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Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 08:26

D. Maria José,

Obrigado pelos títulos que me da mas prefiro ser como sou. Só tenho pena que não comente o conteúdo do meu post e o meu ponto de vista sobre a educação sexual.

É que num fórum de discussão não basta que mostrar uns textos que se acham engraçados. Se a Maria José acha que o texto fala a verdade e alguém acha que não, no mínimo deveria dar uma resposta se discorda e se continua a achar piada ao texto do Padre Gonçalo.

Mas pronto...

Um bom dia para si

Em comunhão

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 14:29

Rir é humano. Rimos mais facilmente com aqueles com quem nos comparamosssssssss!

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 19:30

Sr Tilleul
É o mínimo quando me chamas D.
Seria estranho que não escrevesse algo antes do teu nome...se tu tiveste a preocupação de escrever o "D."

O tópico não é sobre educação sexual.

Se reparares dás conta que fui eu que o iniciei e tem um título que diz tudo sobre a minha posição nestes textos, dois, do Gonçalo...Se se intitula "Falar verdade com sentido de humor" quer dizer que eu considero:

1. "nos textos se fala verdade";

2. "esse falar verdade é feito com sentido de humor".

Foi a razão pelo qual os coloquei. Peço-te que tires, apenas, a conclusão.



Cassima

Como é evidente esperava discussão. Este é um fórum de discussão mas nunca pensei que o Tilleul se tivesse manifestado do modo como o fez. Ele escusa de comentar isto que agora afirmo porque está claro que já o sabe, e quem leu também sabe. Foi dito, por mim, aqui numa intervenção.

Posso dizer-te que há coisas que apesar de não serem dirigidas à minha pessoa eu considero-as tão baixas que me revoltam muito e, por isso, talvez tu digas "Agiste como se as críticas fossem dirigidas a ti".

Tinha este tópico sinalizado como querendo ser avisada e, por isso, estive tão atenta. Geralmente não me é possível estar a vir aqui, todos os dias.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 21:08

Pois, Maria José, se a ti te revoltaram as palavras do Tilleul (que, diga-se de passagem, eu achei uma resposta à altura do texto que puseste), dá-te conta e aceita que o artigo do padre Gonçalo de Almada possa ter revoltado outros. A mim revoltou! E nem sequer a questão da Educação Sexual é um assunto que me interesse por aí além. Porém, a forma como ele escolheu exprimir-se para mim foi do pior possível!

Cassima

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 22:27

Pois é Maria José. Se a intenção era por um texto que fosse exemplo onde se fala verdade e esse falar verdade é feito com sentido de humor, então falhaste o alvo.

Como já disse o texto não fala a verdade e já argumentos o porquê e depois utiliza um humor brejeiro e nada adequado para um padre de quem se espera uma cultura e educação um pouco mais polida.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 19 de September de 2009 16:53

Citação:
-
1. Agradeço à direcção do PÚBLICO a gentileza de ter dado à estampa dois textos da minha autoria, dando assim um corajoso exemplo da liberdade e do pluralismo de opinião desta publicação.
Agradeço também aos muitos leitores que me felicitaram por motivo destes artigos, bem como aos que manifestaram a sua discordância e que igualmente merecem toda a minha estima e consideração. Bem hajam!

2. Não obstante a sintonia dos textos com a doutrina da Igreja, os mesmos mais não são do que um exercício de liberdade e de cidadania do seu autor que é, portanto, o seu único e exclusivo responsável. Não obstante o meu celibato, não quero que esta culpa morra solteira.

3. Constato, com alguma consternação, que a opção por um estilo bem-humorado provocou alguma incompreensão, que roça o escândalo farisaico quando se interpretam literalmente alegorias que, como é óbvio, não admitem uma tão fundamentalista leitura.
Que os tristes do costume me desculpem a boa disposição.

