canto do Cântico dos Cânticos, onde Antero de Quental buscou inspiração para o seu belo soneto da Sulamita:


Ela.
Eu estava dormindo, mas meu coração velava.
Atenção! O meu amado está batendo.
Ele.
Abre, minha irmã e minha noiva,
minha pomba, meu primor!
Pois tenho a cabeça borrifada de orvalho,
e do sereno da noite, minha cabeleira.
Ela.
Já despi minha túnica:
hei de vesti-la novamente?
Já lavei os pés:
hei de sujá-los outra vez?
O meu amado meteu a mão na fechadura,
fazendo-me estremecer em meu íntimo.

Ela.
Levantei-me para abrir ao meu amado,
minhas mãos gotejando mirra;
de meus dedos a mirra escorria
sobre o trinco da fechadura.
E então abri ao meu amado,
mas o meu amado já se tinha ido, já se tinha retirado.
Ansiei loucamente por falar-lhe:
procurei, mas não o encontrei;
chamei, mas não me respondeu.
Encontraram-me os guardas que faziam a ronda da cidade:
espancaram-me e me feriram;
arrancaram-me o manto as sentinelas das muralhas.
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém:
se encontrardes o meu amado,
anunciai-lhe que desfaleço de amor!


E agora o soneto de Antero de Quental:


A SULAMITA

Ego dormio et cor meum vigilat

Cântico dos Cânticos


Quem anda lá fora, pela vinha,
Na sombra do luar meio encoberto,
Subtil nos passos e espreitando incerto,
Com brando respirar de criancinha?

Um sonho me acordou... não sei que tinha...
Pareceu-me senti-lo aqui tão perto...
Seja alta noite, seja num deserto,
Quem ama até em sonhos adivinha...

Moças da minha terra, ao meu amado
Correi, dizei-lhe que eu dormia agora,
Mas que pode ir o contente e descansado,

Pois se tão cedo adormeci, conforme
É meu costume, olhai, dormia agora,
Porque o meu coração é que não dorme...

É impressionante o facto de Deus ter criado o Homem e a Mulher à Sua Imagem e Semelhança, estando o Homem perfeito e completo na presença da sua esposa, sendo os dois um só, que surjam em pleno sec XXI ideias peregrinas que defendem que o papel da mulher é em casa, a tratar da familia, advogando que a plena realização da mulher se concretiza numa função doméstica.
Nunca fui adepto de um feminismo, qual luta de sexos, pela supremacia da mulher, tal como sempre discordei da supremacia do homem. Para mim feminismo - como eu o compreendo e defendo - é a equivalencia do homem e da mulher, os dois criados à Imagem de Deus. Iguais em dignidade, com papeis diferentes, porque eles são diferentes. Quaisquer tentativas de menorisar o papel da mulher, rebaixando-a e impedindo-a de atingir a sua plea realização de cooperadora da obra da criação e da redenção é anti-cristão.
Rejeito todo e qualquer fundamentalismo Biblico. Só falta aqui dizer que é dogma de fé a sugestão paulina de que as mulheres devem ser submissas aos maridos.
Uma lei da exegese biblica, diz que o texto tem de ser lido no seu contexto, não podendo extrapolar para os dias de hoje o papel da mulher no tempo de Paulo.
Sinto cada vez mais que o tão querido por Paulo VI diálogo entre a Igreja e o mundo, por causa de fundamentalistas tacanhos e de vistas curtas, está em perigo, e que a Igreja se afasta cada vez mais da mensagem de Cristo e da vivencia Cristã, entricheirando-se num conservativismo que cheira a mofo, nafatlina e insenso de má qualidade.

Ante de prosseguir com a minha radical e razoável oposição – e consequente crítica construtiva devidamente fundamentada – ao FEMINISMO radical em particular e ao FEMINISMO moderado em geral, acho oportuno e relevante referir os dois seguintes artigos (com a devida vénia) – da autoria do Rev. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz (Presidente do Pró-Vida de Anápolis) –, devidamente adaptados para este fórum:


FEMINISTA OU FEMININA?
A pergunta acima estava na primeira página da edição Março-Junho de 2000 do jornal "Fazendo Género", do Grupo Transas do Corpo (um grupo feminista apoiado pela Fundação Mc Arthur e Fundação Ford).
A autora da matéria lamentava que: «Apesar do feminismo estar presente há longas décadas (...), a velha expressão "sou feminina, não feminista" ainda ecoa forte nas falas de muitas mulheres».

