Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior123Próximo
Página actual: 2 de 3
Re: O bispo Williamson
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 05 de February de 2009 20:09

Em que ano este bispo negou o holocausto? em 2009?

Dez exemplos de genocídios

10. Hererós e Namaquas

QUANDO - 1904-1907

VÍTIMAS - 65 mil hererós e 10 mil namaquas

AUTOR DO CRIME - Alemanha

Foi o primeiro genocídio do século 20, na região onde hoje fica a Namíbia. Os poucos que não foram expulsos para o deserto de Kalahari acabaram nos campos de concentração, identificados por números e obrigados a trabalhar até a morte. Metade dos namaquas e 80% dos hererós foram mortos (os judeus perderam cerca de 35% de seu povo durante o massacre nazista). Um século depois, os alemães pediram desculpas, mas não ofereceram nenhuma compensação.

CRUELDADE - Os alemães ainda envenenavam os poços pelo deserto. Anos depois, ossadas foram achadas em buracos - as pessoas cavavam com as próprias mãos em busca de água.

9. Terror no Timor Leste

QUANDO - 1975-1999

VÍTIMAS - 150 mil timorenses

AUTOR DO CRIME - Indonésia

Quando essa ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia foi ocupada pela Indonésia, experimentou o inferno: plantações foram queimadas com napalm e seus reservatórios de água foram envenenados. E cerca de 20 mil pessoas "desapareceram". Mesmo em protestos pacíficos a repressão era brutal. Em 1991, 400 estudantes foram fuzilados em um cemitério por causa de uma passeata, diante de jornalistas do mundo inteiro.

CRUELDADE - Em 1999, antes de sair do Timor, milícias indonésias mataram 61 pessoas que estavam escondidas numa igreja. A atrocidade ficou conhecida como Massacre de Liquiçá.

8. Crueldade na Bósnia

QUANDO - 1992-1995

VÍTIMAS - 200 mil bósnios mortos, 2 milhões de refugiados

AUTOR DO CRIME - Milícias e exército sérvio

Quando a antiga Iugoslávia se separou em vários Estados, os sérvios tentaram abocanhar o máximo de território. Quem mais sofreu foram os bósnios. Discriminados por serem muçulmanos, milhares foram executados e enterrados em valas comuns, enquanto a Europa e os EUA só assistiam. Em Srebrenica, milícias sérvias, no nariz das tropas da ONU, mataram 8 mil homens entre 12 e 60 anos.

CRUELDADE - Cerca de 40 mil mulheres bósnias foram sistematicamente estupradas. E quando engravidavam eram obrigadas a dar à luz.

7. revolta Circassiana

QUANDO - Últimas décadas do século 19

VÍTIMAS - 400 mil circassianos mortos, 1,2 milhão de exilados

Império Russo

Por volta de 1860, os russos estavam terminando de dominar o Cáucaso e a região da Chechênia. Mas no seu caminho estavam os circassianos, povos muçulmanos. Foi quando o general Yevdokimov teve a brilhante idéia de "convidar" (leia-se obrigar) os nativos a se mudar para o vizinho Império Otomano. Para garantir que os montanheses fossem realmente embora, os soldados destruíram aldeia por aldeia.

CRUELDADE - A limpeza étnica foi tão completa que hoje ninguém mais na região do Cáucaso fala os idiomas dos povos circassianos.

6. Porajmos, a caçada aos ciganos

QUANDO - 1939-1945

VÍTIMAS - 500 mil romanis (ciganos)

AUTOR DO CRIME - Nazistas

Quando os nazistas chegavam aos acampamentos ciganos, matavam sem dó. Muitas vezes, eles nem faziam a seleção na chegada aos campos de concentração - acabavam com todos. Até hoje, os 500 mil ciganos mortos (na proporção, um grupo tão grande quanto o de judeus assassinados na Segunda Guerra) são pouco lembrados.

CRUELDADE - Um dos casos mais macabros do médico nazista Josef Mengele é o dos gêmeos ciganos Guido e Ina, costurados um ao outro, pelas costas, como siameses. A mãe matou os dois com morfina para terminar com o sofrimento.

