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Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de February de 2009 21:37

Interessante, essa «Internet Archive Wayback Machine».

Cassima

Re: O bispo Williamson
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 16 de February de 2009 13:39

EXCOMUNHÃO E TOLERÂNCIA
Diário de Notícias, 2009 02 16
João César das Neves
Professor universitário




Um bispo britânico, a quem o Vaticano levantou a excomunhão a 21 de Janeiro, negou publicamente a existência do Holocausto nazi. Isso gerou um coro de protestos contra não o prelado Richard Williamson mas contra o Papa Bento XVI. Até responsáveis como Angela Merkel (3 Fev.) e Mário Soares (DN, 3 Fev.) quiseram censurar. Podemos fazer um exercício curioso analisando esses ataques à luz dos próprios princípios dos críticos.

A primeira coisa que salta à vista é a ligeireza. Os que contestam a decisão papal não sabem nada sobre ela. Ignoram o problema, desconhecem o bispo em causa, nem sequer ouviram o que ele disse. Limitam-se a reagir a títulos sensacionalistas e provocadores, que só pretendem agitar as religiões. Assemelham o caso ao genial discurso de Bento XVI na universidade de Ratisbona a 12 de Setembro de 2006, que por acaso também não leram. Se tivessem procurado compreender a circunstância, veriam que ela confirma precisamente os valores que dizem defender e contraria as críticas que se habituaram a dirigir à Igreja.

O castigo agora levantado fora imposto automaticamente quando o arcebispo (que Soares graduou em cardeal) tradicionalista Marcel Lefebvre (1905- -1991) ordenou sem autorização quatro bispos a 30 de Junho de 1988. Este foi o cisma que feriu o nosso tempo, e que a Igreja Católica procura sarar há 20 anos. Os papas, como o pai do filho pródigo, têm feito sempre assim em todos os cismas. Agora, após longas e delicadas negociações, respondendo aos pedidos dos mesmos quatro bispos, a excomunhão latae sententiae foi-lhes levantada. Os prelados continuam sem funções canónicas e a sua Fraternidade S. Pio X não tem reconhecimento oficial. Mas foi um avanço importante na via do diálogo.

Os políticos, que enchem a boca com tolerância, deviam admirar este difícil e complexo processo. Tanto mais delicado quanto o levantamento do castigo está a ser fortemente contestado pelos integristas radicais, que consideram Roma apóstata, modernista e cismática. Todos os valores da reconciliação, moderação e diálogo estão do lado do Papa, que acaba atacado por isto mesmo pelos autodenominados campeões da liberdade.

O segundo aspecto curioso é o tabu. Num mundo que gosta de se anunciar sem preconceitos e repudia a censura, existe um bloqueio drástico sobre o Holocausto. Comentar o horror nazi não pode ser feito fora da versão oficial. São admitidas todas as opiniões, menos essa. O pior é a forma inquisitorial, fanática e abespinhada com que o assunto é enfrentado. Quem nega as câmaras de gás deveria ser tratado com um sorriso pela ignorância e uma gargalhada pela tolice. Hoje o disparate é tanto que não merece mais. Em vez disso todos estes democratas e republicanos, supostamente tolerantes, condenam da forma mais persecutória o Papa por ele terminado o castigo canónico. Parece que Williamson devia ser excomungado de novo, agora não por insubordinação mas por opinião histórica. E Bento XVI também, mesmo não concordando com ele.

Os judeus, para quem a questão da shoah não é retórica mas pungente, têm razões legítimas para ficar ofendidos com as declarações do negacionista. Mas eles sabem bem qual a posição do Vaticano sobre esse horror, sucessivamente afirmada e de novo repetida desta vez. Podem criticar Williamson. Não o Papa.

A Igreja promove há décadas um intenso e proveitoso diálogo com as outras religiões, como procura reconciliar-se com todos os que ao longo dos séculos foram abandonando a comunhão católica. Os avanços no ecumenismo e relações inter-religiosas constituem aliás um dos maiores e decisivos êxitos da diplomacia e cooperação dos últimos cem anos. Se os políticos, de qualquer região ou orientação, compararem os seus esforços de negociação com os do Vaticano bem podem ficar espantados.

