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Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 09 de January de 2009 14:41

Há por esse mundo fora bastantes ataques à Igreja e aos cristãos, dos mais variados géneros, desde a violência física à discriminação mais ou menos velada. A maior parte desses casos não é conhecido das pessoas, "morre" mais ou menos discretamente numa nota de rodapé, se tanto.

O objectivo deste tópico é dar a conhecê-los, para que, pelo menos, se saiba da sua existência e, quem sabe, talvez se possa ajudar a minorar os problemas.

Cassima





Da Agência Ecclesia

Malásia: autoridades censuram edição malaia do principal semanário cristão


O arcebispo de Kuala Lumpur, Malásia, D. Murphy Nicholas Xavier Pakiam, criticou duramente a decisão do governo local de impedir a publicação do principal semanário cristão do país em língua malaia, informou a imprensa local, nesta Segunda-feira.

D. Xavier Pakiam acusou o governo de "agir de má-fé" ao proibir a publicação da edição em malaio, até que o juiz decida sobre uma acção pendente, devida ao uso da palavra "Alá" nas suas páginas, ao referir-se a Deus, o que foi considerado "inconveniente" pelo Executivo, porque "poderia confundir os muçulmanos, que são maioria no país".

Numa carta enviada ao Ministério do Interior, D. Pakiam definiu como "irracional, não-razoável e ilegal" a imposição de condições para a publicação de um semanário que tem uma tiragem de 13 mil exemplares e é lido por grande parte dos 850 mil católicos existentes no país.

Além de ser proibida a impressão em malaio do "Catholic Herald" - que, até agora, era publicado nessa língua, em inglês, mandarim e tamil, - o semanário deverá ser vendido exclusivamente nas igrejas e deverá conter a inscrição "venda exclusiva aos cristãos", segundo uma ordem do Ministério do Interior, enviada à publicação no dia 31 de Dezembro de 2008.

O director do "Catholic Herald", Lawrence Andrew, apelou da decisão do juiz e espera uma sentença favorável, no próximo mês. Este responsável não descarta a adopção de outras medidas judiciais.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 09 de January de 2009 14:43

Da Agência Ecclesia

Índia: catequista assassinado


A poucos dias de um Natal que se prevê tenso, mais uma vítima mortal em Orissa. A Conferência Episcopal afirma que o que se passa naquele Estado indiano é terrorismo.

Yuvraj Digal, de 40 anos, era um catequista e líder cristão respeitado e influente na sua comunidade. Na semana passada, regressava de uma aldeia no distrito de Kandhamal, Orissa, onde a violência contra os cristãos tem sido particularmente dura, quando foi reconhecido por um grupo de vinte hindus, e severamente espancado.

Segundo o seu filho de 20 anos, que conseguiu fugir, os homens acusaram Digal de envolvimento no homicídio do líder hindu Swami Laxamanananda. O Swami foi morto em Agosto, ao que tudo indica por militantes maoístas, que reivindicaram o ataque. Mas os seus seguidores culparam imediatamente os cristãos e lançaram-se numa purga que não poupou nada nem ninguém.

Embora não haja números certos, estima-se que terão morrido meio milhar de cristãos nos meses que se seguiram, encontram-se ainda mais de 11 mil pessoas em campos de refugiados, e centenas de igrejas foram arrasadas ou queimadas.

A polícia procurou o catequista, mas sem sucesso. Ontem o seu corpo terá aparecido com marcas de agressões.

À medida que se aproxima o Natal aumenta a tensão em Orissa, com as organizações de extrema-direita hindu a prometer manifestações anti-cristãs no dia 25 de Dezembro. O Governo já avisou que não permitirá qualquer manifestação, mas os hindus dizem que apenas desmobilizarão se forem detidos os responsáveis pela morte de Laxamanananda.

Entretanto os bispos da Índia condenaram uma lei sobre o terrorismo, criticando o Governo por não classificar os actos de perseguição anti-religiosa como os que têm decorrido em Orissa, em particular, como terrorismo.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 09 de January de 2009 14:44

Da Agência Ecclesia

Vietname: pedida a expulsão dos Redentoristas de Hanói

No Vietname, após o processo contra oito fiéis de Thai Há, a paróquia expropriada aos fiéis pelas autoridades locais, a corporação municipal de Hanói pediu a expulsão dos sacerdotes Redentoristas da capital, segundo informou a agência das Missões Exteriores de Paris, “Igreja na Ásia” (EDA).