5. Massacre em Ruanda

QUANDO - Abril de 1994

VÍTIMAS - 700 mil tÚtsis mortos e 200 mil refugiados; centenas de hútus mortos

AUTOR DO CRIME - Milícias hÚtus

Durante cem dias, milícias hútus promoveram um banho de sangue nesse pequeno país africano, na tentativa de exterminar os tútsis, outro grupo étnico. Além da barbárie, o que mais chocou o mundo foi a posição passiva da ONU e das grandes potências, que assistiram à carnificina sem intervir. Ao final, guerrilheiros tútsis tomaram o país. Aí, foi a vez de 2 milhões de hútus, com medo de vingança, deixarem a região.

CRUELDADE - A principal arma usada para matar os tútsis eram as machetes (facões). Milhares delas foram importadas da China meses antes, num ato calculado de preparação.

4. Morte em massa na Armênia

QUANDO - 1915-1917

VÍTIMAS - 1,5 milhão de armênios mortos, 500 mil deportados

AUTOR DO CRIME - Turcos otomanos

Na Primeira Guerra, acusados de traição e de conluio com os russos, 2 milhões de armênios foram obrigados a deixar suas casas e marchar até uma região desértica próxima da Síria, onde eram deixados para morrer. É considerado o primeiro genocídio moderno em larga escala, feito de forma organizada (serviu de inspiração para Hitler, que sempre o citava como exemplo). Até hoje, a Turquia nega o massacre.

CRUELDADE - Quem "escoltava" os armênios até o deserto eram grupos paramilitares formados por ex-presidiários, que estupravam, roubavam e matavam os exilados durante a jornada.

3. Sangue no camboja

QUANDO - 1975-1979

VÍTIMAS - 1,7 milhão de pessoas

AUTOR DO CRIME - Khmer Vermelho

Pol Pot, líder dos comunistas que tomaram o poder no Camboja, resolveu "limpar" o país não de uma etnia específica (embora minorias chinesas e vietnamitas tenham sido dizimadas depois), mas de todos os que pensassem de uma maneira anticomunista. Os intelectuais, monges e qualquer pessoa com uma profissão foram considerados "maçãs podres". Quem não foi fuzilado na hora foi para campos de reeducação, onde trabalhavam até a morte. É o mais famoso autogenocídio da História.

CRUELDADE - O desprezo pela vida marcava o lema do Khmer Vermelho: "Manter você vivo não nos traz nenhum benefício. Destruir você não será nenhuma perda para nós".

2. Genocídio ucraniano

QUANDO - 1932-1933

VÍTIMAS - 3 milhões de ucranianos

AUTOR DO CRIME - União Soviética

Decidido a transformar a Ucrânia e sua produção de trigo numa fortaleza do comunismo, Stálin resolveu "limpar" a região do que mais o incomodava: os ucranianos. Eles não podiam falar seu idioma, foram perseguidos pelo serviço secreto e deixados sem comida. Bandidos cobravam preços abusivos no mercado negro, crianças eram abandonadas e até canibalismo rolou no que ficou conhecido como Holomodor.

CRUELDADE - Stálin lançou a "lei das cinco espigas". Quem fosse preso pegando comida para si mesmo era acusado de roubar o Estado. Pena: dez anos de trabalhos forçados ou até a morte.

1. Holocausto judeu

QUANDO - 1939-1945

VÍTIMAS - 6 milhões de judeus

AUTOR DO CRIME - Nazistas

Além da quantidade, o mais assustador foi a forma quase industrial como os judeus foram massacrados. No auge dos campos de concentração, as roupas, dentes, cabelos e até os cadáveres eram reaproveitados pelos nazistas. Homens mais fortes trabalhavam até a morte, os "improdutivos" iam direto para as câmaras de gás e outros eram simplesmente executados (calcula-se em 1,4 milhão) em operações de "limpeza".

CRUELDADE - O massacre também se deu de outras formas. Cerca de 800 mil judeus morreram de febre tifóide, desnutrição e outras doenças ao ficarem confinados nos chamados guetos.