As mulheres têm razão de não quererem ser consideradas feministas, assim como os homens têm razão de não quererem ser considerados machistas.
O natural da mulher é ser feminina, assim como o natural do homem é ser masculino.
O feminismo é uma deformação da feminilidade, assim como o machismo é uma deformação da masculinidade.

A beleza do "ser mulher" está justamente em ser diferente do homem e complementar a ele.
Ao compreender o papel insubstituível que ela desempenha no lar junto aos filhos, a mulher não se sente mal ao dizer que é dona de casa.
Ao compreender a beleza da maternidade, não se horroriza ao pensar numa gravidez, nem abomina a família numerosa.

O feminismo, tal como se apresenta nos nossos dias, é um movimento de auto-desvalorização da mulher.
Tal ideologia, ao pregar a "competição contra o homem", esquece-se que homem e mulher não são inimigos natos, mas são complementares: Um foi feito para o outro, não para competir contra o outro.

Por dever de ofício (e não apenas por opção), o homem tem que sair para trabalhar e sustentar a família.
Se, porém, todas as mulheres resolverem (como pregam as feministas) sair de casa para obterem "realização profissional", pergunto: "Com quem ficarão as crianças?"
Quando ambos – pai e mãe – passam o dia fora de casa, os filhos são órfãos de pais vivos.


Cito aqui, pertinentemente, o belo poema "MÃE", de Cora Coralina, célebre poetisa de Goiás:

Renovadora e reveladora do mundo,
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria os teus filhos,
Não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar para o teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És diferente daqueles que tentas imitar:
Tens o dom divino de ser mãe,
Em ti está presente a humanidade.

(Extraído do livro "Vintém de Cobre, Meias confissões de Aninha", Editora UFG, 1987)


Como seria bom se todas as mulheres compreendessem que são alicerce (que sustenta mas não aparece), e não se enganassem procurando freneticamente ser fachada (que aparece, mas não sustenta).

No âmago do feminismo está uma depreciação da feminilidade e um desejo de masculinizar a mulher.
O "Catecismo Feminista", a seguir, apresenta o que está implícito (e às vezes até explícito) nessa ideologia...


CATECISMO FEMINISTA

(A caricatura que o feminismo faz da mulher)

1. O que é a mulher?
– Mulher é o ser humano que, por infortúnio, pertence ao sexo feminino.

2. O que é o feminismo?
– Um movimento que visa prender a mulher, tornando-a igual ao homem.

3. Quais são as principais bandeiras do feminismo?
– O emprego fora do lar, a anticoncepção, o lesbianismo e o aborto.

4. A mulher não pode realizar-se como dona de casa?
– Nunca. Dona de casa, rainha do lar, são títulos usados para esconder a escravidão da mulher ao marido e aos filhos. A única realização possível é fora do lar, em competição com o homem.

5. Por que o feminismo prega o direito à anticoncepção?
– Porque os anticonceptivos tornam a mulher semelhante ao homem. Ele não concebe, não sofre os incómodos da gravidez, nem as dores do parto. Ao usar algum método anticoncepcional, a mulher torna-se mais masculina.

6. Por que o feminismo prega o direito ao lesbianismo?
– Porque as lésbicas praticam aquilo que em geral só é concedido aos homens praticar: a conjunção carnal com mulheres.

7. Por que o feminismo prega o direito ao aborto?
– Porque o aborto torna a nós mulheres, não apenas iguais aos homens, mas superiores a eles.

