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Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 26 de March de 2010 18:08

Encontrei na Net o Prólogo à edição portuguesa do livro de Jean Vernette, escrito por Frei Bento Domingues. Como esse texto já só está na «cache» do Google e pode desaparecer dentro de dias, aqui fica uma cópia, porque é interessante:

Citação:
Frei Bento Domingues, O.P.
Lembro-me como se fosse hoje e já lá vão mais de cinquenta anos. O padre da minha aldeia, num domingo, logo a seguir à missa, quiz saber qual era o progresso das crianças na «doutrina» ensinada por uma velhinha que tinha iniciado várias gerações no conhecimento dos mistérios. Nesse dia perguntou a um companheiro de catequese quantos eram os inimigos da alma. Ele respondeu sem hesitar que eram três e identificou-os sem qualquer dificuldade: o mundo, o demónio e a carne.
Fiquei intrigado. Não havia dúvida que o demónio era mau e feio: «Espírito maligno que vagueava pelo mundo para perdição das almas», como se rwezava, na altura, ao fim de cada missa. Já tinha contar hiostórias terríveis aceca dessa fgura perversa. Mas achei muito estranho que o senhor Abade concordasse em chamar ao mundo e à carne inimigos da alma. O mundo era lindo. Em certos dias era um perfeito deslumbramento. A carne de comer não era má, era pouca. A do nosso corpo não era nem amiga nem inimiga. Era o que tínhamos para não sermos só ossos. Na minha aldeia, situada nos montes da serra do Gerês só havia um homem gordo que vivia habitualmente em Lisboa.

Era verdade que as almas tinham uma vida muito difícil. Neste mundo andavam sempre carregadas de pecados, salvo alguns momentos depos de uma confissão bem-feita. Os rapazes e os homens aguentavam esse estado muito pouco tempo. Tinham o hábito de ser concisos e fortes nas expressões, de «falar mal», como lá s dizia. As mães desabafavam por tudo e por nada: «Oh safanico!, metes-me a alma no inferno.»

As «almas do outro mundo» andavam sempre a assustar a gente da minha terra. Eram sobretudo almas que depois do enterro do corpo ainda ficavam sem destino fixo por estarem em dívida com pessoas da aldeia ou familiares. Quetões de herança ou de justiça mal resolvidas traziam visões e encontros nocturnos de estarrecer.

As «alminhas do purgatório», pintadas em tabuinhas e abrigadas em nichos de pedra no cruzamento dos caminhos, era como pobres de pedir: «Vós que ides passando lembrai-vos de nós que estamos penando.» Para elas nada podiam merecer. Mas quem delas se lembrasse e a elas recorresse era sempre atendido.

As almas da minha infância, eram mais evidentes que o corpo. Podiam não ter temor de Deus, mas alma todos tinham. O ideal era morrer com a alma limpa dos pecados mortais. Se tivesse a graça de uma indulgência plenária na hora da morte a alma voava direitinha ao Céu.

O corpo, depois de morto, enterrava-se com a roupa e o calçado melhor que se tinha e não se falava muito dele. Ao descer à sepultura tornava-se mais misterioso que a alma. Morte boa era a dos anjinhos. Anjinho era a criança batizada e que morreu antes do uzo da razão. O demónio não podia nada contra ela. O seu único destino era o Céu. Estranha era a sorte das crianças que morriam sem baptismo. Não iam para o Céu nem para o inferno. Para o inferno não podiam ir porque não tinham feito mal a ninguém com conhecimento de causa. Para o Céu também não, porque nasceram manchadas com um misterioso pecado original. Não sofriam porque não sabia nada do Céu que perderam nem podiam ser mandadas para o inferno que não mereceram. Iam para o limbo. Era um sótão da teologia sem graça nenhuma.

A fé na ressurreição da carne era deixada para o fim do mundo e sabiamente entregue aos cuidados de Deus. Ele que criou o mundo, não havendo nada, não se deve sentir muito atrapalhado com a transformação do nosso ser estragado num belo habitante do paraíso.