Depois da sentença contra os fiéis de Thai Há, no último dia 8 de Dezembro, o Comité popular de Hanói intensificou a ofensiva contra as “paróquias rebeldes” com uma carta endereçada ao presidente da Conferência dos Bispos Católicos do Vietname e ao Superior provincial dos Redentoristas, na qual pede a retirada dos religiosos desta congregação, responsáveis pela paróquia.

A carta, com data de 12 de Dezembro, exige “um comportamento crítico e educativo em relação a Nguyên Ngoc Nam Phong e outros eclesiásticos da paróquia de Thai Há” e a expulsão do pároco e de outros religiosos “da Diocese de Hanói”, para “melhorar as relações entre a Igreja e as autoridades”.

É a segunda vez que o Comité faz um pedido neste sentido à Conferência Episcopal do Vietname. O primeiro foi no último dia 23 de Setembro, ao qual os bispos responderam que as pessoas acusadas “não tinham cometido nenhum infracção em relação às leis da Igreja.”

O presidente do Comité Popular de Hanói, Nguyên Thê Thao, acusa os sacerdotes de “comportamento provocador”, “de oposição às leis e de calúnias ao Governo”.

Entretanto, a agência AsiaNews denunciou uma segunda expropriação ilegal, desta vez contra o mosteiro de propriedade das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paula em Vinh Long, inicialmente para construir um hotel de luxo. Após os protestos o projecto foi modificado para um parque.

O bispo de Vinh Long, D. Thomas Nguyên Van Tan, protestou publicamente contra a destruição do mosteiro. O anúncio da destruição foi feito na última Sexta-feira e foi acompanhado das habituais acusações do referido comité contra as irmãs, segundo o qual elas “exploram a liberdade religiosa para inspirar protestos contra o Estado da República socialista do Vietname e, consequentemente, prejudicam a unidade do povo”.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 26 de January de 2009 14:41

Do Público

Situação dos cristãos no país é inquietante, denuncia em Fátima bispo católico sírio

Guerra no Iraque pode levar ao fim do cristianismo no país
26.01.2009 - 09h08 António Marujo

A situação dos cristãos iraquianos “é inquietante”, disse ontem em Fátima Antoine Audo, bispo dos católicos caldeus em Alepo (Síria). A guerra, afirmou, pode ter mesmo significado “o fim da Igreja do Iraque”. Mas o bispo deposita esperança na mudança de Presidente nos Estados Unidos, enquanto teme o crescimento do fundamentalismo muçulmano, que tem levado muitos cristãos do Médio Oriente a fugir.

O bispo Audo presidiu ontem e anteontem à noite à celebração nacional dos 2000 anos do nascimento de São Paulo. A iniciativa foi convocada pelos bispos católicos portugueses, para o dia em que a liturgia assinala a festa da conversão do “apóstolo dos gentios”.

Em conferência de imprensa antes da missa da manhã, o bispo sírio afirmou: “A guerra no Iraque preocupa-nos muito. Será o fim da Igreja no Iraque, com esta instabilidade e violência?” Antoine Audo explicou que “há uma imigração interna” no Iraque, com muita gente que saiu de cidades como Bagdad e Mossul e foi para o Curdistão, no Norte, bem como para países vizinhos. “Na Síria, houve quase 50 mil caldeus” que fugiram da guerra, recordou.

A sua diocese recebeu cerca de 50 mil refugiados e a Cáritas foi o primeiro socorro. Hoje, sobram cerca de 30 mil refugiados e a Cáritas apoia directamente um milhar de famílias (das quais 250 são muçulmanas) nos alimentos, medicamentos, rendas, escolas e combustível.

“Esperamos que, com a mudança de Presidente nos EUA, possamos ter um tempo de segurança e de paz. Desde que há guerra e insegurança, a Igreja tem sido posta à prova e os cristãos, minoritários, não podem vencer a violências”, afirmou o bispo.

