Boa tarde
Sou jornalista e estou a fazer um trabalho sobre o celibato na igreja católica. Procuro testemunhos de padres que sejam a favor do celibato opcional, padres que tenham pedido a dispensa do exercício das ordens para assumirem relações, padres que mantenham relações sem pedir a dispensa do exercício, pessoas que já tenham tido relacionamentos com padres, etc.
Garanto preservação da identidade dos entrevistados, com anonimato total.
Muito obrigada

Citação:

Isabel Lacerda
Boa tarde
Sou jornalista e estou a fazer um trabalho sobre o celibato na igreja católica. Procuro testemunhos de padres que sejam a favor do celibato opcional, padres que tenham pedido a dispensa do exercício das ordens para assumirem relações, padres que mantenham relações sem pedir a dispensa do exercício, pessoas que já tenham tido relacionamentos com padres, etc.
Garanto preservação da identidade dos entrevistados, com anonimato total.
Muito obrigada

E contactos de padres que vivem felizes com o sacerdócio e a opção celibatária, não seria de incluir?

Cumprimentos

Alpha

É uma pergunta muito pertinente.
Talvez esteja incluído no 'etc' final.

Por acaso discordo da observação.
O nosso grau de desconhecimento não nos permite tirar conclusões. É tão válido supor que a jornalista não vai entrevistar padres felizes com a opção celibatária e o sacerdócio, como supor que esses contactos já foram feitos e por isso não estão incluídos neste pedido.

Por outro lado, o trabalho é dela e seguirá a linha de investigação que achar mais pertinente.

Será que se o tema fosse mais de acordo com os ditames da hierarquia também colocavam a questão de explorar o ponto de vista de quem discorda? Não preciso que respondam.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Citação:

Isabel Lacerda
estou a fazer um trabalho sobre o celibato na igreja católica.

o assunto é o celibato na Igreja católica, não é a vida de padres ou ex-padres não celibatários. Lena a distinção é importante. No primeiro caso dá a entender que está em causa o celibato na Igreja católica, então é mais que sabido, como regra deontológica julgo dos jornalistas e também do bom senso, ouvir todos os lados da barricada. Os padres que são celibatários e os que não são, para que o celibato da Igreja possa ser debatido. Parece-me lógico. Numa coisa parece-me que tens razão, a jornalista já pode ter conseguido falar com os padres celibatários, até porque é mais fácil que estes falem, sem ser necessário vir a um fórum procurar, por um que fale.

As pessoas católicas já começam a ficar fartas destas novelas jornalísticas em torno do celibato dos padres, por vezes sem objectividade nenhuma e rigor científico.

Estar farto não resolve o problema e este continua actual.

[dn.sapo.pt]

Chamar de novela jornalística à vida destas pessoas... acho triste. Eu sei que não queres tornar insignificante as pessoas envolvidas, mas é essa a mensagem que o "cansaço" transmite.

Sei que o jornalismo anda pobre, há muito sensacionalismo envolvido e muitas vezes assuntos sérios como este acabam por redundar em mais um exercício de anti-catolicismo. Mas há que ter esperança que a nossa seriedade seja bem acolhida e dê lugar a um exercício de informação digno. Virar as costas é dar terreno aos que odeiam a Igreja.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

A vida das pessoas não é uma novela, embora muitos guionistas de tv, se inspirem na vida das pessoas e escrevam novelas. Sâo os guionistas que fazem da vida das pessoas uma novela, não é a vida das pessoas que é uma novela.

ena, ena, quem diria que está a fazer uma reportagem sobre a vivencia do celibato! Parece que está a fazer uma reportagem sobre a não vivencia do celibato.

Fosse o tema aborto, seria unicamente sobre a vivência de quem fez um aborto ou não seria de esperar ver englobada a perspectiva de quem optou por não abortar?
Fosse o tema a prostituição, só seria o testemunho de quem se prostitui ou também dos ex-prostitutos?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Tenho que parabenizar a sra jornalista Isabel Lacerda pela excelente reportagem que fez e que eu li atentamente na Revista Sábado sobre "As conspirações no Vaticano", lembro-me de na altura ter ficado de boca aberta com o que li, mas espero que volte a fazer uma boa reportagem agora do celibato. E o facto de a Isabel Lacerda não ser jornalista da TVI já quer significar que não deve ter tanto big brother, mas tem que ter sempre um picantezinho para as audiencias, se eu fosse jornalista também procurava era os casos bombasticos para vender, faz parte do negócio. Quanto a abordar o tema sob diversas perspectivas, normalissimo, não é o que um bom jornalista deve fazer?

bem, quando fizerem um reportagem sobre o casamento estou mesmo a ver que irão entrevistar pessoas que vivem em celibato, monges, eremitas, párocos... para além de terem imenso interesse em falar sobre os diversos tipos de infidelidades dos casais, os maridos e mulheres com amantes, os que frequentam a prostituição, homens e mulheres casados que abandonaram o conjugue para irem viver sozinho no meio do monte. Talvez entrevistem também homens casados a defenderem a poligamia...
Tudo em nome de uma mais completa visão do casamento.
pois podem faze-lo, mas seria uma reportagem equilibrada e séria sobre o casamento?

Sim, e falta uma se calhar mais frequente hoje em dia, o swing.

[www.sabado.pt]

Aqui está o tema da reportagem da Isabel Lacerda, a vida sexual dos padres. Para facilitar a pesquisa página 48. Esta mulher é boa mesmo, vejam a forma intensa como começa a reportagem, "na igreja as pessoas começaram a desesperar...." directa ao assunto. Marota da catequista casada... era um bom discurso para o papa fazer, em vez de falar sempre dos gays e do aborto, seria falar pras catequistas do engate, as tais que se dedicam a seduzir padres para se dedicarem mas é a virar a cabeça dos homens em outras paragens.
Curioso tambem o estudo exposto.