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Problemas e Soluções
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2009 15:09

Ever have one of those mornings when you wake up feeling really good but you don't know what you did right the previous day to make that happen? That's how my morning is so far. It reminds me of that old joke: Doctor: Why do you keep beating your head against the wall? Patient: Because it feels so good when I stop. I got an email from a woman this week that really caught my attention. She writes: (Oh, I'm probably going to stop feeling good when I read the responses to THIS one - I have learned that this topic is explosive, no matter what I say...) Mimi-- I have been enjoying your emails for the past few weeks. Although most are directed towards dating situations, I have a question regarding a long term relationship (marriage). My spouse and I have had our issues over the years, but for the most part have remained close. About six months ago, I began to have strong suspicions that he had either entered into an "emotional" relationship or possibly an adulterous one. We had a major fight about this several months ago and although he is showing signs of remorse and trying to make amends with me, he still refuses to acknowledge that something actually happened. How do I handle this? If I even broach the subject, he becomes defensive and angry. Right now counseling is not an option.

Thanks,"Autumn"

Psicóloga...

Dear Autumn, You didn't say what it was in his behavior that caused your suspicions, but it was probably a sense that something was different, and that he was emotionally distant from you and keeping something to himself. That's my guess. It may have been more than that, such as physical signs. For example, when a spouse starts taking a new interest in his or her appearance when going to work or elsewhere, that can certainly be a tip-off that something is going on. I suspect that you were correct about his interest in someone else. Maybe the reason you want to press the issue is because you want to know if it was an emotional affair or if it went beyond that to a physical affair. If I were in your shoes, I would want that information also. From your email, it sounds as though this was indeed "only" an emotional affair. I personally feel that there is an important difference, even if it is only - in some respects - a difference of degree. We're all capable of falling in love with or becoming infatuated with another person, whether we are single or married. These things can sneak up on a person. You can think you're just friendly with someone you admire, and then literally wake up one morning and recognize that you are deeply attached to that person even though you didn't fully realize it until it was already a reality in your life. Marriage, being the challenge that it is, can make a man possibly even more vulnerable to a woman's fresh interest in him - a woman who may see things in him that his wife either may not see, or may scorn, or may see in a different way. A man who would not be *flattered* by such interest is a man who has hung up his tennies for good. Being flattered is not the same as an emotional affair, of course. Your husband may have a friendship with a woman that he has indeed come to care about. But that does not mean that he has been unfaithful to you. He's clearly making the choice to remain in your marriage - even if he may be facing a serious emotional challenge, namely his feelings for someone else. Those feelings do NOT mean that he loves you less or that your relationship is not utterly dear to him, if not the core of his life. If we all faced a firing squad for our feelings, the population on earth would be a paltry few hundred real saints. It sounds like your husband is doing everything he can to show you that he is committed to you. He doesn't want to TALK about this - and in my opinion, this is a wise decision for both of you. What could he say that would not make matters worse? If he told you about his feelings for another woman, it would be painful for you. This would set your relationship back so far that the relationship might never recover. He's trying to deal with those feelings on his own and put them behind him, so that you and he can move forward. I strongly suggest that you focus on showing him your unconditional love right now. Shine the light on the elements that strengthen your bond together, such as your children and your history. Do things together that you have not done before; for example, go on a trip together. And show him that you care about him sexually at this time above all times. This is the part of marriage that tends to falter after a while, yet for men, it is by far the most tangible way they connect with you and receive your love. Drop the pressure on him to talk it out - he's with you, and you've already sensed his remorse and devotion in his actions and attitude. He will deeply appreciate your dropping the pressure, and he will feel even more love and gratitude for you. It would be great to hear a man's point of view on this topic - guys, if you've been in this situation, please share your thoughts with us.
And by the way, one of the classes in my "Hard to Get" program is titled "How to Get Rid of the Other Woman." With love,Mimi Tanner Author of "Hard to Get - Your Personal Guidebook on How to Play the Game of Love!" [hardtoget.com] P.S. From readers:

