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Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 29 de December de 2008 02:36

Umas «drageias» para a nossa auto-estima nacional, se não vierem do futebol, têm que ser «importadas». Tendemos a reconhecer os Portugueses que já foram reconhecidos lá fora. Pois bem, neste tópico sugere-se que se registem e comentem algumas notícias «positivas» de Portugal, muitas vezes dadas pelos «de fora», de outros países.

Hoje vi duas notícias, que poderão ser apenas simbólicas, mas certamente veremos muitas mais.

- A primeira: Um autarca de português, de Moura, distinguido mundialmente, por causa do megaprojecto de produção de energia eléctrica a partir da luz solar. Ver aqui o o perfil do autarca apresentado pela «OneWorld». Esta notícia leva-me a recordar que ultimamente Portugal tem sido muitas vezes citado internacionalmente como um bom exemplo a seguir no campo das energias renováveis. Veja-se, por exemplo, a reportagem no «El País» de 9 de Novembro último: «Portugal hace de la necesidad virtud». Ou também: «Capturing the ocean's energy» (com um vídeo como suplemento aqui).

A notícia no «Público» segue em baixo, já que poderá deixar de estar «online» em breve.

- A segunda: um treinador português, Henrique Calisto, leva a selecção do Vietname ao primeiro título internacional. Oops, é de futebol, mas é bom saber que, para além de José Mourinho, há outros nomes portugueses importantes entre os treinadores de futebol internacional. Henrique Calisto e Manuel José são bons exemplos.

Venham outros registos. Não somos tão fracos quanto nos pintamos!

Alef






Autarca de Moura distinguido mundialmente


28.12.2008, Carlos Dias

Grupo norte-americano de justiça global classificou Pós-de-Mina como uma das personalidades do ano por projecto de energias alternativas

A José Maria Pós-de-Mina anda nas bocas do mundo pelas melhores razões. Onde quer que vá toda a gente lhe lembra o que nunca sonhou ouvir: o seu nome saltou de Moura para o mundo. Uma revista norte-americana com distribuição mundial (OneWorld) de que a maioria dos seus conterrâneos não sabe o nome, considerou-o uma das 10 personalidades do ano do projecto de energias renováveis que desenvolveu no concelho de Moura.
Os critérios de selecção deste prémio exigem o empenhamento dos escolhidos nas questões dos direitos humanos, na justa distribuição dos recursos naturais e económicos; promoção de meios de vida sustentáveis, entre outros (ver texto nesta página).

José Maria Pós-de-Mina tem 50 anos. O presidente da Câmara de Moura é um cidadão discreto, mas ao mesmo tempo activista político desde os tempos da União dos Estudantes Comunistas. Está-lhe no sangue a filiação partidária. É filho, neto e sobrinho de militantes comunistas, alguns deles presos políticos nos anos 50 e 60 do século passado.

Nasceu em Pias, em 1958, e estudou até ao 2.º ano do antigo ciclo preparatório em Serpa. Continuou os estudos na Escola Secundária de Moura, e mais tarde, já com família constituída, licenciou-se em Gestão Financeira pela Universidade do Algarve. Vive em Moura há 30 anos, onde é presidente da câmara desde 1998, e entretanto já obteve uma pós-graduação em Administração Pública e Desenvolvimento Regional na Perspectiva da União Europeia pela Universidade de Évora.

Tudo no seu dia-a-dia corria em função das dificuldades que hoje qualquer autarca enfrenta no desempenho da sua tarefa, quando alguém lhe diz que tinha sido classificado no site da OneWorld como "presidente da câmara do futuro" da Europa.

"Presidente da câmara do futuro? Eu?", foi o desabafo que lhe saiu vezes sem conta, antes de perceber o que lhe tinha acontecido. Depois quis saber porquê. A sua inclusão no grupo de finalistas está ligada ao reconhecimento do papel que tem tido na condução do processo das energias renováveis no concelho de Moura.

Energia desde Março

Pós-de-Mina batia com a palma da mão na testa, ainda incrédulo. "Como é que lá pelas Américas o pessoal sabe o que faço e o que sou?", perguntava a si próprio.

O seu empenhamento na causa das renováveis tomou corpo no ano 2000, quando os representantes de uma empresa lhe vieram propor que "acolhesse um projecto comunitário para a instalação de pequenas centrais solares".

Nem hesitou. Viu na proposta que lhe foi apresentada a possibilidade de poder dar o primeiro passo num projecto que hoje tem uma dimensão mundial. As pequenas centrais solares foram substituídas por uma apenas que cobre 250 hectares de uma área na freguesia da Amareleja, onde os estudiosos foram descobrir que aquela nesga de terra recebe o maior número de horas solares da Europa. O investimento de 237 milhões de euros, disponibilizado na totalidade pela empresa espanhola Acciona, para produzir energia destinada à rede eléctrica nacional, financiou uma central com 46,41 megawatts (MW) pico e 35 MW de potência de injecção na rede. Está a produzir energia desde Março deste ano.

Pós-de-Mina já nem quer lembrar os momentos em que esteve tentado a "atirar a toalha ao chão", tantos eram os obstáculos e as hesitações dos organismos do Estado e de potenciais interessados em desenvolver um projecto ao qual a autarquia nunca poderia dar corpo pelos colossais investimentos que eram necessários para a instalação da maior central fotovoltaica do mundo.

