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Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 18:37

Caro Avlis

Obrigado pela tua mensaggem que li com atenção.

Naturalmente que dou Graças a Deus pelos meu filho nascido de um "método natural".

Obviamente que defendo os métodos naturais e muito contente ficaria se fosse um método universal.

Mas veja uma coisa.

Portugal no Século XXI neste lugar concreto com as pessoas que temos a cultura que temos o grau de desenvlvimento que temos.

O que será preferível centenas de abortos por ano e a universalidade dos métodos naturais.

Oi 0 abortos por anos e por exemplo "palneamento" com preservativos?

É esta a questão que me aflige.


Pedro B

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 20:34

Caro Alef... desculpa mas mais uma vez acho que o que dizes é retórica be construída...

Quando se fala em métodos naturais para evitar a gravidez, parece-me que estamos perante métodos que procuram evitar a concepção (independentemente da prática ou não de algo que 'normalmente se dirigiria a ela'). É que os casais que usam os métodos naturais, estejam com a mesmíssima intenção dos que usam os métodos contraceptivos. Depois, entre os humanos pelo menos, o acto sexual não se dirige "normalmente apenas à reprodução". Por isso é que as mulheres não têm o cio. Isso foi alvo de uma interessante tese acerca da evolução dos primeiros hominídeos.

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 22:43

Alef

Disseste que:"Os celibatários (praticantes), pelo facto de serem celibatários, praticam um método contraceptivos ? Não"

Obviamente que não.
Os métodos contraceptivos são técnicas /procedimentos ou comportamentos adoptados por pessoas que têm uma vida sexual activa mas não pretendem procriar, isto é, não pretendem que a sua actividade sexual dê origem a uma gravidez.

Nesse sentido, repito, falar de métodos contraceptivos naturais é uma aberração. A abstinência sexual precisamente durante o período ovulatório da mulher vai absolutamente contra a natureza, no sentido que , biologicamente, na natureza, o que se passa é o inverso.
Obviamente que, para os seres humanos, ( mas também para os chimpanzés, por exemplo) o acto sexual NÃO SE DESTINA APENAS Á PROCRIAÇÃO e por isso os seres humanos não estão predeterminados a ter comportamnetos sexuais apenas durante o cio das fêmeas.

Obviamente que um comportamento UTILIZADO PELOS "PRATICANTES DOS MÉTODOS PSEUDO-NATURAIS" É contraceptivo, opõe-se, vai deliberadamente, contra a concepção.

Não se trata de uma "outra categoria" é presisamente o mesmo tipo de conceitos.
Por outro lado , diz o Alef que apesar dos fins serem os mesmos ( a coNtracepção) são os meios ou procedimentos utilizados que diferenciam qualitativamente os vários métodos.

De facto, só há objectivamente uam diferença - há métodos fiáveis e altamente eficazes e métodos muitíssimo ineficazes, como os métodos pseudo-naturais e o coito imterrompido.

Além de que alguns métodos contraceptivos, como p reservativo têm a a imensa vabtagem de proteger não só contra a ocorrência de uma gravidez não planeada como prevenir a infecção de doenças sexulamente transmissíveis, como a SIDA.

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 00:26


Bom, vejo que voltamos às mesmas velhas questões e que este tópico continua "quente".

Não tenho possibilidade de ler o que foi escrito entretanto, por isso recomendo desde já que recomecem a ler o que já foi dito neste tópico.

As diferenças que se voltam a falar aqui, sobre planeamento familiar natural e contracepção, precisam ser repensados! Têm neste mesmo tópico essas explicações. Verifique-se a questão da capacidade que os novos métodos têm de indicar o período fértil à mulher, em qualquer altura, funcionando portanto quer em mulher com ciclos irregulares ou não.

De resto, peço que dêm ouvidos a este assunto de uma forma nova, pois a maioria das pessoas já estão tão habituada a racionalizar estes assunto sem o amor e a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, que para eles tais concepções nem podem fazer sentido.

Em suma, não se deve impôr a virtude, mas recomendá-la e promovê-la vigorosamente, e ninguém pode tornar à Igreja com a declaração de que não tem autoridade para nos dizer o que é pecado ou deixa de ser... No mínimo, se nos dizemos "Católicos" ou se nos encontramos no seio da Igreja, não podemos reagir com desconfiança, mas auscultando filialmente as prescrições da Igreja e entender melhor o projecto de amor profundo e vida santa que Deus tem para nós.

Voltarei numa outra oportunidade com, espero, bastantes esclarecimentos, directos ao assunto, tenho também um artigo sobre as diferenças entre o planeamento familiar natural e artificial para colar aqui, mas por agora deixo um recurso bastante bom.

