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Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 01 de August de 2009 15:11

aquiAcho que levamos muito a sério alguns assuntos. Estou a falar por mim mas penso que vos acontece também a vocês. E, às vezes, pouco reflectimos sobre toda a verdade. A gripe A, que a mim me assusta, leva a termos em conta cuidados. Mas vi, no outro dia,uma pessoa estender a mão a outra e a outra recusar. Nessa altura pensei: se a pessoa estivesse caída e alguém a tentasse levantar, agarrando-a, não o deveria fazer porque...havia o perigo de contágio...e lá deixávamos a pessoa caída no chão...grande humanismo e solidariedade... isto a mim assusta-me. Mas eis que me chega um artigo, escrito não sei onde, que em vez do ar tristonho com que encaro esta recusa em tocar no outro, o faz de um modo muito agradável, com sentido de humor. E um sentido de humor ao serviço da verdade e contra o pessimismo.

Afinal já descobri. está em [url=http://pejp.blogspot.com/][/url]
Então aqui vai o artigo:

"A nota pastoral relativa aos cuidados a ter nas celebrações litúrgicas, por causa do vírus da gripe A, deu-me que pensar. Não sendo um documento de natureza científica, nunca supus que pudesse revelar a natureza do terrível vírus H1N1, mas a verdade é que esse texto esclarece definitivamente a sua maléfica estirpe.
É significativo que não se desaconselham determinados comportamentos em geral, mas apenas nas celebrações litúrgicas. Tendo em conta que a moderna concepção da caridade cristã pugna sobretudo pela imunidade pessoal e, só depois, pelo amor ao próximo, era de esperar que os pais católicos fossem impedidos de beijar os seus filhos, mas nenhum zeloso pastor veio ainda proibir que os imprudentes progenitores osculem a sua extremosa prole, a não ser que o façam na Missa.Também seria de supor que os noivos fossem impedidos de se beijarem, mas também não consta que nenhum pároco tenha, até à data, imposto este higiénico impedimento matrimonial, excepto durante a Eucaristia. Mesmo em lugares muito frequentados, como pode ser o caso das estâncias balneares, das discotecas ou dos centros comerciais, os católicos, ao que parece, não correm qualquer perigo de contágio pois, em caso contrário, tais ambientes teriam sido desaconselhados pela sua ASAE confessional.
Estes exemplos bastam para que se possa retirar uma importante conclusão científica: o vírus da gripe A só exerce a sua perniciosa acção nas igrejas. Ou seja, é um vírus tipicamente anticlerical: daí o A que o distingue de todas as outras gripes, que são menos beatas, na medida em que também frequentam ambientes laicais; mais ecuménicas, porque também atacam fiéis de outras crenças; e até mesmo mais politicamente correctas porque, contagiando também ateus e agnósticos, provam que não discriminam as suas vítimas por razões religiosas.
Assim sendo, temo que o vírus H1N1 não seja apenas anticlerical, mas demoníaco, talvez até a expressão viral do Anticristo (que, por estranha coincidência, também tem por inicial a primeira letra do alfabeto…). De facto, este vírus não incomoda os cristãos que não se benzem com água benta, nem os que não dão o abraço da paz aos seus irmãos, nem comungam, mas apenas aqueles que, por serem mais piedosos e caridosos, humedecem os dedos com que fazem o sinal da Cruz, expressam com o ósculo a autenticidade da sua caridade e, porque estão na graça de Deus, estão aptos para receberem a sagrada comunhão. Portanto, não só é um vírus que age nas igrejas como preferencialmente atinge os fiéis que mais rezam e frequentam os sacramentos! Se isto não é diabólico, confesso que não sei o que é!Sendo esta a natureza do nefando vírus, há que concluir que o princípio activo susceptível de o debelar não é nenhum Tamiflu farmacêutico, mas um exorcismo, que é a resposta eclesial contra as investidas do maligno. Sendo pastoral a nota que o anatematiza, era de esperar que se recomendassem meios espirituais e não apenas medidas da mais prosaica higiene, em que a Igreja Católica não parece particularmente competente, visto que já o seu Mestre não só foi acusado pelos seus contemporâneos de omitir as abluções rituais que os fariseus, pelo contrário, não dispensavam, como também tocava em leprosos e outros doentes, sem depois proceder à conveniente desinfecção.
Importa ainda expressar a mais profunda indignação pelo facto do Papa Bento XVI, não satisfeito com a sua gritante insensibilidade na questão do preservativo, insistir em promover comportamentos de risco, pois, como é sabido, só dá a comunhão aos fiéis que, ajoelhados, a recebam na boca. É caso para lamentar que a Santa Sé não esteja sujeita à pastoral da saúde da nossa terrinha. Mentes mais afoitas na teoria da conspiração, talvez não desdenhem a hipótese de algum acordo secreto entre o Vaticano e as funerárias, pois só assim se explicaria a inconsciência de um tão criminoso procedimento litúrgico que, como é óbvio, atenta contra a vida e a saúde de milhões de fiéis.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada"



