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Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 08 de October de 2009 00:38

Caros amigos,

Hoje não resisti a enviar para alguns contactos o seguinte vídeo: [www.youtube.com]

Acrescentei uma breve mensagem: "Está na altura de acordar... e desligar a televisão!" :-)

Há já alguns anos que me recuso a ver telejornais na televisão. Cada vez mais sinto que foi uma opção muito saudável e que recomendo a todos vivamente.
Leio títulos de notícias em alguns jornais e arrepio-me: como vacinar 3.000.000 de portugueses e testar vacinas em grávidas e crianças (porque esta vacina não foi testada).

Até que ponto o ser humano cede perante o medo?

Um abraço, Luís



Editado 2 vezes. Última edição em 11/05/2010 22:08 por Luis Gonzaga.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 23 de October de 2009 11:34

Para aqueles que estão a pensar tomar a vacina para a Gripe A, peço 7 minutos da vossa atenção para o seguinte: [www.youtube.com].

Se algum médico vos recomendar, sugerir, insinuar, que tomem a vacina, ou algum dos vossos familiares ou amigos, perguntem ao médico se ele próprio já a tomou.

Obrigado, Luís

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 25 de October de 2009 14:24

Pois... cá em casa está decidido, não há vacina para ninguém!

Em comunhão

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 27 de October de 2009 13:19

Na Alemanha há duas versões da vacina: uma para as altas instâncias políticas (sem adjuvante e sem mercúrio) e outra para o povo em geral (com mercúrio e adjuvante).

Top German government officials to take special "swine flu" jab in new "scandal"
[bit.ly]

E por cá, que versão da vacina tomou o dr. Francisco George, em directo para a televisão, como que uma nova versão do Big Brother?

Obrigado, Luís

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 28 de October de 2009 09:54

EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa
por João Céu e Silva
Fonte: [dn.sapo.pt]

A vacina escolhida não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed, foi "estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Europeia do Medicamento

A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam. Trata-se da Pandemrix, vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde e escolhida pela Agência Europeia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros. E em relação à qual o Infarmed garante terem sido feitos todos os testes de qualidade.

No entanto, a Pandemrix está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha da sua utilização, dando como justificação o facto de os políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra. O presidente do Colégio Alemão dos Médicos de Família refere mesmo que os "potenciais riscos ultrapassam os benefícios" e, segundo Michael Kochen, este é um "teste em larga escala feito à população alemã" enquanto o Ministério da Saúde veio a público esclarecer que a Pandemrix não tem efeitos secundários mais graves que a vacina alternativa. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Klaus Schroeder, foram encomendadas 50 milhões de doses de Pandemrix e não de outro preparado, porque pode ser produzida quatro vezes mais rapidamente do que a Cevalpan. Refira-se que 22 Governos europeus já encomendaram 440 milhões de Pandemrix.

Em Portugal, membros dos grupos prioritários recusaram a vacinação, designadamente políticos e a classe médica. Ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, considerou que a recusa de médicos e de outros profissionais de saúde deve ser aceite com "prudência e bom-senso" porque acha esta reserva "natural" quando se trata de profissionais que "estão mais envolvidos no meio; sabem mais do ponto de vista técnico/científico o que se passa e sabem que não há ainda resultados verdadeiramente sólidos que permitam determinar com clareza se a pessoa deve ser vacinada".

Nos EUA, a Pandemrix não foi aprovada porque contém uma substância, o escaleno, que alegadamente provoca a alteração do sistema imunitário. Vários estudos ligaram os seus efeitos à síndrome da Guerra do Golfo porque terá sido utilizado como adjuvante na vacina do antrax (ler coluna ao lado). O que está em causa nesta vacina, segundo os seus detractores, são dois componentes que se encontram tanto na própria vacina como no adjuvante que lhe é adicionado para aumentar os efeitos.