Vivi, desde muito cedo, com estas representações certinhas da realidade do além e do aquém. Coexistiam com outras pré-católicas às escondidas da religião oficial - e bem mais aterradoras do que as representações do medo estudadas por Jean Delumeau - , mas que não ateravam substancialmente o esquema dualista do corpo e da ama, assim como a geografia do além distribuída por quatro lugares: Céu, purgatório, inferno e limbo.

Todo esse imaginário suscitava discussões. Seria mesmo levado a dizer que o panorama das religiões, das filosofias e das teologias do Oriente tinham correspondência, mais coisa menos coisa, com aquilo que se acreditava, se aprendia na catequese, se ouvia nos sermões e se descutia em muias aldeias da serra do Gerês.

É conhecida a conversa entre mãe e filho acerca da alma e do corpo, conversa do tempo em que a morte ainda não era ocultada às crianças. O miúdo pergunta à mãe: «Quando eu morrer para onde vou?» A mãe tem a resposta pronta: «A tua alminha vai para o Céu e o teu corpinho vai num caixão para o cemitério.» «E "eu"?», perguntou o miúdo. Neste diálogo vive uma longa história de filosofia e teologia.

Segundo o Alcibíades de Platão, Sócrates exerceu toda a sua argúcia a mostrar que «o homem é a sua alma». O corpo é estorvo e prisão. A morte é o atalho mais directo para a liberdade da alma imortal. Sócrates morreu a gracejar. Ao ser envenenado estava a ser curado.

Na perpectiva de Aristóteles, corpo e alma não são inimigos. O ser humano é o resultado de um processo hilemórfico: a alma humana é a forma da matéria - e a matéria informada pela alma é o ser humano. A morte é a destruição desta união substancial.

Para S. Tomás de Aquino, a antropologia de Aristóteles tinha especiais recursos para ajudar a pensar a convicção da fé cristã na ressurreição, essa misteriosa e irrepresentável transfiguração do ser humano pela luz de Deus. Segundo este teólogo, a alma não é o homem todo. É parte do corpo do homem. Sem corpo, a alma é imperfeita e está fora da sua condição natural. A minha alma não é o meu eu. Ainda que a minha alma se salvasse noutra vida, não seria eu que era salvo. A salvação sem corpo seria a frustração do desejo que nasce da própia natureza humana.

S. Tomás acrescenta algo de muito curioso para anossa actualidade: até os platónicos, ao defenderem a imortalidade da alma, tiveram de admitir a reincorporação, embora isso seja herético (In I ad Corinthios, 15, lectio II).

Parece que existe hoje uma crise de fé na ressurreição ou, mais exactamente, em algumas das suas representações. Consta das estatísticas que 21 por cento dos europeus acreditam na reencarnação. Por mais estranho que pareça é também a crença de 31 por cento dos católicos praticantes e de 37 por cento dos protestantes europeus. Não digo que a reencarnação - embora esta possa revestir formas muito diveras - seja uma crença banal ou ridícula. Há muitas pessoas que não podem ouvir a voz de Rilke: «Uma vez, cada um, apenas uma vez!» Gostariam de ter novas oportunidades para refazer a sua vida. Há muita existência desumana que mais parece castigo que vida de gente. Mas à porta do mistério da vida e da morte aparece sobretudo a charlatanice contando «experiências do além», com revestimentos pseudocientificos que urge denunciar. São vendedores de ilusões com redes de distribuição por toda a parte. Procramos por isso uma obra capaz de ajudar a formar o discernimento num domínio que está completamente minado. Jean Vernette é um dos investigadores da nova religiosidade com mais de trinta títulos publicados sobre os novos movimentos religiosos.

Alef

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: p_veiga (IP registado)
Data: 26 de March de 2010 18:16

Descobri agora este tópico e ainda vou na página 6, estou a ler e anotar, levarei algum tempo.

Bom, tenho de concordar que não é por todos verem que o Sol que se põe todos os dias, que faz com que a terra seja o centro do universo, hoje qualquer miúdo consegue explicar esse fenómeno. Mas quantos teólogos tentaram por todos os meios mater o geocentrismo?! Não vou enumerar, na altura todas as pessoas eram contra essas ideias, e também não eram por todos observarem a movimentação do sol que tornou verdadeiro o geocentrismo, assim como não é falso que a terra não é centro de coisa nenhuma apenas porque hoje todos acreditam nisso.