Editado 1 vezes. Última edição em 01/08/2009 15:34 por Maria José Ribeiro.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de August de 2009 16:04

Tenho pena que brinquem com algo que é realmente sério e contra uma nota pastoral realista e, digo agora, corajosa.

Não são os alarmismos que vão evitar contágios, mas estes pequenos gestos diários, esta reeducação sanitária a diferentes níveis que poderão fazer a diferença.
Brincamos e desdenhamos, mas muita coisa vai ter de mudar, porque temos família, porque lidamos com outras pessoas e não apenas porque temos medo de ficar doentes.
Por mim falo, não tenho medo do que o H1N1 me possa fazer, mas de ser eu o vector de contágio de outros mais frágeis.

Não temos que temer perda de solidariedade, quem a nunca teve não vai ter menos agora.
O mesmo aconteceu com o HIV e ninguém se sente pior ou taxado de potencial contaminado por ser lidado pela policia ou no centro de saúde com luvas.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 01 de August de 2009 17:33

Qualquer dia temos de trazer luvas e máscara na carteira.Espero bem que não seja assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 15 de August de 2009 03:39

Epah não cocem os olhos, o nariz, a boca, nada de ter bicho carpinteiro, se cair uma pestana antes de pedirem um desejo vão a correr lavar as mãos antes de lá colocarem a manápula, se quiserem dar uma coçadela no nariz correr pro wc, deve-se tomar as precauções básicas mas sem dramas, de resto meus caros, o inverno tá pra vir, ao 1º espirro vai tudo pras urgencias pelos vistos. Segunda feira vou entrar ao trabalho e o pessoal sabe que venho de viagem de vários destinos de Espanha e França, acho que vai tudo fugir de mim pelos vistos com medo que eu tenha trazido na bagagem o virus lol.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de August de 2009 10:30

Bem eu penso ques e isto não fosse uma pandemia não haveria grande crise era só uma gripe. O problema é a característica pandémica do virus.




"o virus lol" não conheço:P.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 23 de August de 2009 20:20

Desculpem lá , mas eu gostava que o tópico falasse também de outras coisas porque ele é: "Falar verdade com sentido de humor".

Lembro-me que existiram intervenções do luís ( cujo nick é só com letras minúsculas) que se enquadravam mas o que me acontece é que gostava que o tópico tivesse pernas para andar e eu não me estou a lembrar de nada...

Peço ajuda...venham daí...e agora é que vou ver se cumpro o que disse...ir ouvir música...

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 25 de August de 2009 02:46

Não dá muito pra ter sentido de humor quando 3 milhoes de portugueses ou mais devem apanha-la no inverno. Epah seja que gripe for detesto, esta ainda pior por ter que estar 7 dias trancado em casa ou ter que por uma mascara a tapar a minha beleza, já não me agrada nada. Bem hoje pra variar roubei as revistas às minhas colegas pra ler as fofocas e vi lá relatos de portugueses, inclusive de um apresentador de Tv que foi vitima do bicharoco a dizer tipo que é mais uma gripe, agora essa dos 3 milhões acredito que seja mais, e a ministra só encomendou salvo erro 3 milhoes de vacinas se eles nem acertam no defice, nem na inflação, e muito menos na taxa de desemprego, quanto mais... Não é pra ser pessimista, até sou um gajo optimista...
De resto no meu dia a dia não estou a ver-me a mudar habitos, só se for evitar andar aos beijinhos, de resto sempre fui de lavar as mãos quando se deve, não foi preciso vir o tal virus pra ser higienico.
Quanto aos colegas de trabalho acham que devia de ter feito analises antes de ir pra lá, mas sao as velhas chatas, porque as gajas novas e boas só querem ficar ao pé de mim no trabalho hehe, até marcam lugar pra mim que chego sempre atrasado pra ficar ope.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/08/2009 02:48 por Jorge Gomes.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 25 de August de 2009 04:12

