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Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 07 de July de 2004 00:04

O Presidente da Comissão Eclesia Dei, o Cardeal Castryon Hoyos admitiu em entrevista a um jornal italiano que está a ser estudada a possibilidade de Roma revogar a excomunhão do Bispos Lefevre e dos 4 Bispos por si sagrados em 1988.

Depois de ter sido o grande obreiro da reconciliação dos Lefevrianos do Brasil da Diocese de Campos que implicou a revogação da excomunhão aos Bispos Castro Mayer, e Rangel o gesto seria enquadrado no quadro de uma reconciliação com a FSSPX.


A Fraternidade Sacerdotal S Pio X é actualmente o unico movimento que está na corda bamba (pode evoluir para a reconciliação) ou pode cair no cisma puro.


A FSSPX conta actualmente com cerca de 500 Padres, e a sua reconciliação com Roma (com os necessários reconhecimentos expressos e inequívocos de todas as decisões do Concílio Vaticano II), seria sem duvida um sinal de acolhimento da "experiencia da tradição" dentro da Igreja.

Oremos para que, desta vez, as conversações possam desenbocar na reconciliação sendo essencial para tal que a FSSPX abandone posições radicais sobre o Ecumenismo, a Liberdade Religiosa, etc.

Pedro B

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de July de 2004 00:11

Peço desculpa mas há aqui qualquer coisa que não bate certo. Não é possivel levantar a excomunhão a Monsenhor Lefevre dado o mesmo estar morto e não estar por isso em situação de mudar de opinião.
Pode sim, ser levantada a excomunhão à FSSPX. Esperemos que tal aconteça. Rezo por essa intenção.

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 08 de July de 2004 10:19

Caro Padre João

Porventura não fui claro. Da notícia que li parece resultar essa ideia mas penso que o que está em causa é o levantamento da excomunhão sobre os Bispos sabgrados sem mandato da Santa Sé.

De qualquer modo a ideia que tenho é que na história existem exemplos de levantamantos de excomunhões sobre pessoas já falecidas. Estarei errado?

Pedro B

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 09 de July de 2004 07:10


Com o devido respeito (ainda que não pareça), refuto o seguinte:

1. Monsenhor Lefebre "não está morto", de modo nenhum.
1.2. A alma dele, por ser imortal, vive algures (no Purgatório, no Céu ou no Inferno), só Deus sabe onde.

2. O Santo Padre, logo que soube que Lefebre estava em perigo de vida, tentou levantar-lhe a excomunhão (provavelmente sob condição), mas já não foi a tempo, oficialmente falando.
2.1. O que conta, porém, é a intenção do Papa e o arrependimento de Lefevre ainda em vida, que para Deus não há tempo passado nem futuro, assim como burocracias.

3. Para os membros da Fraternidade S. S. Pio X, a situação de levantamento eventual de excomunhão é exactamente a mesma que foi/é para o seu fundador Lefevre (pessoal / individual), isto é, só é aplicável para cada qual, tal como na Confissão Sacramental.
3.1. Não há reconciliações/perdões colectivos (na Confissão), excepto em casos excepcionais de iminentes e fatais guerras ou catalismos, mas sempre com a condição do arrependimento individual.

JA


Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 09 de July de 2004 16:31

Caro Avlis

Mas o que se trata é de um decreto que levanta a excomunhão efectuada sobre pessoas individuais (a saber os 4 Bispos sagrados sem mandato).

Do ponto de vista jurídico, parece-me uma situação perfeitamente possível.

Alias tu mesmo afirmas que o Papa, tentou levantar a excomunhão ao Arcebispo Lefevre antes da sua morte (confesso que desconhecia essa intenção).

Finalmente em relação aos membros da FSSPX a questão não se põe na medida em que não estão excomungados.


Finalmente a mim parece-me esta conversa toda um pouco irrelevante.

O importante é que, segundo parece, existem possibilidades sérias para uma regularização da FSSPX e uma plena comunhão dos seus membros com as autoridades de Roma e o Santo Padre.

A bem da Igreja.

Pedro B

ps - Eventualmente se se confirmar a própria estrutura da FSSPX poderia, lentamente e cautelosamente, regularizar relações com os Bispos Portugueses havendo desnecessidade de prosseguir com o projecto de autorização de uma Missa do Indulto em Portugal, que, (permitam-me o desabafo) está escandalosamente emperrado na burocracia do Patriarcado, fruto de desconfianças indecisões dos responsáveis.

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 12 de July de 2004 15:44

Para os que tenham curiosidade junto a entrevista que mencionei dada pelo Cardeal Dario Castrillon Hoyos prefeito para Congragação do Clero e Presidente da Comissão Ecclesia Dei.