Pessimismo

Antoine Audo diz que no Médio Oriente, onde nos últimos anos se regista um verdadeiro êxodo de cristãos, “há muita gente pessimista”. O temor maior são as “tendências fundamentalistas que fazem tudo para levar os cristãos a partir”. Só no Iraque, metade dos cristãos (três por cento de 25 milhões de habitantes) deixou o país nos últimos anos. Em todo o Médio Oriente, os actuais 12 milhões de cristãos podem ser apenas metade daqui a uma década, ao ritmo actual de debandada.

Há um discurso nos media muçulmanos, nas mesquitas, nas escolas, exemplifica Audo, segundo o qual o islão está a começar “a conquista da Europa, porque os muçulmanos são cada vez mais numerosos”.

“O secularismo e a exclusão dos cristãos na Europa inquieta-nos e reforça os muçulmanos. Eles dizem que já não há fé, nem família, nem moralidade na Europa.” E que, “pacificamente, vão pregar o Alcorão e converter toda a gente ao islão”.

Muito crítico das pressões sobre os cristãos, o bispo sírio está comprometido com iniciativas de aproximação ao islão: nas festas cristãs, os xeques muçulmanos visitam igrejas e nas mais importantes datas do calendário islâmico os bispos cristãos vão às mesquitas. “É uma oportunidade de exprimir respeito e reconhecimento mútuo”, diz.

E exemplifica que, em 2008, foi convidado por três vezes para acompanhar o grande mufti da Síria em visitas ao Parlamento Europeu, Alemanha e Áustria. Neste caso, para um encontro entre a Liga Árabe e os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus, “para encontrar uma parceria entre a Europa e o mundo árabe para conter a violência e construir um futuro próspero no Mediterrâneo”.

O problema maior é o diálogo teológico. “Não conseguimos ainda ter um diálogo oficial”, disse. Funciona bem o diálogo de vizinhança ou no âmbito de algum projecto social. Mas não no nível teológico, difícil quando o muçulmano “afirma de forma absoluta a fé corânica como integrando o cristianismo e não reconhecendo a alteridade de quem está diante dele, diluindo a fé cristã”. Ou quando “um cristão faz observações críticas ou teológicas sobre o modo como é concebida a revelação corânica”.

O bispo falou do diálogo no âmbito “espiritual” como mais fácil que o dogmático. “A partir de uma experiência de Deus, de uma experiência de oração, de reflectir em conjunto, da mística”, pode ser mais simples a aproximação.

A estratégia dos cristãos do Médio Oriente é “viver a solidariedade, criar pontes de diálogo, não ceder ao medo, não encorajar a emigração”, afirma Antoine Audo, que é jesuíta e integra a Congregação para as Igrejas Orientais e o Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, do Vaticano, além de ter integrado a equipa que traduziu a Bíblia para árabe. “Estamos ali antes do islão, aquele é o nosso país, não somos estrangeiros, não chegámos com o mandato francês nem com as cruzadas, nem dependemos dos americanos.” Além dos católicos caldeus, que Audo lidera, há cinco grupos católicos em Alepo: greco-católicos, arménios, siríacos, maronitas e latinos. Todos estão unidos à Santa Sé, mas têm ritos diferentes.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Vera (IP registado)
Data: 26 de January de 2009 14:58

Até custa pronunciar-me sobre este problema. A notícia que acabas de colocar não é nada que não saibamos, mas que no dia-a-dia tendemos a esquecer. Acho que ficava aqui bem a imagem que a Lena deixou no tópico dos autocarros. Talvez seja essa a única via de acabar com esta guerra e esta opressão.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 26 de January de 2009 15:51

Cristãos enfrentam forte perseguição na Índia

ÍNDIA (30º) - Cristãos no pequeno distrito de Dahod em Gujarat estão sendo perseguidos pelo grupo fundamentalista Hindutva desde o começo de dezembro. Houve, pelo menos, dois ataques confirmados na comunidade cristã em 13 e 26 de dezembro. Há cerca de 80 igrejas Shalom (que pertencem ao ministério Shalom) somente em Dahod. A maior parte reune-se em casas, e não são registradas como igrejas. Quando têm templos, são construídos com a permissão do proprietário da terra e do chefe do distrito. Os líderes da igreja são nativos e preferem a bhakti mandali (igreja doméstica indiana) do que uma típica igreja no modelo ocidental.

