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Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 12 de September de 2009 15:09

Cara Isabella,

Compreendo, e nisso sou-te muito franco, as dificuldades que apresentas. Eu também nasci na fé cristã, na Igreja Católica. Também olho para todas essas situações, questiono-me, mas penso numa frase que ouvi certa vez numa série da televisão: punham na boca de Deus a falar dos homens: "Não os pudemos ajudar de mais porque ficariam dependentes; não os pudemos abandonar senão desesperavam".
Deus, quando criou o mundo, imprimiu no universo uma ordem que levou à evolução das espécies, em certo momento infundiu numa classe de primatas que se desenvolvia a alma humana, à imagem d'Ele, e todo o universo prossegue a sua evolução, rege-se por leis matemáticas, etc. Claro que Deus pode agir no universo e controlar essas regras - a isso chamamos milagres - mas sabemos que regra geral isso não acontece. Somos chamados a viver neste mundo, com estas leis físicas, e depende de nós dominá-lo. Claro que a criação não está no seu estado "primário", o pecado original criou feridas em todo o universo e a acção do demónio também desvirtua a criação. Temos, pois, no meio disso tudo de não nos queixarmos pelo que aconteceu, mas antes, corrigirmos o que podemos corrigir do mal feito e segundo do mal que nos foi causado tirar algo bom para mim ou para o outro. Entregar a Deus o sofrimento é algo exigente mas a que todos somos chamados.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 13 de September de 2009 01:52

Como o tópico é de liturgia, gostaria de saber se um casal que viva junto se um deles pode ir ler as leituras num casamento?

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de September de 2009 20:07

Cara Isabella,

Desculpa a demora na resposta, mas tenho andado cheio de trabalho com o início da faculdade. Não tive, por isso, disponibilidade para fazer uma investigação acerca da pergunta que fazes. Respondo-te, pois, a minha opinião, que não deverás levar como Doutrina ou Lei da Igreja.

O aproximar-se do ambão para fazer as leituras não é algo de menor. Fazer uma leitura numa liturgia da Igreja é "emprestar" a nossa voz a Deus para que Ele fale àquela Assembleia por nós e pela Palavra d'Ele naquele dia proposta. Por isso, a meu ver, que quiser fazer leituras na missa deverá estar em comunhão com a Igreja. A questão que eu pus: como podemos querer abraçar a cabeça sem abraçar o corpo? Devemos, pois, estar numa situação de regular. Não sei se haverá legislação na Igreja acerca disso, mas, certamente, a decisão caberá ao bom-senso do ministro que preside ao sacramento.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 31 de May de 2010 22:07

Proponho, aqui, um artigo que tenho preparado sobre o que é a Liturgia, para um manual sobre o Culto a Deus. Ainda não está acabado, pelo que espero receber o vosso feedback sobre o que já está escrito.

1. O que é a Liturgia?

Ora bem, para fazermos esta nossa análise, nada melhor que começar pela análise do que é a própria Liturgia para, de seguida, se chegar à conclusão do lugar que ocupará a Cruz neste âmbito. Mas será que uma tentativa de limitação não trairá a capacidade pessoal, e portanto subjectiva, de cada um se acercar do Mistério da Fé?
A Igreja Católica, por ser Católica, e portanto Universal deve ter capacidade de ter no seu seio todo e qualquer homem que de coração recto pretende aproximar-se de Deus. Neste âmbito, cada fiel encontra a sua forma de relacionamento com Deus: como rezar, como escutar, como anunciar, em que meios investir para melhor descobrir a vontade de Deus, etc. Nestes âmbitos, deve incluir-se como prestar um melhor e mais perfeito culto a Deus.
O Culto de coração, tantas vezes exaltado numa espiritualidade intrinsecista, é próprio de cada cristão, povo de sacerdotes, que pode oferecer a Deus os seus sacrifícios. Mas estes sacrifícios pessoais nunca se podem afastar do Sacrifício Cristão por excelência, que é o Sacrifício de Cristo, realizado na solidão da Cruz há dois mil anos e que se perpetua pelos milénios no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. As pequenas mortificações, os actos de caridade para com os outros e o empenho em seguir o caminho da perfeição deve estar sempre unido ao Sacrifício Eucarístico, e nunca separar-se deste. Caso contrário cai numa religião excessivamente formal ou excessivamente informal. O Católico deve aproximar-se da Liturgia com verdadeiro espírito de união a Cristo Crucificado e assim orientar a sua vida para a Cruz de Cristo. Um cristão que fuja disto não será verdadeiro cristão. Deste modo, o culto de coração entende-se em união com a Eucaristia, de onde tudo nasce e para onde tudo se dirige.

