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Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 28 de September de 2011 00:12

Mas os 'jeitos, trejeitos, torsões, contorsões, angulações, tiques e garjarejos' são, afinal, modos da linguagem humana.

O Sacramento Universal da Unidade do género humano é, de facto, humano.
É necessário acautelar uma teologia separada de antropologia.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 28 de September de 2011 11:51

Concerteza que são humanos e inevitáveis e possivelmente enquadráveis numa dialética que abrange a unidade a dualidade e a diversidade. Se em Adão encontramos o ser humano em si, com necessidade iminente de trabalhar para subsistir, em Jesus Cristo encontramos o ser humano para os outros e com necessidade de se realizar material e espiritualmente no serviço aos outros. Ao instituir a Eucaristia Jesus toma o pão abençoa-o, parte-o e dá-o a comer aos discípulos, o texto não o refere, mas provavelmente terá também comido do que sobrou. Com o vinho faz idêntico gesto. Miseravelmente e temos de dizer miseravelmente o sacerdote católico, tece longas considerações sobre o pão e o vinho que estão sobre o altar, depois parte a hóstia (pão) e come-a sozinho e com o vinho repete o gesto solipsista, numa atitude desprovida da mais elementar civilidade. Jesus, pelo contrario, introduz na história a mais alta civilidade. Antecipou em milénios o que hoje é sociologicamente muito claro: nós existimos com os outros e a nossa vida ganha significado nos outros e no trabalho que para os outros realizamos. Fracção e partilha, segundo a vontade de Deus, estão na lógica do Universo desde o momento primordial, estão na base da vida e são a lógica ética, estética e profética, a claridade e a necessidade vital em que Jesus se reconhece e dá a conhecer. Por isso entendo que onde não há fracção e partilha não há vida, nem salvação, nem cristianismo, nem o quer que seja que valha a pena considerar. De facto O Concílio II iniciou um processo de conversão que está longe de estar concluido e que pelos vistos está a ser posto em causa por Bento XVI e pelos seus cardiais.

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Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 28 de September de 2011 13:17

Bom dia.

Citação:
Se em Adão encontramos o ser humano em si, com necessidade iminente de trabalhar para subsistir, em Jesus Cristo encontramos o ser humano para os outros e com necessidade de se realizar material e espiritualmente no serviço aos outros

Parece que se trata, então de duas realidades em radical oposição: o homem em si versus o homem ser-para-o-tu.

Mas não é no ser-para-o-tu que o homem, esse alienado em si mesmo, retorna de fato a si, justamente na sua oferta ao outro e, sobretudo na radical entrega ao totalmente Outro?

Mais. A ideia do 'ser humano para os outros e com necessidade de se realizar material e espiritualmente no serviço aos outros' não pode realmente desembocar numa busca dos outros, afim de lhe garantirem sensação de segurança, apoio psico-emotivo, ou ser isso, no fundo, uma fuga de si mesmo, das suas questões fundamentais, protológicas, para se alienar num aparente serviço aos outros?

Ora, o serviço aos outros, a generosidade, enfim, a perfeição espiritual, são um dom, uma dádiva. E se eu me esquecer do dador do dom para me encerrar na sensação de 'estado de graça' proporcionado pelo dom? Certamente deixará de ser dom do Pai para se tornar obra do meu querer egoista, necessitado de aceitação, aplausos, de sensação de justiça propria.

Citação:
Miseravelmente e temos de dizer miseravelmente o sacerdote católico, tece longas considerações sobre o pão e o vinho que estão sobre o altar, depois parte a hóstia (pão) e come-a sozinho e com o vinho repete o gesto solipsista, numa atitude desprovida da mais elementar civilidade. Jesus, pelo contrario, introduz na história a mais alta civilidade

Mas esse gesto da mais alta civilidade por parte do Senhor, mais não é do que atualizado pelo sacerdote católico naquilo que o meu amigo designa de 'miseravelmente'. Nem sequer é solipsista, mas carregado da perene novidade do Hoje de Deus.

Citação:
De facto O Concílio II iniciou um processo de conversão que está longe de estar concluido e que pelos vistos está a ser posto em causa por Bento XVI e pelos seus cardiais.

Não partilho dessa leitura, de modo algum. Tenho ficado surpreendidíssimo com atitudes de Bento XVI, como seja, a titulo de exemplo, o discurso final da sua visita à Alemanha.

De facto, este Papa foi uma desilusão para ultraconservadores.

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 00:46

Miseravelmente, porque só há miséria onde não há fracção e partilha.
Fração e partilha são a política, a pedagogia e a ética que nos movem, porque o resto está garantido, dada a natureza expansiva (sapiens sapiens) do ser humano em si mesmo.
Quanto à questão conciliar penso ser óbvio que os concílios são as plataformas da identidade da Igreja.
Quanto à questão papal é possível que ainda confunda Bento XVI com Ratzinger, mas não me lembro que alguma vez Jesus tenha mandado alguém ajoelhar-se. O que nos põe de joelhos são as desgraças e as políticas de opressão. A graça faz-nos cantar e dançar e beber uns copos, claro:
[www.paroquias.org]

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Editado 1 vezes. Última edição em 03/10/2011 00:47 por Albino O M Soares.