ROMA, 5 MAIO 2004


Pergunta: Eminência, um ano depois da celebração em Santa Maria Maior da Santa Missa no Rito de São Pio V, quais foram as reações que V. Ema. recebeu da parte do mundo dito « tradicionalista» ?

Dom Dario Castrillón: Eu diria que elas foram positivas. Eu recebi até este dia centenas de cartas, provindo de todas as partes do mundo, exprimindo a gratidão e a esperança suscitadas por esta celebração, que, aliás, foi seguida por numerosos fiéis em Santa Maria Maior.

Eu creio que foi verdadeiramente providencial: que no ano do Rosário, no contexto 25º aniversário de Soberano Pontificado de João Paulo II, os fiéis ligados às formas litúrgicas e disciplinares precedentes da Tradição Latina tenham podido expressar sua proximidade espiritual ao Santo Padre pelo ato mais importante que há, o Sacrifício Eucarístico, precedido pela recitação do Terço; e tudo isto, na festa de Nossa Senhora Auxiliadora, na Basílica de Santa Maria Maior, Mãe de todas as Igrejas dedicadas à Virgem Maria e onde repousa o corpo de S. Pio V.

Entre tantas expressões de reconhecimento, numerosos fiéis insistiram sobre a emoção causada por este novo gesto de solicitude pastoral para com aqueles que, sem negar a validade da reforma litúrgica atual, se identificam, contudo na celebração do Santo Sacrifício segundo o Missal Romano da edição típica de 1962.

Por outra parte, esta celebração deu maior confiança sobre o fato de que o venerável Rito de São Pio V se beneficia, na Igreja católica de Rito Latino, de «um direito de cidadania », como eu disse na homilia. Este Rito não está extinto, não há dúvidas nesta matéria. O acontecimento de Santa Maria Maior contribuiu para dissipar esta dúvida, onde um tipo de desinformação a teria alimentado.

Eu devo precisar, contudo que o único motivo desta celebração vem de um pedido que me foi dirigido, enquanto Presidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, da parte de diferentes grupos de fiéis, que queriam expressar sua proximidade ao Santo Padre ; não nos esqueçamos que o Papa também autorizou a celebração privada da Missa de S. Pio V na capela Húngara da Basílica Vaticana, para os padres que o pedem e que estão munidos de uma permissão regular.

Pergunta: Em que rito V. Ema celebra a Missa habitualmente ?

Dom Dario Castrillón: No Rito em que ela é celebrada em toda a Igreja católica latina, isto é, segundo o Novus Ordo. Celebrando a Missa segundo o Rito aprovado por Paulo VI, eu devo dizer que eu encontro uma riqueza de amor e devoção que, pessoalmente, me satisfazem também. Além do que, eu aprecio que os simples possam aproveitar em sua língua da profundidade sagrada do Rito.

Mas isto não me impede de conservar igualmente um grande amor pela Missa segundo o Rito de S. Pio V: é a Missa de minha ordenação sacerdotal e de meus primeiros anos de sacerdócio.

Pergunta: Vossa Eminência poderia nos dizer como o Santo Padre considera o movimento dos fiéis ligados à Tradição?

Dom Dario Castrillón: Eu gostaria de lembrar que Paulo VI mesmo já havia permitido que padres, em certas situações, pudessem continuar a celebrar como antes da reforma litúrgica; em seguida, em 1984, a Congregação para o Culto Divino, com a carta "Quattuor abhinc annos", autorizou sob certas condições a celebração deste Rito e, finalmente o próprio Soberano Pontífice reinante, em 1988, com o Motu proprio "Ecclesia Dei", recomendou o que segue: "será preciso respeitar em todos os lugares o desejo de todos aqueles que se sentem ligados à tradição litúrgica latina, por uma aplicação larga e generosa das diretrizes já publicadas desde longo tempo pela Sé Apostólica, concernentes ao uso do Missal Romano segundo a edição típica de 1962", (MP "Ecclesia Dei", 02/07/1988, n. 6). Não se pode esquecer também que o Rito dito de S. Pio V é o Rito ordinário concedido no dia 18 de janeiro de 2002 por decisão da Sua Santidade, à Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney de Campos (Brasil). Tudo isto faz ver claramente que este Rito, por concessão do Santo Padre, tem pleno direito de cidadania na Igreja, sem que isto queira diminuir a validade do Rito aprovado por Paulo VI e atualmente em vigor na Igreja latina.

