Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 20 de February de 2013 21:27

Estando este fórum um tanto parado, resolvi criar este tópico para trocarmos ideias e saber das vossas razões (caso alguém se sinta à vontade para falar delas). Porquê ser católico, hoje?

Ao fim de 2000 anos de Cristianismo, com tantas denominações religiosas que se dizem cristãs no mundo, e com a possibilidade de cada um criar o seu próprio «casulo»... Por que motivo(s) nos dizemos «católicos» e afirmamos que a nossa fé é «católica»?

Numa época em que o magistério eclesiástico vindo de Roma afirma veementemente que não é necessária a fé católica para a salvação, coisa que há 50 anos era impensável dizer-se, o que nos move a continuar a pertencer a esta Igreja que já passou por tantas mudanças e com a qual nem sempre estamos de acordo?

Partilho o meu ponto de vista mais tarde. Primeiro gostaria de «ouvir» o que têm os católicos aqui do fórum a dizer.

O que leva um católico aberto a mudanças, ao ver a Igreja seguir uma linha conservadora, a permanecer nela? O que leva um conservador, ao ver a Igreja modernizar-se, nela ficar?

Falem-me do vosso «sentir católico». Porquê ainda permanecemos na Igreja Católica apesar das «incomodidades» por todos nós sentidas, nesta ou naquela área.

Um abraço a todos

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 21 de February de 2013 06:09

Citação:
Miriam
Estando este fórum um tanto parado, resolvi criar este tópico para trocarmos ideias e saber das vossas razões (caso alguém se sinta à vontade para falar delas). Porquê ser católico, hoje?

Acho que não me sinto muito a vontade para falar sobre isso, mas vou fazer por uma única razão: gratidão com a igreja. Nem consigo me imaginar não sendo católico.


Citação:
Miriam
Ao fim de 2000 anos de Cristianismo, com tantas denominações religiosas que se dizem cristãs no mundo, e com a possibilidade de cada um criar o seu próprio «casulo»... Por que motivo(s) nos dizemos «católicos» e afirmamos que a nossa fé é «católica»?

Estranho perguntar isso, pq de repente percebi que no meu caso a resposta é fácil. (Agora, fácil hoje, mas acho que nem sempre foi.) Primeiro, nunca cogitei outra religião. Não que não conhecesse outras, mas só me vejo como cristão, e como cristão só me vejo como católico. Desse modo, se não fosse católico talvez acabasse ateu, mas como sinto que ser ateu seria negar quem eu sou, ser ou não ser católico sequer é objeto de escolha para mim. Entretanto, isso levou tempo e ainda é tema de conversão constante, essa tomada de consciência do significado da pertença católica.

E sobre essa possibilidade de cada um criar "o seu casulo", do meu ponto de vista isso é como descer por uma rampa de acesso direto para o inferno. Só não vou entrar nesse assunto agora, que provavelmente seria longo.

Citação:
Miriam
Numa época em que o magistério eclesiástico vindo de Roma afirma veementemente que não é necessária a fé católica para a salvação, coisa que há 50 anos era impensável dizer-se, o que nos move a continuar a pertencer a esta Igreja que já passou por tantas mudanças e com a qual nem sempre estamos de acordo?

Essa afirmação, "não ser necessária a fé católica para a salvação", não a leio sem ressalvas. Dependendo de como a leia, poderei concordar ou não. Dá-se o mesmo com essa outra afirmação: "fora da igreja católica não há salvação". Mas deixando essas frases de lado, posso falar de mim que sinto que a minha salvação passa necessariamente pela igreja católica.

Não estou na igreja pq concordo com tudo e nem procuro um lugar assim. Estou na igreja católica por causa de uma pessoa: Jesus Cristo. Basicamente é isso.

Citação:
Miriam
O que leva um católico aberto a mudanças, ao ver a Igreja seguir uma linha conservadora, a permanecer nela? O que leva um conservador, ao ver a Igreja modernizar-se, nela ficar?

Se a igreja seguir por um caminho que não vejo bom, vai ser difícil, vai me demandar esforço. Vou tentar entender, terei que orar mais, vou procurar sentir o que o Espírito me diz, examinar se poderei aprender algo e que tipo de provação isso seria... enfim. Aliás, essa experiência não será novidade: qdo a teologia da libertação dominou a igreja no Brasil, foram mais de 10 anos de sofrimento até poder ver que o vento carregava as nuvens negras e o céu limpava de novo. Não consigo imaginar nada pior que aquele discurso xarope marxista, foi duro sobreviver àquilo, e ainda tem gente que acha que sou ou fui adepto daquela coisa.... É só com muita paciência para aguentar, então provavelmente se vier alguma coisa "estranha" vou reclamar, bastante (rs), mas como membro da igreja.