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 01:31

Boa noite.

Citação:
Miseravelmente, porque só há miséria onde não há fracção e partilha

Por isso mesmo é que essa expressão não pode ser aplicada ao sacerdote que preside à fração do Pão (um outro nome dado à celebração da Eucaristia - veja At 2,42.46; 20,7.11; I Cor 10,16).

Citação:
o resto está garantido, dada a natureza expansiva (sapiens sapiens) do ser humano em si mesmo

Petição de principio.
Que resto?
O que é 'natureza expansiva (sapiens sapiens) do ser humano em si mesmo'?

Citação:
Quanto à questão papal é possível que ainda confunda Bento XVI com Ratzinger


Justamente porque não confundo é que discordo da sua ideia de que este Papa seja um bloqueio ao Concílio.
Mais facilmente fico confuso consigo: diz e desdiz!

Citação:
mas não me lembro que alguma vez Jesus tenha mandado alguém ajoelhar-se

E daí?

Citação:
O que nos põe de joelhos são as desgraças e as políticas de opressão

O que deve colocar de joelhos o cristão é a atitude de reconhecimento do seu nada diante do seu Deus

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 08:42

Quando Moisés se aproxima da sarça ardente, Deus diz:-
Tira as sandálias...
É assim que devemos estar diante de Deus, descontraidamente.

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Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 09:00

E se eu preferir ajoelhar?
Ajoelhar não é biblico?

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 11:57

Citação:
Albino O M Soares
Quando Moisés se aproxima da sarça ardente, Deus diz:-
Tira as sandálias...
É assim que devemos estar diante de Deus, descontraidamente
Nota: Sublinhado e negrito meus.

Êxodo 3, 4:

«Não te aproximes daqui; tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é uma terra santa.»

Albino, a passagem bíblica onde Deus exige que Moisés se descalce revela um sinal de respeito, não de descontracção.

Cassima

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 14:12

Citação:
Albino O M Soares
Quanto à questão papal é possível que ainda confunda Bento XVI com Ratzinger, mas não me lembro que alguma vez Jesus tenha mandado alguém ajoelhar-se. O que nos põe de joelhos são as desgraças e as políticas de opressão.

Jesus pode não ter mandado mas fê-lo Ele mesmo.


Oração de Jesus no Monte das Oliveiras

Citação:
Depois [Jesus] afastou-se deles, à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar

Cassima

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 03 de October de 2011 14:33

Citação:
Rui Vieira
E se eu preferir ajoelhar?
Ajoelhar não é biblico?

Fil 2:5 Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Fil 2:6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar,
Fil 2:7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens;
Fil 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Fil 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;
Fil 2:10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
Fil 2:11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.


Não gosto dessa "nova teologia" que absolutiza o fato de Deus ser bom, esquecendo que também é Senhor, Justiça, Santo, e digno de todo respeito e louvor. Esse tipo de "teologia do filho mimado" não gera conversão, mas pode gerar muita hipocrisia de gente ignorante da Lei do Senhor.

Não deve ser sem razão que a Escritura ensina várias vezes se dirigir ao Senhor com "temor e tremor" (1Cor 2:13; 2Cor 7:15; Efe 6:5; Fil 2:12; Heb 12:28 dentre outras).

Não deve ser sem razão que a Escritura ensina que "o temor do Senhor é o princípio do conhecimento" (Prov 1:7) e "o temor do Senhor é o princípio sabedoria" (Prov 9:10).

Evidentemente que não se trata de "medo" esse "temor e tremor", mas quem se aproxima do Santo sem respeitar sua santidade será de o conhece e o ama de verdade? De fato, o "medo" é algo muito pobre, porque até um filisteu tinha medo, um judeu fiel ao Senhor não devia ter esse tipo de medo, mas tinha temor e respeito. Quando leio assim faz sentido 1Jo 4:18 para mim. E lembro agora de um texto de Bonhoeffer que também me diz muito, em "Discipulado", sobre "graça barata x graça preciosa":

A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja (…) Graça barata significa justificação do pecado, e não do pecador. (…) A graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios. A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado. (…)

A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende com alegria tudo quanto tem; a pérola preciosa, para adquirir a qual o comerciante se desfaz de todos os seus bens; o governo régio de Cristo, por amor do qual o homem arranca o olho que o escandaliza; o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga as suas redes e o segue. A graça preciosa é o Evangelho que há que se procurar sempre de novo, o dom pelo qual se tem que orar, a porta à qual se tem que bater. Essa graça é preciosa porque chama ao discipulado, e é graça por chamar ao discipulado de Jesus Cristo; é preciosa por custar a vida ao homem, e é graça por, assim, lhe dar a vida; é preciosa por condenar o pecado, e é graça por justificar o pecador. Essa graça é sobretudo preciosa por tê-lo sido para Deus, por ter custado a Deus a vida de seu Filho – fostes comprados por preço – e porque não pode ser barato para nós aquilo que para Deus custou caro. A graça é graça sobretudo por Deus não ter achado que seu Filho fosse preço demasiado caro a pagar pela nossa vida, antes o deu por nós. A graça preciosa é a encarnação de Deus.


