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Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 12:25

Olá fire isso que diz podia evidentemente ser entendido se a mensagem não contivesse as Nações Unidas, como inistuição a quem se quer o ato de governar.
São inúmeras as refêrências a uma autoridade Mundial inclusive numa carta enciclica de João XXIII.


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
JOÃO PAULO II
PARA A CELEBRAÇÃO DO
XXXVI DIA MUNDIAL DA PAZ

1° DE JANEIRO DE 2003


PACEM IN TERRIS:
UM COMPROMISSO PERMANENTE



5. Há outro ponto onde a doutrina da Pacem in terris se demonstrou profética, prevendo a fase seguinte da evolução das políticas mundiais. Perante um mundo que se ia tornando cada vez mais interdependente e global, o Papa João XXIII sugeriu que a noção de bem comum fosse reelaborada com um horizonte mundial; destarte, para ser correcto, o discurso devia fazer referência ao conceito de «bem comum universal» (Pacem in terris, IV: o.c., 292). Uma das consequências desta transformação era evidente: a necessidade de haver uma autoridade pública a nível internacional, dispondo de efectiva capacidade para promover o referido bem comum universal. Esta autoridade – acrescentava imediatamente o Papa – não deveria ser estabelecida por coacção, mas apenas com o consentimento das nações. Deveria tratar-se de um organismo que tivesse como «objectivo fundamental o reconhecimento, o respeito, a tutela e a promoção dos direitos da pessoa» (ibid., IV: o.c., 294).

CARTA ENCÍCLICA
PACEM IN TERRIS
DO SUMO PONTÍFICE
PAPA JOÃO XXIII
A PAZ DE TODOS OS POVOS
NA BASE DA VERDADE,
JUSTIÇA, CARIDADE E LIBERDADE





136.O bem comum universal levanta hoje problemas de dimensão mundial que não podem ser enfrentados e resolvidos adequadamente senão por poderes públicos que possuam autoridade, estruturas e meios de idênticas proporções, isto é, de poderes públicos que estejam em condições de agir de modo eficiente no plano mundial. Portanto, é a própria ordem moral que exige a instituição de alguma autoridade pública universal.

Mais à frente fala das Nações Unidas.

A questão é como conferir autoridade sem legitimidade democrática? Como resolver problemas de aquecimento global sem autoridade pública Mundial?



Editado 3 vezes. Última edição em 05/08/2011 12:39 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 13:35

Citação:
Oh Rui isso já são leituras mais parecidas com as que fazem um advogado quando interpreta uma lei. Esperemos que outros façam a mesma leitura, ou não !


Não se trata de uma mera interpretação.
Somente não encontro no texto algo que me diga que há um go9verno unico mundial, e que esse go9verno9 subsista na ONU.

No entanto, uma evidencia de que o Magistério não advoga nenhum governo unico mundial, é o facto de o CIC nada dizer acerca disso.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 13:42

Citação:
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
JOÃO PAULO II
PARA A CELEBRAÇÃO DO
XXXVI DIA MUNDIAL DA PAZ

1° DE JANEIRO DE 2003


PACEM IN TERRIS:
UM COMPROMISSO PERMANENTE



5. Há outro ponto onde a doutrina da Pacem in terris se demonstrou profética, prevendo a fase seguinte da evolução das políticas mundiais. Perante um mundo que se ia tornando cada vez mais interdependente e global, o Papa João XXIII sugeriu que a noção de bem comum fosse reelaborada com um horizonte mundial; destarte, para ser correcto, o discurso devia fazer referência ao conceito de «bem comum universal» (Pacem in terris, IV: o.c., 292). Uma das consequências desta transformação era evidente: a necessidade de haver uma autoridade pública a nível internacional, dispondo de efectiva capacidade para promover o referido bem comum universal. Esta autoridade – acrescentava imediatamente o Papa – não deveria ser estabelecida por coacção, mas apenas com o consentimento das nações. Deveria tratar-se de um organismo que tivesse como «objectivo fundamental o reconhecimento, o respeito, a tutela e a promoção dos direitos da pessoa» (ibid., IV: o.c., 294).