Graça e Paz
Chris

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 05 de February de 2009 20:17

Pois é Chris
por isso peço para que não haja confusão.
O holocausto foi um dos muitos genocídios praticados. Não há problema nenhum em relembrar os genocídios, até o deviam ser mais.

Agora não se confunda a condenação dos genocídios com apoios à politica do estado A ou B.
O extermínio baseou-se numa ideologia que diabolizava os judeus. Lembrar e mostrar este facto hediondo não transforma os judeus em anjos intocáveis.
Não se caia no erro de confundir um povo com politicas militares de um estado.

Podemos ( e a meu ver devemos) condenar as opções militares do estado de Israel, isso não nos torna negacionistas.
Logo falar do holocausto, relembrar essa vergonha humana, não é justificar o militarismo de Israel, não é apoiar sequer a existência de tal estado.

Os genocídios são usados como bandeiras políticas, é um facto que devia ser amplamente condenado.

Voltando ao caso do bispo, neste caso não creio que haja relação directa.
As palavras infelizes já têm algum tempo. Fazem sentido no mundo distorcido de alguns apoiantes mais radicais que esquecem que Jesus foi judeu e correm a acusar um povo de matar Cristo.
Por outro lado o conflito na Palestina tem décadas, não é de agora, é um assunto sempre actual.

A hipocrisia politica que correu contra o Iraque faz parte da mania da superioridade moral que uns têm em relação aos outros. Chamamos terroristas aqueles que nos matam e condenamos os seus princípios morais. Curiosamente eles matam-nos dizendo que somos de moral condenável.

Neste ping-pong destrutivo os 2 lados prestam o mesmo. Não há inocentes... ou até há, os de sempre, aqueles que vêm as suas esperanças diárias destruídas, logo eles que não usam fardas militares nem têm armas na mão.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: demis (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 11:04

em resposta à vera devo dizer que em relação à raça negra e a certos sul-americanos,sou de facto superior.é um facto!
a raça negra e certos sul-americanos são mais propicios à violencia.é só querer ver!
os brasileiros que vivem aqui,dessa tal raça india,são os que cometem maior numero de crimes.é só ir a Setubal...
essasraças é que são erros da natureza!
não é mais bonito ver uma mulher loira de olhos azuis do que uma negra com feições símias?
sim,dou muitissimo valor à embalagem,quem não dá?

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 11:41

Quem assim fala, até poderia ser um Adónis, causa uma repulsa tremenda, vindo provar que muito mais importante que a embalagem é o conteúdo.
Obrigada demis por nos dares os melhores argumentos contra quem vive de aparências.

Espero que com este teu post termine a tua temporada neste fórum.
Entretanto procura um bom terapeuta pois ninguém normal consegue causar tanto asco.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 11:59

A imagem da superioridade(*)... só falta mesmo o bigodinho.

Isto sim vale a pena!

__________
[Editado por Alef. (*) Removido «link», por denúncia de um utilizador e interesse do visado.]



Editado 2 vezes. Última edição em 09/02/2009 16:50 por Alef.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 12:26

Fogo que focinho mais trombudo, e tem ar mais velho do que a idade que diz ter. Quanto ao discurso dele, como é possível, que nojo, ainda pensava há tempos que ele estava numa de gozar, mas não, é a sério, que frustrado, Deus tenha pena dele, é um coitado, um infeliz.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 12:37

demis...

Só tenho um pensamento para ti... desprezo.

És realmente patético. Há imensas mulheres negras e asiáticas que são lindas.

Já agora pergunto-te qual é a raça portuguesa? E a espanhola? E a americana? E os russos?

A raça negra é mais propícia à violência? Já ouviste falar de Martin Luther King?

Sabes que os maiores crimes foram cometidos por brancos ou por ideias inventadas por brancos? Basta veres a lista da Chris.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: (IP registado)
Data: 08 de February de 2009 22:58

Citação:
demis
em resposta à vera devo dizer que em relação à raça negra e a certos sul-americanos,sou de facto superior.é um facto!
a raça negra e certos sul-americanos são mais propicios à violencia.é só querer ver!