1.1 ALGUMAS NOÇÕES GERAIS

Responde o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, no n. 218, à questão “O que é a Liturgia?”:
«A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do seu Mistério Pascal. Na liturgia, pelo exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo, a santificação dos homens é significada e realizada mediante sinais, e é exercido, pelo Corpo místico de Cristo, ou seja pela Cabeça e pelos membros, o culto público devido a Deus.»
Desta definição compreende-se que a liturgia é a celebração do Mistério Pascal. Outro ponto interessante do Magistério é o n. 3 da Constituição Lumen Gentium que pela importância transcrevemos de seguida:
«Veio pois o Filho, enviado pelo Pai, que n'Ele nos elegeu antes de criar o mundo, e nos predestinou para sermos seus filhos de adopção, porque lhe aprouve reunir n'Ele todas as coisas (cf. Ef. 1, 4-5. 10). Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério, realizando, com a própria obediência, a redenção. A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus. Tal começo e crescimento exprimem-nos o sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus crucificado (cf. Jo. 19,34), e preanunciam-nos as palavras do Senhor acerca da Sua morte na cruz: “Quando Eu for elevado acima da terra, atrairei todos a mim” (Jo. 12,32 gr.). Sempre que no altar se celebra o sacrifício da cruz, na qual “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado” (1 Cor. 5,7), realiza-se também a obra da nossa redenção. Pelo sacramento do pão eucarístico, ao mesmo tempo é representada e se realiza a unidade dos fiéis, que constituem um só corpo em Cristo (cf. 1 Cor. 10,17). Todos os homens são chamados a esta união com Cristo, luz do mundo, do qual vimos, por quem vivemos, e para o qual caminhamos.»
É curioso que o conteúdo deste ponto, referindo-se muito ao culto eucarístico, é notório que foi intitulado de “Missão e obra do Filho: fundação da Igreja”. Com efeito, está no centro da Igreja a Liturgia. Aliás, durante séculos, como acontece noutras religiões, só têm acesso aos actos de culto os que estão de facto inseridos na Fé. A Igreja Católica perdeu um pouco disto, onde a expulsão dos não-baptizados só se faz, por vezes, nos rituais dos catecúmenos. Mas deve-se ter em atenção que o centro da Igreja e da Fé são os actos de culto que se dirigem a Deus, e que são verdadeira oferta. No nosso caso, é verdadeira oferta do Filho, Jesus Cristo, que imolado na Cruz une a Si todos os homens, no Seu Corpo, a Igreja.
O Culto, do que aqui afirmámos, dirige-se sempre para Deus e para a Celebração, que é uma actualização sempre renovada e que ultrapassa o que as nossas mentes suportam, do Mistério Pascal de Jesus Cristo; e o Mistério Pascal de Jesus, a sua Paixão, Morte e Ressurreição, é o fundamento da própria Igreja, e deste modo de toda a vida sacramental, e portanto o Mistério Pascal de Jesus Cristo além de fundamento da Igreja é, e deve ser cada vez mais, o fundamento da vida cristã de todos e cada um dos fiéis. A configuração com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus passa pela aceitação de todo o Mistério Pascal, portanto não é propriamente cristão aquele que só deseja configurar-se com a Ressurreição, pois fugiria à Paixão e Morte; do mesmo modo, alguém que só se configure com a Paixão e Morte não chega à plenitude da vida cristã, pois não se abre ao sentido do sofrimento de Jesus que é a Sua Santa Ressurreição.
Por outro lado, o Mistério Pascal surge como a orientação última de toda a acção da Igreja, e portanto da Liturgia, para o qual e através do qual o Povo peregrino encontra Deus e se volta para Ele, na certeza que se dirigindo para o Filho se dirige para o Pai, e portanto sabe que a sua Fé é inabalável pois fundamenta-se no próprio Deus.