De acordo com um contato na missão Shalom, “Em 13 de dezembro de 2008, um programa de Natal chamado “Natal de compaixão” foi organizado por uma dessas igrejas na vila de Jeri. Jeri fica a 35 quilômetros de Dahod. Naquele dia, o RSS (grupo extremista hindu) bloqueou a estrada para essa cidade, e já esperávamos algum problema. Encerramos o programa por volta das 14 horas. Ficamos com medo de um grupo de defensores do RSS quando os vimos entrar na cidade. Felizmente, a polícia de Dahod chegou e foi ao nosso encontro”.

Em 25 de dezembro de 2008 outro incidente ocorreu na vila de Devalaya. Enquanto os convertidos estavam regressando do culto de Natal, o mesmo grupo que atacou os cristãos em Jeri, também os perturbou. As moças cristãs foram ofendidas pelo grupo. Por volta das três da tarde, um grupo de 40 defensores do RSS foram até Devalaya, entraram nas casas dos convertidos e os espancaram brutalmente. Mais tarde, os cristãos foram até a delegacia para fazer um boletim de ocorrência e informar a polícia sobre o que havia acontecido. Ao contrário do que se esperava, o encarregado, Sr. Abey Singth, ofendeu os convertidos e abriu um processo contra eles, sob a acusação de forçarem conversões.

A missão Shalom contou que “No dia 26 de dezembro, todos os cristãos da igreja foram presos. Nosso evangelista local foi convocado e incomodado pela polícia diversas vezes. Entretanto, no dia 28, pagamos a fiança de todos eles”. Esses acontecimentos não interromperam a pressão sobre os cristãos na área. Em dois de janeiro de 2009, a polícia prendeu outro evangelista local, juntamente com dois anciãos da igreja, e abriu um processo contra eles, sob o pretexto de um ato anticonversão. Eles foram afiançados novamente pela missão Shalom. A polícia local informou que a razão da prisão foi a pressão exercida pelo inspetor geral.

A missão Shalom relatou que “Em três de janeiro, quando o evangelista e os dois anciãos foram assinar o registro na delegacia, o senhor Abey Singth, inspetor local, já havia chamado a mídia local para cobrir o incidente. No mesmo dia, a TV local relatou o acontecido de uma maneira muito preconceituosa. Em quatro de janeiro, o RSS e seus afiliados realizaram uma reunião em uma vila próxima, chamada Salapada, e então ordenaram que os cultos cristãos da área fossem interrompidos e que todos os convertidos deveriam ser investigados.

O processo e a agitação duraram até o dia seguinte. A situação continua tensa. Os defensores do RSS ameaçaram destruir as igrejas da área. Pelo menos três igrejas são alvos imediatos e correm grande risco.

Existem cerca de 12 igrejas Shalom na área, mas a violência pode afetá-las também. Estamos certos sobre as intenções deles, mas não sobre os ataques. Pedimos suas orações para que Deus proteja os cristãos em Dahod. Ore também por Bundiya e Vesiya Bhai, os líderes locais do RSS que incitam o ataques aos cristãos.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 26 de January de 2009 15:55

Muçulmanos paquistaneses atacam igreja e torturam cristãos

PAQUISTÃO - Grupos muçulmanos atacaram casas e igrejas cristãs na vila de Kot Lakha Singh, distrito de Narowal, província de Punjab. O incidente teve início em 14 de janeiro, e as notícias foram dadas pela National Commission for Justice and Peace (Comissão Nacional pela Justiça e Paz), depois de verificarem o acontecido.

Irfan Barkat, conselheiro legal da CNJP, contou que a violência começou com um ataque na casa de William Masih, um católico da vila. Um grupo de extremistas torturou os que estavam presentes, incluindo mulheres e crianças, e roubou dinheiro e objetos de ouro da casa. A multidão atacou as casas de outras três famílias cristãs na vila, arrombou a igreja, que é usada por protestantes e católicos, danificou a mobília e rasgou livros litúrgicos e bíblias.

