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Re: Caridade, como agir?
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 16 de December de 2008 01:32

Egoísmo é pecado logo ignorância.

Essa benevolência não pode significar pancadinhas nas costas e está tudo bem, mas o de ajudar esta pessoa em estado de conversão. Segnifica ser verbo. Eu não me detenho a julgar as pessoas, embora julgue de vez em quando, e por isso só me interessa amar essa pessoa o melhor que posso. Não não sou santo, nem me quero fazer passar por tal, embora em cada cristão esteja a vocação para ser santo. O que quero dizer é que se soubessemos o historial de vida dessa pessoa, poderiamos compreender porque ainda é tão grande essa ferida que a separa da salvação, essa ferida que a separa de fazer o bem que ela quer fazer e não faz. Mas nós precisavamos de ser Deus para saber isso, conhecer essa pessoa bem dentro do seu íntimo, isso só Deus conhece. Por isso, porque nos detemos a julgar(e lá voltamos ao velho tema: "coração ocupado a julgar é coração que não se ocupa a amar")? Mandem um pontapé no julgamento, façam uma finta ao guarda-redes e marquem o golo das vossas vidas. Aí estarão mesmo próximos da verdade.
E eu não disse que há pobres com vicio da preguiça, pelo menos a minha definição de pobre, não é uma pessoa que não quer trabalhar.

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 16 de December de 2008 20:08

Decretos de Natal
Texto de Autoria de Frei Betto
26/11/2008 - 09:59



Decretos de Natal

(Frei Betto)

Fica decretado que, neste Natal, em vez de dar presentes, faremo-nos presentes junto aos famintos, carentes e excluídos. Papai Noel será malhado como Judas e, lacradas as chaminés, abriremos corações e portas à chegada salvífica do menino Jesus.

Por trazer a muitos mais constrangimentos que alegrias, fica decretado que o Natal não mais nos travestirá no que não somos: neste verão escaldante, arrancaremos da árvore de Natal todos os algodões de falsas neves, trocaremos nozes e castanhas por frutas tropicais, renas e trenós por carroças repletas de alimentos não-perecíveis e, se algum Papai Noel sobrar por aí, que apareça de bermuda e chinelas.

Fica decretado que cartas de crianças, só as endereçadas ao menino Jesus, como a do Lucas, que escreveu convencido de que Caim e Abel não teriam brigado se dormissem em quartos separados; propôs ao Criador ninguém mais nascer nem morrer e todos nós vivermos para sempre; e, ao ver o presépio, prometeu enviar seu agasalho ao filho desnudo de Maria e José.

Fica decretado que as crianças, em vez de brinquedos e bolas, pedirão bênçãos e graças, abrindo seus corações para destinar aos pobres todo o supérfluo que entulha armários e gavetas. A sobra de um é a necessidade de outro, e quem reparte bens partilha Deus.

Fica decretado que, pelo menos um dia, desligaremos toda a parafernália eletrônica, inclusive o telefone, e, recolhidos à solidão, faremos uma viagem ao interior de nosso espírito, lá onde habita Aquele que, distinto de nós, funda a nossa verdadeira identidade. Entregues à meditação, fecharemos os olhos para ver melhor.

Fica decretado que, despidas de pudores, as famílias farão ao menos um momento de oração, lerão um texto bíblico, agradecendo ao Pai de Amor o dom da vida, as alegrias do ano que finda, e até dores que exacerbam a emoção sem que se possa entender com a razão. Finita, a vida é um rio que sabe ter o mar como destino, mas jamais quantas curvas, cachoeiras e pedras haverá de encontrar em seu percurso.

Fica decretado que arrancaremos a espada das mãos de Herodes e nenhuma criança será mais condenada ao trabalho precoce, violentada, surrada ou humilhada. Todas terão direito à ternura e à alegria, à saúde e à escola, ao pão e à paz, ao sonho e à beleza.