8. Como assim?
– A mulher que aborta faz algo que muitos homens não têm coragem de fazer. A sociedade costuma ver a mulher como cheia de ternura, delicada com as crianças, capaz até de dar a vida por elas. Ao abortar, a mulher quebra esse preconceito. Prova que o instinto materno é um mito, e que ela é capaz de ser mais dura que os homens. Com o direito ao aborto, o feminismo atinge o seu auge.


* * * * *

José Avlis

Uma vez mais volto a insistir que entre o 8 e o 80 existem mais 72 numeros. O seu texto acima representa o 80.
Eu encontro-me dentro de os 72 remanescentes. Volto a reafirmar que o papel da mulher não é ser dona de casa, mae de filhos e criada do marido. Se a mulher tem de lutar por mais direitos não será porque não os tem e não lhos querem dar??????

Plenamente de acordo com a posição do Pe João Luis.

O feminismo só se entende na conquista para a mulher de uma situação de igualdade de direitos numa sociedade, desaparecendo assim que a sociedade consegue cumprir os mandamentos de Cristo.

Na realidade numa sociedade cristã o feminismo seria algo inexistente, porque desnecessário. Pena é não existirem sociedades cristãs até este ponto.

Quanto ao "Rev. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz" sugiro-lhe a leitura da Bíblia, e dos documentos do Concílio Segundo do Vaticano, antes de escrever estes dislates.

Ao Avlis, sempre preocupado com a comunhão com a Igreja, informo que a aceitação dos Concílios e da doutrina por estes proclamada não é propriamente um opcional.



João (JMA)

A MULHER BRAVA E A MULHER MANSA

Isto do feminismo tem boas razões de ser e razões menos recomendáveis, suponho.
Boas são a constatação de que ao longo da história o papel da mulher foi subvalorizado, que ela foi coarctada nas suas legítimas aspirações, que o homem, em vez de ser o seu amigo e defensor, a usou com prepotência. E muito disto esteve na lei, uma lei que devia ser justa, equitativa, e era iníqua.
Mas há que ser realista: sempre houve homens muito maus, mas também houve mulheres más. E os homens são filhos das mulheres.
A prepotência nunca teve só rosto masculino. Homem e mulher navegam no mesmo barco.
Apesar de todas as reivindicações feministas ou machistas, a relação homem-mulher, creio eu, jamais será inteiramente pacífica.
A este propósito, eu gosto de citar um diálogo que vem no Auto da Feira de Gil Vicente. Estão em cena dois homens a falar das respectivas esposas: a do Amâncio Vaz é altiva e violenta, brava; pelo contrário, a de Dinis Lourenço é uma invertebrada, uma molengona. Veja-se a graça:

Amâncio Vaz
...
Folga tu que ess'outra tenhas,
porque a minha é tal perigo,
que por nada que lhe digo
logo me salta nas grenhas.
Então tanto punho seco
me chimpa nestes focinhos;
eu chamo polos vizinhos,
e ela nego dar-me em xeco.

Dinis Lourenço
Isso é de coraçuda!
Não cures de a vender,
que s'alguém te mal fizer,
já sequer tens quem te acuda.
Mas a minha é tão cortês,
que se viesse ora à mão
que m'espancasse um rascão,
não diria «Mal fazês».
Mas antes s' assentaria
a olhar como eu bradava.
Todavia a mulher brava
é, compadre, a qu'eu queria.

Todos sabemos que existe esta mulher mansa e esta mulher brava e o seu feliz meio termo.
Se me não engano, o feminismo foi desde o princípio um aliado da esquerda política e intelectual. Ora esta é na sua génese e no seu âmago, queira-se ou não, anti-cristã. Isto deve ser dito, caso contrário facilmente somos apanhados numa rede de ingenuidades.
E é sobretudo a esquerda que buzina tanto a igualdade que por vezes nos faz esquecer a diferença.
Ora felizmente o homem e a mulher são diferentes na sua sensibilidade, no lugar que têm na geração dos filhos, etc. Os dois complementam-se – e deviam fazê-lo harmoniosamente.
O José Avlis falou no seu título de «feminismo radical». Contra ele, contra esse feminismo, «marchar, marchar»!
Creio bem que é ele o principal culpado do envelhecimento de sociedades como a europeia e a americana, isto é, aquelas que se pretendem mais avançadas, mas que em muitos aspectos são do mais retrógrado que alguma vez a história conheceu.
Pode-se lá aceitar uma sociedade que hedonistamente limita a tal ponto o nascimento dos filhos que se põe num caminho que a levaria em inteira lógica à extinção? E não entra aqui a paternidade responsável há muito pedida pela Igreja