O líder da CNJP explica que a origem da violência é a disputa pela terra que Masih comprou de um muçulmano alguns meses atrás. A propriedade também é requerida por outro morador da vila, Noor Muhammad, que diz ser o legítimo dono.

Irfan diz que a pequena comunidade cristã de Kot Lakha Singh é formada por 25 famílias (católicas e protestantes) que, em uma vila predominantemente islâmica, enfrentam constante perseguição: “Os muçulmanos da vila boicotaram socialmente os cristãos, e os comerciantes se recusam a negociar com eles”.

A tensão diária aumentou depois do casamento entre um jovem cristão e uma jovem muçulmana na vila. O fato irritou os muçulmanos, que agora tentam fazer todo o possível para que os cristãos paguem pelo que acreditam ser uma afronta.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Onac (IP registado)
Data: 29 de January de 2009 17:22

No Médio Oriente, os cristãos estão prestes a desaparecer.
D. Antoine Audo, bispo dos católicos caldeus em Alepo (Síria), esteve recentemente em Portugal e confirmou que há um verdadeiro êxodo de cristãos.

As pessoas temem as "tendências fundamentalistas que fazem tudo para levar os cristãos a partir". Só no Iraque, metade dos cristãos (três por cento de 25 milhões de habitantes) deixou o país nos últimos anos. Em todo o Médio Oriente, os actuais 12 milhões de cristãos podem ser apenas metade daqui a uma década, ao ritmo actual de debandada.

A Índia foi palco de uma violência indescritível e injustificada. Os cristãos foram as principais vítimas dos ataques e tiveram de fugir. Hoje vivem nos campos de refugiados.

No fim do ano passado, após esta série de acontecimentos dramáticos que não chegaram a chocar o mundo nem comoveram os principais meios de comunicação social do Ocidente, os bispos da Índia enviaram uma carta comovedora para expressar a solidariedade e homenagem “aqueles irmãos e irmãs que perderam as suas vidas por causa da fé”.

«Inclinamo-nos humildemente perante a vossa forte adesão à fé e a vossa confiança em Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Inclinamo-nos perante a vossa coragem na hora de enfrentar todo tipo de humilhações, provas e até perseguições por causa da fé»

Na República Democrática do Congo as pessoas não vivem melhor. Uma guerra injusta e cruel que já dura há décadas obrigou milhares de pessoas a procurarem refúgio e comida nos campos de refugiados das Nações Unidas. Esta tragédia esquecida obrigou a Conferência Episcopal do Congo a denunciar as atrocidades cometidas e a inércia da comunidade internacional de pôr cobro a um autêntico “genocídio silencioso”.

O observatório da Liberdade Religiosa do mundo pode ser consultado em www.fundacao-ais.pt, organização com a qual tenho o prazer de colaborar

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de March de 2009 14:24

Em Israel um apresentador israelita resolver ofender o cristianismo, Jesus Cristo e Sua Mãe.

As teses negacionistas de um bispo que não está sequer integrado na Igreja Católica fez um furor por esse mundo fora, mas para este caso não vi manifestações de repúdio em lado nenhum (e no primeiro caso as bases e fundamentos da religião judaica - que são também nossas - não foram nem beliscadas). Aliás, não vi nem sequer uma notícia em nenhum jornal nem nenhuma TV.

Cassima





TV ISRAELENSE ATACA FÉ CRISTÃ

Jerusalém, 20 fev (RV) - Os líderes da Igreja Católica na Terra Santa emitiram um comunicado conjunto condenando os “repugnantes ataques” contra Jesus Cristo e a Virgem Maria, emitidos pelo Canal 10 de televisão em Israel.

Segundo o comunicado, emitido dia 18, “nestes dias, durante um programa noturno do Canal 10, uma série de horríveis ofensas foram lançadas contra nossa fé e, por conseguinte, contra nós cristãos”.

O comunicado foi assinado, entre outros, pelo patriarca latino de Jerusalém, Sua Beatitude Fouad Twal, e pelo custódio da Terra Santa, Padre Pier Battista Pizzaballa.