4. Considero que a expressão “educação sexual” é contraditória, na medida em que o que é instintivo não carece de aprendizagem, a não ser que, como muitos temem, a dita “educação” mais não seja do que um instrumento ideológico para impor, sob aparência científica, princípios e práticas contrárias à liberdade e à dignidade humana. Com efeito, o Guia de Educação Sexual da ONU, elaborado pela UNESCO com a colaboração da OMS e dado a conhecer no passado dia 27, recomenda às crianças a partir dos cinco anos a prática do onanismo e a apologia da homossexualidade (UNESCO, International Guidelineson Sexuality Education: An evidence informed approach to effective sex, relationships and HIV/STI education; UN News, 27/08/09; Family Edge, 31/08/09).

5. Embora entenda que a educação para um saudável e ético exercício da sexualidade é competência prioritária da família, admito que essa formação possa ser ministrada subsidiariamente em instituições educativas, desde que garantida a sua competência pedagógica, a idoneidade moral dos formadores, a objectividade ética e científica dos conteúdos, bem como a liberdade dos alunos e dos seus pais. Esta garantia é um direito salvaguardado pelo art. 43.º da Constituição, o que não significa nada porque a mesma lei fundamental também defende, em teoria, a vida, mas depois permite a impune matança das crianças não nascidas.

Gonçalo Portocarrero de Almada
Público, 12.9.2009


E agora, e ainda antes, aviso com antecedência a vinda de um off toppic, isto para evitar de novo um bestseller do sempre fashion off topic:

Porque não pode haver opiniões diferentes? Admitir isto ou aquilo...enfim...à e tal admite lá que és perdoada e vais para o céu, mas já não levas o T3 que tinhas conquistado ficas com um T0...é a vida!

Opiniões polidas? Este não poliu a atitude e opinião, há outros que trazem outros aspectos bem polidinhos...o mal está em acharmos que estão acima de qualquer coisa, mas essa linha é imaginária...são homens!



Editado 2 vezes. Última edição em 19/09/2009 17:11 por Anori.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 19 de September de 2009 19:41

O sr tem realmente a sua dose de piada.
Ri particularmente de dois pedacitos...

Citação:
4. Considero que a expressão “educação sexual” é contraditória, na medida em que o que é instintivo não carece de aprendizagem,(...)

O pobre senhor insiste em considerar a educação sexual uma mera explicação de como se fazem bebés. 'Tadito, não percebe mesmo nada disto.
Atrevo-me a dizer que o que fez falta a este senhor foi uma boa educação sexual. Desconfio mesmo que não teve sequer uma converseta mais íntima sobre o que é ter um corpo sexuado. (Ele tem, não tem?)

Citação:
(...) Com efeito, o Guia de Educação Sexual da ONU, elaborado pela UNESCO com a colaboração da OMS e dado a conhecer no passado dia 27, recomenda às crianças a partir dos cinco anos a prática do onanismo e a apologia da homossexualidade (UNESCO, International Guidelineson Sexuality Education: An evidence informed approach to effective sex, relationships and HIV/STI education; UN News, 27/08/09; Family Edge, 31/08/09).

Esta foi de partir o coco a rir. Recomenda... teve graça. :)
Podem ver aqui o texto original da UNESCO.

Presumo que o escândalo esteja na pagina 43. hehehehe Ele acha que vão por as criancinhas a masturbarem-se. Não é engraçado? Até parece que elas não o fazem já! Que tal oferecer ao sr de Almada umas aulitas de psicologia pelos anos? Era de amigo!

Obviamente que ele não está a criticar a página 47. É dever de todos educar para a prevenção. Só se previne o que se conhece. O medo e o silêncio são amigos dos agressores, nunca das vítimas.

Encontrei! Deve ser a 48. Mas que pouca vergonha... estas coisas são para ficarem nos segredos... uiii mesmo que uma criança se sinta estranha e culpada por sentir prazer em se masturbar e depois tenha montes de fantasmas associados. O que é que isso interessa? O importante é a inocência (leia-se a ignorância).