Bom, desde já muito obrigado a todos, continuarei a minha leitura cuidada sobre o tema.

P Veiga

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 26 de March de 2010 19:33

Não se trata de um argumento, sei que isso não é prova, serve apenas para reflexão. Se Deus influenciou e inspirou o homem desde sempre, norte, sul, este, oeste...não faz sentido que o tenha induzido em erro. Por isso defendo que está errada apenas a interpretação da Igreja...uma interpretação de Deus que foi sendo construída e adequada, o que sempre acontecerá. Da mesma forma que houve uma actualização de Deus, numa altura em que não havia satisfação quanto ao desempenho face ao domínio estrangeiro, da mesma forma que procuraram um Deus mais forte, mais isto e mais aquilo, não vejo problema nenhum em ter adequado tudo e mais alguma coisa. Mais que "argumentum ad populum, que também não servirá para argumentar a favor da existência de Deus, também aquilo que se transformou na Igreja católica, no cristianismo, sem que isso faça dele portador da verdade, é condição e conhecimento que culminou por vontade que nos ultrapassa.

A incompatibilidade é humana, não a verdade...
Temos então um Argumentum ad ignorantiam e claro também um Argumentum ad Verecundiam....



Editado 1 vezes. Última edição em 26/03/2010 19:34 por Anori.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 27 de March de 2010 13:45

Seria otimo se Deus inspirasse todos os meus ideais.
Só que as coisas não são assim; nem tudo no homem é inspirado por Deus.
É por isso que a opinião e visão da Igreja (e apenas a dela), estará errada?
A procura de um deus mais forte, mais isto, mais aquilo, esteve na origem da Igreja católica? Não.
Na origem do cristianismo está o Mestre, que em torno de si convocou discipulos.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: p_veiga (IP registado)
Data: 27 de March de 2010 15:21

Já cheguei á página 14, e claro a essência deste tema encontra-se logo nas 4 primeiras.

Começo a perder o interesse pelo tema, não porque o Satanás está a ser expulso do meu corpo por eu ter comungado… (espero que os membros que não gostam de perguntas, não venham responder com o Satanás…) Reparo com forte incidência que a argumentação contra a reencarnação e uma forma de ocultar um sentimento contra Allan Kardec, mas não foi Allan Kardec que inventou a reencarnação.

A favor da reencarnação, noto pelo menos encontrar membros mais tolerantes, mesmo sendo ofendidos como observei em alguma citações, mantiveram a sua postura.

Negar a reencarnação, como se isso tirasse o mérito á morte “sacrifício” de Jesus, parece discussão do século XIV. Ter a arrogância de afirmar que o nosso Deus é o maior de todos os outros é fundamentalismo, mais logo estamos a matar sarracenos.

P Veiga

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: OmegaStar (IP registado)
Data: 28 de March de 2010 15:09

Aceitando-se um principio da natureza humana, assume-se o mesmo princípio para todos os individuos da mesma natureza.

Reencarnar e ressuscitar são conceitos distintos com atributos especificos e distintos sobre uma mesma natureza.

A alma de Adão procede de Deus, assumindo-se que exista uma alma, exista um Adão e exista um Deus.

O principio cristão afirma que Adão foi criado por Deus como sendo uma alma vivente.

O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente (Gn 2,7)(I Coríntios 15,45)

Logo, não podendo Adão ter sido produto de reencarnação, já que é evidente a criação da matéria e sua alma vivente (ja que o corpo não vive que não em função da alma lhe conferir vida), e assumindo que o espiritismo se diz cristão.

Ou Adão não foi criado, ou o espiritismo não é cristão.

E, como base cristã sabemos que Adão foi criado, logo, o espiritismo não é cristão.