Um novo projecto

Consumiu muitas energias, "anos de vida", algumas desilusões e ataques de forças políticas opositoras que viam no empreendimento um objectivo megalómano, de promoção pessoal. Pós-de-Mina, que sempre fez questão de se manter equidistante de protagonismos, vê na obra que idealizou o exemplo concreto do que pode o sonho e a perseverança.

Para si, a indicação para integrar o naipe de 10 candidatos ao prémio Personalidade 2008 só por si significa apenas que alguém lá fora consegue ver o que no seu país a luta política ofusca.

O que é importante para Pós-de-Mina é a janela de oportunidades que a sua indicação para personalidade do ano pode vir a propiciar ao seu concelho: "Desde que atraia mais investimento e que esse investimento se traduza na criação de postos de trabalho, agradeço a quem indicou o meu nome."

Em mãos tem já outro projecto de energias renováveis: a rede SunFlower, que envolve oito municípios de oito países europeus (Bulgária, Espanha, França, Grécia, Inglaterra, Itália e República Checa e Portugal).

A personalidade de 2008 agradece a simpática expressão utilizada por um colega presidente de câmara mexicano que o designou "o autarca do futuro". "Ainda não tive o privilégio de o conhecer", diz José Maria Pós-de-Mina.

«Público», 2008-12-28


Organização mundial

28.12.2008

OneWorld vai dos direitos humanos ao ambiente

A OneWorld é uma organização internacional com base nos Estados Unidos da América que liga diversas organizações não-governamentais e sem fins lucrativos em todo o mundo.

Os seus principais objectivos são a defesa dos direitos humanos, a justa distribuição dos recursos naturais e económicos e a promoção de meios de vida sustentáveis e a defesa do ambiente, entre outros. É hoje uma das principais organizações de defesa da chamada justiça global.

A revista em papel com o nome da organização e o sítio da Internet (http://us.oneworld.net) são espaço de debate alargado a especialistas e investigadores mundiais nas mais variadas áreas.

Este grupo de pressão "para um mundo melhor" foi criado pelos norte-americanos Peter Armstrong e Anuradha Vittachi em 1994. Em 1995 foi apresentado em Londres o sítio na Internet global (http://oneworld.net) e a partir daí foi criando laços com outras organizações em todo o mundo.




Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 11 de March de 2009 17:13

Um português nos 50 mais criativos.







Do Público...


O criador do mapa de mapas


11.03.2009, Isabel Coutinho

Foi considerado uma das 50 mentes mais criativas e influentes de 2009 pela revista norte-americana Creativity, tem 30 anos, é açoriano e vive no Reino Unido. Trabalha para a Nokia mas é também o criador do projecto VisualComplexity.com que actualiza, no seu computador em casa, nos tempos livres

