De há alguns dias para cá tenho tido uma dúvida que me tem preocupado. Alguém que sinta vocação, que deseje ser sacerdote, por ser filho de pais divorciados, terá as portas para o sacerdócio fechadas?
Ser filho de pais divorciados é factor impeditivo para alguém se tornar padre?
Antes de mais o meu obrigado a quem responder a este questão.
Eu não sei se existe algo escrito a esse respeito, mas não faz sentido que haja algum impedimento, pois qualquer pessoa deve sempre responder pelos seus próprios actos e não pelos de terceiros, mesmo que esses terceiros sejam os próprios pais.
O mesmo não se poderá dizer ao nível da responsabilidade civil (dívidas por exemplo), porém no caso que referes nada justifica que um filho venha a "pagar" pelos atitudes dos pais.
Eu sei que antes de alguém entrar dentro de um seminário o bispo ou alguém entregue às vocações fazem muitas perguntas sobre a família da pessoa que quer ingressar no seminário. Mas se essa pessoa que tem pais divorciados frequentar muito a igreja ou que seja o padre ou alguém bem próximo da igreja que dê informações, certamente é aceite no seminário, O que importa é o que ele faz.
Acho que o amigo não tem com que se preocupar. A igreja não faz qualquer exigência aos pais no caso do sacramento do baptismo, por isso não creio que o faça no sacramento da ordem.
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