Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Página actual: 17 de 19
Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 21:34

Pois amiga mas em 86 e 87 estavamos no rescaldo do FMI em portugal...aliás, 2 processos de FMI um em 78 e outro em 84. esses foram tempos dificeis para todos...quase tão dificeis como agora, com a diferença, as vacas gordas da década de 90 deixaram-nos a todos mal habituados...Já agora não era o Cavaco o Primeiro Ministro na altura….era o Mário Soares, numa primeira fase sozinho, depois com o CDS e posteriormente com o PSD…na altura o cavaco andava por outras bandas!


Mário Soares esteve nos I , II e IX Governos constituicionais e como Presidente da República entre 1986 e 1996 (1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996).


Aqui vai um pouco de história nacional…é sempre bom recordar e reconhecer alguns nomes e apelidos! ehhehehehe

Citação:
[b]I Governo Constitucional de Portugal Teve o seu início a 23 de Setembro de 1976, sob a chefia de Mário Soares.[/b]
As Primeiras eleições democráticas para a presidência da República são realizadas por sufrágio directo. Vence Ramalho Eanes, um dos oficiais do Grupo dos Nove.
A 12 de Novembro do mesmo ano realizam-se as primeiras eleições autárquicas. Passam a funcionar todas as instituições democráticas. Portugal entra para o Conselho da Europa e simultaneamente inicia o processo de adesão à CEE.
[editar]

composição

• Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros
Mário Soares
• Ministro de Estado
Henrique de Barros
• Ministro da Defesa
Mário Firmino Miguel
• Ministro do Plano e Coordenação Económica
António Sousa Gomes
• Ministro da Administração Interna
Manuel da Costa Brás
• Ministro da Justiça
António de Almeida Santos
• Ministro das Finanças
Henrique Medina Carreira
• Ministro da Agricultura e Pescas
António Barreto
• Ministro da Indústria e Tecnologia
Alfredo Nobre da Costa
• Ministro do Comércio e Turismo
Carlos Mota Pinto
• Ministro do Trabalho
António Maldonado Gonelha
• Ministro da Educação e Investigação Científica
Mário Sottomayor Cardia
• Ministro dos Assuntos Sociais
Armando Bacelar
• Ministro dos Transportes e Comunicações
Emílio Rui Vilar
• Ministro da Habitação, Urbanismo e Construção
Eduardo Pereira
• Ministro das Obras Públicas
João Almeida Pina

O II Governo Constitucional de Portugal tomou posse a 23 de Janeiro de 1978. Terminou a 29 de Agosto de 1978. Era constituído por uma coligação entre o Partido Socialista e o Centro Democrático Social.[editar]

Composição

• Primeiro-Ministro
Mário Soares
• Ministro Adjunto do Primeiro Ministro
António de Almeida Santos
• Ministro da Defesa Nacional
Mário Firmino Miguel
• Ministro das Finanças e Plano
Vitor Constâncio
• Ministro da Justiça
José Santos Pais
• Ministro da Administração Interna
Jaime Gama
• Ministro dos Negócios Estrangeiros
Vítor Sá Machado
• Ministro da Reforma Administrativa
Rui Pena
• Ministro da Agricultura e Pescas
Luís Saia
• Ministro da Indústria e Tecnologia
Carlos Melancia
• Ministro do Comércio e Turismo
Basílio Horta
• Ministro do Trabalho
António Maldonado Gonelha
• Ministro da Educação e Cultura
Mário Sottomayor Cardia
• Ministro dos Assuntos Sociais
António Arnault
• Ministro dos Transportes e Comunicações
Manuel Ferreira Lima
• Ministro da Habitação e Obras Públicas
António Sousa Gomes

O IX Governo Constitucional tomou posse a 9 de Junho de 1983, sendo constituído por uma coligação pós-eleitoral entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1983. Terminou o seu mandato a 6 de Novembro de 1985.
Foi o chamado governo do Bloco Central.
Primeiro-Ministro
• Mário Soares

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 04:07

Tony

Quem está errado? Não somos nós???:)



Presidenciais: Cavaco Silva - o perfil



A posse de Cavaco Silva como Presidente da República está prevista para 9 de Março.
Cavaco Silva venceu as eleições presidenciais com 50.59% dos votos e é o 18º Chefe de Estado português.

22/01/2006






(23:13) O antigo Primeiro-ministro diz que os portugueses se pronunciaram com clareza e espera estar à altura desta responsabilidade.

Cavaco Silva, economista, 66 anos, Primeiro-ministro durante dez anos (1985-1995), nos primeiros anos de Portugal na Comunidade Europeia, da política de betão, das auto-estradas e das reformas, o homem que acha que "quase nada acontece por acaso" e obteve para o PSD duas maiorias absolutas afastou-se, em 1996, da ribalta.

Regressou em Outubro último para anunciar aquele que era o segredo menos bem guardado da vida política portuguesa: a sua candidatura a Presidente da República.

Aníbal Cavaco Silva nasceu em Boliqueime (Algarve) em 15 de Julho de 1939.

Em 1964, licenciou-se em Finanças no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF), com uma média de 16 valores.

A política só entra na sua vida após o 25 de Abril de 1974, aderindo logo nesse ano ao então PPD, de Sá Carneiro, de quem é um admirador.