Fica decretado que, nos locais de trabalho, as festas de fim de ano terão o dobro de seu custo convertido em cestas básicas a famílias carentes. E será considerado grave pecado abrir uma bebida de valor superior ao salário mensal do empregado que a serve.

Como Deus não tem religião, fica decretado que nenhum fiel considerará a sua mais perfeita que a do outro, nem fará rastejar a sua língua, qual serpente venenosa, nas trilhas da injúria e da perfídia. O Menino do presépio veio para todos, indistintamente, e não há como professar o pai-nosso se o pão também não for nosso, mas privilégio da minoria abastada.

Fica decretado que toda dieta se reverterá em benefício do prato vazio de quem tem fome, e que ninguém dará ao outro um presente embrulhado em bajulação ou escusas intenções. O tempo gasto em fazer laços seja muito inferior ao dedicado a dar abraços.

Fica decretado que as mesas de Natal estarão cobertas de afeto e, dispostos a renascer com o Menino, trataremos de sepultar iras e invejas, amarguras e ambições desmedidas, para que o nosso coração seja acolhedor como a manjedoura de Belém.

Fica decretado que, como os Reis Magos, todos daremos um voto de confiança à estrela, para que ela conduza este país a dias melhores. Não buscaremos o nosso próprio interesse, mas o da maioria, sobretudo dos que, à semelhança de José e Maria, foram excluídos da cidade e, como uma família sem terra, obrigados a ocupar um pasto, onde brilhou a esperança.

Autor: Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, 59, frade dominicano, escritor, é assessor especial da Presidência da República e coordenador do setor de Mobilização Social do Programa Fome Zero. É autor, em parceria com Domenico de Masi e José Ernesto Bologna, de "Diálogos Criativos" (DeLeitura), entre outros livros.


Publicado na Folha de São Paulo, no dia 26.12.2003

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 26 de February de 2009 11:24

Quando se dá mais importância à letra do que ao espírito da Lei...

Do Diário Digital...






Barcelona condena mendigo por roubar violentamente meio pão

Um juiz do Tribunal de Barcelona, em Espanha, condenou quarta-feira um mendigo francês a um ano de prisão por ter roubado, com recurso à violência, metade de um pão.

O mendigo foi condenado à revelia por não ter sido notificado do julgamento, uma vez que não tem domicílio para o qual as autoridades pudessem ter enviado o aviso do julgamento.

De acordo com o juiz, o roubo aconteceu a 9 de Setembro, quando o indigente se dirigia à padaria «El Pan», em Badalona, Barcelona, e se apropriou de um pão que uma empregada apanhou também.

O mendigo terá começado a gritar em francês para intimidar a funcionária, tendo conseguido roubar metade do pão.

«Se não tivesse sido usada a violência, a conduta não tinha sido contituída de delito de roubo, uma vez que o valor (do pão) é inferior a 400 euros», esclarece a sentença.

Como prova de que se tratou de um furto violento, o juiz considerou o «sentimento de medo» que assustou a vítima.

A legislação espanhola condena o roubo violento com penas de dois a cinco anos, pelo que o juiz condenou o pedinte a um ano, tendo em conta que se tratou de «um acto menor».

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 26 de February de 2009 13:57

Agora por um ano já tem pão!

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 26 de February de 2009 14:56

Duas coisas:

1. O mendigo foi condenado à revelia.

2. Isso é para ter piada?!

Cassima

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de February de 2009 19:30

A justiça tem de ser cega, escusava é de ser tão estúpida.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Caridade, como agir?
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 26 de February de 2009 21:06

Epah o que é que esperavam, o homem é pobre, não tem como se defender, é um elo fraco da sociedade, ele roubou foi preso o que é que esperavam, não sei qual é a surpresa desta gente, agora se tivesse posses, poder aí até podia desviar milhões como se costuma chamar nesses casos, é mais chique chamar desvio, que se safava na boa, estaria há solta numa boa, se fosse do governo ou de uma outra entidade pública chamar-lhe-iam derrapagens... Alguma coisa de novo??

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