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Agências de Rating
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 08 de July de 2011 09:37

Citação:
Vejam por que interessa tanto aos americanos desviar as atenções para a Europa.

Este tipo de noticias não vejo a passar nos nossos noticiários. Porque? … porque não interessa …

http://money.cnn.com/2011/07/07/news/economy/Minnesota_government_shutdown/index.htm?iid=Lead

Nota: o estado do Minnesota tem rating da Moody´s: AA+ (estranho, não?)



Editado 1 vezes. Última edição em 08/07/2011 09:37 por Luis Gonzaga.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 09 de July de 2011 14:42

O federalismo dos EUA também ajuda a essa nota, coisa que parece não acontece na EU. Infelizmente uma união económica sem união politica só pode levar ao fracasso do projeto europeu. Estou como Mário Soares sem federalismo não vamos lá. Só com um governo democraticamente eleito, pelos povos da UE, é que se pode fazer alguma coisa.

Já existem famílias politicas dentro da UE esse passo está dado, então vamos dar o próximo. De certeza que não deixaremos de ser portugueses e os espanhois, espanhois.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 13 de July de 2011 14:19

Olá.

Citação:
Infelizmente uma união económica sem união politica só pode levar ao fracasso do projeto europeu

Porquê?

Tens o caso do Mercosul, que nem por isso se pode designar como falhanço.

Citação:
Estou como Mário Soares sem federalismo não vamos lá. Só com um governo democraticamente eleito, pelos povos da UE, é que se pode fazer alguma coisa.
Já existem famílias politicas dentro da UE esse passo está dado, então vamos dar o próximo. De certeza que não deixaremos de ser portugueses e os espanhois, espanhois.



Querer estabelecer comparações entre a Europa e os EUA é algo, no fundo, sem sentido. Não são comparáveis.
Os EUA têm uma história muito diferente da Europa, que impossibilita que se olhe para o projeto europeu como se fossem uns Estados Unidos da Europa.

Questões de natureza cultural, linguistica, histórica, etc, impossibilitam essa abordagem simplista.

Na situação da Europa, querer estabelecer uma federação equivaleria a repetir uma URSS. Acabariamos inevitavelmente nas mãos das nações, ou estados, mais populosos, ou com maior potencial financeiro.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 27 de July de 2011 16:13

Rui eu não estabeleço comparações sobre o que não é comparável. A europa já fez parte do caminho politico necessário para haver famílias politicas dentro da Europa, o que pode levar a uma união politica estável dentro dos estados membros. um caminho para a paz. Toda a história dos EUA, nos fazem lembrar que também um caminho politico foi necessário para que os Estados do Sul se unissem aos estados do norte devido a conflitos de ordem social e cultural. Pasme-se também existe esse conflito na Europa entre estados do Sul e Norte da Europa. As diferenças linguisticas não são entrave, dado que uma lingua comum pode ser estabelecida para negociações entre os Estados membros, embora cada um mantenha a sua própria lingua. Essas diferenças linguisticas também existem nos EUA, Onde alguns estados falam maioritariamente o Espanhol. Mesmo que uma lingua oficial venha a ser adoptada pela Europa, as linguas não morrem. Veja-se países como cabo verde Angola etc etc, colonizados por portugueses. Lá eles tem a lingua oficial portuguesa mas continuam a falar entre eles outras linguas, como o criolo.

Uma europa dividida, so pode levar a guerras como no passado. No fundo o Mundo tem que entender que um estado não pode viver sem o outro e deixar os egoísmos de lado de modo a que num futuro possamos ter um governo Mundial, como defende a Santa Sé e eu também. " Que Eles sejam um como Nós somos um". Talvez isto acontecendo se dê a Parúsia tão aguardada e o plano de Cristo se confirme. Um mundo sem guerras com distribuição de recursos de forma justa, seria um começar de um novo Reino. Um Reino de paz e amor. Um Reino de Deus. E as escituras se confirmariam, com a morte e ressureição do cordeiro: um novo mundo começou a ser construído, sobre a égide da carta dos direitos HUmanos que tem um grande cariz Cristão.