Neste caso, quase se pode dizer que a culpa é dos mapas. Manuel Lima, de 30 anos, açoriano a viver em Londres, eleito pela revista norte-americana Creativity (http://creativity-online.com/) como uma das 50 mentes mais criativas e influentes de 2009, tem a mania dos mapas.
A sua família tinha o hábito de fazer duas grandes viagens por ano e a imagem do seu pai (veterinário) sempre às voltas com mapas, a tentar orientar-se nas cidades, ainda hoje o faz rir. É o que ele está a fazer agora, quando, ao telefone a partir de Inglaterra (entre o seu trabalho na Nokia, onde é Senior User Experience Designer, e a sua actividade no site VisualComplexity.com, que criou), nos explica como são fascinantes os mapas por causa da capacidade que têm para transmitir informação diversa num espaço relativamente restrito.
Conta entusiasmado que está a fazer uma colecção de mapas antigos dos Açores e de mapas do metro de Londres e que no seu apartamento londrino, que partilha com a namorada, já não há quase espaço nas paredes. "É muito interessante analisar a evolução da representação visual da rede do metro de Londres e ver como variou ao longo dos tempos, ver os passos e desafios que enfrentou", explica o designer e investigador natural de Ponta Delgada.
Há algum tempo, Manuel Lima comprou o mapa do metro de Londres criado por Harry Beck em 1933. É o mapa que influenciou todos os outros mapas do mundo ao nível da representação visual dos transportes subterrâneos. Mas o mais extraordinário é que o investigador conseguiu comprar também o mapa do metro de Londres do ano anterior, 1932, e assim descobrir as diferenças entre um e outro. "Até 1932, na representação do metro de Londres, as estações eram exactas no que diz respeito à sua localização geográfica. Harry Beck, em 1933, colocou isso em causa", explica.
Quando se está debaixo da terra, a localização geográfica das estações não interessa, porque viajamos de estação para estação. "Beck conseguiu fazer uma abstracção: as estações já não estão localizadas pela sua situação geográfica. Essa abstracção leva a uma maior organização e a maioria dos metros hoje cumpre essa regra."
Manuel Lima emoldurou os dois mapas e, ao comparar o antes e o depois, percebeu como é fenomenal esta contribuição. "O mapa de 1933 é uma peça de design intemporal. Podia ter sido feito ontem. É absolutamente actual, contemporâneo e inovador."
Esta conversa à volta dos dois mapas emoldurados só faz sentido porque explica todo o interesse que o investigador português tem pela representação de redes e também porque permite perceber o que é que o seu projecto VisualComplexity.com (http://www.visualcomplexity.com/vc/) tem de inovador.
Embora o seu percurso seja invejável, foi por causa do VisualComplexity.com que a Creativity reparou em Manuel Lima e o colocou na lista das 50 pessoas mais criativas e influentes em 2009: aquelas que "impuseram uma marca significativa na consciência criativa da nossa indústria e cultura", fazendo-nos "pensar de um modo diferente sobre um determinado método instituído".
Partilha a lista com o realizador David Fincher, o fundador e CEO da Amazon.com Jeff Bezos, o estratego da campanha presidencial de Barack Obama David Axelrod, os co-fundadores da Google Sergey Brin e Larry Page, o arquitecto Jean Nouvel, o realizador Andrew Staton (de Wall-E), o humorista Stephen Colbert, a fotógrafa Callie Shell, o artista plástico Zhang Huan, entre outros. E, para a Creativity, Manuel Lima "poderá tornar-se o Edward Tufte do século XXI", professor da universidade de Yale, "o Leonardo da Vinci do digital", segundo o New York Times, e um especialista em infografia.
Ver redes complexas
O VisualComplexity.com é uma compilação de mais de 600 projectos de visualização de redes complexas. E a maioria dos projectos disponibilizados tenta tornar informação complexa mais fácil de entender e utilizar.
Ao mesmo tempo, o site reúne e categoriza todos esses projectos num espaço único, de modo a proporcionar comparações relevantes. "É, em certa medida, um mapa de mapas. Alguns projectos são peças estáticas, tais como gráficos, diagramas e visualização de redes, representados em posters, material impresso ou imagens geradas por computador. Alguns levam horas a processar e são precisos algoritmos complexos para produzi-los, outros são apenas desenhados à mão ou usando software apropriado", explica.
O site tem como objectivo "estimular um olhar crítico sobre diferentes métodos de visualização" em áreas tão diversas como a Biologia, as Redes Sociais ou a WWW. E é possível depararmo-nos com um mapa de interacção entre proteínas ou entre neurónios, mas também com uma rede de metro ou uma rede social.
Antes de existir o VisualComplexity.com todos esses projectos estavam espalhados pela Internet e por intranets privadas. Muitos eram projectos académicos que nunca chegavam a ser revelados ao público. "A principal inovação do projecto VisualComplexity.com foi congregar muitos desses projectos num único espaço", explica Manuel Lima que volta a dar como exemplo os mapas de 1932 e de 1933. "Individualmente, estes mapas são importantes, mas só quando os vemos lado a lado é que percebemos as principais diferenças e os desafios que cada designer teve que enfrentar."
Tal como o VisualComplexity, que também permite uma análise aprofundada quando se comparam mais de 600 projectos, Manuel Lima prefere apontar tendências a eleger um projecto. "A tentativa de visualizar células terroristas, em parte causada pela dificuldade em interpretar ligações explícitas no seio destas redes sociais não-hierárquicas." A visualização de redes de influência política on-line continua a ser também uma forte tendência, acrescenta, que pode vir a ajudar na explicação de mudanças políticas e resultados eleitorais.
O cérebro humano continua a ser alvo de inúmeros estudos e tentativas de visualização que conduzam a um melhor entendimento da sua vasta rede de interligações e impulsos nervosos. E a busca de modos alternativos de interacção e visualização de artigos noticiosos permanece uma prática recorrente em muitos websites e portais, para fazer face a um crescente volume de informação. "Por último, como não poderia deixar de ser, continuam a surgir muitos projectos que tentam visualizar diferentes aspectos das redes sociais de serviços on-line recentes, como o Facebook, Flickr, delicious, Last.fm, etc.". Todos se encontram no VisualComplexity.
Site sozinho
Manuel Lima licenciou-se em Design Industrial pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2002. Partiu depois para um estágio na empresa Kontrapunkt, em Copenhaga. A seguir, fez um mestrado em Design & Technology na Parsons School of Design, em Nova Iorque. Foi aí que começou a criar o VisualComplexity.com.
A sua tese tinha como objectivo construir um modelo de visualização que permitisse analisar a propagação dos artigos noticiosos mais populares na blogosfera: "O modo como estes se transmitem e evoluem ao longo do tempo."
Para melhor entender como a difusão de informação se comportava neste ambiente, Manuel Lima teve de investigar a estrutura da World Wide Web, assim como a estrutura física dos milhares de servidores interligados que compõem a Internet. Começou por reunir vários projectos que tentavam dar forma ou visualizar muitos destes universos "intrincados e desconhecidos", e a partir daí começou por explorar outros tipos de redes, como redes de energia, transportes, sociais, celulares.
"À medida que encontrava paralelismos interessantes entre redes tão variadas, tornava-me cada vez mais interessado na matéria." Foi então como professor assistente da disciplina de Arquitectura de Informação, do seu programa de mestrado, e como investigador no Parsons Institute for Information Mapping (PIIM) que Manuel Lima teve oportunidade de consolidar esta sua pesquisa. E foi parte dessa investigação que originou o núcleo inicial do projecto VisualComplexity.com, iniciado em Outubro de 2005, cinco meses depois da conclusão da sua tese.
Não pediu apoios no lançamento. "Todo o trabalho que o site requer - e a investigação regular a que obriga - é realizado apenas por mim. Não possuo qualquer equipa a trabalhar comigo." Durante o mestrado, Lima esteve envolvido num curso conjunto com o Siemens Corporate Research Center, trabalhou no American Museum of Moving Image e no Parsons Institute of Information Mapping, em projectos de investigação para a National Geo-Spatial Intelligence Agency. Após três anos a estudar, ensinar e trabalhar em Nova Iorque, Manuel mudou-se para Londres. A Nokia foi buscá-lo através de um caçador de talentos.
"Cada vez mais, o telemóvel é visto como uma janela (entre muitas outras) para o mesmo tipo de serviço, na sua maioria integrado num ecossistema com base em plataformas on-line. A Nokia entende bem esta mudança e começa a delinear o seu intuito de impor-se como uma empresa fornecedora de serviços úteis ao utilizador. A minha função é planear e conceptualizar uma nova geração de serviços e software que ajudem a empresa a atingir esse objectivo." Para além desta importante transição, os telemóveis estão a tornar-se elementos de captura de diferentes dados ambientais no nosso quotidiano, criando enormes potencialidade a nível da disciplina de Visualização de Informação. "O que se revela extremamente motivante", diz. "O meu trabalho no VisualComplexity.com poderá começar a aproximar-se do trabalho desenvolvido na Nokia", onde é responsável pela nova geração de software e serviços da empresa finlandesa.
Até agora, tem conseguido conjugar a Nokia e a dedicação, em casa, ao VisualComplexity.com. A solução poderá vir a ser trabalhar quatro dias para a Nokia e tirar um dia por semana para a VisualComplexity, para a sua investigação e para responder a e-mails.

Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 13:37

Do Diário Digital...

segunda-feira, 27 de Abril de 2009 | 13:00
Investigador luso vence prémio em computação evolucionária

O investigador da Universidade de Coimbra Ernesto Costa foi distinguido com o prémio europeu de carreira em computação evolucionária, uma área que procura solucionar problemas complexos inspirando-se nos comportamentos da natureza e dos organismos biológicos.

Atribuído pela terceira vez pela EvoStar, a Conferência Científica líder na Europa neste campo da ciência, o «EvoStar Award» reconhece, «não só a excelência de todo o percurso científico de investigadores, mas também o seu contributo para a afirmação desta área do conhecimento a nível mundial», revela uma nota da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A computação evolucionária procura resolver problemas de grande complexidade e melhorar os programas de computadores, inspirando-se nas teorias de evolução das espécies de Charles Darwin e Gregor Mendel e nos comportamentos de animais, como as formigas ou abelhas, ou no desempenho do sistema imunitário, para extrair os seus princípios e transpô-los para programas de computadores.

«É na Natureza que encontramos as melhores soluções para os problemas mais críticos, porque os organismos, para conseguirem sobreviver, desenvolvem os mais espantosos mecanismos», explica.

Embora seja uma área de ciência fundamental, Ernesto Costa adiantou à agência Lusa que tem havido colaborações em aplicações, seja na química, em aparelhos de electrónica, na biologia e em diversas soluções empresariais.

Salienta que, com base nos princípios do sistema imunitário do organismo humano, foram já gerados algoritmos para criar filtros anti-spam, ou, na química, para encontrar a fórmula de um composto.

A «EvoStar Award» é para o investigador o reconhecimento de uma carreira de «dez ou doze anos» e «do trabalho de excelência do grupo» que fundou e coordena no Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC), o único existente em Portugal em Computação Evolucionária.

Apesar do reconhecimento internacional, Ernesto Costa lamentou, em declarações à Agência Lusa, que o mesmo não se passe a nível nacional, por ser «difícil vender esta área científica» a agências financeiras e à própria Fundação da Ciência e Tecnologia, apesar de a computação evolucionária ser «uma nova maneira de resolver problemas para a NASA, a Agência Espacial Europeia e para muitas empresas».

Na Conferência Científica EvoStar, onde foi galardoado Ernesto Costa, foram também atribuídos prémios para as melhores comunicações às investigadoras Sara Silva e Anabela Simões, que se juntam a mais dois do género atribuídos anteriormente a membros do seu grupo, a testemunhar o «reconhecimento internacional da excelência da investigação desenvolvida no CISUC».

Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 14:41

BIOLOGIA!!!!!! somos os maiores :P

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 30 de April de 2009 01:48

Uma interessante reportagem sobre aquilo em que somos literalmente «os maiores» do mundo: a produção de cortiça: no «El País», de há dias (corcho = cortiça; alcornoque = sobreiro). Vale a pena.

Alef






REPORTAJE
El corcho. Cómo sacarlo a flote


FRANCESC RELEA 26/04/2009

¿Estamos dispuestos a abrir una botella de vino como abrimos una ‘coca-cola’? Suena a provocación, pero cada vez más bodegas abandonan el tapón de corcho. ¿Vive sus últimos días? La ciencia ha acudido en su ayuda. Entramos en el ‘imperio’ Amorim, en Portugal, la mayor corchera del mundo.

La industria del vino no tendrá un gran futuro si vamos por este camino", pronostica el empresario portugués António Amorim, 41 años, presidente de Amorim y Hermanos y sobrino del carismático Américo Ferreira de Amorim (1934), gran timonel del grupo y el hombre más rico de Portugal, a quien la revista Forbes bautizó como el rey del corcho. Primer fabricante de corcho del mundo, la gigantesca corchera Amorim produce más de 3.000 millones de tapones al año, que suponen el 65% de todos los productos que salen de sus fábricas.

