num tempo de tantos divórcios e elogio da paixão, do desregramento do sentir e do egoísmo afectivo, interrogo-me: o que é o amor conjugal?

Penso que o mesmo de todos os tempos: o motor que move homem e mulher a compreenderem-se, a amarem-se e construírem um futuro comum. A capacidade de nos esquecer-mos um pouco de nós próprios e pensarmos no outro.

Cumprimentos

Alpha

hum, tenho pena que só ainda tenha havido uma resposta.
achei interessante que dissesses "o mesmo de todos os tempos"...que tempos? que conjugalidade? amor é sinónimo de paixão? ou a amizade é o elemento mais fundamental para cimentar a relação? e o desejo?

Citação:

sol
hum, tenho pena que só ainda tenha havido uma resposta.
achei interessante que dissesses "o mesmo de todos os tempos"...que tempos? que conjugalidade? amor é sinónimo de paixão? ou a amizade é o elemento mais fundamental para cimentar a relação? e o desejo?

Quanto a mim tudo isso faz parte do amor conjugal: paixão, amizade, desejo.

O amor conjugal nada mais é que um caso particular do amor ao próximo. Para além de todas as variáveis do amor ao próximo acresce uma variável mágica, que aumenta a intensidade de todas as outras. (agora ficou piegas! :P)

Isso foi sempre assim: homem conhece mulher, mulher conhece homem e decidem entregar-se um ao outro, umas vezes em momentos plenos de paixão, noutros de enorme desejo, alguns somente de amizade, bastante amor e muita paciência. A demonstração de tudo isto pode ir variando ao longo dos tempos, mas o essencial parece-me ser pouco mutável.

Cumprimentos

Alpha

sol

n te sei responder a não ser com coisas muito vagas
aquilo que eu tenho por amor conjugal provavelmente não é igual a mais ninguém, é algo tão nosso, a entrega é muito nossa, sai de muito fundo. Não sei explicar.
Mas se for para uma descrição mais abrangente diria que é aquilo que, não sendo material, mantém duas pessoas unidas mesmo quando andam às turras.
Pode se revelar no material, em pequenos gestos de um para com o outro, em projectos de vida, na criação de uma família, mas nenhuma dessas manifestações é essencial à sua existência.
O amor é um só, as vivências são múltiplas,

E para os que acham que tenho por base em tudo a sexualidade, nem falei dela. :P

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.