OmegaStar

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: p_veiga (IP registado)
Data: 30 de March de 2010 09:30

Muito esclarecedor, sem dúvida!
Então a reencarnação não existe porque o espiritismo não é cristão, logo Adão foi criado e não reencarnado…
Então para além do pecado original temos ainda a problemática do Adão.
Sendo assim apenas os cristãos não reencarnam, sorte para os seguidores do espiritismo…

Se Adão foi o único criado por Deus, e Deus é cristão, então todos os judeus, islâmicos, hinduístas, budistas, etc… todos estes são meros animais falantes…

Eu não pretendia apenas encontrar aqui o problema dogmático dentro da interpretação condicionada pelo dogmatismo, para isso perguntaria de onde surgiu a mulher de Caín.

P Veiga

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 30 de March de 2010 15:15

Não deve ser por acaso que sou fã do Humpty Dumpty, mas a reencarnação não tem nada de incompatível com o ressuscitar. As teorias, as descrições, as teologias é que as levaram a tal...porque as tradições não se actualizaram, antes ficaram separadas...uns só comem maçãs, outros só pêras, outros só os morangos, outros pêras e morangos, outros pêras e maçãs...qual é a pior ou a melhor fruta?

A reencarnação é um meio para atingir um fim...a ressurreição.
Agora, que existem teorias e apontamentos que impossibilitam esta situação, são isso...teorias...

Se o problema é o espiritismo, porque parece que é sempre esse o problema, relembro que a reencarnação não é fruto de imaginação do espiritismo...muito antes, mas muito antes do aparecimento do movimento espirita.

Deus criou...criaram...

A certa altura tropeçamos no plural - "façamos". Como pode Deus uno ter predicado no plural?

SS. Trindade? Não faz sentido num texto do séc. VI a.C.
O uso de majestade no plural? Está fora de questão pois o hebraico não usa o plural de majestade com um verbo.

Mas sim porque, era vulgar no antigo Oriente o conceito de assembleia dos deuses. sob a presidência do chefe do panteão. O Antigo Testamento, de monoteismo rígido , não podia aceitar tal conceito, mas ainda assim não deixou sem o adaptar. A assembleia dos deuses de Javé. Os deuses das assembleias politeístas tiveram de ser reduzidos à categoria de anjos, mantendo em alguns textos a designação original de deuses, (sl 29,1; 89,7; Job 1,6;2,1;38,7; cf. 1 Re 22,19-20; Dt 32,8; 43a LXX; Is 6; Dan 7,9)

As expressões "deuses" e "filhos de deuses", são nos LxX traduzidos em cerca de 11 passagens em "anjos". No entanto uma análise das passagens bíblicas e ugaríticas em que ocorrem os "filhos de deuses" mostra que se trata originalmente de deuses.

"Criado "à imagem de "Deus", ou dos deuses, o homem é "pouco" menos que um deus" (Sl 8,6)

O mais curioso (lógico), é que depois se refira a diferenciação sexual, "macho e fêmea os criou", o que revela as características sexuais de protótipo divino, ou seja na assembleia havia deuses e deusas.
Esses deuses e deusas, são emanações da grandeza do Uno...características que os santos assumiram na Igreja católica.

Com esta adaptação, da cintura para cima, reduziram-se os deuses a um só Deus Javé, o Deus de Israel, e da cintura para baixo ficou a diferenciação sexual...assim toda a tradição e cultos de fertilidade e astros tornam-se uma tentação e alvo de combate por parte da fé de Israel. Apesar disto algumas deusas foram ainda veneradas ao lado de Javé.

Heresia aqui, heresia ali...que autenticidade e verdade é esta? Não sendo original e apenas uma alteração da sua forma original o que representa exactamente?

Deuses e deusas...não fosse a adaptação operada, hoje não seria escandaloso e ridículo olhar o hinduísmo, olhar o budismo, ainda que não seja religião...

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 30 de March de 2010 18:15

Que confusão vai nessa cabeça.