Trata-se das citações bíblicas, dos fundamentos que encontramos na Bíblia para verificar a maldade da contracepção. Confirma-se que a Escritura depende sempre da nossa interpretação, e sendo assim, não vale dizer que temos uma opinião diferente sobre o que a Escritura diz, desmentindo a Igreja: sejamos sérios, quem saberá melhor o que nos dizem as Escrituras na sua globalidade, senão na experiência e na inspiração de uma comunidade guiada pelo Espírito, que as conserva há quase 20 séculos? A fonte que cito fornece bastantes passagens, umas mais fortes e incontornáveis do que outras, e no todo espelham uma visão muito interessante e divina da forma como o propósito da nossa sexualidade serve a Deus.

Aqui fica o link, em Inglês:

[www.scripturecatholic.com]


Ah! Lembro-me ainda de, para os mais interessados, voltar a fornecer já aqui os contactos de duas instituições que providenciam a aprendizagem dos Métodos Naturais com metodologia cientificamente correcta. Ambas podem ser abordadas de modo bastante acessível, e é possível requisitar uma conversa informal sobre os assuntos.


Movimento de Defesa da Vida - MDV

Rua da Beneficência, n.º 7
1050-034 Lisboa

Tel.: 21 799 45 30
Fax: 21 799 45 31
E-mail: mdv@clix.pt
[mdv.no.sapo.pt]

---

Fundação Família e Sociedade

Rua Viriato, 23 - 6.º Dt.º
1050-234 Lisboa

Tel.: 21 313 83 50 (dias úteis, das 9h às 13h)
Fax: 21 313 83 59
E-mail: familiasociedade.cc@vizzavi.pt



João Oliveira


Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 02:40

Rcf:

Fui bastante claro em dizer que estava apenas a esclarecer uma questão de terminologia e parece-me que a minha argumentação é sólida. Não muda a licitude ou ilicitude deste ou daquele método. Apenas chama as coisas pelos seus nomes. Tu acusas-me de retórica. Não entendo. Serão os teus argumentos linguísticos? Fico à espera deles. Ou estarás a querer contaminar uma questão terminológica com outra agenda?

Alef

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 11:32

A argumentação é sólida se a mantiveres apenas ao nível lexical e etimológico. Como disseste, e bem, 'contracepção' pode significar 'o que constitui obstáculo à concepção', ou 'o que pode impedir a concepção'. Refiro-me a retórica, quanto à semântica que depois se pode fazer do conceito, para defender uma diferença intrínseca e actual entre métodos contraceptivos e métodos naturais. Se, em termos formais, essa diferença pode existir, na prática, funcional e também linguística, ela parece-me não ser pertinente: precisamente porque ambos os métodos obedecem ao mesmo fim. Neste caso, parece-me adjectiva a defesa de que os meios para atingir aquele fim são diferentes e fundamentar essa diferença num princípio etimológico, que, sendo correcto, vale o que vale, e não estabelece, a meu ver, uma diferença substantiva. Admito ter extrapulado os teus argumentos para defender a licitude deste ou daquele método, pelo que admito o erro.

Confesso não ter percebido o que quiseste dizer com "estarás a querer contaminar uma questão terminológica com outra agenda".

Rcf

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 12:58

que grande sova, ó alef...

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 13:09

"Os pecados de cada um não sao da incumbencia do sacerdote, e por isso nenhum de nos tem poderes para negar o Santissimo Sacramento. "

Ora muito bem. Por isso toda a gente pode comungar e o padre não pode negar a comunhão a ninguém.
"

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 13:25

não sejas parvo, taliban....

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 15:25

Algumas notas:

1. Terminologias. Ao Rcf: é claro que extrapolaste o âmbito da minha questão, com ou sem agendas...

A distinção que eu fiz ajuda a perceber que os documentos da Igreja falam directamente contra a contracepção e não se diz que uma contracepção é boa e outra é má. Não. O que se diz é que toda a contracepção é má e que para um planeamento familiar só são válidos métodos naturais, baseados na continência periódica.

Não estou a tomar posição sobre o assunto, mas apenas a descrever.

2. "Métodos naturais de contracepção"? Já agora, uma nota, à Ana "taliban". Frequentemente fala da contradição da expressão "métodos naturais de contracepção". A expressão é contraditória, sim, mas nunca é usada pelos documentos da Igreja.