Antes de chegar à liderança do partido, Cavaco Silva esteve no gabinete de estudos do PSD e foi ministro das Finanças do Governo de Francisco Sá Carneiro (1980-81), altura em que também foi deputado.

Em 1985, Cavaco Silva vai ao congresso da Figueira da Foz fazer a rodagem do seu carro e ganha supreendentemente a liderança do partido na disputa com João Salgueiro.

Depois, rompe o acordo de coligação com o PS de Mário Soares - Bloco Central, para a história - iniciado pelo falecido Mota Pinto, e provoca eleições antecipadas.

Após ganhar as legislativas de 1985, com maioria relativa, Cavaco Silva forma um governo minoritário que durou cerca de dois anos.

Em 1987, o executivo cai com uma moção de censura apresentada pelo PRD no Parlamento. É então que conquista a primeira maioria absoluta do pós-25 de Abril, que repete nas legislativas de 1991.

É na fase final do seu mandato - ironicamente depois de o PSD ter apoiado a reeleição de Mário Soares para Belém - que atravessa o período mais conturbado das relações com o Presidente da República.

Para a história ficará o "conflito institucional", os vetos de Mário Soares às leis do Governo de Cavaco Silva, as "presidências abertas" ou ainda as acusações do então líder do PSD contra as "forças de bloqueio", em que o fundador do PS se incluía.

Em 1994, alimenta durante meses o "tabu" sobre a sua hipotética recandidatura a Primeiro-ministro, que só seria quebrado muito próximo das legislativas de 1995.

Quebrado o tabu, Cavaco deixa a liderança do PSD para Fernando Nogueira e, em 1996, decide candidatar-se a Belém, mas perde para Jorge Sampaio.

Cavaco escolheu seminários, colóquios, a par dos artigos nos jornais, para as suas intervenções.

Um artigo em especial, em Fevereiro de 2000, fica famoso: tinha como título "O Monstro", foi publicado no DN e era um alerta sobre o crescente aumento da despesa pública dos governos de António Guterres.








Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 09:26

Acho que a «política» é filha da «POLITICA».

Há os que dão a cara e os que trabalham na "sombra".

Dentre os últimos fala-se de duas grandes instituições muito poderosas.

1) a da chamada "esquerda" mais conhecida por «maçonaria.

2) a da chamada «direita», também conhecida por «opus dei».

Como tudo é muito secreto e trabalham na sombra eu sou completamente ignorante acerca do que fazem, combinam e das suas respectivas alianças.

Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há ....

Como " b O T A r" é " t a M A N C A R", .... vivam as taMANCAS ! .....
vivam enquanto ainda houver vida ! ....


Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 15:44

SALÁRIOS DOS DIPLOMATAS EM 2005


EMBAIXADOR

Escalão 1 - 3674,46 euros

Escalão 2 - 3852,26 euros

Escalão 3 - 4039,05 euros

MINISTRO PLENIPOTENCIÁRIO

Escalão 1 - 2963,28 euros

Escalão 2 - 3200,34 euros

Escalão 3 - 3318,87 euros

Escalão 4 - 3427,40 euros

Escalão 5 - 3555,93 euros

CONSELHEIRO DA EMBAIXADA

Escalão 1 - 2133,56 euros

Escalão 2 - 2252,09 euros

Escalão 3 - 2370,62 euros

Escalão 4 - 2607,68 euros

SECRETÁRIO

Escalão 1 - 1600,17 euros

Escalão 2 - 1659,43 euros

Escalão 3 - 177,97 euros

Escalão 4 - 1896,50 euros

Escalão 5 - 2015,03 euros

ADIDO

Escalão 1 - 1481,64 euros


Ana Patrícia Dias / António Sérgio Azenha, com J.V.


Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 16:17


Roma, 31 jan (RV) - Os eleitores católicos que participarão das próximas
eleições políticas devem prestar "uma especial atenção" aos temas da
família e da vida. Foi o que disse, esta manhã, Dom Giuseppe Betori,
Secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), traçando, numa
colectiva de imprensa, as conclusões da última reunião do Conselho Episcopal
Permanente.

"A escolha do fiel _ disse Dom Betori _ deverá considerar como a família e
a vida são defendidas e promovidas pelas diversas forças políticas, mas não
é tarefa da Igreja indicar em qual partido votar."

"Em âmbito social e político _ lê-se ainda no comunicado final da reunião
do Conselho Episcopal Permanente _ os católicos agem segundo a própria
responsabilidade e competência. A eles se pede coerência com a visão cristã
do homem e com a Doutrina Social da Igreja."

"Na situação actual _ continua o comunicado _ se deve dar especial atenção _
primeiramente os eleitores, em sua escolha, e depois os parlamentares, no
exercício das suas responsabilidades _ para não serem introduzidas leis que
não respondam às efectivas exigências sociais, mas, ao invés, comprometem
gravemente o valor e as funções da família legitimamente fundada no
matrimónio, e o respeito que se deve dar à vida humana, desde a concepção
até seu término natural." (MZ)



Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 23:44

Grave interferência da Icar na vida política de um país..... pelo sim pelo não Berlusconni já se comprometeu publicamente a não praticar sexo atá à data das eleições, espernedo desta forma conseguir uma benesse divina... é uma promesa política inédita....
Não digam que o fundamentalismo e a associação da política com a religião é apenas um fenémeno islãmico, porque, infelizmente, não é.