Apesar de a vacina da GlaxoSmithKline (GSK) estar em conformidade com as regras europeias da Organização Mundial de Saúde (OMS), ela contém, segundo a informação que esteve no site da farmacêutica até ontem a meio do dia, cinco microgramas de tiomersal - na vacina - e 10, 69 miligramas de escaleno - no adjuvante -, cujos efeitos secundários são polémicos e considerados insuficientemente testados nos seres humanos. Estes dois produtos são necessários para potenciar os efeitos da vacina de modo a que a já gigantesca produção do medicamento satisfaça a procura em menos tempo de produção. O escaleno reduz o tempo da cultura de vírus inactivos e o tiomersal permite utilizar o sistema da multidose.

A preocupação da OMS perante os riscos das vacinas para a H1N1 é tão grande que responsabiliza as autoridades médicas nacionais para os alegados riscos e benefícios das vacinas disponíveis antes de as licenciarem, porque "quando vacinas pandémicas são administradas a tantos milhões de pessoas pode não ser possível identificar situações raras". Aconselha a monitorização intensa e comunicação imediata dessas situações e a troca a nível mundial desses dados.

A GSK, contactada pelo DN, considera que no caso do escaleno "não existem estudos conclusivos que permitam estabelecer relação entre causa e efeito" e confirma que a substância permite "com menos fazer mais" porque é um "amplificador de sinal". No caso do tiomersal, refere que "a pequena dose de mercúrio de 25 microgramas" não "induz malformações no sistema nervoso dos bebés nem ameaça o de-senvolvimento dos embriões" e que está muito abaixo do "limite aceitável para as grávidas de 60 kg, que é de 96 microgramas".

O Infarmed - a Autoridade Nacional do Medicamento - confirma que as duas substâncias encontram-se na Pandemrix, mas que "as afirmações sobre o tiomersal e o escaleno não são, de facto, nem correctas nem verdadeiras". Esclareceu ao DN que a vacina foi aprovada por "procedimento centralizado" - pela Agência Europeia do Medicamento - e que ficou homologada para todos os Estados membros.

O Infarmed informa, também, que "durante o processo de avaliação foram ponderados todos os aspectos relativos à qualidade, segurança e eficácia de um medicamento, sendo estabelecida uma relação benefício-risco. Na situação em apreço, o benefício foi considerado superior ao risco, razão pela qual a Agência Europeia emitiu uma posição favorável à autorização do medicamento".




Substâncias polémicas
Fonte: [dn.sapo.pt]

As farmacêuticas norte-americanas viram recusada a utilização deste adjuvante pela FDA (Agência Federal dos Medicamentos) devido aos seus alegados efeitos no sistema nervoso. O único adjuvante permitido nos EUA é o alumínio. Refira-se que o adjuvante da vacina contra o antrax, utilizado na Guerra do Golfo, continha escaleno e que aquela agência equacionou a ligação entre os efeitos e as causas, apesar de nunca ter existido estudo conclusivo. O escaleno estimula o sistema imunitário e potencia a resposta à vacina.

A sua utilização alarma devido à toxicidade que pode causar danos em grávidas e, ainda sem comprovação científica, autismo em crianças. Na Dinamarca, o tiomersal foi eliminado das vacinas, enquanto um estudo norueguês, de 2007, reportava que 1,9 dos adultos reagiam alergicamente. Segundo o Infarmed, "encontra-se na Pandemrix enquanto conservante. É um composto derivado do mercúrio, sendo largamente utilizado (...) nas vacinas de forma a prevenir potenciais contaminações microbianas". Nega a associação feita há alguns anos entre a utilização de vacinas contendo tiomersal e a ocorrência de distúrbios a nível do desenvolvimento neurológico. A Agência Europeia do Medicamento concluiu que não existe evidência" dessa associação".

