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Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 27 de August de 2002 18:59


Acho que o assunto deste tópico inclui também uma contra-cultura DENTRO da própria Igreja, em relação aos próprios católicos que, por falhas na formação, hoje já não estão "nada de acordo" com o que a Igreja ensina (bem, como se soubessem MESMO do que se trata...). Assim, deixo aqui um apelo a uma maior santidade. Hoje em dia, os valores mais contra-culturais talvez sejam estes mesmo: silêncio (tudo o que implica, e excluindo o silêncio que não é mais que uma versão provocada de falta de comunicação), pobreza (a pobreza evangélica, pobreza em espírito, da qual é o Reino do Céu) e virgindade (não só a castidade, mas a valorização da pureza e da infância na relação amorosa, e depois a confirmação adulta do valor da intimidade e da entrega total, sem que a nossa sexualidade e amor dependa do sexo). Aqui fica um trecho que nos ajudará a pensar sobre a questão.

Depois de comentar sobre o silêncio, de forma surpreendente, esclarecedora e inquietante, mas silenciosa (!), Larrañaga continua explicando como actua esse Deus que "«é» silêncio, desde sempre e para sempre", que "opera silenciosamente nas profundidades das almas", na vida virginal de Maria.Leiam-na doce deixem-etocar...

«O silêncio da virgindade

Chamámo-la "Virgem". A virgindade é silêncio e solidão em si mesma. Embora a virgindade também se refira aos aspectos biológicos e afectivos, o mistério da virgindade encerra contornos muito mais amplos.
Em primeiro lugar, a virgindade é, fisiológica e psicologicamente, silêncio. O coração de uma virgem é essencialmente um coração solitário. As emoções humanas de ordem afectivo-sexual que, por si, são clamorosas, ficam em completo silêncio num coração virgem; tudo permanece em calma, paz, como uma chama apagada. Nem reprimida nem suprimida, mas controlada.
A virgindade tem as raízes mergulhadas no mistério da pobreza. É possível que a virgindade seja o aspecto mais radical da pobreza. Não entendo a contradição que existe nestes tempos pós-conciliares nos meios eclesiásticos: a tendência a exaltar a pobreza e a tendência a subestimar a virgindade. Será que não estão entendendo mal uma e outra? Será que certos eclesiásticos querem navegar na onda da moda, exaltando «o pobre» na linha marxista, e repelindo «a virgem» na linha freudiana? Mas o mistério profundo, tanto da pobreza como da virgindade, desenvolve-se numa latitude tão distante de Marx e de Freud... no mistério final de Deus.
Solidão, silêncio, pobreza, virgindade - conceitos tão condicionados e entrecruzados - não são nem têm, em si mesmos, valor algum, são vazio e carência de valor. Só um conteúdo lhes dá sentido e valor: Deus.
Virgindade significa pleno consentimento ao pleno domínio de Deus, à plena e exclusiva presença do Senhor. O próprio Deus é o mistério final e a explicação total da virgindade.
É evidente que a constituição psicológica do homem e da mulher exige mútua complementariedade. Quando Deus vivo e verdadeiro ocupa, viva e completamente, um coração virgem, nesse caso deixam de existir necessidades complementares, porque o coração está ocupado e «realizado» completamente. Mas, quando Deus, de facto, não ocupa completamente um coração consagrado, então nasce imediatamente a necessidade de complementariedade.