Só assim poderemos ter um Mundo próspero para todos, cada um guardando as suas tradições e as suas culturas, mas que estas deixem de ser entrave à amizade entre os povos. A internet nesse aspeto aproximou povos aproximou pessoas, cortou com diferenças e desconfianças sem sentido. A internet tão insignificante que agora temos nas nossas mãos ao nosso dispÕr é uma imensa ferramenta de evangelização e de estreitamento de laços.



Editado 2 vezes. Última edição em 27/07/2011 16:24 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 27 de July de 2011 22:17

[quote vitor*] um novo mundo começou a ser construído, sobre a égide da carta dos direitos HUmanos que tem um grande cariz Cristão.
quote]
Uma emenda: a carta dos direitos humanos, mas primeiro de tudo as sagradas escrituras onde se fundamenta todo o Amor de Deus, para o homem.

Pode-se dizer que a União que Jesus pretendia era espiritual, mas a base de tudo isso é a partilha entre povos, que como sabemos tem de partir de ideais politicos fundamentados na mensagem do evangelho. Não quero dizer que um ideial politico deva-se propor à evangelização e a um credo especifico, porque isso é tarefa da igreja, mas de modo implicito os ideias politicos devem estar fundamentados nas escrituras. Uma coisa que faltou na URSS, que tentou de todas as formas abolir a prática religiosa. Daí, creio a sua ruína.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 28 de July de 2011 00:07

discutivel, sobretudo querer estebelecer uma relação de semelhança que, quer se goste, quer não, não existe.

nde é que a Santa Sé advoga a existência de um governo muindial?

Citação:
Um mundo sem guerras com distribuição de recursos de forma justa, seria um começar de um novo Reino. Um Reino de paz e amor. Um Reino de Deus. E as escituras se confirmariam, com a morte e ressureição do cordeiro: um novo mundo começou a ser construído, sobre a égide da carta dos direitos HUmanos que tem um grande cariz Cristão.

Os mesmos estados que retificaram essa carta, são os mesmos que decretam a licitude do homicidio qualificado do aborto, e etc...
O reino de Deus não9 se faz em cartinhas. Faz-se em cada um.
Curioso, que foi ustamente nesta era dos direitos humanos que se cometem mas maiores imoralidades...

Cuidado com a teologia da libertação.

st scritum: estou com dificuldades no teclado.... dai ter que ser breve.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 28 de July de 2011 21:05

[www.vatican.va]
ler ponto 2 sobre o governo mundial.

Além disso a Santa Sé é a favor da integração Europeia.
Rui dizer que não são comparáveis a situação dos EUA e a Europa e ficar por aí, é no mínimo ficar pelas proposições dogmáticas, que ao contrário dos dogmas não são fundamentados.

O Reino de Deus não se faz só em cada um de nós, de modo individualista, mas faz-se pela partilha dos bens terrenos de uma forma justa e ordenada. Comparar com a teologia da libertação isto que digo, é no mínimo estranho. Não sou socialista não sou marxista e nem a repartição justa tem a ver com a repartição equalitária, mas a cada um os bens terrenos que pode administrar em favor dos outros.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 29 de July de 2011 14:45

Olá.

O numero 2 do citado do9cumento não defende um governo mundial. Chama, ao invés, a atenção acerca de 2 assuntos fundamentais:
1 - o facto de semelhante governo não ter uma ética concreta;
2 - o natural direito à salvaguarda da concretude das várias nações.

De facto, o conceito de governo mundial referido no documento difere bastante dessa visão federalista que defendes.

Citação:
Rui dizer que não são comparáveis a situação dos EUA e a Europa e ficar por aí, é no mínimo ficar pelas proposições dogmáticas, que ao contrário dos dogmas não são fundamentados

Ao afirmar que não são semelhantes, não estou a fazer uma afirmação dogmática infundada. Trata-se de um facto.
Ora, se tomaste como modo de semelhança, o que é dissemelhante, então a tua conclusão é um salto lógico ilegitimo.

Se a afirmação de semelhança é falsa, é falso o argumento em que a conclusão resultaria dessa semelhança.