Penso que os sinais de proximidade que o Santo Padre deu aos fiéis ligados à Tradição testemunham amplamente o afeto de Sua Santidade por esta porção do Povo de Deus que não se pode absolutamente negligenciar nem menos ainda ignorar; estes fiéis, em plena comunhão com a Sé Apostólica, se esforçam, mesmo se isto é através de numerosas dificuldades, por manter vivos o fervor da fé católica e a devoção, através da expressão de um apego particular às formas litúrgicas e devocionais da antiga Tradição, com as quais eles melhor se identificam.

Parece-me, com efeito, que esta adesão destes fiéis ao antigo Rito vêm exprimir legitimamente um percepção religiosa, litúrgica e espiritual, particularmente ligada à Tradição antiga: quando isto é vivido em comunhão com a Igreja, é um enriquecimento.

Eu não gosto, com efeito, das concepções que querem reduzir o « fenômeno » tradicionalista somente à celebração do Rito antigo, como se se tratasse de um apego nostálgico e obstinado ao passado. Isto não corresponde à realidade que se vive no interior deste vasto grupo de fiéis. Na realidade, nós estamos aí freqüentemente na presença de uma visão cristã da vida de fé e de devoção – partilhada por muitas famílias, freqüentemente ricas de numerosos filhos – que possui suas próprias particularidades; esta visão comporta por exemplo um forte sentido de pertença ao Corpo Místico, um desejo de manter com solidez os laços com o passado – que se quer considerar não em oposição ao presente, mas na continuidade da Igreja – para conservar os fortes pontos de ancoragem do cristianismo, um desejo profundo de espiritualidade e sacralidade, etc. O amor pelo Senhor e pela Igreja encontra assim, sua mais alta expressão na adesão às antigas formas litúrgicas e devocionais que acompanharam a Igreja ao longo de toda a sua história.

É interessante em seguida ressaltar como se encontram no seio desta realidade numerosos padres, nascidos depois do Concílio Ecumênico Vaticano II. Eles manifestam, eu diria, como uma « simpatia de coração » por uma forma de celebração, e também de catequese, que segundo sua « percepção » deixa um grande lugar ao clima de sacralidade e de espiritualidade que justamente conquista também os jovens de hoje: não se pode certamente defini-los como « nostálgicos » ou um vestígio do passado. Eu gostaria também de lembrar, por outra parte, que este venerável Rito formou durante séculos numerosos santos, e modelou o rosto da Igreja que reconhece ainda hoje seus méritos, o indulto Ecclesia Dei de João Paulo II é a prova disto.

Na Igreja há uma tal variedade de dons postos à disposição das consciências e sensibilidades diferentes, com suas especificidades, que encontram seu lugar justamente nesta riqueza abundante da catolicidade. Não se pode recusar que no seio de uma tal variedade de dons e sensibilidades os ditos « tradicionalistas » estejam também presentes; e não se devem tratá-los como "fiéis de segunda categoria", mas é preciso proteger seu direito de poder exprimir a fé e a piedade segundo uma sensibilidade particular, que o Santo Padre reconhece como totalmente legítima. Não se trata portanto de opor duas sensibilidades como se elas fossem antagonistas: uma que diríamos « tradicional » e outra que chamaríamos « moderna »; trata-se pelo contrário da liberdade de confessar a mesma fé católica, com insistências e expressões legitimamente diversas, um pleno respeito fraterno e recíproco.

Pergunta: Eminência, a ereção da Administração Apostólica S. João Maria Vianney de Campos, no Brasil, parece ser uma tentativa bem sucedida de conjugar estas diferentes sensibilidades no interior da Igreja.

Dom Dario Castrillón: Certamente! E nós devemos reconhecer antes de tudo a obra da Providência: quem poderia imaginar, que apenas dois anos depois do Grande Jubileu, que uma situação irregular como a que se encontrava em Campos viesse a ser um sinal de esperança para todo mundo tradicionalista, e uma prova concreta, entre outras, de que dentro da única Igreja de Cristo sensibilidades diferentes podem coexistir?

Com efeito, a situação era bastante complicada: depois da renúncia de Sua Exa. Dom Castro Mayer ao governo da Diocese de Campos, a união “São João Maria Vianney” se formou progressivamente – com padres, comunidades religiosas e comunidades de fiéis - e era uma estrutura paralela à Diocese. Era evidentemente uma situação grave, mais ainda por causa da ordenação episcopal recebida por Dom Rangel que estava à frente deles; ordenado pelos Bispos excomungados da Fraternidade São Pio X, ele incorreu por sua vez em excomunhão automática (“latæ sententiæ”). Mas, graças a Deus o grupo de Campos saiu de uma situação que poderia levar a um estado de cisma formal.