A GSK informa que mais de 150 mil pessoas já foram vacinadas com Pandemrix e que mais de 2000 participam em estudos em curso. Até à data, mostram que o adjuvante tem uma tolerância similar ao aprovado pela EMEA para a vacina da H5N1. Os estudos em 200 crianças entre os 6 e os 36 meses também estão em curso em Espanha.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 29 de October de 2009 13:33

Glaxo apaga vacina 'Pandemrix' do 'site'
por JOÃO CÉU E SILVA

Fonte: [dn.sapo.pt]

Informação a que o DN acedeu desapareceu da página da farmacêutica. Portugal não foi seleccionado para estudos sobre efeitos da vacina da gripe A por incapacidade de resposta.

A GlaxoSmithKline eliminou do seu site nacional todas as referências à vacina da gripe A que foi adoptada para Portugal. Se alguém quiser informar-se sobre a vacina Pandemrix directamente na página da Internet do gigante farmacêutico já não o poderá fazer. O mesmo acontece se desejar esclarecer se as substâncias polémicas - tiomersal e escaleno - estão na composição do produto, apesar de até esta segunda-feira ter sido possível, como fez o DN.

Esta situação verifica-se tanto no site gsk.pt como no gsk.com depois de "ter sido feita uma actualização" na terça-feira, segundo referiu um responsável da empresa. Entrar no site é fácil, mas quando se coloca a palavra pandemrix em apenas 0,02 segundos sabe-se que "não foram encontradas páginas" com o nome do medicamento e sugere: "Certifique-se que todas as palavras estão correctamente escritas." Ou seja, é impossível aceder, como acontecia, à composição da vacina que as autoridades dos EUA recusaram por conter o adjuvante escaleno e o derivado do mercúrio, tiomersal, como o DN noticiou. Alegadamente, por danos ao sistema nervoso e toxicidade.

A GlaxoSmithKline divulgou no dia 23 que os testes da Pandemrix estão em curso em vários países europeus e que mais de 98% dos resultados obedecem aos critérios que permitiram o licenciamento. A mesma nota informa que decorrem em Espanha os testes pediátricos em 200 bebés, entre os 6 e os 36 meses, para conferir a sua tolerância. Portugal não está incluído no programa de teste da farmacêutica, que envolve 9000 pessoas, por incapacidade de resposta ao programa, dada a urgência de pôr a vacina no mercado.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 29 de October de 2009 23:54

Olá Luís

Obrigada pelas informações que dás.

No entanto...isto de doenças...nunca se sabe o que vai acontecer...
Pergunto-me: Será mesmo histeria? Parece...mas se não for?

Os alunos e professores desinfectam a mesa e as mãos no início de uma nova aula...e vê-se a quantidade de material que se gasta...e parece que para nada...mas será mesmo "para nada"?

Maria José

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 30 de October de 2009 10:46

H1N1: Suíça impede vacinação de grávidas com 'Pandemrix'
por DN/AFP

Fonte: [dn.sapo.pt]

A Suíça proibiu hoje a utilização da vacina 'Pandemrix' em mulheres grávidas, crianças com menos de 18 meses e adultos com mais de 60 anos. A vacina do laboratório GlaxoSmithKline é a mesma utilizada em Portugal.

A base da incerteza da Suíça quanto ao uso da vacina contra a gripe A (H1N1) está no uso do adjuvante AS03, utilizado para a vacina.

“Os dados actuais dizem essencialmente respeito a adultos, mas não existe nenhum dado para mulheres grávidas e os dados que existem sobre as crianças são insuficiente”, declarou hoje a autoridade de regulação do medicamento suíça, a Swissmedic, num comunicado.

Em contrapartida, a Swissmedic autorizou a vacina Focetria contra a gripe pandémica, do laboratório suíço Novartis, que contém "o adjuvante MF59, utilizado há muito tempo em vacinas contra a gripe sazonal", e fabricado a partir de ovos embrionários de galinhas como a Pandemrix.

À luz da decisão da Agência Europeia do Medicamento, a Swissmedic julga que "a Focetria é recomendada para adultos e crianças a partir dos seis meses". No que diz respeito às "grávidas e às mulheres que amamentam, cabe ao médico assistente medir as vantagens e os inconvenientes da administração".