Quanto à questão da homossexualidade, já se sabe... todo o documento em que transpire respeito por diferentes estilos de vida incluindo relações entre pessoas do mesmo sexo, já está mal, já está a fazer apologia. É claro que o Sr de Almada não quer que se condene, atire pedras e tal. Nem pensar! Basta não falar, ignorar, que o problema desaparece.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 19/09/2009 19:42 por Lena.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 19 de September de 2009 22:08

Já conhecia o texto elaborado pela Unesco, por isso não achei demasiado estranha as palavras do senhor pe., partilhada por muitos outros conservadores, seja ela errada ou não aos nossos olhos.

Apesar de não concordar na totalidade compreendo, na medida em que haverá assuntos, experiências, sentimentos que vão ser "exigidos", apresentados fora do "habitat"...quero dizer que não vão surgir na criança espontaneamente, naturalmente, altura em que poderá fazer as perguntas, e acho que aqui o problema é dos pais e não das crianças. Se o tema for abordado com a naturalidade que o caracteriza, essa mesma criança no seu devido tempo sem imposições irá colocar as questões de forma simples e adequada, já se o tema for tabu, irá demorar mais algum tempo a amadurecer a ideia, e alguma timidez sobre o assunto irá imperar. Neste caso defendo a chegada das perguntas naturalmente, a maturidade varia de criança para criança.
Talvez alguns pontos sejam anti-natura, isto no que respeita a crianças...numa fase em que as famosas perguntas do "porquê?", já passaram não vejo motivos para arranjar palavrinhas fofas para chamar nomes às coisas.

O real problema será curar esse estigma permanente da sexualidade...sexo...

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 20 de September de 2009 03:29

Não vou bater mais no ceguinho. Acho desnecessário e até mesmo um pouco cruel comentar as tolices que esse senhor padre escreveu, pois se vê que é perturbado. Outro misófobo e mais uma prova da falta que faz alguma educação sexual. Oxalá sua escolha pelo celibato seja mais espiritual e não fruto da misoginia que, voltando ao aspecto ideológico que ele mesmo citou, uma certa formação tradicional católica quer incutir nas crianças. Melhor que seja o Estado a tratar do assunto, já que a igreja cristã (e não só católica) parece ter muita dificuldade com o tema.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 20 de September de 2009 16:24

Uma amiga minha foi a uma igreja onde um padre falou assim; o povo diz que eu ando a passear com o dinheiro da igreja. Não, eu ando a passear com o meu dinheiro, sou livre, sou solteiro. Fui a Braga fazer um casamento, mas pagaram-me pelas viagens, deram-me comida. Passeei e pagaram-me todas as despesas.
Isto deve ser dito na igreja, do púlpito para baixo?

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de September de 2009 21:34

Citação:
Maria José Ribeiro
Pergunto-vos: o que é o "sentido de humor". Provavelmente um mesmo texto pode ser considerado que a autora escreveu com "sentido de humor" e outros ficarem "escandalizados"?
Qual a fronteira entre o sentido do humor e o desrespeito pelo "outro", pelas suas opiniões?

Mas será que todos devemos andar e escrever, como o estou eu própria a fazer, de um modo "sério"?

Acho que não! O sentido de humor é uma lufada de ar fresco que nos abre a mente e ajuda a encarar a vida numa perspectiva descontraída, mesmo quando se trata de algo importante.

Dizem, alguns, que nós os portugueses encaramos a vida de um modo tristonho, roçando o pessimismo...concordam?

E no Público de 30/8/09 saiu um artigo acerca de um assunto importante mas tratado com sentido de humor, falando verdade.

Vou colocá-lo aqui, acho que é actual e respeita o tópico. Tenho pena de não o saber fazer.

Tive oportunidade de jantar, num destes dias, com uma pessoa que só conhecia a cara, por aparecer na televisão. Delirei com o modo como essa pessoa encarava a vida e o modo como se referia a situações vividas por ela...devem ter-lhe dado dores de cabeça, imagino, mas...foi tão bom jantar com uma pessoa que falava com sentido de humor. Éramos vários , à mesa, e a risada generalizou-se. Nunca foi colocado ninguém em causa mas... que bom haver quem fale, quem actue com sentido de humor.