CARTA ENCÍCLICA
PACEM IN TERRIS
DO SUMO PONTÍFICE
PAPA JOÃO XXIII
A PAZ DE TODOS OS POVOS
NA BASE DA VERDADE,
JUSTIÇA, CARIDADE E LIBERDADE





136.O bem comum universal levanta hoje problemas de dimensão mundial que não podem ser enfrentados e resolvidos adequadamente senão por poderes públicos que possuam autoridade, estruturas e meios de idênticas proporções, isto é, de poderes públicos que estejam em condições de agir de modo eficiente no plano mundial. Portanto, é a própria ordem moral que exige a instituição de alguma autoridade pública universal.

Mais à frente fala das Nações Unidas.

A questão é como conferir autoridade sem legitimidade democrática? Como resolver problemas de aquecimento global sem autoridade pública Mundial?



Mas o facto de determinado organismo deter uma autoridade a nível mundial, não significa que se trate de governo.
Além disso, o9 citado do9cumento salvaguarda a so9berania das nações no9 que concerne á adesão, ou não, a esses o9rganismos e suas leis.

A ONU não é nenhum governo mundial, nem o Magistério diz isso em sitio nenhum. A ONU é uma organização de nações unidas em torno a certos direitos e, concomitantemente, deveres.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 14:41

Bem cada um lê como entender. Governo e autoridade são termos usados na pacem em terris do Bom João XXIII e no texto eles são usados indistintamente. Nunca disse que uma autoridade de nível Mundial punha em causa a soberania dos países, mas que estes devem agir de acordo com diretrizes gerais de uma autoridade Mundial. Diretrizes essas como diz o Bom João XXIII, devem regular o bem comum universal e os direitos legitimos da dignidade natural, mas também os deveres a que estão associados o exercício dos direitos.

A questão que coloco é se isto é possível sem uma legimitade democratica?

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 17:29

É possível na medida em que nações com governos não-democráticos queiram aderir a esses organismos.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 08 de August de 2011 20:45

Rui aderir até podem aderir, mas será que querem colaborar, já nem digo submeter, na execução dessas diretrizes?

Voltando à questão inicial e levantando agora a posição da Igreja perante esta crise, acho que a Igreja deveria dizer que a especulação bolsista, é imoral e todo o dinheiro fruto de um valor fantasma, ganho com essa especulação é imoral de maneira a avisar os cristãos, para a imoralidade do dinheiro ganho dessa forma.

Esitive a ver uma reportagem ontem na Sic notícias que revela bem a acção imoral permitida pelos estados aos bancos. O estado permite aos bancos que se empreste aos utilizadores dinheiro fantasma, dinheiro que não existe e isso foi o grave problema da crise dos bancos Mundiais em 2008. A europa decidiu em Maio de 2009 criar um fundo de 800 mil milhões de Euros para resgatar os bancos mas quem paga a fatura é os contribuintes, que em vários países da europa se vêem obrigados a apertar o cinto.

Os bancos esses deram-se muito bem. Prevaricaram e ainda tiveram lucro.

Os mercados esses viram-se aliviados mas logo surgiu o problema da dívida soberana, que veio trazer a segunda crise. A reportagem explica muito bem o que fizeram os mercados. Olharam para as moedas yene, euro e dólar e viram qual era o elo mais fraco. A escolha lógica foi o euro, exactamente segundo diz a reportagem, porque não tem um governo.

Este sistema de mercado é porco, sujo e imoral. Fortunas se fazem num dia e fortunas se perdem num dia devido à especulação e os estados estão reféns dos mercados e desta especulação. Não sei onde isto nos vai levar mas tenho receio que não nos leve a coisa boa. Ainda se poderá fazer história acabando com esta bandalheira, mas também se poderá fazer história senão se fizer o que tem de ser feito.

Os bancos esses voltaram às mesmas práticas de sempre e são superprotegidos pelos estados, com prejuízo do contribuinte. Se na áfrica se começa a ver a democratização da costa norte, na Europa há algo no ar que indica mudança, para o quê não sei. Os politicos esses estão convictos que esta poeira vai assentar e então poderão voltar às mesmas praticas de antes, mas eu cá para mim e pela minha experiência, acho que isso não vai acontecer, ou se muda, ou então vai-se cada vez mais ao fundo.