Explica lá que não percebi:
o feminismo é anti-cristão??? com base em quê???
Como sempre solicito para tirar as minhas dúvidas em questões de Fé agradecia a indicação das referências bíblicas em que se baseia tal afirmação.



João (JMA)

Avlis,

Esqueceste-te de dizer que o "Machismo" não é melhor que o "Feminismo". E, provavelmente, hoje, temos "Feminismo" porque durante séculos reinou o "Machismo". Ambos estão errados, e ambos são condenáveis. Porque em ambos há uma grave falta de amor pelo próximo. Provavelmente, a mesma falta de amor que, sistematicamente, mostras nas tuas mensagens, por aqueles que pensam de maneira diferente de ti.

Dizes «Abaixo todo e qualquer feminismo absurdo e radical, cuja principais vítimas são as próprias mulheres». Da forma como o dizes, não terás sido tu a principal vítima?

Luis

Caros Amigos e Leitores:

Da minha parte, não posso deixar de reconhecer e lamentar sobremaneira que, desgraçadamente, a maior parte das mulheres (com a cumplicidade de muitos homens...), degradou-se profunda e gravemente, sobretudo a partir das perversas ideologias imorais, anti-femininas e anti-patriarcais – de Mary Quant, de Betty Friedan, assim como de várias outras feministas radicais e subversivas –, que contaminaram, falaciosa e histericamente, com a terrível peste do feminismo selvagem e anarquista; epidemia essa que, tragicamente, foi invadindo e corrompendo o mundo inteiro; acabando assim com o puro e salutar romantismo, com as boas maneiras afectivas e sentimentais, com o bom relacionamento conjugal e familiar, com a exemplar criação e educação dos filhos, com o amor e a fidelidade matrimonial e sexual, com o franco e feliz convívio social, etc.; factores e frutos esses que mantinham e realizavam, positiva e reciprocamente, cada rapaz e cada rapariga, cada homem e cada mulher, cada pessoa e cada casal cristão, cada sociedade e cada nação, em conformidade com os santos Preceitos da Lei de Deus e as sábias normas éticas e morais, cívicas e cristãs; normas e regras essas sugeridas e inspiradas nos livros do Génesis, dos Provérbios, do Cântico dos Cânticos, do Eclesiastes, dos Evangelhos, das Epístolas Paulinas...; enfim, em cada livro, em cada capítulo, em cada versículo, do Antigo e Novo Testamento da Bíblia Sagrada, para além da nossa própria consciência.

Efectivamente, creio que não há ninguém, bastante sensato e prudente, que possa duvidar de que é nas Sagradas Escrituras, ou principalmente lá, que estão os alicerces mais puros e seguros para a realização e redenção da mulher, do homem, da família e da sociedade.

Deus Acima de Tudo!

Atenciosamente,

José Avlis

Caro Padre João

Concordo plenamente que a mulher não tem de ser dona de casa. Mas claro que se pode realizar plenamente sendo dona de casa.

O que o texto do Padre Luis Carlos da Cruz evidencia é que existem diferenças essenciais entre o ser homem e mulher. Não apenas fisicas mas igualmente ao nível da estrutura psiquica.

O feminino e o masculino não se confundem distinguem-sena sua substancia.

É a este respeito que sinceramente, não obstante admitir que um ou outro parágrafo podem ser politicamente incorrectos e mesmo exagerados no essancial a mensagem é correcta.

Não vejo (talvez com excepção do ultimo parágrafo) em que o texto do seu colega de sacerdócio possa ser radical.

Já agora o que achou da recente carta de Roma sobre o assunto?