Os freudianos estão radicalmente incapacitados de entender o mistério da virgindade, porque partem sempre de um pressuposto materialista e, por conseguinte, ateu. Não têm autoridade, falta-lhes a «base» da experimentação e, por conseguinte, «rigor científico», para entender a «realidade» (virgindade «em» Deus) que é essencialmente inacessível, e mesmo inexistente para eles.
A virgindade sem Deus - sem um Deus vivo e verdadeiro - é um absurdo humano, sob qualquer ponto de vista. A castidade sem Deus é sempre uma repressão e fonte de neurose. Mais claramente: se Deus não está vivo num coração consagrado, nenhum ser normal neste mundo pode ser virgem ou casto, pelo menos no sentido radical destes dois conceitos.
Só Deus é capaz de despertar harmonias imortais no coração solitário e silencioso de uma virgem. Desta maneira, Deus, sempre prodigioso, origina o mistério da liberdade. O coração de um verdadeiro virgem é, essencialmente, liberdade. Um coração consagrado a Deus em virgindade - e habitado de verdade pela sua presença - nunca vai permitir, não «pode» permitir, que o seu coração fique dependente de alguém.
Esse coração virgem pode e deve amar profundamente, mas permanece sempre senhor de si mesmo. E isto porque o seu amor é fundamentalmente um amor oblativo e difuso. O afecto meramente humano, pode esconder diferentes e camufladas doses de egoísmo, tende a ser exclusivo e possessivo. É difícil, quase impossível, amar a todos quando se ama uma só pessoa. O amor virginal tende a ser oblativo e universal. Só a partir da plataforma de Deus podemos desdobrar as grandes energias, oferecidas ao Senhor, para com todos os irmãos. Se um virgem não põe as suas capacidades afectivas ao serviço de todos, estamos diante de uma vivência frustrada e, consequentemente falsa, da virgindade.
É por isso que a virgindade é liberdade. Um coração virgem não pode permitir que pessoa alguma domine ou absorva esse coração, mesmo quando amar e for profundamente amado. Deus é liberdade nele. É possível que o sinal inequívoco da virgindade esteja nisto: não cria dependências nem fica dependente de ninguém. Aquele que é livre - virgem - liberta sempre, amando e sendo amado. É Deus quem realiza este equilíbrio. Assim foi Jesus.
Se Deus é o mistério e a explicação da virgindade, poderíamos concluir que, quanto mais virgindade, mais plenitude de Deus, e mais capacidade de amar. Maria é cheia de graça porque é plenamente virgem. A virgindade, além de liberdade, é plenitude.
Maria é uma profunda solidão - virgindade - povoada completamente pelo Senhor Deus. Deus completa-a e acalma-a. O Senhor habita plenamente nela. Deus prova-a completamente. Essa figura humana que aparece nos evangelhos, tão plena de maturidade e de paz, atenta e serviçal para com os outros, é o fruto da virgindade, vivida na perfeição.»