DEAR MIMI I JUST WANT TO THANK YOU FOR HELPING US TRANSLATE THE MYSTERIOUS LANGUAGE OF MEN. I ALSO WANT TO THANK YOU FOR YOUR HARD WORK AND INSPIRATIONS YOUR WRITINGS HAVE BEEN A GREAT BLESSING TO WOMEN AND MEN ALL OVER THE WORLD. I READ YOUR NEWS LETTERS OVER AND OVER AGAIN IT HAS NEVER BEEN BORING.

THANKS SO MUCH.

-- E.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de March de 2009 15:18

No que escreveu a Mimi não aconselha a ir para divórcio...aconselham sim a reconciliar-se!

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 15 de April de 2009 16:50

De facto não aconselhou o divórcio neste caso, mas como cada caso é um caso...
Com o devido respeito, este post parece propaganda. Deixemos a cada um o direito de escolha e decisão da sua vida.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 16 de April de 2009 23:51

Olá Vera

Citação:
Vera
De facto não aconselhou o divórcio neste caso, mas como cada caso é um caso...
Com o devido respeito, este post parece propaganda. Deixemos a cada um o direito de escolha e decisão da sua vida.

Cada um de nós tem esse direito, bem como o dever se saber quais as consequências do seu acto.

Já agora, o cristianismo nasceu da reconciliação de Deus com o Homem, pelo sacrifício do Seu Filho Amado. Daí que a dimensão da reconciliação seja tão importante, ao ponto de ser um Sacramento que te confere graças. Amai os outros como eu vos amei, facilmente se transforma em «perdoai aos outros como Eu vos perdoei».

Daí que o primeiro conselho seja a reconciliação.

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 17 de April de 2009 09:27

Na prática só falta dizerem que uma reconciliação e um belo par de palitos bem enfeitados na testa são perfeitamente aceitáveis e ultrapassáveis. Com alguma sorte ainda passam a ser o sonho de qualquer pessoa e qui çá, um dia, mesmo obrigatórios...
A sério, custa-me ler estas coisas. São de uma tremenda injustiça para com tanta gente... Como se disse aí num tópico qualquer, a Igreja que não se aproxime de nós, a ver até quando nós não nos afastaremos dela.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 17 de April de 2009 22:21

Olá Vera,

Citação:
Vera
Na prática só falta dizerem que uma reconciliação e um belo par de palitos bem enfeitados na testa são perfeitamente aceitáveis e ultrapassáveis. Com alguma sorte ainda passam a ser o sonho de qualquer pessoa e qui çá, um dia, mesmo obrigatórios...
A sério, custa-me ler estas coisas. São de uma tremenda injustiça para com tanta gente... Como se disse aí num tópico qualquer, a Igreja que não se aproxime de nós, a ver até quando nós não nos afastaremos dela.

Nada disso!Eu disse «o primeiro conselho é a reconciliação». Depois, cada caso é um caso.

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 18 de April de 2009 00:37

Alpha em muitos casos esse conselho chega a ser ofensivo. Desculpa, mas nem sempre se pode aconselhar as pessoas a darem a outra face.
Há de facto divórcios absurdos, mas que a meu ver resultam de um mal maior: casamentos que nunca deviam ter acontecido.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 22 de April de 2009 10:51

Olá vera,

Citação:
Vera
Alpha em muitos casos esse conselho chega a ser ofensivo.

Ofensivo não digo, desadequado. Até porque na separação deve haver perdão. Atenta no seguinte, É Deus quem te diz divórcio não. Não é a Igreja através do estudo teológico, nem pela Tradição.

Citação:
Vera
Desculpa, mas nem sempre se pode aconselhar as pessoas a darem a outra face.

