http://www.youtube.com/watch?v=rhxZupJ08Z8

esta coisa passou-se numa universidade católica.

será que vale a pena a Igreja empenhar muitos dos seus membros mais capazes a manter universidades com cursos puramente tecnicos.

Longe de ser uma peça de teatro, o que esse estúpido "grupo de teatro" realizou dentro da PUC-SP foi uma ridícula baixaria sem sentido e um ato criminoso. E como se trata de um crime, portanto, a direção da PUC pode (e deve) entrar com uma ação legal contra os responsáveis por esse desrespeito contra a Instituição, contra o Papa e contra os católicos. Está na lei brasileira isso:

Ultraje a culto - Código Penal Art. 208:

Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena: Detenção de 1 mês a 1 ano, ou multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo.

Incitação ao crime - Código Penal Art. 286

Incitar, publicamente, a prática de crime:

Pena: Detenção, de três a seis meses, ou multa.

Isso é o mínimo que a direção da PUC-SP deve fazer, para começar, tão logo retornem às atividades. (Quem tenta acessar o site da PUC-SP é informado que ela está de recesso agora.)
Nem que seja por respeito aos católicos, que seja então por respeito ao que deve(ria) ensinar aos ditos cujos professores e alunos infratores. Que aprendam pela lei o que não conseguem aprender por outra via.

O segundo passo é reavaliar (com urgência urgentíssima) o modo como vem sendo tratada a educação católica no Brasil. A faculdade católica se secularizou demais e esse episódio não foi um fato isolado. Se permitem que professores com ideias marxistas/anti-cató­licas integrem seus quadros e militem livremente por seus corredores e salas de aula, então ninguém se surpreenda com o resultado. Esses ditos "professores" repassam essas ideologias descartavéis aos alunos, que ficam obrigados a escutar essas ladainhas, que em termos de qualidade não vai muito além do nível da tal "peça de teatro" vista.
A propósito, os alunos que participaram da tal peça estão longe de serem "vítimas inocentes", pois não é preciso ter muito estofo moral para se recusar participar de um lixo daqueles. Um pingo de senso crítico seria suficiente, então se aceitaram participar é pq queriam estar lá. Que aprendam então que atos tem consequências.

Paz e Fogo.

Para entender o acontecido na PUC-SP:

# Na eleição para reitor na PUC-SP votam alunos, professsores e funcionários. Os três nomes mais votados formam a "tríplice", uma lista que é enviada para o bispo. O bispo então escolhe um dos nomes dentre a "tríplice" para ocupar o cargo de reitor. Isso está acordado no estatuto da PUC.

# A candidata Anna Cintra foi a 3a mais eleita, e ela foi a escolhida pelo bispo, conforme previsto no estatuto. Entre os motivos alegados, dizem que é pq ela "é simpática à Igreja Católica e à doutrina conservadora hoje dominante no Vaticano". Esses motivos desagradam certos grupos de professores e alunos que temem um "retrocesso" na condição "laica" e "livre" da universidade.

# Essa turma se esqueceu que a universidade é CATÓLICA, nunca foi laica! Também confundem liberdade com libertinagem. Aliás, enchem a boca para falar de direitos, mas não respeitam sequer o direito de escolha do bispo. Aliás, se não estão satisfeitos com o estatuto da PUC, deveriam ter ido estudar em outra instituição. Enfim, parece que a baderna que esses subversivos causaram foi uma indicação que a escolha do bispo era a mais acertada: a PUC precisa mesmo por ordem na própria casa.

Paz e Fogo.



Editado 2 vezes. Última edição em 09/02/2013 08:39 por firefox.

Concordo com o que diz o Firefox.
Em Portugal temos problemas parecidos, não propriamente com a Univ Catolica, mas com outras instituições. Por exemplo, as misericordias são muitas vezes "assaltadas" pelos partidos politicos com fins de propaganda. Quando os bispos tentam opor-se ao assalto os "assaltantes" protestam em nome da independência da instituição.
É por essa e outras que eu sou muito prudente em relação ao poder dos leigos dentro da Igreja. Não é que não ache que os leigos deviam ter um papel muito mais ativo dentro da Igreja, deviam, mas sei os riscos que também decorrem daí.

Eu acho que as universidades católicas deixaram de ser católicas há muito.

E digo isto não com o intuito de criticar ou «mandar abaixo», mas porque estudei numa.

A única coisa católica das universidades católicas é ter lá um capelão e uma Missa semanal. Ah, e a Faculdade de Teologia, naturalmente.

Estudei psicologia (curso incompleto, depois mudei de universidade e de curso - e até de cidade :P ) numa católica. Fiz muito bons amigos lá que conservo até hoje, mas coloco a pergunta: quando professores de uma universidade católica ensinam algo totalmente contrário à moral católica, não no âmbito da sua disciplina, mas em âmbitos alheios à matéria a ser lecionada, podemos legitimamente duvidar da catolicidade de toda a instituição? Uma vez que deve ser da responsabilidade do conselho diretivo da Universidade a contratação de professores bem como o seu posicionamento na formação dos alunos.

Refiro-me, concretamente, às atividades de voluntariado levadas a cabo pela Universidade Católica Portuguesa, actividades essas (algumas) contradizem o ensinamento moral da Igreja CATÓLICA que dá nome à dita Univerisidade.

Bastante interessante o comentário deste blog. Vale bem a leitura:

[pracadesales.wordpress.com]