Acima de tudo, este caso mostra que neste tempo mediático e superficial ainda há quem olhe ao fundo das coisas, quem considere o valor das pessoas, não dos boatos, quem defenda princípios elevados, não preconceitos apressados. Esse é Bento XVI.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 16 de February de 2009 16:14

Bom artigo, o do Prof. César das Neves.

João (JMA)

Re: O bispo Williamson
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 16 de February de 2009 20:24

Muito muito bom artido de Cesar das Neves.

Toca no ponto.

Cristina

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 21 de February de 2009 13:32

O infortúnio do bispo Williamson parece não ter fim. Agora, foi expulso da Argentina.

Citação:
Argentina expulsa bispo que negou o Holocausto mas Williamson já pretendia abandonar o país

O Governo argentino anunciou a decisão de expulsar o bispo negacionista inglês Richard Williamson, concedendo-lhe um prazo de dez dias para abandonar o país, findo o qual será coercivamente repatriado.

A decisão foi comunicada anteontem à noite pelo ministro do Interior, Florencio Randazzo, alegando que o prelado se encontra no país em situação ilegal. Williamson já fez saber, através do porta-voz da Fraternidade S. Pio X para a América do Sul, Christian Bouchacourt, que vai acatar a decisão.

"Vai acontecer o que já estava previsto: ele sairá da Argentina, como já pretendia. Tem dez dias para fazê-lo", disse à agência Efe Bouchacourt, sem, porém, especificar qual o destino de Williamson. O Vaticano, que reintegrara o polémico bispo, não quis comentar a ordem de expulsão, bem acolhida por instituições judaicas.

"Celebramos a decisão, pois negar o Holocausto num país que participa na task force internacional para a sua investigação é inaceitável", disse Aldo Donzis, presidente da delegação das Associações Israelitas Argentinas, citado pela edição on-line do jornal argentino Clarín.

O secretário-geral da Associação Mutual Israelita-Argentina, Julio Schlosser, afirmou, por seu lado, que "certas pessoas não favorecem os sentimentos de paz de que os argentinos necessitam", considerando "muito importante" a expulsão de Williamson. Já o representante para América Latina do Centro Simon Wiesenthal, Sergio Widder, declarou à Agência Judia de Noticias que a expulsão é "um importante precedente na região", reafirmando o compromisso argentino de combater o anti-semitismo.

Richard Williamson tem negado a existência de câmaras de gás nos campos de concentração e afirmado que apenas 300 mil judeus morreram na II Guerra. Tinha sido excomungado pelo anterior Papa, João Paulo II, por ter sido ordenado ilicitamente pelo bispo Marcel Lefebvre, que não reconhecia o Concílio Vaticano II.

Em Janeiro, Bento XVI anunciou a reintegração de Williamson e de mais três bispos da Fraternidade S. Pio X, fundada por Lefebvre. Williamson tinha negado o Holocausto no dia anterior, o que provocou forte contestação internacional e a intervenção da chanceler alemã Angela Merkel.

Na sequência da pressão internacional, Bento XVI pediu ao bispo inglês que se retractasse, o que não veio a acontecer. Williamson já tinha sido afastado da direcção do seminário de Moreno, perto de Buenos Aires.

O Ministério do Interior considerou que as teses negacionistas do bispo "feriram profundamente a sociedade argentina, o povo judeu e a humanidade". Além do mais, "falsificou a verdadeira razão da sua residência" no país: dizia trabalhar na associação civil La Tradición, mas dirigia um seminário.

O bispo Williamson dizia trabalhar na associação civil La Tradición, mas dirigia um seminário na Argentina.

Por Jorge Marmelo, jornal Púbico, 21Fev2009

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 21 de February de 2009 13:43

Bem, o bispo é um idiota mas agora parece que está na moda deitá-lo a baixo. Só falta ser lapidado ou aparecer morto numa viela escura vindo de um qualquer antro de luxúria... estaria completa a desdita do bispo de má memória.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: demis (IP registado)
Data: 21 de February de 2009 20:22

este Bispo está a pagar o preço de lutar pela verdade.
todos os que defendem (e bem) que o holocausto é um mito acabam com a vida estragada.
certas pessoas que participaram na Conferência de Teerão acabaram expulsos dos seus empregos;professores universitários,etc...
agora,isto é que me faz "espécie"!por que raio essas pessoas acabam nessa situação?por que raio há um enorme escândalo quando aparece alguém a questionar os números de mortos no holocausto?
há algo aqui que não bate certo.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 21 de February de 2009 22:08

