Citação:

Lena
A mudança é de facto urgente.
Podres todas as religiões têm, mas ninguém perdoa as do catolicismo.

Muitos dos que se dizem não católicos, não o são por acreditarem noutras coisas ou por discordarem da doutrina; eles são sobretudo anti-católicos. Esta é uma realidade.

Mal entendidos não se resolvem mantendo o estado de coisas, escondendo e fingindo que está tudo bem, que não há crises, debates, e o que hoje é, sempre será.

Mas Lena, as coisas estão a mudar. Vê só o Pró e Contras da RTP. Há figuras da Igreja que vão participar. Vê a entrevista do Cardeal naquelas Tertúlias da Fátima Campos... Pode não ser o óptimo. Mas já vai havendo debates.

Vê posições de figuras como o Bispo das Forças Armadas e outros. Não são propriamente condizentes com o "esconder e fingir que tudo está bem". Os casos podem ser raros, mas há-os. Vê o caso do antigo bispo de Setúbal, do bispo do Porto no tempo de Salazar. Pode sempre ser poucas as vozes, mas vão existindo sempre.

Cassima



Editado 1 vezes. Última edição em 10/05/2010 15:36 por Cassima.

Existem mas não há mudanças de fundo. São relativizados, conotados como modernistas, comunistas e mais istas e istas.
Passam 20, 30 anos e fica tudo igual. Só o mundo não para e o fosso é cada vez maior.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Caros amigos,

Voltando ao tema da Visita de Bento XVI a Portugal, já dei o meu pequeno contributo. Digo pequeno porque não chegou a um minuto: [www.rtp.pt] (por volta do minuto 14:30).

Obrigado, Luís

Ah grande Luis, quem não conhecia o nosso boss como era o meu caso já ficou a conhecer!
De resto desde que ele não fale de preservativos, casamento gays, aborto e coisas do genero está tudo bem, se ele é uma pessoa inteligente, tem obra publicada´como teologo e até elaborou 3 excelentes encíclicas como por exemplo a ultima "Caritas in veritate", tem obrigação de alimentar o povo com algo edificante, com algo que esteja realmente de acordo com a Graça do Espírito do Evangelho de Cristo.

Citação:

Luis Gonzaga
Caros amigos,
Voltando ao tema da Visita de Bento XVI a Portugal, já dei o meu pequeno contributo. Digo pequeno porque não chegou a um minuto: [www.rtp.pt] (por volta do minuto 14:30).

Obrigado, Luís

Por acaso "tropecei" contigo :) no Jornal da manhã da RTP agora de manhã quando tomava o café. Mas como o barulho era grande não percebi o que disseste. A ver se em casa vejo isso.

Abraço

Cassima

Fui. Vi-o. Aplaudi-o. Disse-lhe adeus. Foi um momento breve e, apesar de tudo, sempre emocionante.

Cassima

Hoje percebi talvez infantilmente o quanto ódio uma visita papal pode gerar, aqui no meu local de trabalho. A lena é das poucas pessoas que conheço que se assume ateia e tem uma atitude de tolerância perante a fé dos outros, mas os restantes ateus que eu conheço tem um ódio retraído e por vezes demonstrado que hoje me apercebi em duas manifestações de colegas meus. O meu enquadramento, também não é o mais fácil, no meu grupo de trabalho só eu é que sou católico praticante, outro é católico não praticante, os outros 18 são ateus confessos. Existem também muçulmanos, vindos do Irão, do Sudão (o meu grande amigo Abdalla) e de outros países.
Também desde o principio que estou aqui percebi que a minha opinião, não muda nada, o que muda é a minha conversão, que começou há 5 anos e vai durar até ao final da minha vida. Só pela minha conversão poderei ser instrumento de conversão nas mãos de Deus. Já disse isso. Mas repito.

Também devo dizer que por isto e muito mais vale a pena estar com o papa, para o reconfortarmos na sua difícil missão de vencer o relativismo e para ele nos reconfortar a nós, que precisamos estar entre as outras ovelhas do rebanho, junto do nosso pastor terreno, para nos sentirmos entre iguais.

Edit: A minha mensagem pode passar a ideia que tenho uma má relação com os meus colegas ateus. Longe disso.