Citação:
Miriam
Falem-me do vosso «sentir católico». Porquê ainda permanecemos na Igreja Católica apesar das «incomodidades» por todos nós sentidas, nesta ou naquela área.

Essas «incomodidades» estão sempre presentes onde tem pessoas, rs. Nem por isso concordo com Sartre que dizia que "o inferno são os outros". Essa afirmação dele foi muito infeliz, entendo que o começo do inferno é justamente a ausência dos outros.

Temo que não respondi o que vc queria, então terá que me desculpar outra vez :)
Paz e Bem.

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 21 de February de 2013 14:52

Porque é a verdade.
As pessoas são imperfeitas, exprimem-se de forma imperfeita, sempre assim foi, mas o essencial da verdade está na doutrina católica.
O que muda é o acessório.
Um dia tive um sonho... sonhei que ía numa noite de nevoeiro por um caminho iluminado por candeeiros. Via-se mal, percebiam-se as coisas de forma muito imperfeita, mas os candeeiros chegavam para não nos desviarmos do caminho.
Acordei e associei os candeeiros aos dogmas da Igreja e o caminho à nossa vida, as coisas que via imperfeitamente à realidade espiritual.
Nada distinguia com perfeição, nem sequer os candeeiros, embora quando me aproximava deles os visse melhor (também os dogmas são aperfeiçoados), mas a luz desses candeeiros iluminava-me o caminho e evitava que eu me perdesse.

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 21 de February de 2013 18:39

Amigos, ao meu lado vocês são uns santos.

Rezem por mim. O meu maior defeito/pecado é o orgulho.... achar-me dona da razão....

Passar por provações e sofrimentos e permanecer fiel é a atitude dos humildes de coração. Os soberbos logo buscam as suas próprias comodidades e uma vida «perfeita» que nada mais é que uma quimera, um sonho, uma miragem, uma ilusão.... Não existem vidas perfeitas.

Gostei de os «ouvir», aos dois. Obrigada por partilharem comigo as vossas razões.

Eu ando muito confusa.... preciso de orar mais.

Bem-aventurados os simples de coração. Eu complico demaisssss! kkk

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 21 de February de 2013 20:14

Citação:
Miriam
Amigos, ao meu lado vocês são uns santos.

Não acho.

Citação:
Miriam
Rezem por mim. O meu maior defeito/pecado é o orgulho.... achar-me dona da razão....

Isso não é só vc, acabou de me descrever tb.

Citação:
Miriam
Eu complico demaisssss!

Mas nem precisa isso, o mundo já está um caos mesmo, rs. Assim, não se assuste com as dúvidas e nem por se sentir confusa. Apenas se concentre nas (poucas) certezas que restam, pq no fim serão elas que terão maior peso na balança.

Paz e Bem. (PS: ore por mim tb)

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 24 de February de 2013 13:30

Bom dia.

A pergunta deste tópico deveria ser feita por cada crente, atendendo-se à necessidade de exercitar o intelecto no sentido de dar, a uma modernidade (ou pós-modernidade), que relega a questão de Deus para a categoria de um saber privado ou uma questão de gosto, ou outras vezes um sinal de "intelecto débil", razões fortes, válidas. Atender-se-ia ao que diz I Pe 3,15: dar razões da nossa esperança.

As respostas que eu daria a esta questão há alguns anos seriam as de que me sinto realizado, feliz, sinto-me bem enquanto católico, descubri a resposta para os meus problemas, etc...

Mas, cedo entendi que estas respostas, não obstante a sua importância (uma vez que tratam da experiência do crente), se não forem suportadas por um caminho anterior de razão, acabam caindo em descrédito, porque mergulham a fé na mera subjetividade.

Mas, será talvez melhor responder a isto pela negativa, percorrendo o caminho, dizendo, antes porque não creio nisto ou naquilo para, finalmente, afirmar o porquê da opção católica.

PORQUE NÃO SOU ATEU

O ateismo é, na verdade, o sinal mais gritante de um "pensamento débil". A negação de Deus (e não a negação de certas imagens de Deus) é absurda, irracional.
A verdade da contingência dos entes (embora existam, não existem por necessidade absoluta, pois poderiam não ser) obriga o meu intelecto a admitir o Ser Necessário, uma vez que o Nada Absoluto não é possivel, nem como hipotese.