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 11 de February de 2006 19:52

Pais impedidos de amar filhos

A última vez que Paulo Quintela viu o filho foi através das grades da escola. “Como um preso”, lembra. Mal teve tempo de lhe dizer ao que ia. “Impediram-me de chegar mais perto”, continua, com a voz embargada pela comoção. Em Julho o Tribunal proibiu-o de ter mais contactos com o filho. Desde então vive num vazio, um vazio cheio de dor e de dúvidas. “Até quando?” é a pergunta que lhe vai sugando a saúde física e mental. Todos os dias....

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 11 de February de 2006 20:22

HOMENS DISCRIMINADOS

Em 2005 contabilizaram-se 23 400 divórcios em Portugal, mais 500 do que em 2004. Calcula-se que cerca de 200 mil crianças vivam em lares separados, das quais 120 mil só vêem o pai quatro dias por mês. Setenta mil raramente o vêem.

Para José Ramos, membro da direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, o pai continua a ser discriminado quando chega a hora de decidir com quem ficam as crianças. “Cada vez há mais homens a querer ficar com os filhos. A questão é que eles raramente têm hipóteses. É um problema de jurisprudência. Nos casos de crianças até aos sete ou oito anos, a biologia fala mais alto do que as leis do homem e o poder paternal simples acaba por ser atribuído à mãe. Em crianças com idades superiores a oito anos, no entanto, a guarda poderia muito bem ser atribuída ao homem, mas a verdade é que ele é sempre preterido.” Foi o que aconteceu a Paulo, que em 2003 perdeu a custódia do filho para a ex-mulher. “Já estava à espera de ficar sem nada. Ainda assim, o choque foi grande.”

“Este não é um problema da lei, é um problema dos juízes”, reconhece ainda José Ramos. “É um problema de jurisprudência. Existe na sociedade uma ideia pré-feita a favor da mãe. E os juízes são o reflexo da sociedade.” A mesma opinião tem o advogado Jorge Alves. “A discriminação em relação aos pais é um problema da cultura europeia. Os juízes acabam por decidir pelas mães baseados em estereótipos.”

Para João Mouta, da Associação Pais (e filhos) Para Sempre, existe enraizada na sociedade portuguesa a “presunção maternal, considerando que a mãe é melhor progenitora só por ser mãe, quando na sociedade tem cada vez mais um papel similar ao do homem”.

Alexandra Teté, da Associação Mulher em Acção, prefere não usar a palavra “discriminação”, mas reconhece existir uma tendência para atribuir o poder paternal às mães. “Já tivemos homens a ligar-nos a pedir ajuda sobre esta matéria.” De acordo com a dirigente, esta é uma situação que decorrerá da ideia cultural de que o filho está melhor com a mãe e não da má-fé dos juízes. “Mas obviamente que isto tem de ser estudado, até porque o papel da mulher na sociedade mudou muito e muita gente ainda não percebeu estas alterações.” E remata: “Evidentemente que nós, mulheres, reconhecemos que o papel do pai é tão importante como o da mãe”.

Mas não é só na altura da decisão que as mães são beneficiadas. A condescendência para com as progenitoras que violam o decidido em Tribunal e acabam por restringir as visitas do pai é grande.

Paulo é um dos muitos que se queixa de ter sido esquecido. “Em quatro períodos, incluindo férias, só estive um deles com o meu filho. Nem aniversários nem dias do pai. Nada. Chegou a uma altura em que a minha ex-mulher estava em falta com 200 dias”. No ano passado tentou compensar o tempo perdido. Ficou com o filho mais do que dois dias. A mãe da criança entrou com uma acção e Paulo perdeu. “Em Tribunal chegaram a dizer-me que não tinha noção das necessidades do meu filho e que precisava de tratamento psicoterapêutico. Disseram isso para me humilhar.” Como escape criou o Associação 26-4, com site na internet onde denuncia o seu e outros casos. Por várias vezes tem sido notícia. Mas poucos se têm comovido com o caso.

PAIS-MÃES IGNORADOS

Longe vão os dias em que Afonso trepava pelo corpo do pai, como se fosse o homem-aranha, só para lhe roubar um beijo. “Costumava dizer que eu era o seu melhor amigo, que em segundo lugar estava o rato Mickey e em terceiro o avô Beto”, recorda Paulo Quintela. As crianças não mentem e Afonso também nunca o fez. "Pai tu és muito forte", disse-lhe um dia.

São as memórias que guarda do passado que não o fazem desistir de lutar contra aquilo que considera uma discriminação. Os números não enganam e são redondos. Em 95 por cento dos casos o poder paternal é entregue à mãe, mesmo quando os pais desempenham esse papel.

Durante um ano e meio Henrique Lopes ficou com a guarda provisória dos seus três filhos menores, Luís (8 anos), Manuel (5) e Francisco (4) depois da mãe ter alegado em Tribunal que não tinha condições financeiras para os criar. “Foi comigo que eles viveram todo aquele tempo. Desenvolvemos laços profundos e entendemo-nos muito bem, afinal – recorda orgulhoso – éramos quatro homens em casa.”