in "O Silêncio de Maria", Frei Inácio Larrañaga, Edições Paulinas

Maravilhoso! Esta concepção da virgindade, bastante consciente e simples (tornando-a tão deslumbrante quanto evidente) inquieta-me de novo: uma mulher, cheia de virgindade, cheia de Deus, cheia de graça, tem um filho, Ele próprio Deus, nessa virgindade, sem conhecer homem...! É como se Maria tivesse (e agora introduzo uma linguagem erótica que deve ser utilizada cuidadosamente!) "feito amor", espiritual, com Deus ao longo de toda a sua vida, e que desse amor tenha nascido na carne a revelação da Segunda Pessoa da Trindade... Fico sem palavras para descrever esta profundidade de amor, único em toda a eternidade. Maria é realmente Mãe de todos nós, o ser humano, a mulher, mais íntima e repleta de Deus. Considerar a virgindade como o caminho para o preenchimento total da alma humana com Deus é certamente fazer contra-cultura nos nossos dias, mas não vejo como possa deixar de ser assim, numa cultura tão vertiginosa, sem tempo para nada, nem para sermos pessoas. É que realmente é mesmo assim e não há nada a temer: apenas Deus, que é todo amor. Sim, vivemos hoje o amor com meias medidas. Isso é devido à forma "cuidadosa" com que escolhemos os nossos namorados, com que fazemos amor com eles (vários...) e, chegada à altura do compromisso eterno, ninguém tem coragem de afirmar que a relação sobreviverá. Afinal, foi assim que sempre vivemos, sem Deus no amor, sem Deus na virgindade. Como haveríamos de esperar felicidade eterna se excluímos da união humana a fonte de toda a paz, amor e graça, Aquele que é em si mesmo a vida sem tempo? Não funciona, pois não? Acho que está na altura de nos deixarmos de "experiências sexuais" e experimentarmos o amor. Claro que é difícil... Mas que valor tem um "amor" fácil e casual? Se é a verdade e a plenitude na relação humana que exigimos, Deus bate à porta do nosso coração e sua única exigência é que nos abandonemos na sua intimidade. Aí onde existe solidão, silêncio, pobreza... e virgindade. Aí, nesse lugar, que sempre existe em nós, mesmo quando envelhecemos ao lado de alguém e passamos as vidas a trabalhar e a cuidar dos filhos de ambos. Aí, o verdadeiro silêncio é plena e desimpedida comunicação, fluente, directa e espontânea, a comunicação que é na presença do outro a única saída de um impasse no diálogo onde a verdadeira auto-expressão, desta forma, nos possibilita alcançar esse silêncio habitado por Deus e que nos invade de amor, ao entrarmos nele. Se isso não for suficiente para nós, se a suave melodia do amor não ecoa e não nos faz vibrar o coração, o que esperamos dele, o que pensamos que ele é? Quando o confundimos com paixão emocionada e explosiva, nada existe aí senão a realização das nossas inseguranças, a extinção da nossa frenética e imatura busca por um refúgio numa união intensa, como se a tempestade durasse para sempre... De facto, é a calmaria que permanece constante a maior parte do tempo, nas presenças e gestos suaves de todos os dias, e parecemos vê-la passar sem que ela signifique muito, ou nada para nós... Mas que fantasia temos nós do "amor"? Quando noções de "virgindade", "castidade", "fidelidade" e "santidade" são totalmente apagadas do nosso horizonte amoroso, o que nos resta, que profundidade, que entrega nossa e do outro encontraremos? Talvez só a redenção concentrada, mas não simbolizada e sim vivida, no expressivo "Adoramus te O Christe" provoque a conversão de coração necessária a uma "segunda virgindade" e vivê-la como queremos, na profunda liberdade do amor. Nenhum verdadeiro afecto humano, nenhum amor sobrevive sem a graça de Deus, é necessário que os casais tenham um sentido de reverência mútua, respeitando-se mutuamente. Penso que é a santificação e consagração dos nossos sentidos a Deus, ou seja, se o que vemos, o que ouvimos, o que tocamos, o que cheiramos e o que saboreamos, estiver cheio da presença de Deus, seremos verdadeiramente felizes... Uma coisa é certa: enquanto continuarmos a expulsar Deus da relação sexual, nunca saberemos MESMO o que é o amor, nem o que é a vida, pois é aí que ela nasce, que ela é criada por nós, com Ele, é aí que amor e vida se unem e tornam um: uma vida imensa, amada por ser resultado de um imenso amor. O que fazemos quando não temos o amor a Deus no coração? Andamos por aí a mendigar uma relação (ou várias...) que encha a nossa vida de sentido... Nós queremos pertencer a alguém, queremos encontrar-nos e encontrar o outro, "o tal". Porquê um outro ser humano, em primeiro lugar, e não Deus, encontrado na contemplação? Temos assim tanto receio de nos confrontarmos, afinal, com quem realmente somos, em oração, colocando de parte as questões de todos os dias e concentrando-nos no que Deus espera que O deixemos realizar nas nossas vidas? Será que, na nossa pequenez, ainda por cima usamos de arrogância para com Quem só espera ser amado de volta? E não será que é do "conforto" dessa pequenez que não queremos sair, quando decidimos não querer saber o que são as profundezas do amor, ou não o julgarmos possível?