Editado 4 vezes. Última edição em 11/05/2010 15:49 por vitor*.

Contra "Gostava mais do outro Papa!"...ou comentário do género...amo qualquer um deles, fosse papa ou não! Mas, em questões de personalidade identifico-me mais com Ratzinger, sem dúvida!

Quando o que se promove é a comunhão, a paz e o amor torna-se tudo mais simples...abraço por completo iniciativas com esse carácter! Seja quem for que as promova! Porque neste momentos, para celebrar a paz e o amor não são necessários dogmas, nem algemas!

Para seguir em directo a missa no Terreiro do papa e as deslocações do papa.

Papa em Portugal, no Público.

Estava a ver agora momento da comunhão.
Tanta discussão que acaba por ser inútil. Ali comunga-se na mão ou na boca sem problema.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

O Papa distribuiu a comunhão na mão e de pé a alguém?

O Santo Padre não faz imposições, é preciso conhecer-se muito mal o pensamento dele para se acreditar nisso. Mas fala com o exemplo...

Se a comunhão na mão e de pé é tão boa... por que é que o Papa nunca, mas nunca, recorre a essa forma 'legítima e nobre' de distribuir a Sagrada Comunhão?...

Da homilia no Terreiro do Paço:
«Sabemos que não lhe faltam [à Santa Igreja] filhos insubmissos e até rebeldes, mas é nos Santos que a Igreja reconhece os seus traços característicos e, precisamente neles, saboreia a sua alegria mais profunda.»

Filhos insubmissos e rebeldes... um...

Creio que vejo muito disso por todo o lado... Infelizmente!

Citação:

Miriam
Se a comunhão na mão e de pé é tão boa... por que é que o Papa nunca, mas nunca, recorre a essa forma 'legítima e nobre' de distribuir a Sagrada Comunhão?...

Também não a impede. Se fosse errada, má, impediria, certo?
Numa missa dada por ele haver comunhão na mão e se ela for um erro, ele terá sido conivente. Logo, é uma forma de comunhão válida e tão boa como a outra.

Resumindo, essas guerrinhas são implicância sobre aspectos secundários. O importante é a comunhão.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Citação:

Miriam
Filhos insubmissos e rebeldes... um...
Creio que vejo muito disso por todo o lado... Infelizmente!

Um filho "insubmisso e rebelde" tornou-se o primeiro papa. Outros fundaram ordens religiosas. Parece que a igreja só caminha para frente movida pela rebeldia, que quando não tem nenhuma ela anda alguns séculos para trás.

Há rebeldias e rebeldias, como há submissão e submissão.

Paz e Bem.

Citação:

Miriam
Filhos insubmissos e rebeldes... um...

Creio que vejo muito disso por todo o lado... Infelizmente!

Assim de repente, não sei bem porquê, veio-me à ideia esta passagem do Evangelho:

«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.' 29Mas ele respondeu: 'Não quero.' Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi. 30Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.' Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade ao pai?» (Mt 21, 28-31)

E numa outra fonte de sabedoria, a popular:
"Presunção e água benta, cada um toma a que quer"

Cassima

Lena,
agora não tenho tempo, infelizmente, mas quando regressar de Fátima, coloco aqui umas citações bem interessantes de Bento XVI sobre a comunhão na mão.

**

Cassima,
não entendi bem o que disseste sobre presunção... do Papa Bento XVI? Foi ele quem falou em «filhos insubmissos e até rebeldes»... Eu disse que conheço vários... e conheço...

Vou para Fátima, rezarei por todos aqui!

Miriam, começas a deixar-me preocupada.

Obviamente, não me referia ao Papa Bento XVI. Senão, não tinha retirado a tua referência a ele da citação.

Boa estadia em Fátima.

Cassima

Comunhão de joelhos?
Não, porque de joelhos não vamos longe e porque somos tipicamente "homo erectus".
Além disso a fé serve para nos levantar e não para nos por de joelhos.
De joelhos só para ajudar aquele ou aquela aque estiverem caídos.

*=?.0

De joelhos só para ajudar aquele ou aquela aque estiverem caídos.


Bela frase.

Francisco de assis foi insubmisso e rebelde. Santa joana dàrc nem se fala.santo antónio era um rebelde por natureza.
Parece que a santidade não rima com submissão