Paz e Vento.

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 06 de October de 2011 12:55

Mantenho que a graça nos faz cantar e dançar.
A aflição é que nos põe de joelhos.
O ser humano na sua expressividade existencial é, segundo a vontade de Deus, "homo erectus".

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Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 06 de October de 2011 18:21

Se a aflição é a única coisa capaz de colocar alguém de joelhos, então para esse é um bem, e que seja ele educado pela aflição.

Paz e Fogo.

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 06 de October de 2011 19:53

Boa tarde.

Citação:
Mantenho que a graça nos faz cantar e dançar

É Verdade. Mas não somente.
E dizer que a Graça só nos faz cantar e dançar, sem fundamentar essa afirmação, é uma petição de principio.

Eu não discuto petições de principio.

Citação:
A aflição é que nos põe de joelhos

Nova petição de principio.

Citação:
O ser humano na sua expressividade existencial é, segundo a vontade de Deus, "homo erectus"

Agora sim, temos matéria.
O meu amigo acaba de fazer uma abordagem de antropologia filosófica, abordando o homem enquanto homo somaticus.

Mas, convenhamos, o homem segundo a vontade de Deus, não é somente o homo somaticus, erectus, mas também o homo religiosus, que reconhece a sua radical contingência, o seu nada, diante do Tudo de Deus, o Unico que é o Ser.

Ora, esse homo somaticus, erectus, sem a sua dimensão religiosa, obsequiosa, suplicante, adoradora, reconhecida da sua nadificação, acaba sendo a realização perfeita daquele pecado:'Sereis como deuses'.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 06 de October de 2011 19:57

E, já agora, convém recordar que antropologia filosófica é uma disciplina filosófica, não teológica, embora a teologia não abandone nunca o campo da filosofia.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: fratal (IP registado)
Data: 27 de October de 2012 08:59

Fracção e partilha do bem e da alegria, também identidade cósmica de Jesus, porque não poderia ser de outro modo, já que o universo é um holograma de fração e da partilha com futuro: O que são as forças da natureza senão partilha de identidade material (forças nucleares) electro-magnética (ondas electromagnéticas) e gravítica (distorsão do espaço tempo)? E o espírito não é porventura o ser em comunicação?
...Cumpram-se os mínimos.

-#^R

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: fratal (IP registado)
Data: 22 de January de 2013 08:16

Cada um deve ser exigente consigo mesmo, ou seja, se gosto em particular de um cântico devo promover a sua interpretação nas comunidades em que tenho influência.
Mas, no que respeita a música devemos dstacar a volumosa produção de novos cãnticos da era pós conciliar.
Hoje os grupos corais e as Assembleias exprimem a sua Fé cantando centenas de cânticos com os mais diveros matizes, a começar pelos diálogos canónicos entre o Presidente a a Assembleia,os salmos responsoriais, os cãnticos próprios como a Glória, os cãnticos novos etc, etc...

-#^R

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: fratal (IP registado)
Data: 19 de July de 2013 16:30

A degenerescência dos projetos e matrizes originais é inevitável e se queremos manter a tensão incial são precisas constantemente atitudes de limpeza e restauro.
A imagem de marca de um cristão diretamente relacionada com os primórdios são a hipervalorização da pessoa humana no exercício do amor, da liberdade e da inovação e nunca a hipervalorização de ritos, objetos ou conceitos. Se realmente nos queremos incomodar com "relativismos" devemos começar por nos incomodarmos, por exemplo, com a abolição na Igreja Romana do mais solene, explicado e implicativo dos 10 mandamentos. Estou a falar do 2º mandamento outorgado a Moisés no Sinai. Também me me parece altamente "relativista" não ter em devida conta um concílio com a significância apostólica do concílio II do vaticano ou andar para aí a pregar que a eucaristia nada tem a ver com as pessoas que nela participam.

-#^R



Editado 1 vezes. Última edição em 19/07/2013 16:30 por fratal.

Re: Entrevista de Novo Cardeal
Escrito por: fratal (IP registado)
Data: 05 de September de 2014 05:11

E a transubstanciação será que o "homo sapiens" se vá transformando no "homo christus", "solidarius" e "frater universalis", "homo cum projetus" ajustados à justiça e à alegria.

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