Este é um problema que deverá resolver com Jesus, pois é Ele que to diz. Custa? Sim custa. Dói? Claro, na maioria das vezes. Sofre-se? Mas conseguimos sempre sobreviver a estes momentos, pois somos fortalecidos em Graça cada vez que consciente e voluntariamente seguimos a vontade do Pai.

Citação:
Vera
Há de facto divórcios absurdos, mas que a meu ver resultam de um mal maior: casamentos que nunca deviam ter acontecido.

Uma grande verdade, muitos dos casamentos não deveriam ter acontecido. Mas um erro corrigirá outro?

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 22 de April de 2009 11:41

Alpha não concordo nada contigo. Peço desculpa, mas não concordo. Somos humanos, temos sentimentos, vontades, desejos. Temos uma vida para viver, não para sofrer. Deus a mim só me diz para ser feliz e para não prejudicar a felicidade dos outros, antes pelo contrário, para ajudar no que eu puder a que ela aconteça.
Aquilo que os outros dizem que Deus disse, a mim pouco me importa. É a velha história do "diz que diz", e como quem conta um conto, acrescenta um conto, o que hoje se diz do que Deus terá dito, já tem muito que se lhe diga. Lamento ser tão realista e crua. O divórcio é em muitos casos a única solução. Ninguém tem que sofrer deliberadamente para cumprir regras sabe-se lá de quem.
Alpha lembra-te sempre de uma coisa "não julgarás" isso implica que nenhum de nós deverá achar-se no direito de discernir sobre a felicidade de cada um.
Não ganharei o Céu pelo sofrimento, mas pela felicidade! E mais não conto vir nunca a divorciar-me! Porque amo, e porque acredito que escolhi a pessoa certa para ser feliz comigo, para ser o pai dos meus filhos e para envelhecer ao meu lado.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 22 de April de 2009 13:12

Citação:
Vera
Não ganharei o Céu pelo sofrimento, mas pela felicidade! E mais não conto vir nunca a divorciar-me! Porque amo, e porque acredito que escolhi a pessoa certa para ser feliz comigo, para ser o pai dos meus filhos e para envelhecer ao meu lado.

Assim seja. :)

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 22 de April de 2009 19:54

Olá Vera

Citação:
Vera
Somos humanos, temos sentimentos, vontades, desejos. Temos uma vida para viver, não para sofrer. Deus a mim só me diz para ser feliz e para não prejudicar a felicidade dos outros, antes pelo contrário, para ajudar no que eu puder a que ela aconteça.

E aos outros além disso ainda pede mais 10 coisitas?

"O que Deus uniu, o homem não separe" (Mc 10,9).

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 23 de April de 2009 11:15

E essa frase foi também Deus que escreveu?
De certo modo, concordo com ela. "o que Deus uniu, o homem não separe."
Porém tendo em conta que cada um de nós é quem escolhe a pessoa com quem se casa, isso do Deus uniu é relativo.
Mantenho a minha posição, e reafirmo, o que os Homens fazem em nome de Deus não é Deus quem faz. Já se fez tanto mal em nome de Deus, que na verdade julgarem-se divorciados e divórcios é um mal menor e com o qual se pode perfeitamente viver.
Alpha, não me leves a mal, mas por mais que alonguemos esta "discussão" tu vais manter-te céptico em relação à posição da Igreja, que assumes como tua e correcta.
Eu recuso-me a pensar pela cabeça dos outros. Assumo e reafirmo a minha posição. A felicidade nunca poderá ir contra a vontade de Deus. Esse sim deve chorar por cada um de seus filhos que sofre. Se Homens insistem em "condenar" como pecado, paciência. É que nem pena tenho.
Cada um terá que prestar as suas contas a Deus, ideia tão ao jeito Católico. Deus não nos colocou no mundo para nos julgarmos uns aos outros, muito menos para nos reprimirmos pelas suas opiniões.
Agradeço a Deus todos os dias a minha felicidade. Agradeço-Lhe que tenha colocado esta pessoa maravilhosa no meu caminho. E muito francamente, um bem haja à fulana que não soube dar valor a este homem e o deixou livre para que, mais tarde, quando o conheci, nos pudessemos apaixonar. Arrisco mesmo a dizer "ABENÇOADO DIVÓRCIO" e se for realmente pecado, que seja um "DIVINO PECADO". Não tenho medo de arder no fogo do inferno...