Daqui concluímos que: a) a Celebração do Mistério Pascal é o centro da Liturgia; b) A Liturgia, por sua vez, é o centro e renovamento da própria Igreja, que nasceu e se renova do lado aberto de Cristo; c) o Mistério Pascal completo, em todas as suas dimensões, é a força impulsionadora da Igreja, que se dirige como Povo peregrino para Deus e se volta para a Jerusalém celeste como orientação da Oração; e, finalmente, d) a Liturgia, realizando-se no Mistério Pascal, realiza-se no Sacrifício de Cristo e, portanto, toda a Igreja se oferece na Cruz e todos os fiéis são chamados a, unidos a Cristo, morrer e ressuscitar na Cruz, numa presença quotidiana em que Cristo, morto na Cruz, leva consigo todos os fiéis à luz da Ressurreição e fazer a Igreja completa fazer participar do Mistério Pascal de Jesus Cristo.



Editado 1 vezes. Última edição em 31/05/2010 22:09 por católicoexigente.

Re: Liturgia
Escrito por: luísa (IP registado)
Data: 02 de June de 2010 16:23

A este propósito:

"Quando, bastante imprudentemente, falo de Deus, falo apenas deste lado da vida em que estou, e mais precisamente de uma parte desta vida, que está abandonada e se assemelha a uma arrecadação de ferramentas ao fundo de um jardim...
Deus não se deixa ficar na casa do senhor. Abriga-se nessa cabana feita de tábuas suficientemente mal ajustadas para que uma réstia de luz aí se possa infiltrar"




Christian Bobin, em "Ressuscitar"

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 08 de June de 2010 14:22

Numa primeira leitura, parece-me que o sacrifício e a cruz sobressaem mais que a ressurreição. Também o "tom" do texto me soa um pouco formal.
Dependendo do alvo a quem se dirige esse trabalho, estas poderão ser questões que importam ou não.

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 08 de June de 2010 14:26

Olá,

Num primeiro momento eu desejava que este trabalho fosse para a realização de um livro sobre "A Cruz na Liturgia". Actualmente, pretendo que seja um Manual de Liturgia para qualquer pessoa, fugindo a definições demasiadamente espiritualistas, mas também, não excessivamente técnicas. Enfim, um Manual de Liturgia para qualquer cristão que deseje saber o que é e o que faz na Liturgia.

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 08 de June de 2010 14:33

Olá

Então talvez se deva a isso (pretenderes situar a cruz na liturgia) que eu achei que sobressaía mais. Eu tendo a dar mais importância à ressurreição (se bem que não ignore a cruz).

Um manual nessas condições, com uma linguagem simples, será sempre de utilidade.

Boa sorte

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 08 de June de 2010 14:38

Olá, mais uma vez,

O meu principal objectivo neste manual é mostrar o lugar de cada pessoa na Liturgia, e que quem o leia compreenda exactamente isso. Tantas vezes padres fazem as coisas de leigos, os leigos querem fazer as dos padres e dos diáconos, ou os músicos querem fazer as dos leitores, e os leitores as dos acólitos, enfim, uma grande confusão...
Quero, num manual simples e prático, mas ao mesmo tempo exigente e teologicamente correcto, aludir à boa estruturação eclesial, em especial na Missa, para que sobressaia melhor o essencial: Jesus Cristo morto e ressuscitado.

Abraço,
Ricardo

Re: Liturgia
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 09 de June de 2010 12:08

Mas será que a liturgia "se faz"?
Ou será que a Liturgia "acontece", sob os seus multiplos sinais e simbolos?