Que experiência te falta ainda ultrapassar, para que possas atingir uma ressureição?
O que está errado é pensar que nos dissociamos do corpo, mas nós somos o que somos por causa do nosso corpo. Se a meio da minha vida me dessem outro corpo, eu seria uma pessoa completamente diferente e de nada me serviria provavelmente o que teria aprendido no corpo anterior(a não ser as coisas que me fossem similares, mas aí de que adianta viver outra vida para viver uma vida igual), porque teria que me adaptar a uma nova realidade. Se me derem um escopo serei pedreiro se me derem uma sanfona serei sanfonista. Que adianta ao sanfonista ter sido pedreiro, ou ao pedreiro ter sido sanfonista. Nada. O nosso corpo dá-nos qualidades naturais, são dons de Deus, com os quais nos temos de adaptar e sobreviver e por isso tornamo-nos únicos. Não existiu nem existe ninguém igual a nós.
Só ha´uma experiência que precisamos de ultrapassar a experiência do amor. Nessa ressureição que corpo levarei eu? Que pessoa serei eu escolher para a vida eterna. A última talvez, porque contém mais experiência. Mas é como digo que adianta ao sanfonista ter sido pedreiro, ou ao pedreiro ter sido sanfonista. Porque pode o pedreiro nunca vir a ser um bom pedreiro ou um sanfonista nunca vir a ser um bom sanfonista. Mas não é o objectivo dessa reciclagem de almas ao qual chamam ressureição, a perfeição? Então teria que ser sempre pedreiro, para se aperfeiçoar. Mas que adianta então viver sempre a mesma vida? Descobrir o amor,a caridade e o perdão? Mas para isso só é preciso uma vida, ou a salvação de Deus.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 30 de March de 2010 20:37

Queres maior do que a do amor como dizes? Não sei porque achas que todos a ultrapassámos...eu não! E basta olhar à nossa volta para admirar belos casos de pseudo amor!

O corpo será aquele com que atingires esse momento.
O que dizes é tão facilmente ultrapassado por outros sistemas de explicação, que são apenas uma teoria.

Não precisas ser sanfonista e pedreiro em existências distintas, olha um padre pode ser padre e pedófilo na mesma, não há nada que impeça alguém de ser sanfonista e pedreiro! Pasteleiro e advogado, terapeuta e pintor, escritor e taxista...pescador, pintor e agricultor!!

Falas em reciclagem de almas, e isso está perfeitamente em desacordo com reencarnação, isso será outra teoria qualquer que não sei o nome!
A tua observação está presa apenas ao material, corpo e aperfeiçoamento de profissão, tarefa...a reencarnação visa aperfeiçoamento do espírito....é óbvio que terás de ter uma ocupação e nessa ocupação não és apenas pedreiro corpo robusto que trabalha arduamente, mas há algo que permeia tudo o que faças, e desculpa discordar mas não é um braço, uma perna, um nariz arrebitado ou achatado...Por isso tanto se procura trabalhar o domínio do espírito sobre a matéria! Não vai ser o meu nariz pequeno, grande, achatado ou arrebitado que vai determinar se sou caridosa, ou maquiavélica ou o meu cabelo carapinha me vai envergonhar...

Amor, caridade e perdão...basta uma vida? Que bom para ti...
O céu deve estar vazio...

Caridade e perdão resultam do amor...na base de todos os sentimentos ou está o amor ou está o medo, o medo domina!

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: OmegaStar (IP registado)
Data: 30 de March de 2010 22:10

.

Deus não é cristão, já que cristão é um seguidor de Cristo, Jesus Cristo é Deus,logo, Jesus não poderia ser seguidor de si mesmo.

Havendo sido definido o princípio natural de criação do corpo e da alma criada por Deus, e, não sendo o espiritismo cristão, logo não procede de Deus; dai então seja uma pratica anti-cristã e por sua natureza, segundo o cristianismo por meio do qual busca se disfarçar, seja esta doutrina condenável; embora isto não supra o encerramento da questão, e por esta definição nem se pretenda tal, posto que apenas define a impossibilidade a impossibilidade do espirita ser cristão e de Adão reencarnar, e o que é impossível à um ente em sua natureza é impossível a todos os entes de sua mesma natureza

Mas a reencarnação tem tudo de incompatível com o ressuscitar.

Um ente está em potência para vir a ser enquanto ainda não existe, contudo, um ente recebe o ser em ato, e nada que seja matéria se encontra em ato, já que a matéria está em potência para vir a ser, recebendo da alma que é sua substância, o ser.

O acidente é posterior a qualquer substância no tempo e no conhecimento. Portanto, na matéria não se pode conceber nenhuma forma acidental anterior a alma, que é sua forma substancial.