Lá, portanto, onde havia um bispo, com os padres, religiosas e fiéis autônomos, por um ato de humildade e de arrependimento, o mesmo Dom Rangel e seus padres, respondendo ao convite do Santo Padre, consideraram em consciência que era seu dever entrar de novo em plena comunhão com a Igreja, ao constatarem que as condições que eles julgavam ser um «estado de necessidade » não mais existiam. Nasceu assim, pois uma situação completamente diferente. Seria preciso realmente lembrar a esplêndida Palavra do Senhor: «Eis que Eu faço novas todas as coisas ».

Mas devo ao sublinhar que isso foi possível graças a «um ato de humildade e de arrependimento» da parte da União Sacerdotal « São João Maria Vianney », que reconheceu que não se podia conduzir uma batalha ao serviço da Tradição sem o vinculo, afetivo e efetivo, com o Vigário de Cristo e a Sé Apostólica.

A história, com efeito, talvez mais do que qualquer outro mestre, ensina que ninguém jamais pode conseguir algum fruto na Igreja sem a benção do Santo Padre.

É preciso andar com Pedro para não perder o reto caminho. Dom Licínio Rangel, com toda a comunidade de Campos, obteve depois da reconciliação um acordo histórico com a Sé Apostólica, que está agora em plena luz; enquanto que antes, eu diria que eles estavam como na sombra de uma situação irregular que os fazia sofrer, a eles como a nós.

Agora não há mais « eles » de um lado e « nós » de outro : existe a plena unidade! Pois o clima de colaboração instaurado entre a Administração Apostólica São João Maria Vianney e a Diocese local, e isto não somente em Campos, mas nas outras Dioceses do Brasil, é verdadeiramente positivo. Há Bispos que pedem ao Administrador Apostólico que envie padres para assistir nas suas Dioceses aos fiéis da antiga Tradição. Em uma Diocese, pediu-se também a estes de garantir um tempo fixo de confissões na Catedral do lugar.

O atual Administrador Apostólico, Dom Fernando Rifan é um infatigável lançador de «pontes». Seu testemunho pessoal mostra que esta colaboração com os episcopados locais é verdadeiramente possível. Sem nada sacrificar desta identidade que o Santo Padre reconheceu legitima para os católicos ligados às formas litúrgicas e diciplinares precedentes da Tradição latina. E o fato de o Santo Padre ter concedido a esta Administração Apostólica o Rito de São Pio V como Rito ordinário mostra uma vez mais que Sua Santidade e a Sé Apostólica responderam generosamente aos pedidos legítimos destes padres e dos fiéis de Campos.

Pergunta: Eminência, permita-me uma questão uma pouco indiscreta. Depois da ereção da Administração Apostólica de Campos, em numerosos meios tradicionalistas nasceu a confiança que o que tinha sido concedido aos fieis brasileiros seria, de um modo ou de outro, concedido também aos fieis tradicionalistas do mundo inteiro. Que pode nos dizer sobre isso?

Dom Dario Castrillón: Aqui é preciso distinguir a situação de Campos, que é delimitada por um território específico, e a situação dos outros fiéis que gozam do indulto Ecclesia Dei repartidos no mundo inteiro. A solução encontrada para Campos é uma conseqüência de sua situação local específica.

Eu posso dizer que o Santo Padre, já com o indulto Ecclesia Dei e a criação da Comissão Pontifícia de mesmo nome, quis defender as aspirações legítimas dos fiéis ligados à Liturgia antiga ; é nesta linha que a Comissão continua a Trabalhar. Mais de quinze anos depois deste Motu proprio – considerando as numerosas dificuldades que apareceram entre estes fiéis e diferentes Bispos que permanecem perplexos ou que são muito hesitantes em conceder as permissões necessárias –, uma idéia toma sempre mais corpo, conforme a qual tornou-se necessário tornar efetiva a concessão do indulto numa escala mais vasta e que correspondam melhor à realidade; ou seja, consideramos que os tempos estão maduros para uma nova forma de garantia jurídica, clara , deste direito já reconhecida pelo Santo Padre pelo indulto de 1988. Os Cardeais e os Bispos membros da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei estudaram mais atentamente esta situação, em busca de melhores sugestões a submeter a quem de direito.

Tudo isso será evidentemente avaliado à luz desta prudência e desta sabedoria que deve sempre caracterizar a ação da mais alta Autoridade da Igreja.

Posso dizer que de minha parte não perco jamais a esperança; eu não gosto jamais de me considerar vencido, porque eu sei que a paciência, como dizia Santa Teresa d’Ávila, tudo alcança.



Pergunta: Sem querer abusar de vosso tempo e de vossa paciência, perdoe-me uma última questão : há esperança de reconciliação com a Fraternidade São Pio X ?