Outra nota sobre a palavra "natural", sobre a qual a mesma Ana "Taliban" tece algumas considerações. É importante notar que "natural" aqui é simplesmente o que se opõe a elemento artificial (físico ou químico) interposto num processo. De outra forma, temos dizer que no homem quase nada é natural. A acepção da Ana "taliban" levaria a ver como natural tudo o que se opõe a cultural. Nesse sentido, cortar as unhas ou o cabelo é também antinatural. Nesse mesmo sentido toda a cultura é anti-natural. Mas não é esse o sentido que se usa quando se fala de métodos naturais de planeamento familiar.

3. Mesmos objectivos? Também se vai repetindo outra incorrecção, que incorre em falácia (uso aqui o termo no sentido estrito da Lógica), a saber que os dois tipos de métodos pretendem o mesmo objectivo (a que a Ana "taliban" chama incorrectamente de "contracepção") ou que não há diferença substantiva entre os dois tipos de métodos (para usar a expressão do Rcf). Não é assim. Há grandes diferenças, "substantivas". Os documentos da Igreja insistem no princípio de não manipulabilidade da vida humana, questão que agora não vou discutir. Os métodos artificiais colocam um obstáculo a um processo iniciado que normalmente poderia conduzir a uma vida humana (iniciando-se esse processo na relação sexual). Os métodos ditos naturais não "boicotam" um processo inciado, aliás não iniciam o processo, porque se abstêm a tal. A questão da "mecanização" ou "manipulação" da vida humana é uma questão importante para a leitura dos textos da Igreja sobre estes temas. É este o mesmo princípio que leva os documentos a manifestar-se contra a fertilização "in vitro"...

Até aqui apenas a descrição (e alguma interpretação) do que dizem os documentos.

4. Problemas. Não devemos esquecer, no entanto que estes documentos têm criado muitos problemas teológicos, como já referi no tópico Moral Católica Esquizofrénica. Em parte não tenho discutido muito essas questões por expressões pouco felizes de alguns participantes, nomeadamente do João Oliveira (a seu tempo escreverei sobre o assunto, espero). Esses problemas aparecem em moralistas tão importantes como Bernard Häring, Javier Gafo, Marciano Vidal e muitos outros.

Já falei noutro tópico da ambiguidade e inconsistência da expressão "intrinsecamente mau", que aparece em muitos documentos recentes, expressão ambígua e certamente errada, filosófica e teologicamente. Mas há outros problemas.

Por exemplo, os documentos dizem que não são válidos métodos que fechem "automaticamente" as portas à vida. Mas muitos teólogos perguntam: não estamos a cair no fenomenologismo de cada acto particular? Um casal que decide ter três quatro filhos e que usa métodos contraceptivos é um casal fechado à vida? É mais fechado à vida que um que com os métodos naturais tem apenas dois? Não devemos ver antes o todo da vida do casal, a sua atitude básica de receber os filhos como um dom? Será que "aceitar os filhos que Deus dá" significa apenas esperar a "roleta da sorte" para que Deus intervenha? [De resto, uma mensagem do Padre João parece favorecer esta visão: «Não é 100% seguro??? optimo Deus pode intervir».]

5. "Hermenêutica da confiança". Há, no entanto, que evitar o discurso fácil do "bota-abaixo", só porque é "chique" falar contra a hierarquia e criticar documentos que nunca se leram. Em parte, isto acontece pelo demasiado clericalismo e prepotência da hierarquia eclesiástica. É uma reacção "natural".

Mas, face ao princípio da suspeita, há que implementar uma hermenêutica da confiança, que consiste em "resgatar" os aspectos positivos que estes documentos têm, que creio serem muitos. Lidos numa atitude positiva, estes documentos são realmente morais, isto é, dão "moral" para aquilo por que vale a pena lutar. Vale a pena lutar por um estilo de vida onde o amor é vivido com autenticidade, onde a vida humana não se manipula ao sabor de princípios egoístas, onde recebemos a mesma vida humana como um dom e um fim e si mesma e não como um meio para os nossos fins privados.

Parece-me que há duas falhas básicas. Por um lado, aqueles que criticam os documentos "sem mais", não se esforçam por ver a bondade dos princípios a que apontam. Por outro lado, e noutro extremo, aqueles que se aferram à letra dos documentos, esquecem-se que os documentos são princípios normais para situações normais. Aos primeiros, há que lembrar que a vida cristã abarca todos os âmbitos, incluindo a sexualidade. Aos segundos, há que lembrar sempre o repto que lancei no tópico da "esquizofrenia": se os pastores se limitam a debitar "automaticamente" a letra dos documentos, para que precisamos de pastores? Não bastaria um programa informático?