Pedro B


ps - Comprendo a sua reacção em relação a algumas mensagens, mas com a maior estima lhe digo e confesso que achei infeliz que para criticar "conservadorismos tacanhos" tenha colocado no mesmo saco a naftalina o mofo e o incenso. Mesmo o de má qualidade o incenso é algo que purifica.

Dentro de uma casa, de uma familia, temos de ser criados uns dos outros. Eu diria, ajudar-nos uns aos outros. Tudo bem compreendido, e tudo bem feito...
Mas, o que certos homens abusam, isso e verdade!!! Alguns ate dizem, porque casaste? Alguns nem mereciam uma mulher, podem crer!!! Nem os padres os deviam casar:)

FEMINISMO E... VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


O feminismo integrista é o culpado do aumento da violência doméstica, da sua parcialidade, sexismo, demagogia, manipulação, segundo os números reais de pessoas maltratadas!

O feminino anarquista só consegue aumentar a confrontação e disputas matrimoniais, com um exagero de mentiras e teorias absurdas sobre o patriarcado, o machismo, e demais falsidades!

Ao aumentar a violência doméstica, aumentam a agressividade e o financiamento dos grupos feministas radicais subvencionados ("hembristas"), os casos fraudulentos para advogados, os votos oportunistas para políticos...; enfim, uma indústria diabólica!


#Que respondam as feministas integristas – se ainda acreditam que o machismo exacerbado e o patriarcado tradicional são os principais responsáveis da violência doméstica:

* Por que será que, sobretudo nos países nórdicos, onde a proporção mulher-homem é similar, há o dobro, o triplo, o quádruplo (e por vezes até o quíntuplo), de vítimas homens – quase tantos como as vítimas mulheres –, na violência doméstica?

* Por que, entre lésbicas, existe uma violência muitíssimo maior que entre os pares heterossexuais?

* Por que não existem centros de cuidados para homens maltratados, nem casas de acolhimento (tal como há para as mulheres)?

* Por que não há um instituto do homem (tal como há o da mulher)?


#O perverso esquema do "feminismo-hembrista" é muito óbvio:

* Poder e domínio absoluto da mulher sobre o âmbito doméstico (lei de maus-tratos e divórcio)...

* Igualdade absoluta – com (des)vantagens para o homem no âmbito privado (discriminação oportunista)! –, mas só no que interessa à mulher...


O machismo, que já só é um resíduo fortemente rechaçado e perseguido socialmente, era apenas uma contingência cultural convencional.

O "hembrismo andrógino" actual está subvencionado estatalmente, e tem muito mais poder, maior capacidade de pressão e opressão aos homens, perante um pensamento único, ditatorial e arbitrário, sob pena de represálias a todo aquele que discorde do totalitarismo feminista!

Creio que, em outras circunstâncias, este procedimento chamar-se-ia "fascismo feminista"!...


Atenciosamente,

José Avlis


NOTA FINAL: O "sado-feminismo" espanhol, por exemplo, é péssimo, mas o caso português ainda consegue ser mais híbrido e sinistro que aquele!

Chegámos a um ponto nesta discussão, que recuso terminantemente discutir. Porque prezo muito as mulheres - uma deu-me a vida e por isso instrumento de Deus - não posso continuar a pactuar com um tema que é um insulto a qualquer mulher que se sinta criada à Imagem e Semelhança de Deus.
Só faltava ser a causa do espancamento de mulheres por maridos que são umas bestas, culpa delas.
Passo................

Pe. J. Luis

Claro, que a mulher faz o que o homem nao faz. A mulher desempenha um papel importante na sociedade. A mulher e o ser mais importante no mundo. Da filhos ao Mundo.

PARA O LOUVOR DA MULHER

Uma página católica onde se reflecte sobre o papel da mulher não deve descair num tom cinzento como me parece que esta está a acontecer com esta. Deve ser exaltante. A mulher tem um lugar de primeira importância, ombro a ombro com o homem. Na Bíblia, quando este fala pela primeira vez, não o faz para elevar um hino de gratidão ao Criador; fá-lo para mostrar o seu espanto por ter a seu lado alguém igual a si, carne da sua carne – a mulher.
A mulher deve poder cantar a cada hora com a Virgem Maria:

A minha alma engrandece o Senhor
E o meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador.
Porque olhou para humildade da sua serva,
Eis que doravante todas as gerações me proclamarão feliz.