Esta esperança igualmente, eu a tenho fortemente no coração; é partilhar a esperança do Vigário de Cristo, que mantém os braços abertos esperando a Fraternidade São Pio X. Mas eu não nego uma certa perplexidade diante das hesitações em retornar à plena comunhão por parte dos Superiores da Fraternidade São Pio X, ainda recentemente expressos no contexto da conferência de imprensa em Roma de Dom Bernard Fellay.

Apesar de todos estes sinais de hesitação, eu creio, contudo nas palavras, que o mesmo D. Fellay repetiu nesta conferência de imprensa de 2 de fevereiro passado, a saber, que ele não quer romper o diálogo com Roma.

Eu desejo pois que este diálogo termine na etapa tão desejada de uma plena regularização da Fraternidade São Pio X, e que possamos construir juntos dentro da Igreja a unidade de coração querida por Cristo, respeitando sempre as diversidades legítimas que devemos considerar não como oposição mas como complementaridade.

Em consciência devo dizer, com efeito, que o Santo Padre e seus colaboradores mais próximos fizeram e fazem ainda tudo o que lhes é possível, para fazer compreender as Autoridades da « Fraternidade de S. Pio X » esta convicção profunda que agora chegou o tempo favorável para o retorno desejado, um autêntico « Kairós » de Deus.

Se a Igreja não tivesse sido fundada sobre a Rocha do Primado de Pedro, então as diversidades não poderiam achar a garantia de sua unidade e de seu centro de gravidade no Vigário de Cristo, elas se tornariam inevitavelmente oposições que separaram ; mas graças à Vontade de Cristo, a Igreja, mesmo no meio da tempestade, é sempre sustentada pelo Espírito Santo, e seu leme é confiado a Pedro para que as forças do inferno não prevaleçam contra ela."

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 16:59

GRANDE PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL DA TRADIÇÃO CATÓLICA A SANTIAGO DE COMPOSTELA!


Lembro a todos que é já no Domingo dia 08 de Agosto (11.00 horas) que se realizará em Santiago de Compostela a Missa Tridentina Pontifical, que celebra o final da Peregrinação Internacional aos pés do Apostolo Santiago, promovida pela FRATERNIDADE SACERDOTAL S. PIO X!

Muitos peregrinos católicos tradicionalistas franceses (a maioria), espanhois, suiços, alemães, holandeses, belgas, italianos, norte-americanos, canadianos, e portugueses estarão presentes!

Os católicos portugueses serão aqueles que se habitualmente recorrem à capelania da Farternidade Sacerdotal S. Pio X. Entre os católicos portuese, vários jovens! Desses, eu lá estarei hasteando uma enorme bandeira portuguesa Azul e Branca!

Se nunca tiveste a oportunidade de estar presente numa Missa Tridentina (Missa pré-conciliar) vem também a Santiago obter as indulgências deste Ano Santo e rezar aos pés do Apóstolo! Vai ser inesquecivel!

SE desejar, pode contactar-me:
Victor Henriques
TM: 939471012

Para os que não forem, não chorem, pois eu vou tirar muitas fotografias!

Um abraço a todos e boas férias desde já!

VMTH



O-Católico-Tradicionalista-Excomungado-Por-Roma

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre / Ainda bem!
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 18:23


Prezado Irmão Victor Henriques (VMTH)

Ainda bem que regressaste (mesmo que seja só por um dia, estou feliz por isso!), pois tens todo o direito (tanto ou mais que os demais), e deves batalhar até à vitória final (se assim entenderes e/ou se aprouver a Deus)...
Este fórum - e a Igreja, concluo - precisa do equilíbrio dos bons tradicionalistas, contrapondo assim a maioria dos liberais/modernistas, infelizmente mais agressiva (essa maioria) que muitos ultra-conservadores...
Estou à vontade porque considero-me ultra-moderado (q.b.), exactamente no meio de ambas essas tendências, ainda que me considerem radical ou fundamentalista, etc...
Felizmente que é Deus quem nos vai julgar, que vê o íntimo dos nossos corações/consciências... Haja pois muita paz, se em paz vivemos!

O que mais importante - para Deus, que não para a maioria dos homens - é a recta intenção com que acreditamos e vivemos a vida, a fé, a caridade, etc., respeitando os demais (mesmo os contrariamente pensantes e agressivos), como acho que tão bem sabes fazer, ao invés desses mesmos que só sabem criticar, ofender e difamar quem não pensa/age como eles (por julgarem-se absolutos donos da verdade, e não só)...