"Nuestra industria irá bien si la del vino va bien. Pero ¿qué imagen quieren dar los productores de vino? Mire lo qué está pasando con los australianos, cuyos vinos tienen en su inmensa mayoría tapón de rosca", avisa Amorim. "Su producto se ha depreciado y hoy tienen serios problemas para su venta en el mundo. En el negocio del vino hay que apostar por la diferenciación, el valor añadido y el trabajo humano por encima del dinero. La botella de cerveza más cara del mundo tiene tapón de corcho, pero no hay ningún vino de alta calidad con tapón alternativo". Nadie puede imaginar una botella de Château Pétrus, de Vega Sicilia, de Brunello di Montalcino, de Penfolds Grange o de champaña Billécart-Salmon con un tapón que no sea de corcho natural.

La causa del surgimiento de competidores del tapón de corcho se llama 2, 4, 6-tricloroanisol, más conocido por las siglas TCA, producido por un hongo que crece naturalmente en el alcornoque. Durante siglos, el corcho fue el material indiscutible empleado como cierre de las botellas de vino. Nadie se atrevió a cuestionar su supremacía. Hasta que en los años ochenta el investigador suizo Hans Tanner, del Wädenswil Institute, descubrió un agente dañino en el corcho que, detectado en nariz y boca con un aroma y sabor a moho, arruina el vino. A veces la contaminación es evidente, pero en otras sólo olfatos muy sensibles son capaces de detectar el agente intruso. En cualquier caso, es un problema irreversible y más de una bodega se ha ido a pique por su culpa. La industria corchera tembló, y los fabricantes de tapones sintéticos, de aluminio, vidrio y otros materiales alternativos, creyeron llegada su hora.

El periodista y especialista en vinos George Taber, autor del libro To cork or not to cork, sostiene que el problema llegó muy lejos porque la industria portuguesa, que tenía prácticamente el monopolio del corcho, pasó olímpicamente de aquella denuncia, que en su día calificó de difamación. Los productores se sentían fuertes y no vislumbraban competidores en el horizonte. El primer tapón sintético irrumpió en el mercado en 1989 y poco a poco fue ganando terreno.

En países como Australia y Nueva Zelanda, la inmensa mayoría de vinos de menos de 25 dólares ha sustituido el tapón de corcho por el de rosca de aluminio. El 2 de octubre de 2002, Randall Grahm, propietario de los viñedos Bonny Doon, en Santa Cruz (California), declaró la muerte del corcho y escenificó con gran fanfarria diversos actos fúnebres en EE UU. La representación llegó hasta Manhattan. Un Buick 1937 de color gris se detuvo en la estación Grand Central neoyorquina. A los acordes melancólicos de una trompeta, cinco hombres descargaron un féretro donde yacía una silueta humana construida con tapones de corcho.

Pero el corcho no murió. Sus defensores iniciaron una batalla para combatir el temible TCA, desautorizar a los detractores y enterradores improvisados y recuperar el crédito de un producto centenario, cien por cien natural y reciclable. Portugal, el primer productor del mundo, asumió el liderazgo de la contraofensiva. El control de la producción forestal, la industria y la distribución estaba ya en manos esencialmente portuguesas. El gigantesco grupo Amorim invirtió fortunas en investigación y desarrollo y puso a sus laboratorios a trabajar a toda máquina para mejorar la calidad de los tapones. "El futuro depende de nosotros, y para ello hay que empezar a innovar", dice António Amorim, que en marzo de 2001, con 34 años, tomó las riendas del mayor negocio de corcho del mundo que le entregó su tío Américo.

Manuel Cabral, profesor en la Facultad de Farmacia de la Universidad de Oporto, y con un doctorado por la Universidad de Glasgow, está al frente de un equipo de 10 personas en el departamento de I+D del grupo Amorim, un químico sueco, un enólogo, una farmacéutica, una ingeniero agrónomo y varios analistas en industria alimenticia, con el objetivo de luchar contra el TCA. En el laboratorio, cada mes analizan unas 14.000 muestras de corcho. Aquí se recetan las medidas curativas contra el enemigo número uno del corcho. La más reciente, el sistema Rosa, es la vaporización de las planchas de corcho en una cámara durante cuatro horas para liberar el TCA.

"Hemos conseguido reducir significativamente el TCA. El corcho es muy heterogéneo, y así es la contaminación de este material", explica Cabral, que tiene en marcha un plan para atacar "el problema de fondo, que está en el bosque". La idea es detectar el TCA en el suelo. Otra línea de investigación en el laboratorio que dirige Manuel Cabral es analizar uno a uno todos los tapones para detectar individualmente la presencia de TCA. "Empezaremos por los destinados a grandes vinos y luego seguiremos hacia abajo". Hoy, los investigadores del líder mundial del corcho saben ya qué ocurre en términos de permeabilidad del oxígeno en los distintos tapones.

La exposición del vino al aire es un quebradero de cabeza para todo productor. "Antes no necesitábamos conocer este dato, porque el tapón de corcho no tenía competidores. Hoy el mercado ha cambiado, con la irrupción del tapón de plástico y de rosca", explica Cabral. "Sabemos que con un tapón de corcho técnico entra oxígeno en la botella el primer mes y ya no entra más. Un tapón natural permite el ingreso de oxígeno durante un año. Un tapón sintético permite el ingreso de exceso de oxígeno dentro de la botella y se produce la oxidación. La cápsula de aluminio no permite que entre nada de oxígeno, lo que puede producir el efecto contrario, conocido como reducción. Ninguno de los dos es bueno para el vino. El corcho tiene una estructura celular que permite una permeabilidad gradual al oxígeno, de forma que el vino evoluciona en la botella".