Bonitão! :-) Charmoso;-)

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 13 de September de 2009 14:49

Pergunto-vos: o que é o "sentido de humor". Provavelmente um mesmo texto pode ser considerado que a autora escreveu com "sentido de humor" e outros ficarem "escandalizados"?

Qual a fronteira entre o sentido do humor e o desrespeito pelo "outro", pelas suas opiniões?

Mas será que todos devemos andar e escrever, como o estou eu própria a fazer, de um modo "sério"?

Acho que não! O sentido de humor é uma lufada de ar fresco que nos abre a mente e ajuda a encarar a vida numa perspectiva descontraída, mesmo quando se trata de algo importante.

Dizem, alguns, que nós os portugueses encaramos a vida de um modo tristonho, roçando o pessimismo...concordam?

E no Público de 30/8/09 saiu um artigo acerca de um assunto importante mas tratado com sentido de humor, falando verdade.

Vou colocá-lo aqui, acho que é actual e respeita o tópico. Tenho pena de não o saber fazer.

Tive oportunidade de jantar, num destes dias, com uma pessoa que só conhecia a cara, por aparecer na televisão. Delirei com o modo como essa pessoa encarava a vida e o modo como se referia a situações vividas por ela...devem ter-lhe dado dores de cabeça, imagino, mas...foi tão bom jantar com uma pessoa que falava com sentido de humor. Éramos vários , à mesa, e a risada generalizou-se. Nunca foi colocado ninguém em causa mas... que bom haver quem fale, quem actue com sentido de humor.

E como vos prometi aqui vai o que encontrei no Público:

A educação sexual e D. Afonso Henriques

A questão pode parecer peregrina, mas não é. Com efeito, foi precisamente neste ano, em que se festejam os novecentos anos do primeiro rei de Portugal, que se implementou no nosso país a educação sexual obrigatória. Uma tão feliz coincidência não pode ser mero acaso, pelo que parece ser pertinente questionar a relação entre aquela efeméride e esta nova vertente da educação em Portugal.

É certo e sabido que D. Afonso Henriques não teve qualquer tipo de educação sexual, muito embora uma tal carência não tenha significado para o nosso primeiro monarca nenhuma especial inaptidão, pois não só foi pai da nação como, também, de onze filhos! Mais ainda: todos os seus contemporâneos que geraram descendentes, fossem eles nobres, burgueses ou filhos do povo, todos, sem excepção, fizeram-no sem que lhes tivesse sido dada nenhuma educação sexual. É incrível, mas é verdade.

E, não obstante esta ignorância sexual generalizada, o país não se extinguiu! É caso para dizer: milagre! Era de esperar que os portugueses tivessem desaparecido do mapa, por desconhecimento da ciência da reprodução, acintosamente omitida pela Igreja e pelo Estado, nos seus respectivos estabelecimentos de ensino. Mas não! De forma absolutamente prodigiosa, os portugueses, sabe-se lá a que custo, lograram trazer filhos ao mundo! Filhos das trevas e da falta da educação sexual! Filhos da iliteracia sexual que o nosso país sofreu durante oito séculos!

Temo que seja esta a ancestral razão pela qual muito se gaba, e com razão, a proverbial capacidade lusitana de improvisar: não havia aulas, os homens e as mulheres não sabiam educação sexual e, contudo, apareciam filhos, tantos filhos que se espalharam pelas sete partidas do mundo! Se a ignorância sexual foi tão prolífica para Portugal, será que a educação sexual esterilizará o nosso país? Será que o que se pretende, com a nova disciplina curricular, é que os portugueses mirrem e se extingam, em vez de se expandirem e multiplicarem?!