Em Outubro de 2002, no entanto, tudo mudou. A mãe reapareceu a exigir os filhos de volta. E assim os teve. O processo foi rápido. “Ela levou-os tão à pressa que eu nem tive tempo de me despedir do mais novo”, lembra Henrique que se na altura aceitou a decisão (”achava que eles também precisavam muito da mãe”, explica) estava longe de poder imaginar que nunca mais iria ver os filhos. ”Não tenho contacto com eles vai para dois anos e meio. Sei apenas que moram em Alcobaça. Já entrei com uma acção em Tribunal mas até agora... nada", desabafa.

Como muitos outros pais que ficaram sem a guarda dos seus mais-que-tudo, Henrique Lopes sabe que está a perder a infância dos filhos. “Um dia vêm ter comigo já homens e eu não sei nada deles nem eles de mim. O que mais temo é que um dia sejamos estranhos uns para os outros.” Tal como Quintela, Henrique agarra-se ao que tem: ao passado, às memórias e às fotos... "antigas", lembra. "Hoje, nem sequer sei como são as carinhas deles."

MULTAS NÃO SÃO APLICADAS

O artigo n.º181 da Organização Tutelar de Menores (OTM) prevê multas para as mulheres que restringem as visitas dos pais, mas essas multas estão desactualizadas e, como diz José Ramos, “são ridículas” (250 euros). “Talvez por isso ou por desconhecimento nunca são atribuídas.” Contas feitas, a sua aplicação prática, segundo aquele especialista, nunca ultrapassa um por cento.

Desencantados com o estado de coisas, movidos pela saudade e por um enorme sentimento de injustiça de que se sentem alvos, os pais mais lutadores, os chamados ‘pais-batman’, vão, contudo, mais longe. Segundo o advogado Jorge J. F. Alves, especialista em Direito do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem “além da morosidade nos tribunais, as queixas que mais chegam ao Tribunal Europeu vindas de Portugal têm, precisamente, a ver com aplicação do poder paternal”.

A situação é idêntica em toda a Europa. “São muitos os pais europeus que apresentam queixa nas mais altas instâncias sobre esta questão.” A pena, contudo, para os país que discriminam os seus próprios pais “é muito baixa”, passando apenas pela “denúncia pública e pelo pagamento de uma indemnização à vítima no valor de três mil euros”, revela aquele advogado que, actualmente, conta com três processos no Tribunal Europeu, o último dos quais apresentado em 22 de Novembro de 2005. "As respostas, no entanto, só devem chegar dentro de dois ou três anos”. Quem já pouco acredita na lei, ou na sua aplicação é Paulo Quintela. A única certeza é que, há duas semanas, o seu filho fez seis anos. E uma vez mais não conseguiu dizer-lhe o que queria, tão simples e somente: “O pai ama-te”.

OS PAIS HERÓIS

Foi no dia 13 de Setembro de 2004 que um activista dos direitos dos pais, vestido de Batman, iludiu a apertada segurança do Palácio de Buckingham, e efectuou uma acção de protesto no beiral de um varandim da residência oficial da família real britânica. Jason Hatch, pertencente à associação ‘Fathers 4 Justice’ (‘Pais pela Justiça’), protagonizou mais uma acção de luta pelos direitos dos pais divorciados a verem os filhos. Nos últimos três anos, Jason só tinha sido autorizado a ver o filho por três vezes.

Mas a luta dos pais discriminados é antiga. Começou nos EUA nos anos 70 e alargou-se depois há Europa. Há seis anos, França encabeçou mesmo uma batalha social que obteve os seus frutos. Actualmente naquele país, os pais têm direito a mais do que quatro dias de visita e a lei prevê a guarda conjunta mesmo sem acordo entre pai e mãe, algo impossível em Portugal. Por cá a Associação 26-4 e Associação Pais e Filhos para Sempre dedicam-se à entreajuda e a denunciar publicamente os casos de discriminação. Há três anos a Associação 26-4 entregou mesmo na Assembleia da República uma carta a vários partidos com assento parlamentar. Dois acusaram a recepção mas não deram respostas concretas. Hoje, aquela associação vai mais longe e avança com propostas. “Propomos o fim do representante do Ministério Público na sala de audiências e um julgamento com quatro a seis jurados, mais um da área da pedopsiquiatria”, explica Paulo Quintela.

“O Juiz deveria ocupar-se apenas dos aspectos legais”, avança. Tudo a pensar nas crianças. “É que se nós adultos já sofremos o que sofremos, imaginem o que passam os nossos filhos.” E com quem mais poderão eles contar senão com os pais? Heróis. “Lembro-me que o meu filho me dizia sempre que eu era super-forte. E apesar de ele estar longe não posso desiludi-lo", desabafa Paulo. Bem presente na sua memória está ainda o dia em que Afonso, encantado com o homem-aranha, se virou para ele e lhe perguntou: “Pai, és capaz de saltar por cima de prédios?”




Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de February de 2006 15:05

«A criança, no templo sagrado que é o útero materno, é o mais indefeso de
todos os indefesos»
Fala o professor e advogado Paulo Fernando Melo da Costa

BRASÍLIA, sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
(http://www.zenit.org/ZENIT.org).- A seguir publicamos alguns trechos da
entrevista concedida pelo professor e advogado, Paulo Fernando Melo da
Costa, membro da ONG Pró Vida Família, especialista em regimento interno da
Câmara dos Deputados, militante na área de consultoria política e Direito
Eleitoral, à revista especializada em Direito Justilex.