E como vos prometi aqui vai o que encontrei no Público:

A educação sexual e D. Afonso Henriques

A questão pode parecer peregrina, mas não é. Com efeito, foi precisamente neste ano, em que se festejam os novecentos anos do primeiro rei de Portugal, que se implementou no nosso país a educação sexual obrigatória. Uma tão feliz coincidência não pode ser mero acaso, pelo que parece ser pertinente questionar a relação entre aquela efeméride e esta nova vertente da educação em Portugal.

É certo e sabido que D. Afonso Henriques não teve qualquer tipo de educação sexual, muito embora uma tal carência não tenha significado para o nosso primeiro monarca nenhuma especial inaptidão, pois não só foi pai da nação como, também, de onze filhos! Mais ainda: todos os seus contemporâneos que geraram descendentes, fossem eles nobres, burgueses ou filhos do povo, todos, sem excepção, fizeram-no sem que lhes tivesse sido dada nenhuma educação sexual. É incrível, mas é verdade.

E, não obstante esta ignorância sexual generalizada, o país não se extinguiu! É caso para dizer: milagre! Era de esperar que os portugueses tivessem desaparecido do mapa, por desconhecimento da ciência da reprodução, acintosamente omitida pela Igreja e pelo Estado, nos seus respectivos estabelecimentos de ensino. Mas não! De forma absolutamente prodigiosa, os portugueses, sabe-se lá a que custo, lograram trazer filhos ao mundo! Filhos das trevas e da falta da educação sexual! Filhos da iliteracia sexual que o nosso país sofreu durante oito séculos!

Temo que seja esta a ancestral razão pela qual muito se gaba, e com razão, a proverbial capacidade lusitana de improvisar: não havia aulas, os homens e as mulheres não sabiam educação sexual e, contudo, apareciam filhos, tantos filhos que se espalharam pelas sete partidas do mundo! Se a ignorância sexual foi tão prolífica para Portugal, será que a educação sexual esterilizará o nosso país? Será que o que se pretende, com a nova disciplina curricular, é que os portugueses mirrem e se extingam, em vez de se expandirem e multiplicarem?!

Seja como for, a verdade é que o Governo entendeu por bem pôr termo a esta atávica falta de educação sexual nacional. Mas, se pega a moda do Estado pretender ensinar o que é óbvio e natural, em vez do que é elevado e racional, é de esperar que a reforma educativa não se fique pela sexualidade. Falta, por exemplo, uma disciplina de educação respiratória, porque há quem não saiba inspirar e expirar em condições. O mesmo se diga da educação digestiva e de todas as outras expressões das mais básicas necessidades do nosso organismo. Em suma: a introdução da educação sexual não é uma simples alteração cosmética da política educativa, mas o início de uma nova era, a vanguarda de uma autêntica revolução. Abaixo o Português e a Matemática e viva a Educação Sexual! Abaixo a cultura e viva a educação animal! Abaixo a educação humanista e viva a educação "bestial"!

A propósito, não será por falta de educação sexual que o lince-ibérico está em vias de se extinção?! Se os homens, que em princípio são animais racionais, têm necessidade, no sábio e prudente entendimento dos nossos governantes, de uma aprendizagem que assegure a sua reprodução, com mais razão os animais irracionais precisam de uma formação específica que os ensine a procriar. Crie-se, pois, sem mais demora, a Escola C+S da Malcata e imponha-se aos linces a frequência obrigatória das respectivas aulas de educação sexual: é a única solução capaz de impedir o seu dramático desaparecimento.
Gonçalo Portocarrero de Almada

Que coisa tão sem sentido, tão sem graça. Não sei se é um artigo para levar a sério, ou se o sujeito pretendia mesmo ter a piada, que não teve. Pondo de lado a hipótese de ter sido uma piada, só posso dizer que no tempo de D. Afonso Henriques se morria de varíola e hoje embora se possa morrer ela foi considerada erradicada pela OMS. Basta tomar uma vacina, muito eficaz por sinal, para não se ser infectado. Quando não havia vacina as pessoas recebiam indicação, de como se proteger contra a doença.