Contra mim próprio falo, quando exagero desordenada ou egoistamente, como por vezes acontece, infelizmente, pois também sou pecador, antes não fosse, sabe Deus com que desgosto...

Bom, estarei em espírito, ou assistirei pela TV (se calhar), em S. Tiago de Compostela, no próximo 8 de Agosto... Boa e feliz peregrinação, para Portugal, para a Espanha e para o Mundo, desde que seja essa a Vontade de Deus, como estou persuadido que é!...
Ver-te-ei com o estandarte português (azul e branco, não haja confusões...), o que já não á nada mau, ou nas fotos que poderás/poderão sempre publicar na Net, ou noutro sítio qualquer...

Retribuo, atenciosamente, o abraço e as boas-férias, que se calhar apenas serão menos boas, do mal o menos, como habitualmente.

Abelardo (sósia do Avlis)

P.S.: Estou convencido que o heterónimo José Avlis regressa agora em Agosto (nem sei donde), para o que der e vier, se Deus quiser.


Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 18:57

Escreve o VMTH a propósito da missa tridentina (pré-conciliar):
"eu lá estarei hasteando uma enorme bandeira portuguesa Azul e Branca!"
Estás a confundir a Bandeira Portuguesa com a do fêquêpê.



João (JMA)

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 19:13

E agora levam-se bandeiras de clubes à missa?

Será isso o "tradicionalismo"?



João (JMA)

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 29 de July de 2004 20:50

Caro JMA

Claro que não se levam bandeiras à Missa.

Mas como podes constatar trata-se de uma Perigrinação Internacional, e é normal e até comum que os Perigrinos de cada estado apresentem com bandeiras dos seus países.

Creio provavelmente que já fostes a perigrinações internacionais a Fátima ou a Roma e claro que é comum ver-se bamdeiras de vários países em grupos de Perigrinos.

Quanto à bandeira azul e branca trata-se (penso eu) de uma bandeira portuguesa anterior a 1910. Provavelmente o nosso amigo forumnauta VMTH está a expressar a sua condição de Monarquico.

Não obstante não ser a actual bandeira nacional (que certamente o VMTH reconhece como tal) é certamente uma bandeira ligada a Portugal e que todos reconhecerão como um simbolo de Portugal.

Claro que não é uma bandeira de um clube.

Claro VMTH saudo o teu regresso. Não obstante algumas divergencias no que se refere à forma como devemod defender a Missa Tridentina, une-nos muitas preocupações comuns.

Pedro B

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 29 de July de 2004 21:01

Estou mais descansado com as bandeiras.

E com o facto de elas não se levarem à missa.

Mas pensando bem, os ditos "tradicionalistas", por causa do latim, não deviam usar bandeiras mas as águias romanas com a inscrição SPQR.

Enfim, a tradição já não é o que era. :o))



João (JMA)

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 30 de July de 2004 03:15

Perdoem-me meus amigos mas não pude deixar de me rir com o chorrilho de disparates exposto pelo Exmo. Senhor Abelardo, nomeadamente no que toca á catalogaação dos catolicos.
Graças a Deus que não me enquadro em nenhuma dessas catologações pagãs e ateias.
Num Cristão há apenas uma coisa que conta. Ser-se fiel ou não!
Espero estar do lado dos primeiros!

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 30 de July de 2004 10:27

Caro Abelardo,

Caro Pedro B,


Venho apenas, humildemente e publicamente AGRADECER a vossa solidariedade e (porque não?...), amizade que demonstram as vossas mensagens!

Obigado amigos! Estarão presentes nas minhas orações na Missa Tridentina em Santiago de Compostela no dia 08!

Um abraço do católico tadicionalista,

VICTOR HENRIQUES


STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS!



O-Católico-Tradicionalista-Excomungado-Por-Roma

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pescador (IP registado)
Data: 31 de July de 2004 21:17

Reims (França)
31 de Julho de 2004-07-31
Depois de ter lido algumas das intervenções expostas neste simpático Fórum, sobre um assunto tão delicado como a excomunhão de Monsenhor Lefèvre, resolvi, não para responder a alguém (certo mais sábios do que eu!), mas para expor a minha humilde opinião.
Perguntei primeiro a mim mesmo, para onde iam as almas daqueles que a Igreja excomunga...
Como nenhuma das respostas que me vinham não condizia com a minha intima opinião, lembrei-me, de repente, duma explicação dada pelo santo Cura d’Ars – o do padre por excelência;
Certo dia uma senhora, muito aflita por que o seu marido se suicidara, deitando-se abaixo de uma ponte, o bom santo respondeu-lhe:
― Minha senora, nao esqueça nunca que entre a ponte e o rio, hà uma certa distância ― sobentendido, o tempo necessàrio para um arrependimanto sincero.
O que terá acontecido com o Monsenhor Lefèvre?
Terá ele aproveitado desse curto espaço de tempo para se arrepender de ter criado uma tal dissensão no seio de Igreja católica?
Isto só Deus sabe...
Deixemos de ser “juizes de causa”, quando não temos em mão a solução do problema que nos preocupa.
Um fraterno abraço a todos.