Que disparate incrível...

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 09 de February de 2009 11:45

Ó Demis tu tem cuidado, pois eu mesma, que de negra não tenho nada, era capaz de me ver ser propícia à violência na tua presença...

E isto não se devia dizer, até sinto vergonha de satisfazer esta minha vontade, mas depois de ver os links da Lena, concluo duas coisas:

1- Qualquer mulher inteligente te punha na máquina de lavar se o resultado a obter fosse o do vídeo. Ganhava um homem bem mais bonito e possivelmente com um cérebro mais limpo!

2- Euzinha, nem que fosse mais negra que o carvão, acredito piamente que nunca olharia para um conteúdo como o da tua embalagem. Mais, nem completamente desesperada reconsiderava a minha posição. E nem precisava olhar para a embalagem!
Mas já que olhei, mais te digo... Empenha-te! Para quem dá muitíssimo valor à embalagem, não estás no bom caminho!

Ok. E já me envergonhei que chegue de ser como tu. Nem devia dar-me ao trabalho. Mas pelo menos tenho consciência que para quem tanto critica aparências alheias, tens o espelho búzio.

Segue o conselho da Lena, e vai-te tratar!

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2009 15:01

Deus manda amar o próximo...amem-se!

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 09 de February de 2009 17:32

Alguém que não sabe manter-se calado...

Do Público de hoje.

Williamson recusou retractar-se
Argentina: Bispo que negou Holocausto foi afastado pela Igreja
09.02.2009 - 16h56 Nuno Amaral, Buenos Aires

Richard Williamson, o bispo católico conservador que nega a amplitude do Holocausto foi este domingo afastado do cargo de director do seminário de La Reja, uma localidade no subúrbio de Buenos Aires, onde estava radicado. O prelado não seguiu as indicações do Papa, que sugeriu que se retractasse publicamente das polémicas declarações em que dizia duvidar do extermínio de judeus pelos nazis.

Em vez disso, em declarações à revista alemã Der Spiegel, numa entrevista publicada na edição de hoje mas que começou a ser divulgada no fim-de-semana, reiterou as dúvidas sobre a utilização de câmaras de gás pelo regime nazi.

“Não me retracto e preciso que se apresentem provas históricas sobre o Holocausto; o que existem são versões baseadas na emoção”, vincou.

A intransigência de Richard Williamson levou a Fraternidade Sacerdotal São Pio X a afastá-lo. “As afirmações de monsenhor Williamson não reflectem de modo algum a posição de nossa congregação”, disse Christian Bouchacourt, da delegação da América do Sul da congregação religiosa.

O caso ganhou notoriedade sobretudo depois de o Papa Bento XVI ter levantado a excomunhão de Williamson, já depois das suas declarações a 22 de Janeiro. E levou mesmo a chanceler alemã Angela Merkel a questionar publicamente a decisão do Papa Bento XVI e a ter com ele uma conversa telefónica. "Os dois tiveram uma cordial e construtiva conversa sobre a questão”, expôs um porta-voz do Vaticano.

Desde que anulou as excomunhões de Williamson e de outros três bispos, no fim de Janeiro, o Vaticano tem tentado conter os danos provocados pelos comentários de Williamson. O mesmo porta-voz explicou que o Papa, que expressou “total solidariedade” com o povo judeu, não estava ciente da negação de Willamson quando decidiu eliminar a condenação que recaía sobre o prelado.

Esta decisão de Bento XVI motivou também, na altura, críticas severas do Conselho de Judeus da Alemanha, que se manifestou “profundamente chocado”. “É uma provocação, estou preocupado que o diálogo entre judeus e católicos fique agora congelado de alguma maneira, que o processo de reconciliação que avançou tanto nos últimos 50 anos seja interrompido, se não abortado”, frisou na altura Dieter Graunmann, vice-presidente do Conselho.

“O choque é ainda maior porque a decisão partiu de um Papa alemão, esperava mais compreensão e sensibilidade”, reforçou.