6. Perguntas a um pastor. Já agora, pergunto ao Padre João: há ou não situações particulares que justifiquem o recurso de métodos contraceptivos? Ou só responde a essa pergunta em confessionário para cada caso concreto? A uma pessoa que diga que usa métodos contraceptivos exige que prometa deixá-los para lhe dar a absolvição? Ou basta que diga que está arrependida (mas sabendo de antemão, que vai voltar a usá-los)? Como trata a questão? Pergunta às pessoas casadas sobre os métodos que usam? Há CPM's na sua paróquia? Como abordam esta questão? Tanto quanto sei, esta é uma das maiores incongruências que se vivem na vida da Igreja: em alguns CPM's os casais que orientam os CPM's "pregam" os métodos naturais, mas confessam que os não usam (valha aqui a verdade), noutros dizem que sim, mas isso nem sempre é verdade... Já agora, dê p.f. uma vista de olhos ao tópico que referi acima, Moral Católica Esquizofrénica e diga-nos alguma coisa. Fico-lhe muito agradecido.

Alef

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 16:05

Ao Alef: continuo a discordar em relação aos objectivos. ASpesar de compreender a questão da manipulação da Vida humana, acho que é uma falsa questão de princípio colocada pelos documentos da Igreja, que, extrapolada, podia levar ao impedimento de outras formas de manipulação da vida, não apenas "futura". Por isso é que acho que, na vida prática dos casais, a diferença é meramente adjectiva e parece-me 'difficilior' o recurso que, neste caso concreto (e não na fecundação 'in vitro', claro), refere o uso de métodos contraceptivos como uma manipulação da vida.

Outro ponto: nunca me referi acerca da bondade dos documentos. Concordo que, na sua globalidade, têm aspectos bem positivos... e aqui erefiro-me, que à "Humanae vitae" quer à "Evangelium vitae"... mas não deixamos de poder discordar de algumas coisas... É que eu não acho que se deva dizer mal só por dizer (caso a boca tenha sido para mim).

De qualquer modo, gostei da resposta. Mas achava também divertido que me tivesses respondido acerca da 'agenda'...

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 15 de May de 2004 16:58

Rcf:

Não mandei "boca" quanto ao dizer mal por dizer. Não estava a pensar em nomes concretos.

Quanto à "agenda", creio que tu vais dando a resposta ;-)

Alef

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 16 de May de 2004 12:56

rcb.
parvo és tu.

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 16 de May de 2004 13:06

concordo com o Alef, quando escreve que "Vale a pena lutar por um estilo de vida onde o amor é vivido com autenticidade, onde a vida humana não se manipula ao sabor de princípios egoístas, onde recebemos a mesma vida humana como um dom e um fim e si mesma e não como um meio para os nossos fins privados. "

Oara quantas pessoas ter filhos ou ter um filho mais não é do que um meio para atingir fins de um egoísmo atroz, como obter compensações emocionais e económicas, pressionar o parceiro para manter uma relação, obter dinheiro através de venda para adopção, fazer chantagem emocional, etc, etc???

Já não falo dos que querem ter filhos com fins comerciais ( exploração de trabalho e prostituição infantil, por exemplo), ou os que consideram que os filhos são uma espécie de propriedade privada que eeles podem dispor ao seu bel-prazer.

Dizer que o Planemaneto familiar é intrínsecamente mau, é a mesma coisa que dizer que uma alimentação correcta ou mais eleborada manipulando so alimentos que a naturesza nos oferece é uma coisa intrinsecamente má....

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 17 de May de 2004 00:47

Alef,

Compreendo os argumentos que utilizas para afirmar que os "métodos naturais de regulação de nascimentos" não podem ser considerados de contraceptivos, mas não concordo completamente com eles.

É claro que um celibatário não utiliza métodos contraceptivos - nunca tem relações sexuais. Mas se um casal escolhe determinadas datas do mês para as suas relações sexuais, em detrimento de outras em que a concepção seria mais provável, não estarão a utilizar um meio de "evita a concepção"? Porque ao contrário de um celibatário, e embora pratiquem a abstinência em certos momentos, não a praticam em todos os momentos, e ao escolher outros, estão a utilizar um método de cálculo de dias que permite evitar a concepção.

Também me parece que esta questão é mais linguística que formal.

Independentemente de serem contraceptivos ou não, o que me parece mais importante é questionar o adjectivo "natural" dos mesmos. Coloquei há dias uma questão que não obteve resposta, nem nunca obterá. Exactamente porque revelará o quão "anti-natural" são os meios ditos naturais.

Luis


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