Citação:
demis
há algo aqui que não bate certo.

a cabeça dos negacionistas...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 21 de February de 2009 22:16

De certa forma eu penso como JCN:

Citação:
João César das Neves
O segundo aspecto curioso é o tabu. Num mundo que gosta de se anunciar sem preconceitos e repudia a censura, existe um bloqueio drástico sobre o Holocausto. Comentar o horror nazi não pode ser feito fora da versão oficial. São admitidas todas as opiniões, menos essa. O pior é a forma inquisitorial, fanática e abespinhada com que o assunto é enfrentado. Quem nega as câmaras de gás deveria ser tratado com um sorriso pela ignorância e uma gargalhada pela tolice. Hoje o disparate é tanto que não merece mais. Em vez disso todos estes democratas e republicanos, supostamente tolerantes, condenam da forma mais persecutória o Papa por ele terminado o castigo canónico. Parece que Williamson devia ser excomungado de novo, agora não por insubordinação mas por opinião histórica. E Bento XVI também, mesmo não concordando com ele.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: romano_b (IP registado)
Data: 24 de February de 2009 16:03

Esse senhor acaba de ser expulso da Argentina, aonde era reitor do seminário, a presidente da Argentina que pediu a expulsão do Sr. Williamson, da seita FSSPX.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 02 de March de 2009 12:25

Entretanto o Bispo em causa pede desculpa e esclarece que se tratou de uma opinião pessoal formalizada há 20 anos com base em estudos que consultou e que levou a sério.

Já se comprometeu a estudar de novo a matéria e todas as provas agora exisitentes.


Menos mau.

Cristina


DECLARATION



The Holy Father and my Superior, Bishop Bernard Fellay, have requested that I reconsider the remarks I made on Swedish television four months ago, because their consequences have been so heavy.



Observing these consequences I can truthfully say that I regret having made such remarks, and that if I had known beforehand the full harm and hurt to which they would give rise, especially to the Church, but also to survivors and relatives of victims of injustice under the Third Reich, I would not have made them.



On Swedish television I gave only the opinion (..."I believe"..."I believe"...) of a non-historian, an opinion formed 20 years ago on the basis of evidence then available and rarely expressed in public since. However, the events of recent weeks and the advice of senior members of the Society of St. Pius X have persuaded me of my responsibility for much distress caused. To all souls that took honest scandal from what I said before God I apologise.



As the Holy Father has said, every act of injust violence against one man hurts all mankind.



+Richard Williamson

London, 26 February 2009.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 02 de March de 2009 14:51

Mas o Vaticano não parece achar que seja suficiente.

Há diferença entre lamentar as consequências de uma acção e lamentar a própria acção.

Cassima






Do Público:

Actualização - pedido de desculpas foi considerado insuficiente

Vaticano mantém pressão sobre bispo negacionista
27.02.2009 - 20h05 António Marujo

Não chega, diz o Vaticano. O pedido de desculpas formulado quinta-feira pelo bispo integrista Richard Williamson não corresponde à exigência que lhe foi feita de retirar “sem equívoco e publicamente” as afirmações que negam o Holocausto, afirmou hoje o porta-voz do Vaticano.

O padre Federico Lombardi disse, citado pelas agências, que a carta enviada pelo bispo “não parece respeitar as condições” formuladas pelo Vaticano no início de Fevereiro. O bispo deveria “distanciar-se sem equívoco e publicamente das suas posições respeitantes à Shoah”.

Williamson afirmara quarta-feira, à chegada a Londres depois de ter sido declarado persona non grata pelas autoridades argentinas, que pedia “perdão diante de Deus” a todos os que ferira com as suas declarações. Mas, tal como já fizera antes, não se referiu nem à Shoah nem aos judeus.

Lamentando “a dor [causada] antes de mais à Igreja, mas também aos sobreviventes” e “vítimas”, o bispo afirmou que não é historiador e que formou a sua opinião “há 20 anos, com base nas provas disponíveis”.