Foi assinado também pelo patriarca latino emérito de Jerusalém, Sua Beatitude Michel Sabbah; pelo arcebispo greco-melquita de Akka, Dom Elias Chacour; pelo arcebispo maronita de Haifa, Dom Paul Sayya; pelo bispo vigário do Patriarcado de Jerusalém, Dom Giacinto-Boulos Marcuzzo; pelo exarca patriarca sírio-católico, Dom Pierre Melki; e pelo exarca do patriarcado católico armênio, Dom Rafael Minassian.

“O programa, lê-se no comunicado, atacou as figuras mais sagradas de nossa fé, com o objetivo, - como o próprio diretor da transmissão declarou especificamente, - de destruir o cristianismo”.

Deste modo, asseguram os líderes católicos, o canal foi utilizado “para profanar a nossa fé e ofender milhares de cidadãos israelenses cristãos e milhões de cristãos no mundo”.

Os bispos católicos da Terra Santa consideram este programa “como um sintoma dos maiores problemas que afetam a sociedade, como a intolerância, a rejeição a aceitar e respeitar o outro, o ódio”.

Os líderes católicos vêem este episódio como parte de “um contexto maior de ataques contínuos contra os cristãos em Israel, que se verificam há anos”.

“Há apenas alguns meses, afirmam, cópias do Novo Testamento foram publicamente queimadas no pátio de uma sinagoga em Or Yehuda." Condenando este e todos os demais atos de intolerância, os líderes católicos da Terra Santa pedem às autoridades competentes que investiguem o ocorrido e tomem as medidas necessárias para acabar com essa horrível profanação da fé. "É inconcebível que incidentes dessa natureza se verifiquem em Israel, onde se encontram alguns dos santuários mais importantes do cristianismo, bem como peregrinos cristãos provenientes do mundo inteiro", afirmam.

Dirigindo-se ao Canal 10, os líderes católicos pedem “que reconheça sua responsabilidade, peça perdão de maneira pública e oficial e jamais se repita algo semelhante.

O Canal 10, de caráter comercial, começou suas atividades em 2002. (MT)



Editado 1 vezes. Última edição em 17/03/2009 14:26 por Cassima.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 13:49

Este não é o tópico mais correcto para pôr esta notícia mas não me ocorreu mais nenhum.

O ponto a que se chega quando a clubite é aguda e as figuras que se fazem quando misturam o futebol com religião! Se foi uma piada, devia tê-lo indicado claramente!

Cassima






Do Público...

Em causa a final da Taça da Liga
Padre em Lisboa recusa baptizar meninos com nome Lucílio
25.03.2009 - 12h54

A polémica em torno da arbitragem da final da Taça da Liga entre Sporting e Benfica chegou à Igreja quando um pároco em Lisboa, fervoroso sportinguista, anunciou que não irá baptizar meninos com nome Lucílio.

"Aproveito para vos anunciar que, enquanto for responsável por esta paróquia, não faço intenções de baptizar nenhum menino chamado Lucílio. Queiram dispor para tais propósitos dos serviços de uma paróquia vizinha", anunciou domingo o padre João José Marques Eleutério antes do tradicional "Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe".

Na missa dominical, celebrada todos os domingos às 12h30 na igreja do Rato, o pároco manifestou-se assim "incomodado" com a arbitragem de Lucílio Baptista no jogo da Final da Taça da Liga.

O árbitro tem sido criticado pelo Sporting por ter assinalado uma grande penalidade inexistente que aos 72 minutos deu o empate 1-1 ao Benfica, que acabou por conquistar o troféu no desempate por penalties.

"É verdade que sou sportinguista desde sempre e que falei, durante a missa, do resultado vergonhoso entre o Benfica e o Sporting", disse à Lusa o padre João Eleutério.

"Foi uma brincadeira e os paroquianos já sabem que eu gosto do Sporting e gosto de fazer piadas", disse o sacerdote, garantindo no entanto que nenhuma criança ficará por baptizar: "se não for eu, será outro sacerdote".

Sócio do Sporting Clube de Portugal e atleta durante vários anos, João Eleutério não consegue "ficar indiferente" ao clube.

"Custa muito perder da maneira que perdemos no sábado, frente ao Benfica. Vai ficar sempre a suspeita de que o árbitro não foi correcto", frisou o sacerdote.

João Eleutério não imaginou que o 'aviso' que fez no final da missa dominical seria objecto de crónicas em blogues e motivo de comentários por parte de alguns paroquianos.