Williamson e os outros três bispos em causa da Fraternidade Sacerdotal São Pio X foram excomungados em 1988 por terem sido consagrados pelo arcebispo ultraconservador Marcel Lefebvre sem autorização do então Papa João Paulo II. Lefebvre liderava um grupo de religiosos ultraconservadores que se opunham às mudanças na Igreja introduzidas pelo Concílio Vaticano II.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de February de 2009 17:55

Pois, a agitação continua. Há dias, o Padre Floriano Abrahamowicz também foi notícia, por subscrever as teses de Msr Williamson. Pois bem, também ele foi afastado. Cfr. notícia em anexo.

Alef





La polémica religiosa

Expulsan al cura que respaldó al obispo Williamson

La comunidad lefebvrista separó al padre Abrahamowicz, que había negado la Shoá



Elisabetta Piqué
Corresponsal en Italia

ROMA.- Mientras el Vaticano sigue a la espera de que el obispo negacionista Richard Williamson se retracte de sus "absolutamente inaceptables" posiciones negacionistas, tal como exigió el Papa, dando un paso significativo los lefebvristas italianos expulsaron ayer de sus filas a don Floriano Abrahamowicz, que lo había apoyado y había expresado posiciones similares.

Responsable en el nordeste italiano de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X de Padua, Abrahamowicz respaldó públicamente la semana pasada a Williamson, al afirmar que las cámaras de gas de los campos de concentración habían sido construidas "al menos para desinfectar".

Anteanoche, volvió a crear gran revuelo al definir el Concilio Vaticano II algo "peor que una herejía" y hasta "una cloaca máxima". Los lefebvristas italianos reaccionaron con mano dura y lo expulsaron "por graves motivos de disciplina". "Aunque dolorosa, la decisión de expulsión se hizo necesaria para evitar que fuera ulteriormente distorsionada la imagen de la Fraternidad San Pío X y, en consecuencia, dañada su obra al servicio de la Iglesia", indicó un comunicado.

Divisiones internas

La expulsión de don Floriano demostró que hay una suerte de división entre los lefebvristas. Un sector dialoguista apunta a reincorporarse a la Iglesia gracias a las concesiones de Benedicto XVI, que en vista de una reconciliación con los ultratradicionalistas de Marcel Lefebvre, primero rehabilitó la vieja misa tridentina, en latín, y hace dos semanas rehabilitó a cuatro obispos que habían sido excomulgados por Juan Pablo II en 1988, entre los cuales estaba el negacionista Williamson.

En la vereda de enfrente hay un sector de "halcones", más combativo que nunca, que sigue sin querer saber nada ni con el papa de Roma, ni con un reconocimiento "pleno" del Concilio Vaticano II (1962-65), tal como exigió el Papa.

En la línea de las "palomas", el superior francés de la Fraternidad San Pío X, el abate Régis de Cacqueray-Valménier, rechazó ayer toda "amalgama" entre las posiciones de la congregación y las declaraciones de Williamson. "La Fraternidad Sacerdotal San Pío X condena firmemente toda forma de odio hacia los judíos como toda forma de odio hacia otras razas, porque se oponen a la justicia y a la caridad", dijo en un comunicado.

Mientras Williamson sigue encerrado en el seminario de La Reja, en la Argentina, hay analistas que creen que entre la Santa Sede y los lefebvristas hay una carrera contrarreloj. "El ultimátum vaticano tiene que producir respuestas claras y positivas en breve, si no se quiere que el asunto recaiga como un bumerán sobre el Papay aumente el efecto desastre de estas semanas", indicó Marco Politi, de La Repubblica .

Lo cierto es que ya comienza a haber quienes hacen autocrítica en el Vaticano. "No logramos tener el control de la comunicación", confesó el padre Federico Lombardi, director de la Sala de Prensa de la Santa Sede. En una entrevista con el diario católico francés La Croix ,Lombardi admitió que si el Vaticano hubiera emitido una nota explicativa inmediatamente después del clamor mediático por el levantamiento de la excomunión del obispo negacionista se hubieran evitado "semanas de pasión".

