Meditar ou orar?
Será possível meditar sem uma fonte?
Relevantes fontes de meditação são a natureza e a Palavra, a primeira para entendermos o que somos a segunda para sermos o que devemos ser...

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Quando, pela primeira vez, me puseram nas mãos a Declaração Universal dos Direitos Humanos (foi um amigo, que na altura frequentava o Seminário Maior), detive-me dias e dias a meditar no artigo primeiro (e assim começou o derrubar da acepção de pessoas nos meus esquemas mentais).

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Editado 1 vezes. Última edição em 12/06/2019 10:19 por fratal.

Tendo desnecessariamente dado à língua, a propósito de corrupção, envolvi-me numa meditação sobre o 8º mandamento da Lei de Deus:
"Não levantar falso testemunho, nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo"...(apanhado em falta?)

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É notável a transcendência do vento, que sopra através das oliveiras, chamando-nos a viver a essência de todas as coisas...

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Entre rochedos e pinheiros, num manto de giestas e a música dos gaios...
Na mente a expressão vinda de Taizé:
" Cristo Ressuscitado vem animar uma festa no mais íntimo do Homem"...
(para onde vamos?)...

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Durante muito tempo não dei seguramente relevo suficiente ao versículo 8, capítulo 4, da primeira carta de João, até ao momento de ouvir cantar:
"Deus é Amor" (o amor basta?...)

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Meditar será procurar a resposta pessoal às propostas do sentido (do que tem sentido)...
podemos fazê-lo a sós, mas a proposta é de o fazermos a dois ou três...

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O canto do meu pátio parecia-me demasiado escuro e, por isso, pus lá uma pequena lâmpada, ativada por um sensor de luminosidade. Mas agora desliguei-a, e com isso consigo um melhor contraste entre o brilho das estrelas e a suavidade do luar, o que favorece a meditação.

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No primeiro encontro em que participei na Acão católica refletiu-se (meditou-se) no movimento hippie. Saí de lá com a sensação de um empate relativamente a aspetos negativos e positivos desse movimento. Mais tarde, e após visionar o filme Trinitá Cowboy Insolente, convenci-me de que a descontração na vida conta muito e de que vale por si mesma.

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A serra da Aboboreira fica por detrás dos montes sobranceiros aos lugares onde vivi a minha infância. A primeira fez que lá subi (eu e outros), senti uma enorme alegria (talvez porque tenho sempre a sensação de que é sobre as montanhas que Deus descansa).
Hoje costumo lá ir de automóvel e detenho-me mais nos pormenores do que de lá se avista do que na alegria da chegada. De lá não se avistam asteróides, mas pensa-se se nós, os humanos, estaremos suficientemente maduros para enfrentar a possível colisão devastadora de um deles com a Terra...

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Esta dor limitante no ombro também me faz meditar:
Dever-se-á ao facto de não ter dado valor suficiente a quem devo dar valor?-
é que às vezes fecho-me na concha do pequeno poder que não leva a nada.
(a vantagem no evento é que estou a dar trabalho ao pessoal da Fisioterapia...)

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Editado 1 vezes. Última edição em 19/06/2019 08:47 por Pecatoribus.

Chegou-me à caixa do correio eletrónico este versículo(Efésios 6,4):

"E vós, pais, não exaspereis os vossos filhos, mas criai-os com a educação e correcção que vêm do Senhor".

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Instados pelo apreço do meu filho, que não sabe aritmética, pelas expressões populares festivas e pela minha convicção de que o pão repartido e o vinho partilhado são identificadores fortes (Corpo e Sangue) de Jesus Cristo, identificadores fortes para celebramos a vida, fomos à procissão do Preciosíssimo Corpo e Sangue do Senhor, na cidade do Porto. Enquanto caminhávamos ia pensando se no tempo em que o Povo ansiava por ver a Hóstia Consagrada esta procissão teria constituído uma concessão revolucionária. Muitos, incluindo turistas, gravavam o evento, o que me trouxe ao pensamento outros eventos públicos, como a parada comemorativa do aniversário da Rainha Isabel II ou a parada do 1º de Maio na Praça Vermelha (O nosso júbilo dever ser e parecer mais universal...)

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Hoje detive-me neste versículo (Apocalipse 21,22):

"Templo, não vi nenhum na cidade; pois o senhor Deus, o Todo-Poderoso, e o Cordeiro são o seu templo".

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Por curva e contra-curva (na altura não havia auto-estradas) passei Paredes, Felgueiras, Celorico de Bastos, Mondim de Basto e regresso ao Porto. Grande volta para apreciar o luar e recuperar das arrelias do dia a dia. Conclui que pôr-me em caminho era preciso. Hoje, onde moro, tenho luar suficiente e ao luar acrescento um cafezinho para acreditar que tudo melhora e que a paciência compensa.

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Os exageros do anúncio evangélico são desafiadores, abalam a indiferença, fazem-nos humildes (do Evangelhos do domingo passado- Lucas 9, 62):

Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não é apto para o Reino de Deus.»

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Há títulos pessoais de nobreza, mas também há títulos convenientes, inconvenientes, irritantes, dizíveis e indizíveis. Talvez o melhor seja ignorar os títulos para nos entregarmos ao ser mais e melhor. Pelo que me diz respeito, gosto de recordar alguma resiliência: um dia espalhei-me por completo, enquanto executante, numa audição com a presença de vasto auditório, que esperava possivelmente algo de especial para aquele momento. Desisti das audições, mas mantive a música na minha vida como abordagem ao sentido da vida, para refletir, meditar e talvez orar.

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(Ap 14,3)

"E cantavam um cântico novo diante do trono, diante dos quatro seres viventes e diante dos anciãos. Ninguém podia aprender aquele cântico a não ser os cento e quarenta e quatro mil que tinham sido resgatados da terra".

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A Eucaristia é tempo de graça, donde ficam de fora as irritações e vociferações.

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Ap 7,16:

"Nunca mais passarão fome nem sede; nem o sol nem o calor ardente cairão sobre eles"

Ap 21,6:

"E disse-me ainda: »É verdade! Eu sou o Alfa e o Ómega, o Princípio e o Fim. Ao que tiver sede, Eu lhe darei a beber gratuitamente, da nascente da água da vida".

Ap 22,17:

"O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!» Diga também o que escuta: «Vem!» O que tem sede que se aproxime; e o que deseja beba gratuitamente da água da vida".

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