Ao ser primeiramente interrogado sobre a interferência de suas convicções
religiosas em seu trabalho como advogado, Paulo Fernando esclarece que
«para quem tem preceitos religiosos, esses dão o direcionamento da nossa
vida».

Porém, em relação à sua luta em combate ao aborto, o advogado esclarece:
«eu e outros colegas do Pró Vida defendemos a tese de que a vida começa
desde a concepção. O art. 5º da Constituição fala da inviolabilidade do
direito à vida. Nós não concordamos com algumas liminares que têm sido
concedidas e com ações de alguns promotores na concessão de autorização
para aborto em casos de anencefalia ou estupro» (Pela legislação
brasileira, o aborto não é punível, ainda que crime, se a gestação for
proveniente de estupro ou atentar contra a saúde da mãe. Ndr.).

Mencionando um caso concreto, no qual a «Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Saúde, que promoveu a argüição do descumprimento desse
preceito fundamental, número 54, que está em curso no Supremo (Tribunal
Federal)», Paulo Fernando Melo ilustra que «naquela oportunidade, então, o
ministro Marco Aurélio concedeu liminar autorizando a prática do aborto em
caso de anencefalia. E nós discordamos plenamente, não só por questão
religiosa, mas por questão jurídica. Nós achamos um absurdo que o Supremo
possa legislar. Se querem legalizar o aborto em caso de anencefalia, que se
mude a lei».

Demonstrando o trabalho que sua organização não-governamental realiza,
esclarece: «nós disponibilizamos um número de telefone e quando alguém sabe
que tem alguma mulher querendo fazer um aborto, nos informa e nós vamos
tentar impedi-lo. É nessas horas que nós vemos a covardia dos homens. Até
nessa hora a mulher fica sozinha. Quando nós chegamos, elas costumam pensar
que somos nós que estamos ali para fornecer a ela a pílula para fazer o
aborto. E aí, numa conversa amigável, tranqüila, serena, nós mostramos a
ela o que é o aborto e quais são as suas conseqüências. E, nesses 20 anos
de atuação no Pró Vida, eu posso garantir que tivemos 100% de eficácia.
Nunca atendemos uma mulher que desejasse praticar o aborto e levasse a
decisão adiante. Contra o aborto, basta falar a verdade».

Sobre os casos concretos que ocorrem no Brasil, sobre processos judiciais
para autorização de aborto por anencefalia, Paulo Fernando diz que «tivemos
um caso de uma menina de Sobradinho, a Manoela, diagnosticada com
anencefalia, cujos pais decidiram continuar a gestação. A criança nasceu e
não morreu imediatamente, só três anos depois. É uma temeridade essas
pessoas que não são da área médica, mas do mundo jurídico, acharem que só
com uma simples caneta podem autorizar a prática do aborto. Aliás, esse
termo, anencefalia, é um termo inapropriado, pois significa ausência de
cérebro. O termo certo seria merocefalia, ou seja, não existe uma parte do
cérebro, mas há uma parte do cerebelo, uma parte do bulbo cerebral. Tanto é
que a criança se desenvolve normalmente durante a gestação»

O advogado também esclareceu que o direito a continuar a gestação quando
ocorre um diagnóstico pré-natal de anencefalia não pertence aos pais, pois
«o ordenamento jurídico brasileiro, no artigo 5º da Constituição e no
artigo 2º do Código Civil garante o direito à vida desde a concepção.
Então, compete ao Estado tutelar esse direito fundamental. Claro que se
lamenta o fato de a mãe, que sempre deseja ter um filho, ver esse filho
crescer doente. Mas quando o filho tem problema, ele precisa de mais
cuidado ainda. Nossa legislação é muito clara quando fala da
inviolabilidade do direito à vida. Não se pode condenar essa criança
simplesmente porque ela está com uma doença. Isso reporta à época do
nazismo. É o que eu chamaria de nova eugenia, ou seja, só os bons devem
permanecer vivos».

«A Resolução nº 1.752/2004, do Conselho Federal de Medicina, diz que,
autorizado pelos pais, o médico poderá realizar o transplante de órgãos e
tecidos do recém-nascido anencéfalo, desde que a vontade dos pais seja
manifestada no mínimo 15 dias antes da data prevista para o parto»
--esclarece Paulo Fernando--; «essa resolução do CFM não é aceita por toda
a classe médica. Temos vários pareceres, como o do médico carioca Demival
da Silva Brandão, que contesta veementemente essa resolução, porque ela
permite que se retirem órgãos de crianças anencéfalas, que são nascidas
vivas. Ou seja, mesmo com a anuência de seus pais. A resolução afirma que
os anencéfalos são natimortos cerebrais por não possuir os hemisférios
cerebrais. Nós consideramos isso uma excrescência. Não existe natimorto
cerebral. Um bebê natimorto nasce morto. A ausência de um cérebro não
autoriza que se fale em natimorto cerebral. Nós consideramos que o CFM
extrapolou a atribuição dada pela Lei dos Transplantes. Em nenhum momento,
a lei utiliza a expressão morte cerebral, o que daria a entender que a
simples parada de funcionamento de um cérebro seria um sinal suficiente de
morte. A lei fala em morte encefálica, que significa que todo o encéfalo,
aí incluído o tronco cerebral, deve parar de funcionar para que o paciente
seja considerado realmente morto».