El vocero también dijo que "las personas que manejaron el caso no se dieron cuenta de la gravedad" de las afirmaciones de Williamson. Confirmó que el Papa ignoraba los antecedentes del monseñor británico, pero "que si había una persona que tenía que estar al corriente, ése era el cardenal [Darío] Castrillón Hoyos".

El purpurado colombiano, que preside la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, encargada de facilitar la plena comunión con los seguidores del cismático Lefebvre, es considerado uno de los responsables del escándalo, pero no el único. Según pudo saber LA NACION, en el Vaticano también apuntan el dedo hacia el cardenal Giovanni Battista Re, prefecto de la Congregación de los Obispos, quien firmó el decreto que levantó la excomunión. Este, sin embargo, hace unos días habló públicamente de Castrillón Hoyos como un cardenal pasticcione (que creó una gran confusión), pues lo responsabiliza de la gigantesca crisis que se desató en el Vaticano.

Fonte: La Nación.



Re: O bispo Williamson
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 09 de February de 2009 18:46

A verdade é que a FSSPX tem sido firme.

Destituiu o Bispo do Seminário.

Expulsou o Padre que o defendeu.

A Bispo wiliamson só resta entáo estudar a matéria e perceber que o que disse é um perfeito disparate.

Também confesso que que o Bispo está convencido do que disse não deve retirar.

O que deve é aprender e posteriormente retratar-se.

Até lá então que aprenda história e as fontes e conclua o disparate que afirmou.

Cristina

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 13 de February de 2009 14:57

Dia 27 de Janeiro de 2009, o superior geral da SSFPX, Bernard Fellay disse:

Citação:

Dia 9 de Fevereiro de 2009, Msr Williamson deu uma entrevista ao Der Spiegel.

Das duas uma: ou a SSFPX mudou de ideias ou o próprio Williamson não liga nenhuma às decisões do seu superior.

Já são conhecidas as suas opiniões sobre o Holocausto. Assim como sobre o 9 de Setembro. Talvez queiram conhecer mais algumas.

Tem umas ideias interessantíssimas sobre as mulheres que usam calças.

Citação:
* Making idols of liberty and equality, to refuse any inequality or subordination of woman to man, it will deny any distinction between them, it denies of course any order of God in His creation, any need for Redemption, and it will deny if necessary God's very existence. Today's feminism is intimately connected to witchcraft and satanism.

Citação:
* Hence as trousers benefit the activity of the man, so skirts disguisingly loose befit the dignity and honour of the woman. Hence while donning his emancipatory trousers, she feels uneasy – at least until her conscience is dulled – as she is moving away from her identity and role and dignity as a woman.


Independentemente do que se pense do filme "Música no coração", a opinião dele é inultrapassável.

Citação:
* As for cleanness, many films may be worse than the Sound of Music, but stop and think – are youth, physical attractiveness and being in love the essence of marriage? Can you imagine this Julie Andrews staying with the Captain if "the romance went out of their marriage"? Would she not divorce him and grab his children from him to be her toys? Such romance is not actually pornographic but it is virtually so, in other words all the elements of pornography are there, just waiting to break out. One remembers the media sensation when a few years later Julie Andrews appeared topless in another film. That was no sensation, just a natural development for one rolling canine female.


E então sobre as escolas mistas?

Citação:
* Had I anything really serious that I wished to teach these boys or girls, then the first thing I would do, if I could, would be to separate them. The army and navy are no longer serious, so now they are mixed. American football is still serious, so who ever heard of mixed American football training camps?

Com muita pena minha, já não consigo encontrar uma carta dele onde expunha a suas teorias sobre a formação universitária das mulheres. Era arrasadora!

Cassima

Re: O bispo Williamson
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 13 de February de 2009 23:21

Depois de ler estas, estão explicadas as declarações dele sobre o holocausto.

O sujeito está senil.

Internem-no e dêem-lhe a medicação a horas para evitar crises mais agudas.