Havendo a possibilidade de que a alma se unisse ao corpo somente como motor, a vida estaria no corpo e nada o impediria, nem mesmo a morte, todavia, seria nescessário que entre o corpo e a alma mediassem algumas disposiçoes.

Considerando a alma, haveria a necessidade de uma potência para mover ao corpo; e, por parte do corpo, uma certa aptidão, necessária para ser movido atravéz da alma, já que se o corpo não estiver apto para ser movido, não poderia ser movido.

Todavia, quando a alma se une ao corpo como sua forma substancial, é impossível que entre o corpo e alma medeiem alguma disposição acidental entre estes, ou mesmo entre qualquer forma substancial e sua matéria. O porque disto é que na raiz desta união entre matéria e substância, a matéria está em potência para todos os atos e, obedecendo à ordem no ser, seja necessário que o primeiro ato absoluto no ente, seja o ser que em si recebe por meio da substância.

Desta forma, é impossível conceber que a matéria seja quente ou pesada, antes que tenha existência em ato por meio de sua própria substância, pois lhe é essencial para ser em grau absoluto. Torna-se por este motivo impossível que na matéria, preexistam anteriormente, em sua forma substancial, qualquer disposição acidental, nem, consequentemente, prévias diposições em sua união com a alma.

Já que, somente a substância em ato, confere à materia o ser absoluto infundindo nesta matéria sua potência e, consequentemente seu acidente, pois existe uma ordem natural do espiritual ao material, e do substancial ao acidental partindo da essência do ser.

Se um ente já existisse no tempo ou mesmo fora do tempo, o ser já existiria em ato, mas não poderia vir a existir em potência, pois o ente "é", não pode novamente vir a ser, que não por intervenção sobrenatural divina e, ainda assim, não para ser gerado, pois gerar novamente seria uma imperfeição divina, o que seria um absurdo; assim, somente tornaria o ente por intervenção divina, a substância em sua antiga matéria recomposta, que um dia já recebeu o ser.

Por este motivo, Cristo mesmo afirma sua divindade dizendo, sobre seu próprio ser ou vida, que retornaria após o terceiro dia RESSUSCITANDO:

(São João 10,18)Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.

Ressuscitando, mas jamais reencarnando, pois embora o espiritismo sustente que alguém retorne ao corpo, ja tendo este ente o "ser" em si mesmo (ato do corpo), voltaria a outro corpo somente para o move-lo, pois a substância de seu ser estaria em sua alma que então preexistiria antes que viesse ao mundo, porém, como por meio da ordem para alcançar um fim somente a substância está em ato, de forma absoluta, é esta substância que confere à matéria sua potência infundindo-lhe o ser em grau absoluto.

Sendo impossível em grau absoluto, que o ser torne a matéria pelo nascer ou pelo reencarnar, mas que por intervençao sobrenatural e divina, possa ressucitar.


OmegaStar

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: OmegaStar (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 00:18

...e nada que seja matéria se encontra em ato...

Deve-se compreender que: nada que seja matéria ainda "não concebida" se encontra em ato, mas se encontra em potencia de vir a ser.

Todo ser que ainda não nasceu esta em potencia para nascer, mas somente receberá seu ser em ato, através de sua substancia que é sua alma.


OmegaStar

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 13:44

Porque razão se insiste no espiritismo para falar de reencarnação? Depois pega-se nos moldes e falamos de padres pedófilos e só deles quando falamos da Igreja!
Confinar a reencarnação ao espiritismo está errado...completamente errado! O espiritismo já disse e repito é um movimento recente, a reencarnação é tão velha quanto o Homem!
Para continuar a discutir sobre este tema, é necessário adquirir antes demais, que a reencarnação não é resultado do espiritismo!

As incompatibilidades são para quem as aceita, resultam de escolhas...para um português também é incompatível comer peixe cozido com batatas fritas! Se desde sempre se tivesse comido peixe cozido com batatas fritas era perfeitamente normal...à partida temos uma incompatibilidade culinária que não passa apenas de uma questão de hábito...porque na verdade ninguém impede que alguém também coma cozido à portuguesa com batatas fritas!
A reencarnação é cada passo num percurso de 5 ou 2300Km, que terá sempre de começar com o mesmo seja para fazer 5 ou 2300Km...e não um salto do ponto de partida para a meta em todos os casos.