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 02 de November de 2009 23:45

Gripe A - Artigo de opinião Dr. Mário Cordeiro (Público 30/10/2009)
A gripe, as emoções e a necessidade de lucidez

Morreu, no dia 28 de Outubro, uma criança de anos supostamente em consequência da infecção pelo H1N1 (gripe A). Como é natural, o caso chocou a opinião pública, mas é necessário pensar no assunto com alguma lucidez e sem sensacionalismo.
As doenças, todas elas, podem surgir em qualquer pessoa. No caso particular dos vírus, como o da gripe, há grupos em que o risco de uma evolução desagradável e até de morte é maior, como são os muito idosos, as pessoas que têm doenças pulmonares, cardíacas ou musculares crónicas, as grávidas, as pessoas com cancro, entre outras. São estes grupos os considerados prioritários para a vacinação – estes e os que, não correndo especiais riscos com a gripe, podem ser, pela sua profissão, grandes agentes de infecção: médicos, enfermeiros, trabalhadores de lares, etc. No entanto, ninguém está isento de risco, e em todos os grupos etários podem surgir casos de má evolução em pessoas aparentemente saudáveis.

O vírus da gripe A (H1N1) é um vírus relativamente “suave”, em comparação com a média dos outros vírus da gripe. Todavia, como se trata de uma nova estirpe, a população está mais susceptível, pelo que a gripe vai atingir um número muito maior de pessoas do que nos anos anteriores. Assim, mesmo sendo um vírus “manso”, haverá seguramente mais casos de internamentos e até mesmo de mortes. E se a maioria dos casos que evoluem mal serão nas pessoas que têm os referidos factores de risco (como já acontece, anualmente, a cerca de 1200 pessoas, com a gripe sazonal), pelo facto de tantas pessoas terem a gripe, ocorrerão casos fatais em pessoas saudáveis ou aparentemente saudáveis, como foi o caso desta criança.

Como a transmissão deste vírus é, sobretudo, respiratória, as crianças, porque convivem “corporalmente” mais e brincam umas com as outras (e com os familiares) tendem a transmitir mais a infecção (não é por acaso que, na brincadeira, se chama aos infantários, “infectários”).... e a apanhá-la mais. Assim, mesmo não sendo um grupo de especial risco em termos de desenlaces maus, são-no em termos de quantidade de pessoas desta idade infectadas. E como agentes de infecção para outras pessoas, vão passar a infecção aos familiares e irmãos.

A gripe, vista como doença individual, numa pessoa saudável, não é uma doença grave (embora, repito, possa raramente ocorrer um caso de má evolução, como o da criança que mencionámos) e o seu diagnóstico é clínico (não há necessidade de análises, salvo em situações muito especiais). Do mesmo modo, não há necessidade, nas crianças, de tomar antivíricos (Tamiflu®, Relenza®, etc). Deve tratar-se, apenas, cada sintoma que surja e fazer uma convalescença de pelo menos quatro dias depois de acabar a febre, bem como repouso e não praticas exercício físico intenso durante cerca de dez dias depois da doença.

Há que ser lúcido e ter bom senso, sob pena de gastarmos as energias com uma doença que não as merece, desleixando outras situações mais importantes, como a prevenção dos acidentes ou de outras doenças mais graves.

A DGS e o Ministério da Saúde têm sido exemplares. Há que seguir o que recomendam, vacinar os grupos considerados de risco acrescido (a vacina é segura e o ritmo de fabrico é o que todas as vacinas da gripe têm), tratar bem a doença e não embarcar em histerias colectivas que não adiantam nada e que podem prejudicar, em muito, a assistência aos doentes que verdadeiramente necessitam dela.

Mário Cordeiro
Pediatra. Professor de Saúde Pública – Faculdade de Ciências Médicas - UNL




Comentário: Concordo com a opinião expressa no artigo acima, com uma única nota: convém definir-se o que se entende por "grupos considerados de risco acrescido" porque este número está muito longe de se justificar a encomenda de milhões de vacinas só para o nosso país.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 16 de November de 2009 10:14

[www.correiomanha.pt]

Citação:
Mãe vacinada contra gripe A perdeu feto (ACTUALIZADA)
Um feto de oito meses morreu ontem no Hospital de Portalegre, depois de a mãe, de 31 anos, ter sido vacinada contra a gripe A no Centro de Saúde de Portalegre.