"Estamos satisfechos con los resultados obtenidos hasta ahora, pero no estamos parados", dice Manuel Cabral, que viaja constantemente para divulgar los proyectos de investigación del grupo Amorim. China, Reino Unido, Italia... Según Cabral, el TCA está resuelto pero no erradicado.

El 'Quercus suber', o alcornoque, es un tesoro nacional en Portugal que hay que cuidar como tal. El corcho es 100% natural, 100% reciclable y portugués en un 53% (más de 600 empresas operan en este mercado). Todo un símbolo del orgullo de un país que no es líder mundial en muchos ámbitos. Es una industria que emplea a 12.000 personas, cuyas exportaciones en 2007 supusieron unos ingresos de 853,8 millones de euros, 2,3% del total del país y 0,7% del producto interior bruto (PIB). Con estos datos no debe sorprender que la ciencia haya sido puesta al servicio de la investigación de los secretos que rodean a este árbol fascinante.

La secuenciación del genoma del alcornoque es el proyecto más ambicioso del grupo Amorim. El objetivo es descubrir algunas enfermedades del árbol y sus causas, por qué hay corcho de mejor calidad que otro, y, lo que hoy es un sueño, acelerar el crecimiento del alcornoque para mejorar el rendimiento. Un proyecto que costará mucho tiempo y dinero.

Pero no sólo de tapones vive la industria del corcho. De las 28 fábricas que Corticeira Amorim tiene repartidas por tres continentes (Europa, África y América) salen todo tipo de productos de corcho, compuesto, granulado, aglomerado, caucho, revestimientos para suelo y pared, aislantes... El destino y las aplicaciones de este material no tienen límite. Pueden llegar muy lejos. La NASA (cliente de Amorim desde hace 15 años) y la Agencia Espacial Europea (ESA) utilizan en sus misiones corcho como escudo térmico y aislante de las vibraciones. Boeing y Airbus también lo usan.

En los Juegos Olímpicos de Pekín 2008, las embarcaciones Nelo, de reconocido prestigio y fabricadas en Portugal, obtuvieron 20 de las 36 medallas en juego a las que aspiraban en las pruebas de piragüismo. Estas canoas que se deslizan sobre el agua están revestidas en su interior de corcho, material que se combina con la fibra de vidrio y carbono, y resinas como el kevlar.

Otros muchos mundos han sido cautivados por el corcho, que está presente, por ejemplo, en los acabados interiores del prototipo F700 de Mercedes, en zapatos de lujo de Dior, y en marcas como Prada y Louis Vuitton. "Estamos buscando aplicaciones para la industria farmacéutica. Hay un potencial enorme", revela António Amorim.

De la misma manera que detrás de una botella de vino hay un proceso de elaboración más o menos delicado, cada tapón tiene una larga historia que empieza en el alcornoque, el único árbol revestido de corcho. En todo el planeta hay unos 2,3 millones de hectáreas de alcornoques, distribuidos por la región mediterránea con influencia atlántica del sur de Europa y norte de África. La península Ibérica acapara el 55% del área total. Portugal (736.000 hectáreas) y España (500.000) son los líderes, seguidos a gran distancia de tres países del Magreb (Marruecos, Argelia y Túnez), y de Francia e Italia.

El alcornoque se integra en la que puede considerarse última gran reserva natural de Europa, con un hábitat muy rico, con especies protegidas como el lince y el águila imperial, y un equilibrio entre una actividad socioeconómica lucrativa y la preservación del medio ambiente. Un estudio reciente de PricewaterhouseCoopers sobre el impacto ambiental de los distintos tipos de tapones concluye que el corcho es mucho más beneficioso que los otros materiales alternativos, sea el aluminio o los derivados del petróleo. La investigación de un año descubrió que las emisiones de dióxido de carbono -factor determinante del calentamiento global- durante el ciclo de vida de un tapón de aluminio son 24 veces superiores a las de uno de corcho natural. En el caso del tapón de plástico, la diferencia se reduce a 10.

De los bosques de alcornoques de São Brás de Alportel, en el Algarve, se extrae el que está considerado mejor corcho del mundo, denso y poco poroso. La ley establece que no se puede tocar un alcornoque hasta 25 años después de su plantación. La extracción o tiradia se realiza como hace 100 años, manualmente, durante el verano y cada nueve años. El sacador, maestro en el manejo de hachas de corte curvo, es el trabajador agrícola mejor pagado, 90 euros diarios.

La primera plancha de corcho que se obtiene no tiene la calidad suficiente para un tapón. El segundo descorche tampoco sirve para producir un tapón de calidad. Hay que esperar hasta la tercera extracción, del llamado corcho reproducción. Es decir, desde que nace un alcornoque transcurre casi medio siglo (25 años iniciales, más dos periodos de nueve años) para tener un tapón. "Es un producto natural que tarda casi 50 años en llegar al consumidor, y todo ha sido procesado manualmente. No hay una joya igual", dice Carlos de Jesús, director de comunicación de Corticeira Amorim. Las planchas extraídas pasan a unidades de tratamiento, donde el corcho es cortado (rabaneado), cocido, seleccionado y almacenado. Posteriormente se lleva a las fábricas de transformación, donde gran parte se destina a tapones y revestimientos. Los residuos son aprovechados en granulados de distinto tipo. Incluso el polvo, quemado, es utilizado en la cogeneración de energía.