Mas há um assunto de muito interesse nesta questão: tu e eu, estamos submetidos ao Estado no nosso agir. Cada nação deve contas de seus actos, quando imorais e non iustus a outras nações.
Num governo mundial federado, a quem se deveriam dar contas desses actos?

Nota: lamento a escrita defeituosa, mas não consigo escrever o iota e a letra do qua-qua rsrsr

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 30 de July de 2011 14:25

Oh rui:

Citação:
Naturalmente, um mundo seguro será livre não só da ameaça da guerra: será um mundo em que se há-de garantir também um desenvolvimento humano sustentável, mediante um sólido governo mundial.

Esse problema da ética é um problema corrente, mas não é o desejo da Igreja para o futuro, que pretende um sólido governo Mundial baseado numa ética concreta para o Mundo no futuro. Isto é claro do texto, nem sei porque merece discussão. O modelo nao interessa se é baseado num federalismo se numa outra forma. Isso não interessa.
O que interessa é que é necessário um governo Mundial, que consiga responder não às necessidades egoístas de um ou outro país mas que esteja atento a todos os países.
O federalismo não tem nenhum mal intrinseco ou tem? Mas se conseguires ver outro modelo. Alías nem penso que o federalismo Mundial seja a solução, mas sim um confederalismo, em que cada continente esteja representado nesse governo Mundial.

Não sei qual o problema. Isso em nada opõe ao cristianismo, nem sei porquê tanta necessidade de rebater uma hipótese dessas. Os povos estão cada vez mais próximos fruto das novas tecnologias. As desconfianças de subordinação de um país em relação a outro já não fazem muito sentido, nem as guerras fruto dessas desconfianças. As guerras não são aceitáveis e são ridiculas, como nos quer fazer entender a pacem in terris.



Editado 2 vezes. Última edição em 30/07/2011 14:27 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 30 de July de 2011 15:37

E é minha convicção de que o projeto Europeu vai vencer e servir de mote a outros continentes para que façam o mesmo. Dentro de uma, duas ou 3 centenas de anos, é minha convicção de que teremos um governo Mundial democraticamente eleito. " Que eles sejam um como nós somos um".

A tua questão sobre a quem devemos obrigações é irrelevante para o caso. Cada estado pode ter a sua própria legislação a sua própria cultura a sua própria lingua, mas podemos todos ser irmãos, de fato. Tal como não faz sentido diminuir alguém por causa da raça ou religião, não faz sentido subjugar um povo à pobreza, devido à sua localização geográfica.
Eu acredito que esta é a vontade de Deus, para põr fim Às guerras e levar o amor entre os povos por mais distantes que estejam. A politica é um instrumento de paz.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 31 de July de 2011 15:05

Olá

Citação:
Não sei qual o problema. Isso em nada opõe ao cristianismo, nem sei porquê tanta necessidade de rebater uma hipótese dessas

De facto em nada se coloca contra o cristianismo. Mas o facto de a questão ser debatida, significa que essa hiotese não é necessária.

Citação:
As guerras não são aceitáveis e são ridiculas, como nos quer fazer entender a pacem in terris.

Ainda não li essa enciclica de Ioannes XXIII.
Mas nem todas as guerras são ridiculas, ou sem legitimidade moral. A moral tradicional reconhece a legitimidade da guerra em certas circunstâncias.

Citação:
E é minha convicção de que o projeto Europeu vai vencer e servir de mote a outros continentes para que façam o mesmo. Dentro de uma, duas ou 3 centenas de anos, é minha convicção de que teremos um governo Mundial democraticamente eleito. " Que eles sejam um como nós somos um".

Temos convicções diferentes!
No entanto, não acredito nessa unidade, ao menos enquanto essa unidade não nascer em cada individuo.

Citação:
A tua questão sobre a quem devemos obrigações é irrelevante para o caso

Então devemos considerar irrelevante o facto de as decisões de um governo mundial não serem sugeitas a recurso em mais nenhuma instância?
Discordo. O recurso contra decisões gravemente iniustas de um estado é uma garantia, ainda que efémera, de manutenção do direito.