João (JMA)

Re: O bispo Williamson
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 13 de February de 2009 23:40

Uma coisa tem que se lhe dar o mérito, é preciso ter coragem para dizer "essas coisas".

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 14 de February de 2009 09:28

Citação:
Cassima

Com muita pena minha, já não consigo encontrar uma carta dele onde expunha a suas teorias sobre a formação universitária das mulheres. Era arrasadora!


Encontrei apenas em cache no google.

Nesta outra pagina existe um link para a mesma carta em word.

Algumas pérolas na "bendita" carta:

(...)true universities are for ideas, ideas are not for true girls, so true universities are not for true girls.
(...)
But women are neither meant, nor normally gifted, to be leaders!
(...)
Concretely, if a girl devotes several years of her youth and much money of her parents to acquiring a university education, especially a decent one, how easily will she submit to her husband, especially if he has not had that education? And how may she not argue with him if he has had it? And if she has a "degree", how will she not think herself above the multiple humiliations of being "barefoot and pregnant"? And if she is a "graduate", how will she not hold-herself superior to being-a “vegetable at the-kitchen-sink"? And if making a family makes her forget in the right kind of way all about "graduating", "degrees" and "university", why go there in the first place? The dilemma is inescapable: in doing manly things like going to a university, either she is merely going through the motions or she is damaging her potential for motherhood - conclusion: she should not go there.
(...)
At any true university, the worthwhile students do not want to be distracted by girls. Those are exactly the potential husbands that the really intelligent girls will go after. That is why even really intelligent girls should not be at university.
(...)
Woman's thinking is subjective, inward, intuitive, concrete, small-scale, with a gift for loving details. University thinking needs to be objective, outward, rational, abstract, large-scale, with a drive towards the grand principles. Her thinking follows her heart. University thinking can only follow the head. While a university professor is teaching, the boy will be listening to and learning from the words but the girl will naturally be listening to the man and learning by osmosis. Only by an effort will she listen to the words, because her heart is elsewhere - usually on the boys.



Este senhor é apenas mais um caso de misoginia.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de February de 2009 12:47

Errata à minha mensagem anterior: Onde se lê "Assim como sobre o 9 de Setembro" deve ler-se, claro, "Assim como sobre o 11 de Setembro".

Cassima

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de February de 2009 12:59

Lena

É essa mesma! Não é fantástica?!

Citação:
true universities are for ideas, ideas are not for true girls, so true universities are not for true girls.

Belo silogismo! Aristóteles não faria melhor. :)

Outra coisa interessante foi a rapidez com que o sspx.ca descalçou a bota dos documentos do Msr Williamson que tinha online.

Eu acho que é mais que um caso de misoginia, ou então, um bem grave.

Tendo tempo, leiam outras cartas, principalmente esta onde, em 2003, está bem explícita a posição dele sobre uma possível reconciliação com a Igreja Católica.

Cassima

Re: O bispo Williamson
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de February de 2009 18:19

Várias páginas ligadas à FSSPX têm sido «purificadas». O caso das cartas de Msr Williamson, que agora desapareceram, é disso um sinal muito claro.

Entretanto, para o bem e para o mal, é possível continuar a ver essas páginas, através da «Internet Archive Wayback Machine».

No caso concreto da Carta sobre as raparigas nas universidades, daqui a uns dias ou semanas ela desaparecerá da «cache» do Google, mas continuará disponível na «Internet Arquive». Entrando-se , escreve-se, à frente de «Enter Web Address» o endereço antigo do documento agora desaparecido:

http://www.sspx.ca/Documents/Bishop-Williamson/September1-2001.htm

e carrega-se no botão «Take Me Back». Et voilà! Aparecem várias cópias, de diferentes datas, e clica-se numa qualquer, que pode ser, por exemplo, a mais recente.

Este pequeno truque é válido para muitas outras coisas da Net. E, claro, isto é um aviso: cuidado com o que se põe na Net, porque poderá ser depois praticamente impossível fazer desaparecer completamente...

Alef

Ir para a página: Anterior123Próximo
Página actual: 2 de 3


Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.