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 24 de April de 2009 22:30

Vera

Desejo que sejas muito feliz. Penso que, no calor da discussão, dizes coisas que não são exactamente o que pensas. Refiro-me à tua última frase.
Ao lê-la fizeste-me pensar nos miúdos que dizem cada uma...porque estão distraídos...esquecem o significado do que dizem. A mim parece-me que na tua frase há contradição. Agora, que já passou um dia, não concordas comigo?

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 25 de April de 2009 13:52

Olá Vera,

Citação:
Vera
E essa frase foi também Deus que escreveu?

Podemos questionar todos os Evangelhos. Emanarão realmente, os ensinamentos neles contidos, de Deus?

Citação:
Vera
De certo modo, concordo com ela. "o que Deus uniu, o homem não separe." Porém tendo em conta que cada um de nós é quem escolhe a pessoa com quem se casa, isso do Deus uniu é relativo.

De modo nenhum. Na verdade, cada um de nós escolhe com quem se quer unir. Mas quando o faz, recebendo o Sacramento do Matrimónio, celebrou essa união com Deus.

Citação:
Vera
Alpha, não me leves a mal, mas por mais que alonguemos esta "discussão" tu vais manter-te céptico em relação à posição da Igreja, que assumes como tua e correcta.

Não sou nada céptico quanto ao que a Igreja ensina em torno do divórcio. O Magistério é bastante ponderado e adequado. Facto pouco comum noutras áreas, admite inclusive o conceito de «mal menor», se essa for a única forma de garantir direitos e dignidade de terceiros.

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 10:24

Maria José, não há contradição no que digo, apenas pretendo deixar claro que não aceito nem concordo com a posição da Igreja e que, se hipoteticamente a Igreja estiver certa e eu realmente estiver a cometer algum pecado, pois informo que estou a viver o melhor pecado da minha vida. Arrisco a chamar-lhe de divino mesmo. Perdoe-me quem não entender...
Quanto ao resto Alpha,

"Não sou nada céptico quanto ao que a Igreja ensina em torno do divórcio. O Magistério é bastante ponderado e adequado. Facto pouco comum noutras áreas, admite inclusive o conceito de «mal menor», se essa for a única forma de garantir direitos e dignidade de terceiros."

Ponderado? Adequado? Mal menor?

Eu substituo por preconceituosa e quadrada. Isso do mal menor, no caso em que falamos dá-me uma tremenda vontade de rir. A sério Alpha, não te quero ofender a ti, nem a ninguém que defende a posição da Igreja Católica, mas nenhum de vocÊs tem qualquer argumento que não me provoque uma grande vontade de rir. É isso que essas teorias do "mal menor" provocam em quem VIVE as situações e não se limita a opinar ou, pior, a fazer lei, sobre a vida dos outros.
Quanto a mim eu só tenho uma para viver, e ao lado de quem amo e escolhi para ficar comigo. Os erros dos outros a mim nunca me poderão impedir de ser feliz.
Isto faz-me lembrar algo do tempo em que ainda frequentava a igreja...

Mesmo que dominasse línguas ignoradas e a linguagem dos anjos soubesse de cor, eu além não iria de vãs badaladas. Se não tivesse amor.
Se não tiver amor, nada me aproveitará. Se não tiver amor, nada sou.