Apesar de o Hospital de Portalegre garantir que não existe uma relação entre a vacinação e o óbito, a verdade é que a mulher, que até então tinha uma gravidez saudável, começou a manifestar problemas depois de ser vacinada contra o vírus H1N1. 'Ela tomou a vacina na terça-feira e logo na quarta-feira começou a sentir dores no corpo, não conseguia levantar-se', contou ao CM o cunhado, João Romacho.

O Hospital de Portalegre divulgou ontem à noite um comunicado no qual confirma que a grávida deu entrada na instituição no sábado, por diminuição dos movimentos fetais, tendo ficado internada por suspeita de morte fetal. O óbito só viria a confirmar-se depois da realização de exames. O hospital garantiu, porém, que 'não é possível estabelecer uma relação causal entre a vacinação da grávida e a morte do feto'. A autópsia ao cadáver vai ser realizada por peritos de Medicina Legal no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa. Os resultados deverão ser conhecidos a meio desta semana.

O Ministério da Saúde está a investigar este caso e o hospital de Portalegre lembrou em comunicado que em Portugal a ocorrência de nados-mortos sem causa prévia é de cerca de um por dia.

A mulher de 31 anos estava grávida de 34 semanas de uma menina. O pai da criança disse à SIC que 'depois de tomar a vacina ela repousou e sentiu uma grande agitação da menina. Foi a última vez que a sentimos'.

Sendo ou não verdade a notícia, ou com grandes doses de sensacionalismo, acho que o pânico está deveras instalado. Por um lado a gripe maléfica que mata o universo. Por outro a vacina maléfica que mata o universo. Hellllllppppppp!!!!!!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 16 de November de 2009 11:24

Pois... vai chegar ao ponto de estás mal pq foste vacinado, estás mal pq recusaste ser vacinado.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 17 de November de 2009 20:18

O dr. Francisco George tinha razão: todos os dias em Portugal há um feto de 34 semanas que morre. Cá está a notícia do segundo.

Morreu mais um feto de 34 semanas numa grávida recém-vacinada
Fonte: [publico.pt]

Uma grávida de 34 semanas que fora vacinada contra a gripe A na sexta-feira passada, dia 13, deu entrada no hospital CUF Descobertas na noite de ontem, segunda-feira, com o feto morto.

Há a indicação de que a mulher grávida não tem problemas crónicos de saúde, que é saudável, e o parto ainda não ocorreu, confirmou ao PÚBLICO o gabinete de comunicação do grupo José de Mello Saúde, proprietário do hospital.

Quando deu entrada naquela unidade, localizada no Parque das Nações, em Lisboa, o feto já se encontrava sem vida e pelas 19h ainda estava no processo de parto, afirmou ainda o gabinete de comunicação que não quis adiantar a idade da grávida ou se esta era a sua primeira gravidez. “Não há mais informações disponíveis”, disse o gabinete.

Segundo caso em dois dias
Este é o segundo caso em apenas dois dias e com contornos muito idênticos. No passado domingo, dia 15, deu entrada no Hospital de Portalegre uma grávida também de 34 semanas que fora igualmente vacinada contra o vírus da gripe A três dias antes. A mulher recebera a vacina na quarta-feira no Centro de Saúde de Portalegre e poucas horas depois deixou de sentir os movimentos normais da criança.

Sobre este caso de Portalegre, Luís Graça, do Serviço de Ginecologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, afirmava ontem que a associação entre a toma da vacina e a morte fetal é "meramente circunstancial": "A vacina não protege da morte súbita como não protege de uma apendicite”. Graça frisava ainda que existem cerca de 300 mortes súbitas de fetos por ano (263 casos o nao passdo, 344 em 2006), o que indica quase um caso por dia ao longo do ano.