Para ajudar a criar esse tom exaltante, vou recordar um poema de Florbela Espanca que me parece que tem aqui pleno cabimento, mesmo que envie para um ambiente rural; é o seu soneto «Rústica»:

Ser a moça mais linda do povoado,
Pisar, sempre contente, o mesmo trilho,
Ver descer sobre o ninho aconchegado
A bênção do Senhor em cada filho.

Um vestido de chita bem lavado,
Cheirando a alfazema e a tomilho...
Com o luar matar a sede ao gado,
Dar às pombas o sol num grão de milho...

Ser pura como a água da cisterna,
Ter confiança numa vida eterna
Quando descer à "terra da verdade"...

Meu Deus, dai-me esta calma, esta pobreza!
Dou por elas meu trono de Princesa,
E todos os meus Reinos de Ansiedade.

A autora entrevê no final o sonho que muitas mulheres realizaram e em que tantas hoje não ousam jogar a sua vida: por ele, trocava todos os seus tronos de princesa.
E concluo com uma citação do Salmo 128, que canta o êxito da família – do pai e da mãe ao lado dos filhos:

A tua esposa será como videira fecunda
na intimidade do teu lar;
os teus filhos serão como rebentos de oliveira
ao redor da tua mesa.
Assim vai ser abençoado
o homem que obedece ao Senhor.

FEMINISMO E... VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – II

Dados estatísticos

Tive o cuidado de fazer uma exaustiva pesquisa, bibliográfica e cibernética, sobre os principais géneros, responsabilidades e culpas, da "violência doméstica" – entre cônjuges (marido e mulher casados) –, tendo assim chegado aos seguintes resultados (em percentagem):

1. Pequenas violências domésticas psíquicas: 65%
2. Grandes violências domésticas psíquicas: 20%
3. Pequenas violências domésticas físicas: 10%
4. Grandes violências domésticas físicas: 5%

5. Responsabilidade e culpa da parte da mulher na violência psíquica: 80%
6. Responsabilidade e culpa da parte do marido na violência psíquica: 20%

7. Responsabilidade e culpa da parte do marido na violência física: 60%
8. Responsabilidade e culpa da parte da mulher na violência física: 40%


Conclusões

a) Frequência média de violência doméstica psicológica: 85%
b) Frequência média de violência doméstica física: 15%

* A mulher, na violência doméstica psíquica, é (ainda) 4 vezes (80:20=4) pior que o marido (+60%).

* O marido, na violência doméstica física, é (apenas) 1,5 vezes (60:40=1,5) pior que a mulher (+20%).

* Quanto à gravidade, em si mesma, de um e outro género de violência doméstica (física e psíquica), que venha o diabo e escolha…

* Porém, eu, pessoal e sinceramente, acho que em cerca de 70% da violência doméstica psicológica, os efeitos desta são bem mais gravosos e irreversíveis do que na violência doméstica física.

* Consequentemente, acho que em cerca de 30% de violência doméstica física, os efeitos desta são mais gravosos e irreversíveis do que na violência doméstica psicológica.

# OBS.: Levar em conta, como consta acima - alíneas a) e b) -, que as violências psíquicas são cerca de 5,7 vezes mais elevadas (85:15=5,7) do que as físicas (cujo excesso é de +70% psíquicas).


Sincera e respeitosamente,

José Avlis


P.S.: Amigo José Ferreira, por quem é, desculpe lá qualquer coisinha. :)

Caro Padre João

Tenho pena, mas respeto a sua decisão, de abandonar a discussão deste tema.
Tenho pena porque aguardava a sua opinião sobre o recente documento do Vaticano. Uma vez que o documento se tem apresentado a alguns como polémico (e é bom quando o Vaticano emite documentos polémicos), gosto sempre se oscultar a opinião de sacerdotes que respeito e admiro.

Pedro B