"Quando um profundo silêncio tudo envolvia, e a noite chegava a meio do seu curso, do alto do céu a vossa Palavra omnipotente lançou-se no meio da terra." (Sabedoria 18, 14-15)

"Não existe nada tão parecido com Deus como o silêncio." (Meister Eckhart)

"O coração conhece o que a língua nunca poderá proferir e o que os ouvidos jamais poderão escutar." (Kahlil Gibran)

Deus é Bondade, Deus é Beleza, Deus é Amor...
João

Re: Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 27 de August de 2002 19:00


Ladainha da Humildade

Cardeal Merry del Val


Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.

Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objecto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.

Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

[Luís, podes colocá-la na "Capela de S. Isidoro"!]

Quando conseguirmos orar isto (exige decorar o texto, e depois entendê-lo e meditá-lo à medida que se recita, mentalmente, pensando nas várias circunstâncias da nossa vida) sem o fazermos com hipocrisia nas intenções (na fé e nos actos somos sempre pecadores...), quando entendermos todas estas linhas como exigências de um amor totalmente desinteressado e servil, estaremos a entender o caminho para a santidade. Não, não pensem que devem valorizar-se e tornarem-se reconhecidos aos olhos do mundo para isto: trata-se apenas de nos livrarmos de egoísmos na forma como servimos a Deus e não o que os outros reconhecem em nós. Se eles nos elevam pela nossa santidade, ainda mais precisamos de orar isto, para que não caiamos em tentação. Precisamos mais de orar este tipo de ladainhas que aquelas cujos motivos se baseiam na obtenção de milagres, como se amássemos o Pai pelo que Ele nos dá e não POR QUEM ELE É, simplesmente, ainda que aparentemente não nos dê nada...

O nosso verdadeiro sucesso nesta vida não está nas riquezas nem reconhecimentos deste mundo, mas na santidade que temos aos olhos de Deus, que nos é ensinada pela própria Cruz de Cristo.

"Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação: humanamente falando, não há entre vós muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte.
O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa.
Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deus. É por Ele que vós estais em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e redenção, a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor." (1.ª Carta aos Coríntios 1, 26-31)

"Igualmente, vós, jovens, sede submissos aos presbíteros; e revesti-vos todos de humildade no trato uns com os outros, porque Deus opõe-se aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes.
Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no devido tempo. Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de vós." (1.ª Carta de Pedro 5, 5-7)

João

Re: Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 29 de August de 2002 17:30


Vá, pensem bem nisto e comentem...

João

Re: Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 03 de September de 2002 08:30

hUMILDADE É UMA COISA QUE TEM FALTADO MUITO NESTE FORUM

ana

Re: Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 19 de November de 2002 21:42


Falando novamente da virgindade, desta vez na sua relação com a maternidade espiritual, acho muito interessante este texto.


"A árvore boa, ou seja, o coração bom, o espírito informado pela caridade, só pode fazer obras boas e santas. Por isso dizia S. Agostinho: Ama, e faz o que queres, isto é, deixa-te dominar pelo amor e pela caridade, e depois faz aquilo a que te determinaste; como se dissesse claramente: A caridade não pode pecar.
Suplico-vos também que leveis gravadas na mente e no coração cada uma das vossas filhas; e não apenas os nomes, mas a condição e estado de cada uma. Isso não vos será difícil, se as amais com viva caridade.
Porque aquelas que são mães segundo a natureza, mesmo que tivessem mil filhos, trazem sempre bem gravados no coração a todos e a cada um e nunca se esquecem de nenhum deles, porque é assim que opera o verdadeiro amor. Parece mesmo que, quantos mais filhos têm, mais cresce o amor e os cuidados que dedicam a cada um. Muito mais as mães espirituais podem e devem proceder assim, porque o amor espiritual é mais forte que o que provém dos laços de sangue."

Do Testamento espiritual de S. Ângela Merici, virgem (Séc. XVI).


João

Re: Contra-cultura católica: silêncio, pobreza e virgindade...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 15 de April de 2004 13:57

a virgindade, por definição é estéril
só o amor sexuado é fecundo



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