A educação sexual não deve ser direcçionada para dizer às pessoas para usarem só o preservativo, porque isso parece-me que não resolve todo o problema, mas para as pessoas serem selectivas nas suas relações sexuais e segundo estudiosos da questão reduzir o número de parceiros ao mínimo é o mais eficaz no combate à doença. No entanto em casos especialmente especiais o preservativo deve ser usado, por exemplo em caso de ã pessoa estar infectada e saber não existe outra solução senão usar o preservativo. A artificialidade deve ser reduzida na minha opinião ao máximo.
Relações artificiais não fazem sentido.
Desculpem é chato ,mas enquanto outros falarama a brinca eu falei a sério.



Editado 1 vezes. Última edição em 20/09/2009 21:36 por vitor*.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 21 de September de 2009 14:50

Por falar em piadas, anda tudo histérico com a gripezinha e morrem pessoas à fome...isto é que é não ter piada...qual será o cientista a arranjar a vacina para isto?! Por momentos a gripe deu tréguas, altura de eleições e nada se ouve da bela pandemia, a par disto morrem de fome e problemas de saúde daqueles que não atormentam ninguém no nosso mundo cheio e abundante de civilidade, este cenário já não apenas na África ao que estamos estupidamente habituados, de característica crónica, mas também já na América Latina...
O tema da sexualidade e a opinião polémica de um senhor, é o que menos nos devia incomodar e fazer perder tempo, é uma simples opinião, não vale nada...é mesmo assim não vale nada...serve apenas para nos atrair ou repelir.

Citação:
vitor
...dizer às pessoas para usarem só o preservativo, porque isso parece-me que não resolve todo o problema, mas para as pessoas serem selectivas nas suas relações sexuais e segundo estudiosos da questão reduzir o número de parceiros ao mínimo é o mais eficaz no combate à doença. No entanto em casos especialmente especiais o preservativo deve ser usado

Questão ancestral...a dos parceiros sexuais...

Selectividade nas relações...óbvio, minimo parceiros...óbvio...a mim parecem-me aspectos tão facilmente observáveis, naturais...será mesmo necessário uma disciplina exclusiva para ensinar esta conduta assumida pela nossa sociedade como correcta?! Sim, porque não renego a importância da informação, mas aliar outros saberes gerais...cidadania, primeiros socorros...talvez fosse mais valioso.

Claro que as relações artificiais não fazem sentido, não fazem ninguém feliz, mas para saber isso precisamos muitas vezes constatar ou até mesmo viver a situação...

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 21 de September de 2009 16:02

As pessoas só são felizes no momento, depois disso ficam frustradas. O sexo só devia ser feito com a pessoa amada. Por isso concordo que haja educação sexual nas escolas. Confundem amor com frustração.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 24 de September de 2009 15:35

O Padre Gonçalo continua a insistir na sua vertente de engraçadinho sem ter graça nenhuma.

Caro Padre Gonçalo, os jornais portugueses têm por norma publicar as cartas que os seus leitores lhe escrevem. Não é que o senhor director do Público se lembrou pura e simplesmente de procurar um texto da sua autoria e disse: “Vamos lá mostrar estes textos convincentes e cheios de humor refinado.”

Embora não veja onde está a coragem de publicar na secção de cartas um artigo de um padre católico, concordo consigo que esta jornal prima pela liberdade e pluralismo de opinião. No entanto gostava de lhe pedir que explicasse melhor qual é a sua opinião sobre a educação sexual, mas desta vez sem recurso ao humor. É que no texto sobre a gripe A eu percebi que a mensagem que queria passar era a do excesso de zelo um pouco injustificado até ao momento. No entanto no texto sobre a educação sexual, desculpa a insistência mas é que não descortino nenhuma opinião para além de uma recusa liminar.