Não sei porque por ordem divina o homem possa ressuscitar e seja absurdo que por ordem divina possa reencarnar! Para qualquer pessoa descrente qualquer das duas tem o mesmo nível de absurdidade!

É a terra que gera continuamente, o que o céu criou está criado...é a terra o elemento matéria...o corpo é elemento da terra, o Yin, que cria esta forma de vida que experimentamos em união com o céu, yang.
Se for possível tentar ver sem o preconceito habitual é fácil de entender este principio na natureza...o homem elemento yang deposita, a mulher elemento terra, yin...gera.

Citação:
Eu anteriormente:
Deus criou...criaram...
A certa altura tropeçamos no plural - "façamos". Como pode Deus uno ter predicado no plural?

SS. Trindade? Não faz sentido num texto do séc. VI a.C.
O uso de majestade no plural? Está fora de questão pois o hebraico não usa o plural de majestade com um verbo.

Mas sim porque, era vulgar no antigo Oriente o conceito de assembleia dos deuses. sob a presidência do chefe do panteão. O Antigo Testamento, de monoteismo rígido , não podia aceitar tal conceito, mas ainda assim não deixou sem o adaptar. A assembleia dos deuses de Javé. Os deuses das assembleias politeístas tiveram de ser reduzidos à categoria de anjos, mantendo em alguns textos a designação original de deuses, (sl 29,1; 89,7; Job 1,6;2,1;38,7; cf. 1 Re 22,19-20; Dt 32,8; 43a LXX; Is 6; Dan 7,9)

As expressões "deuses" e "filhos de deuses", são nos LxX traduzidos em cerca de 11 passagens em "anjos". No entanto uma análise das passagens bíblicas e ugaríticas em que ocorrem os "filhos de deuses" mostra que se trata originalmente de deuses.

"Criado "à imagem de "Deus", ou dos deuses, o homem é "pouco" menos que um deus" (Sl 8,6)

O mais curioso (lógico), é que depois se refira a diferenciação sexual, "macho e fêmea os criou", o que revela as características sexuais de protótipo divino, ou seja na assembleia havia deuses e deusas.
Esses deuses e deusas, são emanações da grandeza do Uno...características que os santos assumiram na Igreja católica.

Com esta adaptação, da cintura para cima, reduziram-se os deuses a um só Deus Javé, o Deus de Israel, e da cintura para baixo ficou a diferenciação sexual...assim toda a tradição e cultos de fertilidade e astros tornam-se uma tentação e alvo de combate por parte da fé de Israel. Apesar disto algumas deusas foram ainda veneradas ao lado de Javé.

Heresia aqui, heresia ali...que autenticidade e verdade é esta? Não sendo original e apenas uma alteração da sua forma original o que representa exactamente?

Para não ficar esquecido...



Editado 1 vezes. Última edição em 31/03/2010 13:52 por Anori.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 14:27

o que eu digo faz sentido. Segundo uma perspectiva de perfeição um sujeito com muitas reencarnações está muito próximo da perfeição. Existem tantas estórias de santos que eram pecadores e de um momento para o outro mudaram a sua vida, por outro lado existem histórias de gente santa que se tornou pecadora. ISso não deveria acontecer pois se o santos fossem gente com muitas reencarnações, não havia hipótese de serem alguma vez serem pecadoras.

O céu está cheio.

E se queres falar de corpo, posso-te dar muitos exemplos em que o corpo influencia a moral das pessoas, como a cleptomania, que mais não é que um desiquilibrio quimico no cérebro, ou mesmo a pedofilia, que a OMS encara como uma doença de perturbação da personalidade e alguns estudos a relacionam com a ligação entre o hemisfério direito e esquerdo do cérebro. Se vais pôr o corpo de fora da bondade ou maldade das pessoas vais ter sarilhos.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 14:35

A acrescentar que penso que embora difícil é possível resistir a essas maldades.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 14:45

Ninguém falou em santos...os verdadeiros santos não voltam...ascendem...Se conseguires isso, que bom para ti! Nunca disse que era impossível, mas não há santos por aí em todas as esquinas! Não há um numero de vezes que tens de cumprir...