Citação:
não faz sentido subjugar um povo à pobreza, devido à sua localização geográfica

Queres estabelecer relação entre o facto da existência de estados sem governo mundial e a existência de miséria no mundo?
Não tem base.

A miséria no mundo9 está em relação a um governo mundial, tal como a miséria na nossa nação está em relação ao9 nosso governo.
Não existe relação de defhendencia entre miséria e o facto de não haver um governo mundial democraticamente eleito.

Citação:
Eu acredito que esta é a vontade de Deus, para põr fim Às guerras e levar o amor entre os povos por mais distantes que estejam

Sem Cristo, nada valerá.
A vontade de Deus é que todos encontrem a Luz que tudo ilumina, esclarece, orienta, ensina.
As guerras, as avarezas, as inustiças, começam dentro de ti, e de mim, e dentro do coração de cada homem.
Sem a refo9rma do9 coração, nada vale qualquer esforço de construir um mundo melhor.

Se assim é, então é melhor ficarmos com os nossos maus sentimentos situados na mediocridade da nossa nação, do que os querermos levar ao nivel de um governo mundial.

Citação:
Cada estado pode ter a sua própria legislação a sua própria cultura a sua própria lingua, mas podemos todos ser irmãos, de fato

E sermos irmãos sem governo mundial? Também é fhossivel, não é?

Como funciona um governo com multicutlturas, democraticamente eleito?
É que o laicismo religioso não significa um laicismo cultural. Não existe laicismo cultural nos governos.
Se não existe isenção cultural nos governos, no caso de um governo mundial, iria estar mais acentuada a cultura mais disseminada, em detrimento das menos conhecidas, ou com menos exfhressão demográfica.

Mesmo dentro da ONU, vês que são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros...
Se a ONU é um fharadigma de governo mundial, então é melhor ficar na minha terrinha, com a sua soberania eleita, em vez de sermos acólitos dos EUA, ou Russia, ou outra fhotencia qualquer.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 31 de July de 2011 17:08

A unidade nascer em cada individuo? Não sei o que andamos a fazer durante dois mil anos, senão à procura disso mesmo? E pelos vistos pensas continuar assim por toda a eternidade. Andamos 2000 anos a lançar as sementes de um Mundo novo, cheio de paz e harmonia, mas quando algo na realidade se propõe vêem montanhas de cepticismo e desconfiança com medo do bicho papão e desconhecido, que mora do outro lado do Mundo, que nos quer trucidar e subjugar. Não penso assim talvez porque trabalho num meio multicultural que me permite ver que de fato pessoas de diferentes culturas partilham esperanças e receios sobre o futuro, tal como eu. Quando acordam pensam como será o seu dia se bom se mau, tal como eu. Almoçam e vão à casa de banho tal como eu. Esse cepticismo e esse medo do bicho papão é infundado. Existe muito mais coisas que nos aproxima e nos tornam semelhantes do que o contrário.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 31 de July de 2011 23:49

Não tenho medo de nenhum bicho...
Só não acredito em caminhos trilhados sem Deus, em castelos no céu, em casas construidas sobre areia.
Não acredito no sucesso desse género de caminho sem Deus, tal como não acredito no sucesso de qualquer caminho... feito sem Deus.

Ao invés, qualquer caminho, feito com Deus, é bom.


Citação:
Esse cepticismo e esse medo do bicho papão é infundado. Existe muito mais coisas que nos aproxima e nos tornam semelhantes do que o contrário.


Será infundado?
É verdade que é mais o que une o género humano do que o sefara. Na verdade, o género humano foi unido na figura do Verbo feito homem.
Sucede, no entanto, que em assuntos de governo as coisas não se sucedem nessa matriz de cogitação.

Mas eu ainda não consegui estabelecer uma relação de defhendencia entre unidade versus governo mundial! Acho que essa relação não existe.

Do mesmo modo que uma nação não garante a união dos seus cidadãos, nem a união dos seus concelhos, também um governo mundial não garante união de coisa alguma.