Los únicos dos países donde realmente importa el corcho son Portugal y España. Ambos suman el 80% de la producción mundial y el 98% de la transformación, y sin embargo apenas trabajan conjuntamente. "Portugal ha asumido tal liderazgo que actúa demasiado solo", reconoce el presidente de la primera empresa del mundo. António Amorim admite algo más chocante viniendo de su boca: "Portugal no ha sido siempre el mayor productor y transformador de corcho del mundo. Hasta los años cincuenta y sesenta era exportador de materia prima, porque Cataluña lideraba en aquellos tiempos la transformación del corcho. Hay más tradición de corcho en Cataluña que en Portugal". Pero en 1936 estalló la Guerra Civil y España perdió el tren que, con toda seguridad, le habría llevado a consolidar el liderazgo en el mundo del corcho.

Hoy esta posición la ocupa cómodamente el imperio Amorim, apellido indisociable de la producción del corcho, que ha extendido sus tentáculos a otros sectores: energía (controla el 33,3% de la petrolera Galp), banca (25% del Banco Internacional de Crédito y 7,8% del Banco Popular, de España), construcción (49% de Cimangola), telecomunicaciones móviles (Telecel, hoy Vodafone), Inversiones e Iniciativas (Amorim Imobiliária, vendida después a Inmobiliaria Chamartín), hostelería y turismo, vinicultura (en 1999 compran una de las ancestrales bodegas de vino de Oporto, la germano-británica Burmester, establecida en Portugal desde 1730, y 85 hectáreas de la Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, en pleno valle del Duero), y la reciente creación de un fondo de inversión para comprar empresas en crisis a precio de saldo. Américo Amorim ocupa el lugar 132 en la lista de millonarios de Forbes, que evalúa su fortuna en 7.000 millones de dólares (5.375 millones de euros).

António Amorim, sobrino y brazo derecho del patriarca don Américo, explica que la evolución del grupo y la salida a Bolsa en 1988 no han alterado el cariz original de la empresa. La familia controla el holding en un 70%. "Preservamos la identidad familiar. De filosofía, nada; aquí estamos para gestionar un negocio", dice.

La familia Amorim inició su actividad en la fabricación de corcho en el siglo XIX. António Alves Amorim abrió la primera fábrica de tapones en 1870 junto al muelle de Gaia, en Oporto. Sus socios lo traicionaron, y en 1922, de la mano de la esposa, Ana Pinto Alves, y sus hijos, nació en Santa María de Lamas una nueva empresa -Amorim & Irmaos-, con nueve socios, todos de la familia. La empresa fue viento en popa, y en los años treinta se presentaba en sus tarjetas de visita como "la mayor fábrica de tapones del norte de Portugal".

En 1963 nació Corticeira Amorim, para la producción de triturados y aglomerados, que se unió a Amorim & Irmaos, para tapones y discos. En menos de 10 años, la corteza transformada alcanzó un valor monetario del 74,7% del total de las exportaciones de corcho de Portugal. En abril de 1974, la revolución de los claveles acabó con una larga dictadura. Fue una época turbulenta, y muchos empresarios fueron expropiados y se marcharon.

Américo Ferreira de Amorim (quinto de ocho hermanos) y su familia se quedaron en Portugal y en 1978 abrieron nueva fábrica -Ipocork-, de revestimientos de corcho, y en 1982 fundaron Champcork, de tapones de champán. Amorim fue pionero de la banca comercial privada en el Portugal posrevolucionario, con la fundación del BCP y más tarde del BNC, integrado hoy en el Banco Popular Español, del cual es el mayor accionista individual. El joven Américo ya había mostrado gran habilidad para los negocios, sin temor a cruzar fronteras y a establecer alianzas a contracorriente. En 1958 solicitó un pasaporte para viajar a la antigua URSS, poco menos que el infierno en tiempos de la dictadura salazarista. Qué solicitud más extraña, pensaron en la Junta de Freguesía de Lamas, en el Ayuntamiento de Feira, en el Gobierno Civil de Aveiro y en el Ministerio del Interior. Amorim consiguió el visado y pasó dos años viajando por la URSS y los países del telón de acero. Un mercado inmenso por explorar. A base de paciencia, se ganó la confianza de sus interlocutores soviéticos, y poco a poco empezaron a llegar los pedidos de corcho.

Crítico con el llamado "condicionamiento industrial", que reguló la política económica portuguesa durante 40 años de salazarismo, Américo Amorim se quejaba del choque "entre el deseo de hacer industrias y la posibilidad real de poder invertir en mi país, en un producto eminentemente portugués". En plena guerra fría, cargamentos de corcho de Amorim, siempre sin el sello Made in Portugal, circularon, a través de la Austria neutral, hacia la Unión Soviética, la República Popular China y la mayoría de naciones comunistas. Siempre de forma segura y rentable. Grupo Amorim se convirtió en el primer exportador portugués a los países del Este.

Más de medio siglo después, por su capacidad de renovarse y adaptarse a nuevas exigencias tecnológicas, el corcho seguirá siendo el oro portugués.







Editado 1 vezes. Última edição em 30/04/2009 01:49 por Alef.

Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 29 de May de 2009 11:12

Reconhecimento pela Indonésia da acção da Cáritas Portuguesa.


Da Agência Ecclesia...