A declaração do bispo foi publicada na íntegra pela Zenit, agência próxima do grupo conservador Legionários de Cristo. A carta do bispo nem sequer foi enviada à comissão Ecclesia Dei, que tem acompanhado a questão dos integristas, nem tão possuo ao Papa, segundo disse o padre Lombardi.

Nessa carta, Williamson não se retractou, mais uma vez, do que afirmara sobre os judeus e o Holocausto, em Janeiro, em entrevista à televisão sueca. O Holocausto apenas teria causado uns 200 mil a 300 mil mortos e os judeus não morreram em câmaras de gás, disse ele na ocasião. Dois dias depois, o Papa levantou a excomunhão aos quatro bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), e esse facto, aliado às declarações de Williamson, levou muitos judeus e católicos a protestar contra a decisão de Bento XVI.

Papa vai encontrar-se com o grande rabino de Israel

Um encontro entre o Papa e o grande rabino de Israel foi mesmo cancelado. Ontem, o rabi David Rosen anunciou que se encontrará com Bento XVI no próximo dia 12. Citado pela AFP, o rabi Rosen disse que o encontro irá “retomar o diálogo que tinha sido diferido” até serem recebidos esclarecimentos. “Trata-se de retomar um diálogo que não parou nunca”, afirmou. Nesse sentido, o encontro do Papa com várias organizações judaicas dos Estados Unidos, que decorreu dia 12 de Fevereiro, foi “muito importante”. Durante a audiência, o Papa repetiu que negar a Shoah era “intolerável e inaceitável”.

O rabi Rosen acrescentou que a próxima visita de Bento XVI à Terra Santa será “a demonstração (...) do compromisso comum pelo diálogo entre os povos judeu e católico”.

Depois da pressão do Vaticano e dos superiores da FSSPX sobre Williamson, o bispo pediu desculpa pelas suas afirmações. Disse depois que teria que estudar melhor o que se passara, para ver se as informações antes recolhidas estavam correctas. Os responsáveis da FSSPX querem ser reintegrados na Igreja Católica. Mas este grupo integrista recusa a herança do Concílio Vaticano II, nomeadamente a aceitação da liberdade religiosa e o diálogo ecuménico e inter-religioso. Vários responsáveis do Vaticano já disseram que enquanto o grupo não aceitar essa doutrina, a reintegração não acontecerá.

Várias outras reacções surgiram hoje, na mesma linha das do Vaticano. Dirigentes de comunidades judaicas da Alemanha e representantes de grupos católicos consideraram que o bispo não mudou as suas ideias. Citado pela Reuters, a presidente do Conselho Central de Judeus da Alemanha, Charlotte Knobloch, afirmou que, tal como já acontecera antes, Willimason mostrou ser “incorrigível” na negação do Holocausto e no seu anti-semitismo, que “duvida do genocídio de seis milhões de judeus”.

“É uma ofensa brutal, odiosa e bárbara” a todas as vítimas do Holocausto, afirmou por seu turno o vice-presidente daquela organização, Dieter Graumann, numa entrevista ao canal N24, citado pela AFP.

O mesmo responsável disse esperar que o Vaticano retire as consequências do caso, acusando os membros da FSSPX de serem “fanáticos intolerantes, inimigos da democracia e próximos do fascismo”.

Comissão europeia avisa

Da Comissão Europeia veio também o aviso: “Na maior parte dos Estados, o negacionismo pode ser perseguido [judicialmente]”, disse o comissário europeu da Justiça, Jacques Barrot. “Se o bispo Williamson fizer afirmações negacionistas em França, fica sob a alçada da lei francesa que pune o negacionismo.” Um inquérito foi já aberto na Alemanha e a ministra alemã da Justiça, Brigitte Zypries, não exclui que o processo dê lugar a um mandato europeu.

As intenções do bispo integrista inglês são desconhecidas, depois de ter sido forçado a deixar a Argentina, onde dirigia um seminário da Fraternidade. Com 68 anos, o bispo é um dos responsáveis da FSSPX, fundada em 1970, em Êcone, pelo arcebispo Marcel Lefèbvre. Presente hoje em cerca de 30 países, a Fraternidade incorreu em excomunhão automática, quando o seu fundador ordenou quatro bispos à revelia do Vaticano e sem a autorização do Papa.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 02 de March de 2009 19:04

Entretanto o Superior da FSSPX admite expulsar o Bispo da Fraternidade.