Talvez esse caminho9 resolvesse alguns fhroblemas, mas outros surgiriam,tão graves ou mais do que os resolvidos.

Achas que um governo mundial resolveria a situação dos ratings....
Eu acho que não!

Se estiveres atento, tu e eu estamos sugeitos a rating, quando o Banco Nacional avalia o teu risco, ou grau de endividamento. Em virtude disso talvez adquiras um crédito, como não.

isto a fim de evidenciar que a questão das agencias de rating não se resolve com governos mundiais, mas com duas soluções:
1 - fim da economia de mercado;
ou
2 - Revisão e reforma das regras da economia de mercado.

Mudar a organização geofholitica do mundo, é somente mudar de lugar as coisas do teatro, mas manter o genérico identico.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 02 de August de 2011 01:47

Boa noite.

Minha opinião sobre essa teoria de que o caminho da paz passa por um governo único mundial é que essa ideia é uma tremenda cilada. Isso é só outro dentre os muitos sonhos fracassados que prometeram muita coisa e depois deram em nada, ou pior.

Uma observação sobre uma das coisas que li aqui: pelo que sei a igreja católica não aposta nenhuma ficha num governo mundial único! Se a igreja ensina que devemos agir para melhorar esse mundo, isso é em nome da caridade para com os muitos que nele sofrem, e também porque alguém que age fazendo o bem só tem mesmo esse caminho diante de si. Entretanto, isso não significa que a paz evangélica será resultado de um projeto político, qualquer que seja ele. Definitivamente não é isso que a igreja católica ensina. Ademais, o Reino de Deus começa antes de tudo no coração.

Outro detalhe, parece-me que a igreja ensina que devemos trabalhar para um mundo mais justo, mas também não condiciona esse trabalho a um projeto político particular. Ela deixa muita margem para o discernimento pessoal.

Paz e Bem.



Editado 1 vezes. Última edição em 02/08/2011 01:52 por firefox.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 03 de August de 2011 21:14

Parece haver um confronto entre uma espiritualidade pessoal e uma espiritualidade coletiva, que de modo algum está fundamentada num governo mundial politico. A missão da igreja não é apresentar projetos politicos nem a missão da politica é apresentar projetos espirituais. Cabe à politica arranjar espaço para que o projetos espiritual pessoal de cada pessoa se concretize e a cada um dos credos dar a possibilidade de apresentar um projeto de espiritualidade coletivo. Toda a gente fala onde começa o Reino de Deus, mas ninguém fala por onde passa, e por onde há-de terminar. Se me disserem que o o Reino de Deus é além de muitas outras suas facetas um reino de Paz, ninguém pode negar que ninguém encontra paz em si próprio, quando o seu semelhante não tem essa paz, porque vive confrontado com fome guerras, etc. O Reino de Deus começa em cada um de nós mas não termina aí.

Tão mais eficaz é o projeto espiritual coletivo quanto mais condições politicas lhes forem dadas. A paz é um bem essencial para um vivência espiritual profícua e que não pode ser conseguida só com a envolvência da Igreja mas de todos os quadrantes sociais e politicos. O Reino de Deus não é um projeto politico, mas um projeto da Igreja por proposta da Igreja, mas que empreende a colaboração de todos.

POliticas distantes do evangelho obviamente não vão ter sucesso. Não precisamos de um protetorado a um credo especifico, com leis especificas que imponham um determinado credo ou leis espirituais, mas sim de um governo que se fundamente na dignidade do ser humano e nos valores do evangelho e que lhe confiram aos cidadãos liberdades que estão de acordo com o evangelho.

Quanto ao governo mundial não ser único, isso deve ser algo muito caricato, já que se houverem dois governos Mundiais, ou este se opõem e aniquilam ou então cooperam até se tornarem um único governo. Só quero acrescentar que não está em causa um governo mundial único no sentido de que cada região não possa ter o seu p´roprio governo, acho que isso sequer pode ser depreendido das minhas palavras, mas um governo Mundial que coordene esforços entre os vários governos locais, para que possa haver paz.