"Foi mesmo uma brincadeira, mas a verdade é que o Sporting está constantemente a ser prejudicado pela arbitragem", disse à Lusa.

Na memória do sacerdote, tal como o último Benfica/Sporting, está ainda um jogo realizado há dois anos com o Paços de Ferreira.

"O Sporting perdeu o campeonato por ter perdido o jogo com o Paços de Ferreira, onde foi marcado um golo com a mão", finalizou o padre João Eleutério.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Giovana (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 14:07

Salve Maria!



Foi uma piada tola que não merece nem comentários!

Gostaria de saber por onde a cabeça deste sacerdote? Brincar com o nome até

entendo, mas usar do Sacramento do Batismo para expressar gostos esportivos e

"alfinetar" outras pessoas...


Lamentável.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/03/2009 14:09 por Giovana.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Giovana (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 14:13

SALVE MARIA!

Quanto ao tópico, como podemos ajudar?

Cassima vc sabe alguma forma?

Tenho uma amiga que é religiosa, freira, tem 62 anos e em 2007 foi para o

Timor Leste; desejo dela em servir a Deus lá! Sei que a perseguição neste

lugar é grande e a pobreza também, vou procurá-la e perguntar se podemos ajudar

de alguma forma; mas se vc sabe de algum jeito, por favor exponha.

Pax.

Giovana.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/03/2009 14:14 por Giovana.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 14:50

Olá Giovana

Algumas sugestões:

Podes contactar os movimentos missionários que conheças, de leigos ou religiosos e perguntares-lhes de que forma podes ajudar.

Há movimentos missionários que publicam revistas e angariam dinheiro dessa forma. Subscrevendo uma assinatura estás a contribuir.

Podes entrar em contacto com a Ajuda à Igreja que Sofre do Brasil. Eles indicam aqui formas de ajudar.

Abraços

Cassima

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Giovana (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 15:38

Salve Maria!

Cassima de todos os tópicos que já li neste site acredito que este seja o que

realmente agradaria a Jesus, a ponto de desejar ver todos os Cristãos deste

site cuidando de outros Cristãos pelo mundo, porque como já disse em outros

tópicos "falar é fácil".

Louvado seja Deus Todo Poderoso por sua vida e por vc ser sensível ao que

relmente Deus quer de nós!

Que o Senhor te abençõe e te guarde!


PAX DOMINI.

Giovana



Editado 1 vezes. Última edição em 25/03/2009 15:40 por Giovana.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 25 de March de 2009 17:53

Obrigada Giovana.

A ti também.

Cassima

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 04 de May de 2009 14:51

Dizem que é uma questão de saúde pública. Não passa de um atentado, mal disfarçado, aos direitos da minoria cristã copta. E prejudicando aqueles que pouco têm para a sua subsistência.

Cassima





Do Público...


Começou no Egipto o extermínio dos suínos
Batalha campal no Cairo entre a polícia e donos de porcos
03.05.2009 - 12h54
Lutou-se hoje com grande violência nas ruas do Cairo, onde a polícia teve de enfrentar os proprietários que não queriam permitir que os seus porcos fossem levados para o matadouro.

Mais de 300 pessoas lançaram pedras e garrafas contra os agentes da autoridade, que responderam com recurso a granadas de gás lacrimogéneo e a balas de borracha.

Começou assim a ser levada à prática a determinação do Governo egípcio para o extermínio em massa de todos os cerca de 300.000 porcos que há no país, como medida de precaução contra a gripe A H1N1 e medida profilática em geral.

Os peritos das Nações Unidas têm vindo a criticar esta atitude do Governo do Cairo, dizendo que se trata de algo completamente desnecessário e um erro crasso, uma vez que não será a existência de porcos que ajuda a propagar aquela gripe. E até porque no Egipto ainda não surgiu qualquer caso da mesma.

A criação e consumo de porcos no Egipto, país predominantemente islâmico, estão limitadas à minoria cristã, que constitui cerca de 10 por cento da população.

Sábado as brigadas sanitárias avançaram para um bairro pobre onde se disse que os apanhadores de lixo mantinham cerca de 60.000 porcos, quase um quinto de todo o gado desse tipo existente no país. E crê-se que a matança geral se irá prolongar por todo um mês.