Subentende-se que o Padre Gonçalo discorda com a introdução da disciplina de educação sexual nos curriculos escolares mas numa sociedade livre plural não chega dizer “Sim porque Sim” ou não “Não, porque quero” para se ter uma opinião. Isso até as criancinhas de 2 anos conseguem fazer.

Em que é que o texto sobre a educação sexual tem alguma coisa que possa estar em sintonia ou não com a doutrina da Igreja? Mas falar das façanhas do nosso primeiro rei ou das dificuldades reprodutivas do Lince Ibérico, não são assuntos que o magistério da Igreja se pronuncie.

Deveremos também levar o assunto a que se refere com a tal boa disposição? Devemos ignorar o que escreve e pensar que tudo não passa de um devaneio mal conseguido? Ou por outro lado deveríamos encarar este assunto com boa disposição mas com a seriedade que lhe é devida? É que eu gostaria muito de ter pessoas a pressionarem os diversos sectores da socieadade para termos um programa da disciplina de educação sexual representativo da morel cristã em que está assente a cultura nacional.

O Padre Gonçalo insiste num erro que no parágrafo seguinte tenta dar a volta. Antes demais como sabe de certeza até os institos se educam, senão o senhor nunca poderia ser celibatário. A sexualidade, o comer, o dormir, até a própria violência são tudo coisas que ensinamos, aprendemos que no fundo educamos. A diferença entre o homem e o animal é que o homem aprende a educar e a domar os seus instintos. A Igreja educou, à sua maneira, a sexualidade dos seus fieis. Por isso não só é um absurdo dizer que o instintivo não carece de aprendizagem. O que pode estar sujeito a críticas é a forma como querem educar esse instinto, mas o Padre Gonçalo nunca faz referência.

Por fim gostava de esclarecer que nunca a UNESCO recomenda emlado algo a masturbação nem a homosexualidade. O Padre Gonçalo que leia melhor o texto mas reconhecer como algo natural não é o mesmo que recomendar. A UNESCO para além disso reconhece as diferenças culturais e regionais e admite que o que é bom para uns pode não ser bom para outros simplesmente por uma questão moral.

A masturbação pode ser pecado na Igreja Católica ou noutros credos mas existem centenas de milhar de pessoas que não sendo crentes devem ser informadas que a masturbação não acarreta nenhum mal físico ou psicológico. O mesmo se aplica a homosexualidade desde que vivida com responsabilidade, respeitosamente e num contexto não baseado exclusivamente no sexo.

E finalmente o Padre Gonçalo dá o dito por não dito. Depois dizer que não há necessidade de educação sexual assume a sua necessidade. E aqui estamos de acordo que é não só é prioritário mas também urgente uma educação para um saudável e ético exercício da sexualidade.

Esta deve ser, também, competência prioritária da família mas a verdade é que vamos precisar de esperar uns tempos visto que em muitíssimas famílias, o sexo é assunto tabu. Ainda bem que admite que essa formação pode ser ministrada subsidiariamente em instituições educativas desde que garantida a sua competência pedagógica senão teríamos que esperar ainda mais tempo.

Por fim e sobre o ponto da idoneidade moral dos formadores, da objectividade ética e científica dos conteúdos, bem como da liberdade dos alunos e dos seus pais, este é o ponto que tem que haver um debate profundo e bem fundamentado. Muito provavelmente não será o seu ponto de vista que ganhará em toda a linha mas se participar no debate de forma respeitosa e bem fundamentada, com certeza que as chances de ter uma educação sexual mais próxima do ideal cristão serão muito maiores.

Agora se insistir em utilizar um deshumor feito de chavões e dogmas, garanto-lhe que os Gatos Fedorento terão mais influência no concepção dos conteúdos da disciplina do que o senhor.

Em comunhão

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