O governo Mundial é único (e é isso que ensina a Igreja) , os governos locais podem ser vários.



Editado 2 vezes. Última edição em 03/08/2011 21:23 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 04 de August de 2011 04:54

Citação:
vitor*
O governo Mundial é único (e é isso que ensina a Igreja)

Ensina isso onde? Poderia esclarecer-me como chegou a essa ideia?

Citação:
vitor*
os governos locais podem ser vários.

Piorou... cada vez entendo menos o que está dizendo.

Paz e Bem.

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 04 de August de 2011 13:34

O governo mundial e o papel das nações unidas. Aqui A Igreja não só defende o governo Mundial como o reforço do papel de liderança das nações unidas, no projeto de governo Mundial. Se tivesse lido mais alguma coisa antes de escrever teria entendido, pois eu já coloquei este link bem lá em cima no tópico e não só negar irresponsavelmente o que evidentemente está escrito neste link. Ler ponto 2.

[www.vatican.va]

Isto de modo algum implcia acabar com o governo de portugal, brasil, estónia ou outro país. Esses governos locais obviamente podem coexistir, mas em coordenação com uma liderança mais forte das nações unidas. É assim tão dificil de entender?



Editado 3 vezes. Última edição em 04/08/2011 13:41 por vitor*.

Re: Agências de Rating
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 04 de August de 2011 14:05

Mas quando se usa o conceito de governo mundial é necessário atender a se estamos diante de uma ideia, a do governo no mundo, ou governação do mundo, ou se falamos de uma entitade com natureza iuridica.

A ONU, Segundo o que leio do citado documento, não é designada de governo mundial. O documento usa o conceito segundo o sentido genérico do acto de governar, como dissesse: a governação do mundo.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Agências de Rating
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 04 de August de 2011 14:42

Oh Rui isso já são leituras mais parecidas com as que fazem um advogado quando interpreta uma lei. Esperemos que outros façam a mesma leitura, ou não !

Re: Agências de Rating
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 05 de August de 2011 04:30

Citação:
vitor*
O governo mundial e o papel das nações unidas. Aqui A Igreja não só defende o governo Mundial como o reforço do papel de liderança das nações unidas, no projeto de governo Mundial. Se tivesse lido mais alguma coisa antes de escrever teria entendido, pois eu já coloquei este link bem lá em cima no tópico e não só negar irresponsavelmente o que evidentemente está escrito neste link. Ler ponto 2.
[www.vatican.va]

Vitor, acontece que li esse ponto 2 e não encontrei ali absolutamente nada sobre um "governo mundial único". Nem sequer encontrei ali alguma menção sobre as nações unidas governarem o mundo. Não vi nada nesse sentido.

No ponto 2 que citou, encontrei passagens falando sobre cooperação global, nossa responsabilidade comum pelo planeta, direito das nações, redução da pobreza, respeito aos ecossistemas e promoção da solidariedade e da justiça. Não encontrei, todavia, nada falando de um "governo mundial" no sentido de um "orgão governador mundial".

Tudo que vi ali falando sobre "governo mundial" foi em sentido genérico, como a dizer que todos os homens têm que zelar pelo bem do mundo. Assim, não vi no documento algo falando de um "poder de governar" que seria exercido por sei lá quem, nem nada, nada mesmo sobre um posicionamento da igreja em defesa de um "único governo". Como disse, ali se fala de governo em sentido genério, mas não me parece que seja esse o sentido a que vc se refere. Enganei-me?

Quando a igreja fala sobre as nações unidas no documento, particularmente no ponto 2 que citou, foi no sentido de convite ao exercício de um carisma, para "fomentar o respeito genuíno pelos direitos das nações e pelo significado da cultura, estabelecendo um equilíbrio entre o particularismo e o universalismo".

Citação:
Isto de modo algum implcia acabar com o governo de portugal, brasil, estónia ou outro país. Esses governos locais obviamente podem coexistir, mas em coordenação com uma liderança mais forte das nações unidas. É assim tão dificil de entender?

Sim. Ainda não entendi o que vc interpretou.

Paz e Bem.

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