A desculpa das autoridades é que estão a actuar de modo a que no futuro, se ainda houver porcos no Egipto, eles venham a ser criados com todas as condições de higiene; e não de modo algum em estrumeiras.

Christian Fraser, correspondente da BBC, contou que o Governo egípcio tem estado a ser muito criticado por ter reagido de uma forma particularmente extrema à presente gripe, quando foi tão lento a actuar aquando da gripe aviária de há dois anos.

Tentando atenuar o clamor da comunidade cristã, as autoridades dizem agora que virão a pagar indemnizações aos proprietários dos porcos que venham a ser encaminhados para os matadouros.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 24 de June de 2010 17:11

E a uma notícia boa (ver tópico Pequenas Histórias) segue-se, infelizmente, uma notícia má. É necessária realmente muita coragem para se ser cristão nestes países...





Da Agência Ecclesia:

Paquistão: católico acusado de blasfémia

A Igreja Católica no Paquistão denunciou um novo caso de perseguição a cristãos com base na lei contra a blasfémia.

“É mais um abuso dos direitos humanos. Um triste exemplo de abuso da lei sobre a blasfémia para atingir as minorias religiosas”: é o comentário de Peter Jacob, Secretário Executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão, sobre a acusação que atingiu um católico da Arquidiocese de Faisalabad.

Rehmat Masih, 73 anos, da aldeia de Jhandewall, foi acusado pelo muçulmano Sajid Hameed de insultar o Profeta Maomé. Fontes da comunidade católica local, que se mobilizou para defender o homem, explicaram à Agência Fides, do Vaticano, que as acusações são evidentemente falsas e se devem a disputas pessoais pela propriedade de alguns terrenos.

“Estamos confiantes de que as acusações contra Rehmat Masih cairão, pois ele é inocente. Estamos do seu lado. A Comissão Nacional ‘Justiça e Paz’ fará tudo o que puder a nível legal, de informação e de sensibilização para defendê-lo publicamente” – diz Peter Jacob à Fides.

O Secretário acrescenta: “O governo paquistanês deve acordar e assumir suas responsabilidades legais e políticas, e explicar porque é que alguns cidadãos paquistaneses sofrem abusos por causa desta lei. O governo é indiferente à questão dos direitos humanos. Falta um compromisso real neste campo; não há uma política clara de respeito dos direitos humanos. Isto ocorre porque o governo e o Parlamento são reféns de grupos extremistas”.

A comunidade internacional também está convidada a agir: “Auspiciamos que a positiva resolução adoptada em Maio passado pelo Parlamento Europeu sobre a liberdade religiosa e os direitos humanos no Paquistão seja colocada em prática. Pedimos o apoio de todas as instituições internacionais para transformar o Paquistão num país melhor”, conclui Jacob.

Segundo um relatório sobre as condições das minorias religiosas no Paquistão, recém-publicado pela Comissão, os abusos da lei sobre a blasfémia continuam em ritmo contínuo em todo o país. Em 2009, foram registados 112 casos, que atingiram 57 ‘ahmadi’, 47 muçulmanos e 8 cristãos. No total, entre 1987 (quando entrou em vigor) e 2009, 1032 pessoas foram injustamente atingidas.

O observatório para a liberdade religiosa no mundo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre afirma a respeito do Paquistão que “o pior instrumento de repressão religiosa é a lei da blasfémia, a qual continua a causar cada vez mais vítimas”.

Esta lei refere-se na realidade ao Artigo 295, B e C, do Código Penal do Paquistão. A secção B refere-se a ofensas contra o Alcorão que são puníveis com prisão perpétua; a secção C refere-se a actos que enxovalham o profeta Maomé, puníveis com prisão perpétua ou com a morte.

Departamento de Informação da Fundação AIS

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 27 de June de 2010 12:27

Giovanaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Que bom que vc voltou, amiga!!!

Salve Maria!



Editado 1 vezes. Última edição em 27/06/2010 12:31 por Miriam.

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 27 de June de 2010 18:39

Quem é que voltou? A nossa dentista já não aparece há que séculos...

Re: Igreja que sofre
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 07 de September de 2010 10:15


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