Era qualquer coisa assim. É essa a minha lei e o meu ensinamento. E desde que o amor seja verdadeiro, a teoria não vale nada.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 11:09

Olá Vera

Citação:
Vera
Isso do mal menor, no caso em que falamos dá-me uma tremenda vontade de rir. A sério Alpha, não te quero ofender a ti, nem a ninguém que defende a posição da Igreja Católica, mas nenhum de vocÊs tem qualquer argumento que não me provoque uma grande vontade de rir. É isso que essas teorias do "mal menor" provocam em quem VIVE as situações e não se limita a opinar ou, pior, a fazer lei, sobre a vida dos outros.

Foste tu quem introduziste tais conceitos, opondo situações idênticas à tua a um «mal maior» que são os casamento que não deviam ter acontecido. «mal maior» vs. «mal menor». Portanto, escusas de criticar a argumentação que tu própria introduziste. Apenas te referi que o Magistério, neste tema, admite uma linha de argumentação idêntica à tua.

Quanto a tudo o resto, colocas-te fora da Igreja (para evitar confusões, refiro-me à tua afirmação «Isto faz-me lembrar algo do tempo em que ainda frequentava a igreja... »), pelo que seja normal que discordes do seu Magistério, independentemente da correcção e da bondade de muitos dos seus ensinamentos.

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 11:49

Eu não introduzi conceito algum. Se o subentendeste das minhas palavras, isso é da tua responsabilidade.
Não opus situações idênticas à minha, porque eu não sou divorciada nem nunca fui casada. O meu namorado, esse sim, é divorciado, graças a Deus!
O Magistério não admite linha de argumentação idêntica à minha, coisa nenhuma, pois a minha linha de argumentação é a de cada um deverá decidir a sua vida, sem censura e sem julgamentos. Também sempre defendi que é muito fácil julgar a vida dos outros em vez de a compreender.
Além disto não fui eu que introduzi a linha de argumentação de males maiores ou menores. Não concordo sequer minimamente com os conceitos. Quando usei a expressão de "mal maior", foi mesmo uma força de expressão, apenas para referir casamentos que nunca deviam ter acontecido, nunca para introduzir qualquer linha de argumentação, ou menos ainda qualquer comparativo! Só não entendeu bem quem não quis!
Considerar mal, independentemente de maior ou menor, já implica que se atribua um julgamento de valor em relação a cada caso particular, o que eu não me sinto no direito de fazer, da mesma forma que tu ou qualquer outra pessoa não deveriam sentir-se. Como disse mal maior podia ter dito outra coisa qualquer!
Pus-me à parte da Igreja por ter vergonha de pertencer a uma instituição injusta, retrógada e literalmente quadrada quando se trata do respeito pelos direitos mais básicos das pessoas. E não é só neste caso dos divorciados recasados!
Por último, e porque esta é mesmo a última resposta que pretendo dar aos teus argumentos (a menos que voltes a pôr palavras na minha boca), podes perfeitamente pensar o que tu quiseres a respeito de quem bem te apetecer, porém isso nunca será vinculativo. As opiniões valem só o que valem. Com isto, escusas de tentar dar a volta à situação para de forma subtil tentares convencer-me do que quer que seja. Isso só prova falta de capacidade de argumentação e ao mesmo tempo demonstra uma base pouco sólida para o que afirmas. Dizeres que eu introduzi determinada linha de argumentação, por exemplo, a mim demonstra-me que tens dificuldade em justificar o que afirmas como verdadeiro, e a partir desse momento a discussão perde todo e qualquer sentido.
Fica com Deus e eu caminho também ao lado Dele.



Editado 1 vezes. Última edição em 27/04/2009 11:55 por Vera.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Alpha (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 13:43

Olá vera,

Citação:
Vera
Por último, e porque esta é mesmo a última resposta que pretendo dar aos teus argumentos (a menos que voltes a pôr palavras na minha boca), podes perfeitamente pensar o que tu quiseres a respeito de quem bem te apetecer, porém isso nunca será vinculativo.

Não coloquei palavra nenhuma na tua boca. Está lá escrito por ti:«Há de facto divórcios absurdos, mas que a meu ver resultam de um mal maior: casamentos que nunca deviam ter acontecido.» Se isto não é um argumento, não sei que seja... mas, adiante!