Seja como for, a verdade é que o Governo entendeu por bem pôr termo a esta atávica falta de educação sexual nacional. Mas, se pega a moda do Estado pretender ensinar o que é óbvio e natural, em vez do que é elevado e racional, é de esperar que a reforma educativa não se fique pela sexualidade. Falta, por exemplo, uma disciplina de educação respiratória, porque há quem não saiba inspirar e expirar em condições. O mesmo se diga da educação digestiva e de todas as outras expressões das mais básicas necessidades do nosso organismo. Em suma: a introdução da educação sexual não é uma simples alteração cosmética da política educativa, mas o início de uma nova era, a vanguarda de uma autêntica revolução. Abaixo o Português e a Matemática e viva a Educação Sexual! Abaixo a cultura e viva a educação animal! Abaixo a educação humanista e viva a educação "bestial"!

A propósito, não será por falta de educação sexual que o lince-ibérico está em vias de se extinção?! Se os homens, que em princípio são animais racionais, têm necessidade, no sábio e prudente entendimento dos nossos governantes, de uma aprendizagem que assegure a sua reprodução, com mais razão os animais irracionais precisam de uma formação específica que os ensine a procriar. Crie-se, pois, sem mais demora, a Escola C+S da Malcata e imponha-se aos linces a frequência obrigatória das respectivas aulas de educação sexual: é a única solução capaz de impedir o seu dramático desaparecimento.
Gonçalo Portocarrero de Almada

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 13 de September de 2009 15:15

Realmente estamos em registos bem diferentes.

Considero que mais uma vez esse sacerdote perdeu uma óptima oportunidade de estar calado. Brinca com coisas sérias que não entende, ou pior, entende mas não gosta e como tal desdenha. Infeliz no mínimo. Palavras infelizes de quem tem medo de encarar a derrota.
O tempo não volta para trás.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: nick (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 09:12

Mas a história repete-se muitas vezes. Podem crer.
Quanto a esta educação sexual que está prevista vi um debate no programa "sociedade civil" aonde um sexólogo dizia que era péssima, dizia que não foram respeitadas os conselhos/orientações dos sexólogos, dizia que lhe faltava focar minimamente toda a envolvente "emocional"/ relacionar da sexualidade (não eram estas as palavras exactas mas era esta a ideia), a sua integração num projecto de vida. Enfim teremos uma inducação sexual nas escolas mal formada, ideologicamente marcada, para satisfazer grupos de pressão com alguma influência politica.
Sol de pouca dura, como não tem base cientifica sólida provavelmente nem chegará a ser devidamente implementada, mudará o governo (espero eu), mudarão as politiquices. Como esta inducação sexual não tem o apoio dos especialistas do ramo cairá de podre em breve.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 10:06

Nada pior do que o diz que disse.

Fica aqui o link para Lei nº 60/2009 de 6 de Agosto que Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar.

Tomo a liberdade para transcrever aqui a Finalidades da mesma.
Citação:
Constituem finalidades da educação sexual:

a) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa;

b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade;

c) A melhoria dos relacionamentos afectivo-sexuais dos jovens;

d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis;

e) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;

f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;

g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;

h) A promoção da igualdade entre os sexos;

i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde;

j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos;

l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.


Agora os críticos façam o favor de apontar claramente com que finalidades não concordam.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 14:03

Não vejo onde está o humor no texto que a Maria José apresentou. Muito sinceramente. E sou capaz de ver humor, mesmo quando às vezes não me agrada a forma de o fazer...

Quanto ao conteúdo, é de lamentar. Não estou informada sobre o programa e a concretização da Educação Sexual nas escolas. Mas reconheço a sua importância. Tentar desvalorizar as coisas apenas porque D. Afonso Henriques sabia fazer sexo sem ninguém lhe ter ensinado (!), é risível. Primeiro, porque reduz tudo apenas ao sexo; segundo, porque argumentar que só porque antes se fazia de uma determinada forma é razão para se fazer sempre assim, é uma tolice.

Já agora, D. Afonso Henriques (figura que eu admiro bastante!) lutou contra a mãe! Será isso argumento suficiente para defender a violência na família?! O nosso primeiro rei teve filhos fora do casamento. Estará o autor a defender o seu exemplo?