Sugiro mais textos bíblicos para esse trabalho.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 09 de June de 2010 13:30

Caro Rui Vieira,

Acho muito importante o reparo que fizeste. Sem ainda estruturar muito o artigo, digo que:
- A Liturgia deve radicar sempre no Mistério Pascal - no acontecimento do Mistério Pascal - e portanto no acontecimento Jesus Cristo. Deste modo, a Liturgia não acontece, mas é realizada no acontecimento Jesus Cristo, cabeça e membros.
- Que sugestões fazes de textos bíblicos? A Liturgia realiza-se na renovação do Mistério Pascal. Vêem-me à memória algumas citações: Et ego si fuero exaltatus a terra omnia traham ad meipsum; Quem come a minha carne e bebe o meu sangue ...; ... que mais sugeres?

Obrigado



Editado 1 vezes. Última edição em 09/06/2010 13:38 por católicoexigente.

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 09 de June de 2010 13:34

Mais uma coisa quanto ao acontecer da Liturgia:
- Não é a Liturgia encarnada, e portanto, fruto de uma comunidade? Deve portanto tomar formas que se adequem a um tempo; palavras que exprimam o pensar de um tempo? Ou por outro lado, deve haver gestos propriamente sagrados e uma linguagem propriamente sagrada?

Re: Liturgia
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 10 de June de 2010 09:15

Para te citar a Escritura, teria necessáriamente que expor reflexões bem longas.
Mas sugiro que adquiras, por um por um preço acessivel, o livro "Introdução ao espírito da liturgia", Ratzinger.

No entanto, repara que a Liturgia tem na Eucaristia o seu centro e cume, mas os restantes sacramentos são também Liturgia. Tens, enfim, uma grande riqueza e variedade de temas ao dispôr.

Sem duvida que a Liturgia ganha forma sob gestos, sinais e simbolos. Nem poderia ser de outro modo, pois que somos seres que pensamos e vivemos as coisas na base do comensurável, do sensivel.

Mas, cautela quando dizes que a Liturgia é fruto de uma comunidade.
Não é a Liturgia o exercicio do sacerdócio cristão? Ora, este sacerdócio, esta comunhão da vida Trinitária, que o Logos nos dá, é Ele quem no-la dá. Não é uma produção da comunidade. O sacerdócio da Igreja, povo sacerdotal, não é algo que nós possamos "fazer acontecer".

A liturgia acontece na comunidade e pela comunidade, mas é essencialmente dádiva divina, dádiva de um Deus que é despojamento, oferta, oferecimento de vida, de Graça.
Um culto, umna liturgia feita segundo a medida dos crentes, mais não será do que o perpetuo repetir do bezerro de ouro (Ex 32). De facto, neste episódio de Ex 32, não se pode dizer, nem o texto diz (v.5), que tenha adorado um outro deus. Simplesmente quizeram prestar a javé um culto segundo as suas expectativas e necessidades; quizeram uma liturgia segundo a sua medida mediocre.
Ora, a Liturgia é dom, é dádiva, não é nossa!

é evidente que isto é muito teórico, e tu, talvez sejas acólito como eu, dás importância a aspectos mais concretos. Sobre a Missa sugiro "A Missa", cardeal Lustiger, e um outro "A Missa", Pierre Jounel.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Liturgia
Escrito por: católicoexigente (IP registado)
Data: 10 de June de 2010 10:32

Gostei muito da tua resposta. Nas minhas últimas duas mensagens quis "provocar", ou seja, lançar 'pensamento'. É que curiosamente é pensamento bastante difundido que cada comunidade deve criar o seu "cristianismo", e portanto o seu culto, e nunca há referência a um Outro que todos une...
O livro que referes, Introdução ao Espírito da Liturgia, é muito importante e tem sido inspirador para este trabalho. Tenho usado também o Curso de Liturgia Romana, de D. António Coelho, entre outras obras de importância relevante para a compreensão do que é a Liturgia. Mas logo se nota que, em português, há uma grande falta de bibliografia. Este meu manual pretende mitigar esta falta, que fecha tantas portas a tantos fiéis.

Abc

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