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Falando sobre meninos com deficiência...
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 26 de March de 2007 23:00

Chegou ao meu-email e achei que ,aqui, no Adro poderíamos falar da reacção deste pai.

O que me chegou:

"Sem palavras...

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica
ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem
por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser
encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez
um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS
faz é feito com perfeição?

Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns
meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos
não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com
eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo
para bater até à nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia
que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o
bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente
ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado
o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim,
lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.
Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!""

Então , vamos à conversa...

Re: Falando sobre meninos com deficiência...
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 28 de March de 2007 09:32

Há uma outra história que eu também gosto muito...

Há alguns anos atrás, nas Para-olimpíadas de Seattle, nove atletas, todos mentalmente ou fisicamente debilitados estavam prontos na linha de partida dos 100 metros.

Ao disparar da pistola, iniciaram a corrida, não todos correndo, mas todos com vontade de chegar e vencer.

Enquanto corriam, um dos concorrentes caiu no asfalto, deu umas cambalhotas e começou a chorar.Os outros ouviram-no chorar.

Abrandaram e olharam para trás. Pararam e voltaram atrás...

Todos.

Uma menina com a síndroma de Down sentou-se perto dele e começou a beijá-lo e a perguntar-lhe:- Agora estás melhor?

Então abraçaram-se todos e os nove caminharam em direcção à meta.

No estádio todos se levantaram e, aplaudiram durante vários minutos.

As pessoas que estavam presentes continuam a contar esta história.



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