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 02 de August de 2004 09:55

Caro Padre João

Concordo plenamente consigo. Esta tendnecia para catalogar os Católicos é errada.

É progressista, é tradicionalista, enfim hoje em dia até se catalogam Católicos pelos movimentos a que pertencem como se fossem pequenas Igrejas.

Sou Católico ponto final. Com tudo o que implica e com tudo o que exclui essa condição.

Pedro B

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 03 de August de 2004 06:11


Por amor de Deus, não sejam ingénuos e muito menos insensatos!

 "Catalogar"/criticar construtivamente (julgar bem, aconselhar, apoiar)? Sim, sempre!

 "Catalogar"/criticar destrutivamente (julgar mal, difamar, caluniar)? Não, jamais!

 Ou se é Bom Cristão, ou se não é, nem sequer "cristão".

 Ou se é Bom Católico, ou se não é, nem sequer "católico".

 Um Bom Católico não é apenas aquele que é Exemplar, ou Santo, mas também aquele que QUER SER Exemplar, ou Santo, fazendo todo o possível por isso.

 E para "querer ser" Bom Católico (de alma e coração), é imprescindível ser Fiel - repito, Fiel, tanto quanto possível - à Santa Madre Igreja; isto é, tentar cumprir a Doutrina do Magistério, dentro dos deveres e obrigações de cada qual, sem qualquer excepção, e respeitar a cem por cento o Santo Padre, como supremo Chefe da Igreja Católica que é, e como legítimo e único Representante de Cristo na Terra, com os todos os poderes outorgados pelo Senhor Jesus.

 Logo, quem não estiver exactamente dentro destes parâmetros essenciais, não é verdadeiro Cristão, e muito menos Católico, tal como não o são, de facto, por exemplo:

• Os protestantes;
• Os ortodoxos;
• Os "católicos" ultra-tradicionalistas;
• Os "católicos" ultra-progressistas.

 O que tem todos estes grupos/denominações rebeldes em comum?

• São todos HEREGES, pelo menos, embora haja uns mais hereges do que outros; e algumas destas seitas rebeldes (confissões anticatólicas ou anticristãs), além de HEREGES (em maior ou menor grau) são também APÓSTATAS e CISMÁTICAS!

 O próprio Jesus "catalogou" e condenou dezenas de vezes aqueles que eram contrários ou rebeldes à Sua Doutrina ou à Lei de Deus; ou seja, os pecadores obstinados, tais como: fariseus, escribas, doutores da lei, publicanos, etc...


Quem tem dúvidas?


José Avlis


EXORTAÇÕES oportunas de Jesus:

+ "Sede mansos como as pombas, mas (também) prudentes como as serpentes".

+ "Quem quiser ser meu Discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me".

+ "Quem não for por Mim (pela Minha Igreja e Doutrina), é contra Mim".

+ "Que todos sejam um, como Eu e o meu Pai somos um".

+ "Não podeis servir a dois senhores..."

+ E para os seus Apóstolos: "Quem vos seguir, a Mim segue; mas quem vos desprezar a Mim despreza".


Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 03 de August de 2004 07:21


Bem-vindo, amigo Pescador!

De facto, todo o pecador pode salvar-se, por mais criminoso ou escandaloso que seja, desde que se arrependa contritamente antes de morrer, antes de entregar a sua alma a Deus, a fim de ser julgado particular e definitivamente.

Como sendo assim, é perfeitamente plausível que Monsenhor Lefèvre também se tenha salvado, isto é, tenha sido poupado da condenação eterna (o Inferno), pela infinita Misericórdia e Justiça de Deus.

E para tal concorrem, por vezes, diversos factores positivos, muitos dos quais desconhecidos da maioria das pessoas, como sejam:

* As orações e os sacrifícios que as pessoas fazem - ou o próprio ainda em vida, ou outrem pelo próprio -, assim como boas acções, Missas, Comunhões, etc...

* Como para Deus não há tempo passado nem futuro, mas apenas a Eternidade - que é como que um perpétuo presente -, pode acontecer perfeitamente que as orações, Missas, boas obras, etc., que as pessoas (parentes e amigos, por exemplo, ou até mesmo a Santa Igreja) tenham feito após a sua morte, tivessem revertido, retroactivamente, a favor da salvação de Monsenhor Lefèvre, como até tivessem contribuído para ele livrar-se do próprio Purgatório...