Por outro lado, um conjunto infinito de entes contingentes, só resulta num conjunto infinitamente contingente, e, como tal, infinitamente necessitado de uma causa ontológica que lhe dê principio de razão suficiênte.

PORQUE NÃO SOU POLITEISTA

A causa reclamada pela contingencia dos entes é o "Ser subsistente por Si mesmo". Se a rampa de lançamento do intelecto humano para Deus se deve a, como dizia Parménides, "o Ser é; o não-ser não é", a privação, o nada de ser, só se encontra nos entes, no contingente, e caracteriza essencialmente o ser contingente.

O Ser Necessário é, pois, esseidade pura, plenitude de Ser, e nada de não-ser.
Se houvessem dois ou mais deuses, na verdade nenhum deles seria Deus, pois cada um seria não-ser o outro, ou, dito de modo diferente, seria nada-do-outro, não sendo, portanto, plenitude de ser. Em Deus não há relações de oposição - essas são exclusivas do contingente.

PORQUE NÃO SOU MONOTEISTA AGNOSTICO

Deus poderia ou não ter criado. Se criou (melhor, cria), é porque quer. Há, pois, em Deus uma Vontade de criar, uma inteligência que é vontade de criar.
Porque cria, se poderia não criar, uma vez que não necessita da criação para se realizar, uma vez que, como esseidade pura, máxima plenitude de ser, é sumamente feiz em si mesmo?
Será por mero capricho de criar? Porquê esse capricho? Deus necessita de caprichos? Que capricho é esse que corre o risco de ser insultado, negado?
Criou sem razão para criar? Mas a inteligência plena age sem razão? Deus, plenitude de ser, age sem motivo?

Apelar para o acaso, capricho, sem motivo, no que respeita à criação, é negar resposta.

Deus cria porque quer criar. E ama o que cria. Se não amasse o que cria, não teria criado!
Mas que amor criador é esse que, criando, se fecha e não se revela? Amou no acto criacional, e deixou de amar? Mas em Deus não há sucessão de estados, as suas opções são eternas, o seu amor é eterno, o seu amor é Ele mesmo, uma vez que em Deus não há relações de oposição.

O amor em Deus é comunicacional. É essa natureza comunicacional do amor divino que ganha epifania na criação.
Mas ganha epifania na criação para quê, e para quem? Acaso Deus quer manifestar o seu amor às pedras e às estrelas, ou manifestar o seu amor a Si mesmo?
A epifania, o testemunho de Deus na criação se dirige áqueles que, como criaturas, estão em condições de a reconhecer. O cosmos existe por causa de mim, e de ti, porque só nós estamos em condições de perceber e responder ao amor.

Faz, assim, sentido um Deus que cria, porque ama, e que, amando, quer deixar o homem na ignorância desse amor originário?
Deus cria porque ama, e, porque ama, revela-se, diz quem É, e diz ao amado o que esse amado é.

Um Deus que cria por amor, e que depois nada diz de Si, deixando aqueles que O podem reconhecer, na ignorancia, é contraditório. Interrompe o caracter comunicacional e, sobretudo, comunional, integrante, do amor.

Deus revela-se. E essa revelação ao homem, tornado-o participante da Sua felicidade, é motivo da criação.

Se se nega que Deus se revela, o motivo da criação torna-se fútil, fazendo-nos voltar ao inicio, ao sem motivo, ao sem razão da criação que, como comentei, creio não fazer sentido.

MONOTEISMO: JUDAISMO, ISLAMISMO E CRISTIANISMO

Porque não sou nem judeu nem islamico?

Porque não encontro, nessas revelações, o máximo que Deus pode revelar de Si, ou, dito de outro modo, não encontro aí a máxima epifania do amor de Deus por mim, por ti, por todos!

O máximo do amor de Deus pela humanidade amada, é unir-se ao amado, encarnando.
E isso encontro no cristianismo. (Prescindo aqui das condições de verdade das narrativas no NT, devido à extenção da questão).

CRISTIANISMO: INFINIDADE DE IGREJAS

Porque sou católico, em vez de ser cristão não-católico?

Pergunta determinante para mim: como é que Deus, em sua vontade revelativa, garantirá que essa revelação feita em Cristo, permaneça?
Através de uma Escritura? Não somente, pois entre a Escritura e o interprete medeia a interpretação, que pode errar, para nem falar na Escritura em si mesma.