Como na vida de qualquer um, quando as praticas se afastam da ética a tendência é para a depressão. Isto não é muito diferente do quese passa no Mundo. Acho sinceramente que o pior ainda está para vir porque há uma clara insistência em pôr remendos, para ver se a poeira passa para continuar com a mesma vida de sempre. Tal como a vida de cada pessoa, se se coloca um remendo novo em pano velho, logo a roupa rasga. Sinceramente acho que não se vai evitar a depressão, porque não há arrependimento. Por vezes é preciso que o doente esteja bem moribundo para ele dar a volta por cima.

A minha esperança é que depois da depressão surja um mundo melhor e mais solidário. A história tem-nos mostrado que depois das crises as coisas melhoram.



Editado 2 vezes. Última edição em 08/08/2011 21:13 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 08 de August de 2011 21:51

Olá.

Aqui encontras um dos textos da doutrina social acerca da questão dos mercados.

[www.vatican.va] sistema financeiro internacional

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de October de 2011 22:04

precisamos de um governo mundial, mas a cada nível de governação deve respeitar o principio da subsidiariedade:

Os grupos maiores só intervêm para aquilo que os grupos menores não podem fazer sozinhos.

Re: Agências de Rating
Escrito por: freguesiadacorredora (IP registado)
Data: 09 de December de 2011 15:59

As agencias de rating deviam ser por continente agora numa orimeira fase em que estamos em crise e a qiue resolver as coisas de uma forma mais aglomerada e em conjunto pelo menos na europa em que existem varios paises a ser financiados e tem que cumprir regras centrais que sao establecidas e tem de ser implementadas em todos os paises mesmo os que nao receberam financuamemntos milionarios como foi o caso de portugal.

Nesse sentido acho que deviam ser avaliados pelo menos portugal por uma agencia que tivesse em contacto com os financiadores dos tais 80 mil milhoes de euros que temos para pagar as contas e para onvestir no que esta malö que nao sao assim tao poucas coisas.

Numa fase posterior quando se acabar istop dos financiamentos acho que deviamos ser regidos por agencias ncionais que fossem alvo de auditoria anual por agenciasin ternacionais para nao haver moscambilhos politicos que existem quase sempre embora exista formas de diminuir a sua influencia.

Este realemente e um toipico que tem muita coisa para falar, mas vamos ver qual vai ser o desenrolar da situacao pelo menos no proximo ano que tambe,m deve ser muito complicado e depois sim deve-se fazer algumas mudancas de fundo para que as coisas funcionem com alguma regularidade e normalidade.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 13 de December de 2011 15:16

Concordo com o camilo. Uma governação Mundial deve fazer aquilo que uma governação local ou nacional não é capaz de fazer sózinha. É nessa perspectiva que também vejo com bons olhos a governação mundial. Não se trata de desautorizar mas de cooperar. Juntos somos mais fortes do que separados. Por isso também estou a favor da integração europeia embora esteja em desacordo com a maneira como está a ser feita, com o autoritarismo franco alemão. De um momento para o outro começam a despontar nacionalismos que só nos levarão á rutura, devido ao sentimento de que as medidas nos estão a ser impostas, e não numa perspectiva de diálogo de modo a chegar a um consenso global.
Isso é o tipo de liderança muito fraca. Do patrão que só manda, mas não ouve antes de decidir. Falta-nos lideres à altura.

Se querem mandar na europa que se disponham a eleições europeias e que povo escolha o seu presidente europeu.

Re: Agências de Rating
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 15 de December de 2011 17:11

Governo Mundial, não obrigado.

Já bastam os incompetentes que temos, não precisamos de mais... ainda por cima importados...

João (JMA)

Re: Agências de Rating
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 02 de January de 2012 18:49

Internacionalização da Amazônia -

Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou
de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."

(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 09 de January de 2012 11:10

Brilhante discurso!

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