A população não se extinguiu? Pronto, para quê a necessidade de ter educação sexual? E podemos ir ainda mais longe. O povo vivia ignorante e tinha muitos filhos? Toca a eliminar as escolas. Afinal para ter filhos não é preciso saber ler nem escrever. E porquê investir na Saúde? Afinal, no tempo de D. Afonso Henriques era a razia que era e o povo não se extinguiu!

Mas acho interessante por ver que há mentalidades progressistas que põem o sexo ao nível da digestão e da respiração. Faz-me lembrar o Mel Brooks, como Luís XIV, que, argumentava: "Birds do it. Bees do it. I do it. You do it. She does it. He does it, EVERYBODY does it.". Se fazer sexo é igual a respirar ou digerir alimentos, para quê mais confusões? Se não há necessidade de ensinar nada?! Nem a sobreviver aos perigos do mundo de hoje, com as doenças sexualmente transmissíveis, as agressões sexuais, só para falar em dois pontos mais sérios. Mas afinal, no tempo de D. Afonso Henriques também havia isso tudo e afinal somos mais uns milhões que no tempo dele, não é??!!...

Cassima

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 16:02

Há bons anos atrás no tempo de minha mãe, havia mais educação sexual do que há hoje. No entanto eram mais analfabetos!

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 17:17

Citação:
Isabella
Há bons anos atrás no tempo de minha mãe, havia mais educação sexual do que há hoje. No entanto eram mais analfabetos!

Óptimo! É de bons exemplos que nós precisamos.
Por favor, explica-nos como era essa "mais educação sexual"

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 18:21

Lena, por favor...você não conheceu a sua mãe, não viveu com ela? Explique-se.

A minha mãe disse que casou virgem e a sua,o que lhe contou?

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 21:08

Conversa estranha essa...

Acho que estão confundindo educação com repressão, e o fato de alguém ser mais reprimido não significa que esse seja mais educado. Também não significa que alguém libertino tenha mais educação, o mais das vezes é até o contrário. Acho que falta equilíbrio e tanto é errado dizer que antes as pessoas eram melhores quanto dizer que as de agora o são, não há nada de novo sob o sol. O lamento saudosista de que "antigamente é que era bom" não leva a nada, pois felizmente não estamos mais como antigamente. Quem não percebeu que o mundo de hoje é "novo" e ainda não soube olhar para ele com "admiração" e "otimismo" - isso tb é respeito e amor -, não vai conseguir oferecer resposta nenhuma que valha a pena ser tentada. Vai sempre insistir na negação e tentar costurar o pano com remendo velho. Bem, agora vou rir para não faltar o sentido de humor: hehehe.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 22:00

Isto faz-me lembrar aquilo que contam de um lápis do antigamente. Dizem que era azul.
Nota-se, por aqui, que quando se discorda não tem direito a ser escrito. Ouvi dizer que era o que faziam os pides...

Comecei por vos perguntar o que é o sentido de humor? Não obtive resposta.

Mas que, felizmente, o fórum acordou acho que é evidente... estava adormecido...e veja-se um artigo de Jornal a acordar um fórum...

Para mim considero que com este artigo se falou verdade, com sentido de humor.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 22:06

Citação:
Isabella
A minha mãe disse que casou virgem

Isso é que é "mais educação sexual"??!
Ah pois humor....okok

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Falar verdade com sentido de humor
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de September de 2009 22:31

Citação:
Maria José Ribeiro
Isto faz-me lembrar aquilo que contam de um lápis do antigamente. Dizem que era azul.
Nota-se, por aqui, que quando se discorda não tem direito a ser escrito. Ouvi dizer que era o que faziam os pides...

Comecei por vos perguntar o que é o sentido de humor? Não obtive resposta.

Mas que, felizmente, o fórum acordou acho que é evidente... estava adormecido...e veja-se um artigo de Jornal a acordar um fórum...

Para mim considero que com este artigo se falou verdade, com sentido de humor.

Confundes humor com sarcasmo, que foi o que ele utilizou. Ainda se fosse ironia, dava para ser apreciada.

Depois, o problema com os "lápis azuis" não era discordar. Era a negação da discordância. Era suprimir esse desacordo. Ainda ninguém negou ao autor desse texto o direito a ter essas opiniões. Nem ninguém te eliminou a mensagem onde o texto foi apresentado. Com certeza não vais agora tu negar-me o direito de discordar do que ele escreveu?!

Cassima

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