Cáritas Portuguesa distinguida pelo Governo da Indonésia
Pelo apoio prestado às vítimas do tsunami que devastou o Sudeste Asiático, no final de 2004
A Cáritas Portuguesa foi agraciada com um "Certificado de Agradecimento", emitido pelo Presidente da Republica da Indonésia, H. Susilo Bambang Yudhoyono, relativamente ao apoio prestado às vítimas do tsunami que devastou o Sudeste Asiático, no final de 2004.

Com o intuito de retribuir este gesto, o Presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, irá reunir com o Chanceler da Embaixada da República da Indonésia em Lisboa, hoje, dia 28 de Maio, pelas 15:00.

A Cáritas Portuguesa esteve entre as primeiras organizações nacionais a apoiar as vítimas do tsunami e manteve este apoio em projectos de reconstrução e desenvolvimento, ao longo dos últimos anos.

Em termos de vítimas mortais, a Indonésia foi o país mais afectado. De um total de 250 000 mortos, cerca de 150 000 ocorreram neste país, onde, a somar este números, mais de meio milhão de pessoas ficaram desalojadas.

Por esta razão, a Cáritas Portuguesa, na sua estratégia de actuação, procurou desenvolver acções que permitissem, na medida do possível, um restabelecimento rápido das comunidades afectadas. Neste sentido, o investimento feito passou por duas linhas fundamentais:

A criação de postos de trabalho, através de um projecto implementado pelo ICMC (International Catholic Migration Comission), que apoiou 80 projectos locais com o objectivo de criar pequenas empresas familiares. Os beneficiários receberam formação, apoio financeiro, para começarem com o seu próprio negócio, e acompanhamento técnico. Este projecto iniciou-se em Janeiro de 2005 e terminou em Fevereiro de 2007 tendo decorrido em diversas locais da província de Aceh.

Re: Portugal «lá fora»: também se fala bem de nós...
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 05 de June de 2009 14:12

E a idade não interessa. Uma miúda de 14 anos, portuguesa, vencedora de um prémio europeu.





Do Público...

Patrícia Santos, de 14 anos
Ambiente: vencedora de prémio de pintura da ONU tem características raras, diz a professora
05.06.2009 - 13h44

A professora de Educação Visual de Patrícia Santos, a jovem que venceu o prémio europeu do concurso de pintura infantil das Nações Unidas dedicado ao Ambiente, considera que a aluna de 14 anos tem características raras.

Patrícia Jesus Santos, estudante do 9º ano na Escola Infante D.Pedro, na Figueira da Foz, venceu o Primeiro Prémio Regional Europa, no qual participaram 9500 crianças de 32 países europeus, com um cartaz em que um girassol simboliza o planeta e as folhas as várias fontes de poluição.

O girassol apresenta-se doente, de termómetro na boca, com as folhas estragadas por agressões que vão desde a poluição marítima e atmosférica, aos incêndios florestais e indústrias poluentes.

Uma tesoura de podar - representando o ambiente sustentável e a conservação da Natureza - dedica-se a erradicar as folhas doentes, cortando-as, enquanto ao fundo rebenta, já, uma folha saudável, sinal de esperança.

Em declarações à Lusa a jovem explicou que o cartaz vencedor, subordinado ao tema das alterações climáticas, "representa os problemas a que o mundo está sujeito, com a maioria das actividades humanas que o prejudicam". "E a tesoura e a mão significam os pequenos gestos que podemos fazer para melhorar", acrescentou Patrícia Santos.

"A Patrícia tem características muito extraordinárias e muito raras. É raro que uma aluna de 14 anos consiga este grau de perfeição e representação", disse hoje à agência Lusa a professora Conceição Caleia.

A docente da escola Infante D.Pedro, em Buarcos, Figueira da Foz, frisa no entanto que a prestação da jovem "não é de todo uma surpresa" para a comunidade escolar onde está inserida, representando muito trabalho e dedicação da aluna.

"Tem essas competências inatas e raras, mas também acho que o talento se constrói, desenvolve e trabalha. Envolve sacrifício e empenhamento. A Patrícia tem a noção disso e trabalha nesse sentido", frisou.

Já o presidente do Conselho Executivo do estabelecimento de ensino, Pedro Mota Curto, considerou que o prémio "também foi uma vitória para a escola". "É uma escola pequena, numa cidade pequena, afastada dos grandes centros. Ficamos muito satisfeitos por na Figueira da Foz haver alguém capaz de um trabalho destes, uma aluna e uma professora".

A estudante receberá um prémio de mil dólares (cerca de 700 euros) e uma viagem com acompanhante para a Conferência Internacional de Crianças Tunza, em Daejon, na Coreia do Sul, de 17 a 20 de Agosto.

A pintura de Patrícia Santos, bem como os de outros vencedores, será exibida em exposições no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que se realiza em Copenhaga, de 7 a 18 de Dezembro próximo.

Hoje, Dia Mundial do Ambiente, decorre na escola Infante D.Pedro, pelas 15h30, a cerimónia de entrega do prémio a Patrícia Santos, na presença de representantes da autarquia da Figueira da Foz e do Ministério do Ambiente.

No Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre o Ambiente - cujo vencedor será divulgado na Coreia do Sul, em Agosto - participaram mais de 19 mil crianças de 89 países, com idades entre cinco e 14 anos.

Este concurso anual, na décima oitava edição, é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Fundação para a Paz e Ambiente (FGPE) e Grupos Bayer e Nikon.

O Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre o Ambiente já recebeu mais de 200 mil inscrições de mais de 100 países desde que realizou a sua primeira edição, em 1990.



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