A revelação de Deus, que Ele quer que permaneça, só pode, seguramente, permanecer, dotando Deus a mediação humana de infalibilidade, do carisma certo da verdade.
Qual mediação?
A da Igreja.
De qual Igreja? Aquela que diz de si mesma ser infalivel, numa sucessão ininterrupta, desde Cristo, até hoje, aquela pela qual Deus me dá a Escritura e, juntamente com a Escritura, a infalibilidade para a interpretar:a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.

P.S.- Perdoem-me o tom seco, secante. É problema de feitio.

Abraços

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de February de 2013 11:24

Eu já respondi a essa questão num outro post, que vou colar aqui:

Excelente questão, Alef


Citação:
Alef
julgo ter ficado claro que não se pretende que este tópico se destine a discutir «temas fracturantes» (deixamo-los para outros tópicos), mas a «explicar» por que razão, «apesar» desses temas fracturantes, das dificuldades de vária ordem, continuamos católicos/cristãos, crentes…

Custou-me no entanto a compreendê-la.
É certo que existem temas fracturantes e que existem situações com as quais não concordo. Com diversos graus de discordância: do "que disparate (mas o assunto nem vale o tempo que se desperdiça com ele)" ao "grande imbecilidade (mas será que quando colocam aquela coisa na cabeça, aquilo lhes tapa o sol e adormecem-lhes as ideias?)".
Mas por maior que seja a discordância nunca me passou pela cabeça abandonar a Igreja.
E, no entanto, já coloquei metodologicamente entre parêntesis a minha qualidade de católico para analisar se era de facto ali que estava a Verdade ou a mesma poderia ser melhor encontrada numa outra Igreja ou mesmo Religião.
Porém - e para lá desta atitude metodológica que referi - nunca estive fora da Igreja. Ou sequer alguma vez pensei nisso.
E isto porque considero natural ter divergências e discutir essas mesmas divergências.
Mas divergir, discutir e, se necessário, gritar... mas dentro de casa.

O que nos leva ao texto que o Alef referiu.
Se traduzi aquele texto foi precisamente porque se o autor estivesse vivo e me perguntasse o que acho do texto lhe responderia: assino por baixo.
Com todos os defeitos que tem a Igreja é de facto o nosso lar.
Dizia o Cardeal Newman que tinha chegado a um porto de águas tranquilas.
É sempre a verdadeira sensação da "nossa casa": quando no estrangeiro entro numa Igreja "estou em casa"; se contacto com alguma comunidade cristã "estou em família".
No estrangeiro, numa zona maioritariamente não cristã, onde as coisas não estavam a correr lá muito bem, e o stress se começava a fazer notar, ouvimos um grande suspiro de alívio: Olhem, está ali uma Igreja.
Também aí, a familiaridade desanuviou a tensão. E os meus acompanhantes não eram propriamente católicos empenhados ou algo que se assemelhe...
Mas é esta grande família, este grande lar, de quem concordamos e discordamos, mas que é a nossa casa, o nosso porto de abrigo.

E regresso ao princípio: custou-me a compreender a questão. Particularmente o "apesar de". Este "apesar de" dá a ideia que existe uma possibilidade real de um católico se afastar da Igreja. Dá uma certa ideia de condescendência: Eu, que sou um gajo porreiro, até me vou manter na Igreja apesar de não gostar aí de uns certos senhores que só dizem disparates.
É certo que os há, é certo que dizem disparates, é certo que têm de ser metidos na ordem. Mas onde é que este raciocínio me permite, de boa fé, que eu abandone a Igreja?
Aliás é-me lícito abandonar a Igreja? Não me parece.
Eu tenho de seguir aquilo que a minha consciência - e não o amuo ou a vontade do momento - me dita: e a menos que a minha consciência devidamente esclarecida, e obedecendo à razão (não a uma efémera emoção) me mandasse abandonar a Igreja eu nunca o poderia fazer.

E não creio que a minha consciência fosse por esse caminho. É que a Igreja é um "algo mais", indefinível que nos envolve emocional e racionalmente onde nos sentimos bem. Onde se apazigua a razão e a emoção. Onde a consciência, obedecendo à razão, diz: Fica em Paz, fica Bem.

João (JMA
)

João (JMA)

Re: Os vossos «porquês» de ser católicos
Escrito por: fratal (IP registado)
Data: 03 de March de 2013 23:36

A Fé acrescenta à razão, podendo esta ser entendida como ajuste do pensamento à realidade, a força desmedida do sentido. Para mim tem sentido ver em Jesus o Logos de Deus na História Humana e por isso sou cristão. Católico sou por questão de tradição e porque com tantos amigos na Igreja Católica Romana, não poderia ser outra coisa.

-#^R



Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.