* A Deus de facto nada é impossível, para além de Ele, e só Ele, possuir, na Sua infinita Sabedoria e Bondade, caminhos extraordinários, embora insondáveis, para a salvação das almas em determinadas condições, sobretudo em atenção ao Seu Corpo Místico, que somos todos nós, principalmente os Cristãos...

* Portanto, confiemos em Deus Omnipotente, humildemente, mas não tenhamos a presunção de nos salvarmos sem qualquer merecimento, que isso é, por si mesmo, um grave pecado contra o Espírito Santo, assim como a impenitência final, o que portanto poderá redundar em passaporte directo para o Inferno...

"Deus super omnia" !

Um abraço fraterno, atenciosamente.

José Avlis


Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 03 de August de 2004 10:59

Caro Avlis

Eu tenho duvidas.

Leio sempre com muita atenção as suas mensagens. Muitas vezes tenho estado de acordo com as intervenções e algumas vezes tenho discordado.

Todavia a sua ultima mensagem penso que contem alguns erros.

1- Como é possível ser-se herege e católico ao mesmo tempo? Para mim é claro que não é possível.

2- Por outro lado a heresia não é um conceito relativo, ou se é ou não se é. Não pessoas mais hereges do que outras.

Pedro B

Re: Roma admite revogar excomunhão a Arcebispo Lefevre / Dogmas e heresias...
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 05 de August de 2004 02:10


Estimado Pedro

Tens dúvidas... em quê? Estás, porventura, com algum problema de Fé?
Ou estarás a ser influenciado (negativamente), mesmo inconscientemente, por aqueles "católicos" - geralmente "liberais", "modernistas", ou "não-praticantes" (quem tem medo de catalogá-los?!) - que pretendem uma religião e um Deus exactamente à sua medida, ou segundo os seus caprichos?!
Olha que isso é, como deverás saber, o que há mais por aí, desgraçadamente, por mal dos pecados de todos nós!...
Toda a prudência e vigilância são poucas, amigo!...

# Eu disse, por acaso, que "era possível ser católico e herege ao mesmo tempo"? Eu tentei provar exactamente o contrário, tal como tu mesmo reconheces, e ainda bem...

# A heresia, querias tu dizer (depreendo eu), é um pecado gravíssimo, classificado de "anátema" (que não mero 'conceito', ao invés do que referiste), e é absoluto (e jamais 'relativo', ao contrário do que disseste), ou seja, é concreto e não tem condicionantes, ou atenuantes -- a não ser por puro desconhecimento do Dogma, ou por não tratar-se de um fiel cristão-católico, obviamente.

- Efectivamente, todo o fiel católico que não só deixou de acreditar num qualquer Dogma católico, mas que também não o respeita, ou põe-no em dúvida, é HEREGE (para todos os efeitos), é anátema (que quer dizer "amaldiçoado), ficando assim automaticamente "excomungado", excluído da Igreja (por mais que esconda ou não reconheça a sua heresia)!...

# Como?! «Não há umas pessoas mais hereges do que outras»?!

- Então, para ti, uma pessoa que cometa uma só heresia, e outro infiel que cometa quatro ou cinco heresias - como, tragicamente, há tantos falsos católicos por aí que não acreditam em 4 ou 5 Dogmas, e ainda se gabam disso! -, são, porventura, "hereges iguais" em gravidade, perante a Igreja, e sobretudo perante Deus?!

- Por exemplo: Um abortista que assassina um só nascituro, e um abortista que assassina cinco crianças por nascer, são igualmente culpados, perante a Moral e perante Deus, como apenas tivessem cometido um só homicídio?!

- Efectivamente, como o crime de assassínio, com toda a sua gravidade e consequências nefastas, é proporcional ao número de actos perpetrados, assim se passa, logicamente, com a heresia, ou com qualquer outra iniquidade.

- Sempre assim foi e sempre assim será, mesmo perante Deus, a menos que haja um contrito arrependimento, com emenda de vida, mediante Confissão sacramental.

Alguém tem dúvidas?


DEUS SUPER OMNIA !

Um abraço dedicado e respeitoso.

J. Avlis


OBS.: Se, mesmo assim, alguém continuar a ter dúvidas, em Dogmas e Heresias (pelo menos), queira consultar, por favor, o Catecismo da Igreja Católica, ou, alternativamente, os demais tópicos similares no fórum ("Dogmas Católicos", p, ex.), ou volte a expor aqui/ali as suas objecções.


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