A mesma tese foi corroborada pelo director-geral de Saúde, Francisco George, que sustentou que “o mais provável é que se tenha tratado de uma morte súbita no útero”, recomendando que “As grávidas devem continuar a vacinar-se”.

Em comunicado, a direcção clínica do Hospital de Portalegre disse que o feto morreu 18 a 24 horas antes da extracção, realizada no domingo, na sequência de alterações da circulação sanguínea (anoxia aguda). O relatório preliminar da autópsia é, no entanto, inconclusivo quanto às causas que provocaram essas alterações e que apontam para mais um caso de norte fetal súbita.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 18 de November de 2009 00:00

Como o Paroquias.org é um site sobre Religião, temos agora a oportunidade de ver o questão da gripe A pelos olhos de uma religiosa, a irmã Teresa Focardes, monja beneditina espanhola, médica de Medicina Interna, doutorada em Saúde Pública.

Convido todos a verem a entrevista que a irmã Teresa Focardes deu recentemente.

O vídeo está disponível em [www.paroquias.org] ou [www.vimeo.com].

Obrigado, Luís Gonzaga

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de November de 2009 02:04

Terceiro dia...

Gripe A: Terceiro feto morto em grávida vacinada
Fonte: [dn.sapo.pt]

Deu ontem entrada no Hospital de Santo André, em Leiria, mais uma grávida com um feto morto e que tinha sido vacina contra a gripe A (H1N1). É o terceiro caso em poucos dias, mas as autoridades não confirmaram até agora nenhuma relação causa-efeito entre a morte dos fetos e a inoculação.


A jovem de 27 anos estava grávida de vinte semanas e tinha sido vacinada no início do mês. Deu ontem entrada no Hospital de Santo André, em Leiria, que confirmou a morte do feto, que será autopsiado.

Ontem foi confirmada, no hospital CUF Descobertas, a morte de um feto de 34 semanas, cinco dias depois de a mãe ter sido vacinada contra a gripe A. A situação surgiu dois dias depois de uma outra mulher, vacinada em Portalegre, ter perdido a filha que esperava há também 34 semanas. A Direcção-Geral da Saúde recusa comentar o caso até serem conhecidos os resultados de análises e testes que só podem ser feitos depois do nascimento.

O director clínico do Hospital CUF Descobertas garantiu hoje que vai ser feita autópsia ao feto que morreu com 34 semanas. A autópsia poderá ser fundamental para encontrar a causa da morte, mas os médicos recusam estabelecer uma ligação entre a morte do bebé e a vacina para a gripe A.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 20 de November de 2009 18:12

A cretinice continua...

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: joca (IP registado)
Data: 21 de November de 2009 00:15

Com esta historia de vacinação 3 mães já perderam as crianças.
Será uma certeza ou uma coincidência.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 29 de November de 2009 16:30

É porque não custuma ser noticiado as mães que perdem as crianças sem a vacina da gripe A. De resto tenho um amigo que me mandou sms hj a dizer que tá com gripe A, 1 semanita trancado em casa que é o que custa mais e logo fica pronto pra outra, sendo A ou sendo B.

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 11 de December de 2009 15:03

“Não há interesse em desenvolver medicamentos que possam acabar com doenças conhecidas há décadas”
Peter Rost

E como não chegam, e nós já somos muitos fabricam-se vírus...

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 30 de December de 2009 15:19

Será que me sabem dizer quantas pessoas já morreram em Portugal ou no Mundo pela gripe A e a gripe normal?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Gripe A, H1N1, Tamiflu e porque a histeria colectiva atingiu níveis surreais
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 31 de December de 2009 12:36

S7v7n,

É hoje notícia do Público que morreram em Portugal 69 pessoas com Gripe A.

Todos os anos morrem em Portugal cerca de 2.000 (duas mil) pessoas vítimas da gripe sazonal.

Compreende agora a histeria da "gripe A"?

Obrigado, Luís

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