Segundo Paulo Fernando, «Um médico que aceita remover órgãos vitais de um
recém-nascido anencéfalo para fins de transplante, ainda que tenha anuência
dos pais, em minha opinião, deveria responder por crime de homicídio. De
acordo com a Lei dos Transplantes, se a retirada é realizada em pessoa
viva, salvo em casos específicos, e isso resulta em morte, é crime. E nós
consideramos que a criança anencéfala está viva, tanto é que ela respira,
tem batimentos cardíacos. É retirar os órgãos da criança viva e resultar em
morte. E a pena prevista na lei é clara. Se não se concorda com isso, então
que se mude a lei. O Conselho Federal de Medicina é um órgão respeitado, do
ponto de vista técnico e científico, mas não pode estar acima da lei. Até
mesmo na hierarquia das leis não pode uma resolução estar acima da
Constituição».

Perguntado pela revista Justilex sobre o confronto de idéias com grupos
feministas, o entrevistado respondeu que «as feministas exercem o papel
delas, elas advogam a tese do neomalthusianismo, ou seja, do controle
populacional. Elas recebem muitas subvenções internacionais para divulgar
essa causa, ou seja, o controle populacional no Brasil. Os países mais
ricos não querem que a nossa população aumente. Então, a esterilização, a
eutanásia e o aborto fazem parte dessa política de controle demográfico que
nós combatemos veementemente. Eu costumo chamar isso de imperialismo
contraceptivo, ou seja, organizações não-governamentais de países mais
ricos mandam recursos para grupos feministas para promover e tentar
legalizar o aborto no Brasil».

Em relação ao seu trabalho em defesa da vida, afirma que «desde muito novo
eu participo dessa ONG, não só eu, mas diversos outros juristas.
Recentemente, foi lançado o livro Direito Fundamental à Vida, coordenado
por Ives Gandra da Silva Martins, que é vice-presidente da nossa
associação. E do livro participam grandes juristas, como o ex-ministro José
Carlos Barbosa Moreira, o ministro Nery da Silveira. Todos eles reiteram
nessa obra a tutela da vida desde o momento da concepção. Eu, assim como
eles, advogo, como é a função do advogado, em defesa dos que não têm
direito à defesa, os mais fracos e mais oprimidos. E consideramos que a
criança, no templo sagrado que é o útero materno, é o mais indefeso de
todos os indefesos e merece essa nossa atuação».

O professor e jurista reafirma sua posição contrário ao aborto em caso de
estupro, pois «o bandido que comete esse ato horrendo contra a dignidade da
mulher vai ser julgado de acordo com as leis brasileiras. Se não tiver
advogado, será oferecido a ele um defensor público e ele vai ter a pena que
assim merecer. A criança não cometeu crime, não tem direito à defesa, não
tem direito a advogado, e qual a pena aplicada a ela? A pena de morte. Não
existe pena de morte para o bandido, e sou contrário à pena de morte, e é
aplicada a pena de morte contra um inocente. Não se justifica um ato de
violência, que é o estupro, ser remediado com um ato de violência maior
ainda, que é o aborto».

«Compadecemo-nos com a dor contra a dignidade da mulher e aceitamos a tese
de ela não querer a criança. Então, compete ao Estado tutelar essa criança,
que deve ser encaminhada para adoção», afirma Paulo Fernando Melo.



Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de February de 2006 15:59

Em suma - ainda bem que não vivemos no Brasil

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 16 de February de 2006 17:16

Não há nenhuma reacção por parte dos politicos?

Deixam fechar as fábricas todas? Que pena, Portugal tinha sapatos de boa qualidade e andam a calçar os sapatos de plástico, vindos da China.
Portugal tinha toalhas de mesa e de banho bonitas, que pena deixarem fechar todas essas fábricas de confecção.

Que está o governo a fazer??? Que governo tem Portugal?
Os cristãos deviam arranjar trabalho para todos...Pão para todos!!!

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 16 de February de 2006 23:22

Ana

Obrigada por nos dares a conhecer o texto relacionado com o chamado "feto". Aqui muitas pessoas tiram os direitos à pessoa humana que está na barriga da mãe. Há um modo bonito de tranquilizar a consciência: chamar-lhe"o feto".
Aqui defende-se "a interrupção voluntária da gravidez" evita-se falar em aborto. Assim, também ficam mais tranquilos... Como se fosse legítimo matar!!! As palavras são deturpadas com objectivos bem-claros. Mas, quando os vemos, dizem que somos isto e aquilo. Há pessoas interessadas em cegarem-nos.

Um beijo e adeus

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 17 de February de 2006 11:45

Concordo em muito com o que diz a Maria José Ribeiro! É "fácil" enganar as pessoas!Como se diz! Uma multidão move montanhas! Se temos uma grande ataque em massa das pessoas a favor do aborto! E como isso tá na moda e é uma "fuga" fácil! As pessoas nunca leem e veem o conteudo no seu todo!...

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 24 de March de 2006 16:04

O Canadá com tanto trabalho vai pôr 15.000 Portugueses Açorianos fora do Canadá.
Portugal com tanto desemprego, legaliza os imigrantes.
Desconhecia que havia tantos imigrantes portugueses no Canadá.


Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 14:58

É lamentável, um País com tanto trabalho o que está a fazer aos portugueses!!!

Sonhos desfeitos...!