A tua situação que referi é a de estares unida a um divorciado.

É estranho reclamares do julgamento da Igreja, quando tu partes facilmente para juízos idênticos - os quadrados, os hipócritas, etc. - principalmente porque a discussão em torno do divórcio começou com uma dimensão completamente diferente: a reconciliação, o perdão. Não o quiseste entender e tratas-te de desancar na Igreja.

Partes de um princípio que não é certo: sou feliz, por isso estou certa. És feliz, ainda bem!

Cumprimentos

Alpha

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 14:33

Alpha

Citação:
Alpha
Partes de um princípio que não é certo: sou feliz, por isso estou certa.

Também não podes afirmar que é errado.

Vcs têm perspectivas bem diferentes, para cada um o que é certo ou errado é de tal forma distinto que se não se reconciliam e seguem em frente isto vai ser um bate boca que não leva a netos.

Vera

a reconciliação não implica voltarem ao antigamente. Se considerares a reconciliação uma espécie de trégua, de perdão ela não é negativa, é até bem positiva, pois ninguém normal gosta de viver em guerra constante, digo eu.

====


Não sei que experiências vcs têm de acompanhar divórcios/separações conflituosos, mas no que já vi a maioria dos casos em que se guarda ressentimento da outra parte é sinal que algo bem dentro do revoltado não está sarado. Há um constante assanhar da ferida como se esse sangrar desse razão, justificasse a ruptura.

Dar um tempo, criar alguma distância parece-me uma boa solução temporária para avaliar a gravidade da situação. Obviamente tudo depende do grau de civilidade do casal - alguns parece que só sabem discutir, nem dão descanso... coisa de gente desequilibrada, a meu ver nem nunca deviam ter casado.

Caso se opte pela separação definitiva a questão do perdão é fundamental. Não precisam de ficar amigos, o importante é que não fiquem inimigos. Caramba, nem que seja por respeito por aquela pessoa que foram no passado e se apaixonou, alguma coisa boa deve ter havido pelo meio.

Com filhos pelo meio a reconciliação torna-se mais que desejável, é uma obrigação da sensatez. Nada mais deplorável que usar as crianças como armas de arremesso, como bonecos subornáveis - e cuidado para eles não se tornarem pestes peritas em chantagem emocional.

Seja qual for a génese da ruptura, a paz é sempre preferível à guerra.


Quanto ao discurso da igreja católica sobre este assunto, bem... com tanto discurso pró indissolubilidade do matrimónio, com tanto afinco no evitar situações precipitadas também tem a sua cota parte de culpa nalguns casos dramáticos.

Muitos divórcios não acontecem por pura vergonha e medo, cria-se um ciclo de dependência física, económica e sobretudo emocional. As agressões passam a fazer parte do casamento e carrega-se o fardo como se fosse natural e desejável a cruz. A vítima perfeita que se humilha e cala e nada faz para mudar, e chega a sentir orgulho nisso. A maior parte destes casos são nitidamente patológicos, pois na nossa sociedade nada justifica esta dependência absurda. O rol de desculpas habitual tem os filhos à cabeça.

Caso o casamento não fosse tido por estes casos como algo a suportar até à morte, tudo seria mais fácil e estou certa de que muitos dos agressores pensariam duas vezes antes de arrear. A vitima perfeita não foge pois sabe que o seu lugar é ali, de cabeça baixa, até que a morte os separe.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Problemas e Soluções
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 27 de April de 2009 15:02

Citação:
Lena

Vera

a reconciliação não implica voltarem ao antigamente. Se considerares a reconciliação uma espécie de trégua, de perdão ela não é negativa, é até bem positiva, pois ninguém normal gosta de viver em guerra constante, digo eu.



Tens toda a razão, e com isso estou plenamente de acordo!

Aliás, com isso e com o resto que dizes também.

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