Para melhor compreensão junta-se entrevista do Superior Geral ao jornal Alemão DER SPIEGEL



Swiss Bishop Bernard Fellay, head of the Society of Saint Pius X (SSPX).
SPIEGEL: Bishop, weeks ago you gave your colleague Richard Williamson a book so that he can read up on the Holocaust. Last week he published an apology which falls short of the Vatican's demand that he retract his Holocaust denial. Does Williamson's statement suffice in your opinion?

Fellay: It is definitely a first plea for forgiveness and, therefore, an important step in the right direction. One can always hope for better phrasing. At least the plea for forgiveness is honest, and the withdrawal of his words is genuine.

SPIEGEL: That hope seems unfounded. After his arrival in London, Williamson surrounded himself with people who have openly denied the Holocaust, such as the historian David Irving. Do you know why?


FROM THE MAGAZINE
Find out how you can reprint this DER SPIEGEL article in your publication. Fellay: I have the impression that Bishop Williamson is being used by these people. Information was deliberately fed to the media here. We're working against that as well as we can. I am totally against these connections.

SPIEGEL: But your influence on Williamson seems to be weak.

Fellay: We are in contact, he is in a priory of the society in London for the time being. But he is also a free human being. Sure, he has a superior, but he is free in his decisions. But he has to bear the consequences for that.

SPIEGEL: Will he return to his full duties?

Fellay: That is impossible under the current circumstances. He has damaged us and hurt our reputation. We have very clearly distanced ourselves. He was not ordained as a bishop for his own personal purpose but for the common good of the church, to spread the revealed truth.

SPIEGEL: So why don't you exclude Williamson from the society?

Fellay: That will happen if he denies the Holocaust again. It is probably better for everyone if he stays quiet and stays in a corner somewhere. I want him to disappear from the public eye for a good while.

SPIEGEL: The Vatican could reinstate the excommunication because he has not made a retraction.

Fellay: I doubt that. Denial of the Holocaust, as serious as it is, isn't part of Canon Law -- so an excommunication isn't possible. It isn't just we who say that, it is canons, legal experts. The problem is that his comments have been linked to his office.

SPIEGEL: Regensburg's Bishop Gerhard Ludwig Müller has denied the German Pius seminary in Zaitzkofen permission to ordain more priests. Will you adhere to the ban?

Fellay: That was unnecessary and inappropriate. All these events definitely are a setback for us. It throws us back by 10 years. But ordinations will continue to happen.


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SPIEGEL: In Germany politicians fear that schools run by the society don't share the values of the German constitution. Are you concerned that there will be inspections?

Fellay: I'm not worried about that at all. We are normal people. We observe the rules, and that includes the state order. Even if one voice said something wrong. It is expressly written in the epistles of the Saint Paul that we honor authority and pray for it.

SPIEGEL: So Williamson is someone who has gone astray and criticism of the society is a big misunderstanding?

Fellay: Now we're the world's scapegoat, and every wrong step immediately turns into a scandal. But mistakes that need to be corrected are made all the time and everywhere.

SPIEGEL: Why did you respond so late to Williamson's crude theses?

Fellay: I confess that I didn't take the situation seriously enough.

Interview conducted by Stefan Winter.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: demis (IP registado)
Data: 07 de March de 2009 15:13

e ainda dizem que há democracia!
então em França e noutros países não se pode questionar o holoconto?
onde está a democracia?
onde está a liberdade de expressão?

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 09 de March de 2009 00:45

Vai estudar história, Demis.
Eu estive em Buchenwald e em Auchwitz.

Eu vi. É inegável. Foi um genocídio criminoso e bárbaro. A sua negação, mesmo por um ignorante, é um insulto intolerável às vitimas . E em qualquer sociedade civilizada a liberdade de expressão tem limites
Tozé

Re: O bispo Williamson
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 10 de March de 2009 15:28

Olá To Zé

Claro que é um insulto e as declarações são absurdas.

Agora não pode é ser excomungado por fazer essas declarações.

São tonterias mas não são verdades de fé.

Nenhum Bispo é excomungado por negar que o homem chegou à lua ou que o holocausto não existiu.

Cristina

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