Chegaram ontem ao Porto só com roupa na bagagem. João e Elisabete Ferreira deixaram no Canadá sete anos de vida, bens e sonhos desfeitos. Para já não querem voltar, mas os filhos, Licínio e Alícia, devem fazê-lo em breve (pela via do casamento, com os noivos canadianos). A família está revoltada com o Governo português. “Não nos apoiaram em nada.”

Quando chegaram ao Canadá, a 22 de Março de 1999, com os dois filhos – ele então com 13 anos, a rapariga com dez – levavam na bagagem o sonho de qualquer emigrante. “Construir o futuro e dar o melhor aos nossos filhos”. João foi trabalhar para a construção civil, Elisabete numa fábrica de janelas em alumínio, os filhos para a escola.

“O que fizeram foi uma injustiça, não matámos, nem roubámos”, desabafa Elisabete, 39 anos. “O único crime foi trabalhar para construir o futuro. O nosso sonho está desfeito.”

O CM encontrou a família Ferreira poucas horas depois de pisarem solo luso, em casa dos avós de João (Covelho, Anadia). Não viam a família há sete anos, quando emigraram.

Os últimos dias em Toronto foram a tentar inverter a ordem de deportação e a encaixotar bens, num canto da garagem, para que a senhoria possa alugar a casa a outros.

O casal desconhece o que vai fazer para ganhar a vida em Portugal. Voltar ao Canadá não, jura Elisabete. “Se não nos quiseram, também não os queremos.” Talvez um rápido regresso daqui a seis meses. “Só para trazer as minhas coisas. Além de casa montada, tínhamos um carro e não nos deixaram tratar de nada.”

RECADO A FREITAS

Licínio, de 20 anos, trabalhava com o pai na construção civil. A irmã, de 17, fazia um estágio como educadora de infância. A namorada dele e o noivo dela estão desolados, mas o casamento pode ser a solução – para ficarem juntos e legalizados.

A família deixa um recado ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, que nos próximos dias visita o Canadá. “Se for para o mesmo que os outros antes dele, mais vale não sair daqui.”

MIL DE VOLTA ATÉ FIM DO ANO

Há entre 15 mil a 22 mil portugueses ilegais no Canadá. Desde Janeiro foram deportados 166. Na última semana, mais 217 tiveram ordem de saída. A este ritmo, até final do ano serão mais de mil. Número que continuará a crescer nos anos seguintes, com o aperto à emigração.

QUARENTA EMIGRANTES CHEGAM HOJE

Mais 40 indocumentados chegam esta manhã a Lisboa e Faro, segundo divulgou a Rádio Canadá, em voos da SATA e da Air Transat.

O jornal ‘Toronto Star’ informou que quinta-feira mais 50 lugares num voo da Air Transat foram cativados pelo Governo de Otava.

O Consulado-Geral de Portugal em Toronto procede, entretanto, à recolha de dados dos expulsos para serem acompanhados no regresso.

Em Portugal, a prestação de ajuda à integração social, serviços de saúde e apoio à habitação é coordenada pelos secretários de Estado das Comunidades e da Segurança Social, respectivamente António Braga e Pedro Marques.

Entretanto, a Igreja Católica já interroga quem vai “indemnizar” os portugueses que trataram de fazer os seus descontos fiscais. “As pessoas e bens devem ser sempre defendidos, mesmo numa situação de trânsito”, disse o padre Rui Pedro, director da Obra Católica Portuguesa de Migrações. “Há pessoas, há direitos e há negociações a fazer”, referiu o pároco à agência Ecclesia.

INDIGNADOS COM SITUAÇÃO DE COMPATRIOTAS

Chegaram ontem ao Aeroporto de Faro 56 passageiros no voo da SATA oriundo de Toronto, mas nenhum pertencia ao grupo de repatriados. Esses ficaram no Porto, onde o avião fez escala. Hoje, às 12h00, chega a Faro, via Porto, outro voo de Toronto.

Os portugueses residentes no Canadá, já legalizados, mostraram-se indignados pela forma como os seus compatriotas estão a ser tratados no país onde escolheram melhorar a vida. Luís Silva, no Canadá há 35 anos, reconhece que a situação dos portugueses ilegais é difícil. “Há muitas famílias que já lá estão há vários anos, com vidas feitas. Compraram casa, carros, têm os filhos na escola. O Governo mudou e trocou tudo, agora os ilegais estão numa situação difícil. Deviam dar-lhes uma oportunidade”.

Ex-gerente de um banco canadiano, José Ribeiro, há 42 anos no Canadá, recorda a infelicidade de um português que desembarcou no Porto. “Um rapaz de 22 anos deixou a esposa grávida. Tem algum jeito mandarem-no para cá, estar aqui seis meses sem a mulher [canadiana] e ela ter o bebé sem a presença dele?”

José Ribeiro diz que as coisas não estão a ser feitas de forma justa. “Estas pessoas vão para lá trabalhar, não fazem mal a ninguém”.

Também Ana Bravo, emigrada há 18 anos, comenta que o mais difícil para os repatriados é trocarem um país “onde há trabalho com fartura” por outro onde as perspectivas laborais são mais difíceis.

PORTUGUESES DEPORTADOS DO CANADÁ

2002 - 95

2003 - 92

2004 - 191

2005 - 409

2006 - 166 (até ao dia 20 de Março)

Re: Cristãos na Politica precisam-se
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 15:06

Nesta questão do Canadá há uma situação que não compreendo: o prazo tão exíguo para saírem do país.

A ser verdade que dão prazos de uma semana para abandonar o país é um claro abuso de direito: será que a verdade é outra ou o Canadá não assinou a Declaração Universal dos Direitos do Homem?



João (JMA)

A Politica de Cristo (no seu Reino).
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 16:33

Eu sou um homem desenganado em toda e qualquer politica dos homens.

Confio sim e só na política de Cristo e de Deus, no SEU reino.
Mat.5,10
(Mat. 5,19.20)
Mat. 5,33


(Reino de Deus)

Por favor tenham sempre o empenho de conferir os links Bíblicos.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: A Politica de Cristo (no seu Reino).
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 16:58

Em qualquer rua onde passamos pedem por pessoas, é na construção, em restaurantes, infantários, fábricas, etc.

Como o governo português, não faz como o governo de outros países?
Porque as pessoas não podem vir legais??? Portugal que não tem trabalhos, porque não pedir a outros países ajuda para os seus?
Até em estabelicimentos portugueses pedem por pessoal...

Re: A Politica de Cristo (no seu Reino).
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 18:26

Acabei de receber este e-mail de um advogado Português residente e a trabalhar no Canadá.

Cc: Antonio Simoes; 'Lana'
Subject:


Hello,



I would like to organize a protest of Portuguese people for Wednesday downtown Edmonton and Calgary to protest the forced removal of our people from Canada. I need your help.



Every Portuguese person out there needs to stand and be counted in support of our people who are here making a contribution and being productive people but for whom the government has not given rights.



Please stand with me and help me organize this. Please stand with me in support of our brothers and sisters.





Best regards,

Antonio Simoes, advogado.



Re: A Politica de Cristo (no seu Reino).
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2006 20:27

Todos a trabalhar pelos Portugueses ilegais no Canadá!!



Honourable Monte Solberg

Minister of Citizenship and Immigration

21st Floor - 365 Laurier Avenue West

Jean Edmonds South Tower

Ottawa, Ontario

K1A 1L1



Dear Minister Solberg,



At the recent Integrating Immigrants Conference in Toronto, you echoed the views of the approximately 200 participants, representing government, business, academic and community organizations, when you spoke about the need to address our “our already large and growing skills shortage.” At this event, one speaker from the OECD – the Organisation for Economic Co-operation and Development warned that, unless immediate steps are taken, Canada will begin to experience negative growth by 2011. You also spoke of the need for government, businesses and communities to make immigrants feel welcomed and to better integrate them into our economic system.



Thus, it was with utter incredulity and astonishment that I discovered, only one day later, that your Ministry has now begun an aggressive and unprecedented deportation of undocumented construction workers. Both the logic and the callousness of this action are incomprehensible, given your comments at this conference as well as the consensus of those in attendance, regarding the need to attract and maintain skilled labour.



These undocumented workers are almost exclusively hard-working and peaceable family members, who pose no burden whatsoever either to our justice system or our social service network. Their relative lack of fluency in English and French makes it difficult for them to find employment outside of hard manual labour. They are doing the types of jobs that other Canadians, as well as our current foreign-credentialed immigrants, don’t want to do. Consequently, they are not competing for work either with Canadians or new immigrants.



Many of these deportations are also involving entire families, with children being abruptly uprooted from schools and parents not being given enough time to dispose of their property. These are individuals who had reported to your Ministry, in good faith, in the hopes that a long-running immigration reform process would allow them to have permanent residency in this country. This betrayal of their trust will now make it that much harder for any future undocumented workers to come forward.



One may justify your actions by pointing to our country’s need to uphold the integrity of our immigration laws. Yet, to dismiss the plight of these families as a simple issue of law-enforcement is both callous and makes little economic sense. This is akin to controlling speeding on a major highway by suddenly throwing a spike belt across one of the lanes.



The abrupt enforcement of a policy which, for reasons of economic expediency, has largely been ignored over the past two decades is not only inhumane but also does nothing to fix the gaps in our immigration process. I would argue that, it is the inability of our current immigration point-system to meet the labour needs of our construction industry which has fuelled the entrance of these undocumented into Canada. If a sanctioned way were made available to immigrate into a life in our construction industry, the vast majority of potential undocumented migrants would take this route. Thus, I urge you to call a moratorium on these deportations. It is the flaws in this system which must be addressed, not the presence of otherwise law-abiding workers, who for years have lived peaceably in our midst and contributed to our communities.





Sincerely,





Fernando Nunes

Assistant Professor

Department of Child and Youth Study

Mount Saint Vincent University

Halifax, Nova Scotia





cc.

Toronto Star

Globe and Mail

Toronto Sun

Portuguese-Canadian media

Portuguese language community organizations

Directors, Portuguese-Canadian National Congress

Halifax Directors and Delegates of the Portuguese-Canadian National Congress

Howard Duncan, Executive Director, Metropolis

Public Policy Forum

Mario Silva, M.P.

Olivia Chow, M.P.

The Hon. Albina Guarnieri, M.P.

Andrew Telegdi, M. P.

Meili Faille, M.P.

Date: 26/03/2006





| |

Página actual: 17 de 19


Este tópico foi encerrado

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.