Já agora que falamos em corpo a questão é exactamente a mesma mas em escala reduzida, que corpo ressuscita? O meu corpo adulto não é igual ao de infância?

E já agora, um recém-nascido que falece com horas ou dias, que não pode sequer constatar que era cleptomaníaco, ou consciência do seu corpo, ressuscita aquele corpo frágil e inexperiente, que não desenvolveu consciência, que moralmente não teve hipóteses de desenvolver e experimentar o amor, a caridade e o perdão?

o que eu digo também faz sentido...



Editado 1 vezes. Última edição em 31/03/2010 14:48 por Anori.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 16:00

Mas alguém disse que era preciso viver ou ter uma vida longa, para experimentar isso tudo? O amor de Deus salva exactamente porque é amor, porque experimentamos e mais importante retribuimos o amor de Deus, seja onde quer que estejamos. Essa teoria de que é preciso viver para atingir a perfeição é da reencarnação, não da ressureição, porque Cristo ressuscitou pelo poder dele próprio nós ressuscitamos pelo poder de Deus.

COmo dizia aquela parábola ninguém pode ficar chateado se o o senhor da vinha der mais alguma coisa a quem menos fizer e der o correcto a quem cumpre, porque se cumpre com o correcto nada se lhe pode apontar, mas se dá mais alguma coisa a quem aparentemente chegou mais tarde à vinha isso só diz respeito ao próprio senhor da vinha, não a mais ninguém.

Quer dizer que eu posso levar uma vida de pecador e mesmo assim ser salvo e outro cumpridor ter aquilo que merece que é a salvação, mas não ter o direito de reclamar com Deus, por ele dar mais alguma coisa a outros, pois se ele cumpriu para com eles próprios, o que senhor dá a mais ninguém tem nada com isso e ninguém lhe pode exigir nada.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 16:42

respondi com a objectividade que me é permitida...não vi as minhas questões abordadas...

Citação:
eu- bis
Deus criou...criaram...
A certa altura tropeçamos no plural - "façamos". Como pode Deus uno ter predicado no plural?

SS. Trindade? Não faz sentido num texto do séc. VI a.C.
O uso de majestade no plural? Está fora de questão pois o hebraico não usa o plural de majestade com um verbo.

Mas sim porque, era vulgar no antigo Oriente o conceito de assembleia dos deuses. sob a presidência do chefe do panteão. O Antigo Testamento, de monoteismo rígido , não podia aceitar tal conceito, mas ainda assim não deixou sem o adaptar. A assembleia dos deuses de Javé. Os deuses das assembleias politeístas tiveram de ser reduzidos à categoria de anjos, mantendo em alguns textos a designação original de deuses, (sl 29,1; 89,7; Job 1,6;2,1;38,7; cf. 1 Re 22,19-20; Dt 32,8; 43a LXX; Is 6; Dan 7,9)

As expressões "deuses" e "filhos de deuses", são nos LxX traduzidos em cerca de 11 passagens em "anjos". No entanto uma análise das passagens bíblicas e ugaríticas em que ocorrem os "filhos de deuses" mostra que se trata originalmente de deuses.

"Criado "à imagem de "Deus", ou dos deuses, o homem é "pouco" menos que um deus" (Sl 8,6)

O mais curioso (lógico), é que depois se refira a diferenciação sexual, "macho e fêmea os criou", o que revela as características sexuais de protótipo divino, ou seja na assembleia havia deuses e deusas.
Esses deuses e deusas, são emanações da grandeza do Uno...características que os santos assumiram na Igreja católica.

Com esta adaptação, da cintura para cima, reduziram-se os deuses a um só Deus Javé, o Deus de Israel, e da cintura para baixo ficou a diferenciação sexual...assim toda a tradição e cultos de fertilidade e astros tornam-se uma tentação e alvo de combate por parte da fé de Israel. Apesar disto algumas deusas foram ainda veneradas ao lado de Javé.

Heresia aqui, heresia ali...que autenticidade e verdade é esta? Não sendo original e apenas uma alteração da sua forma original o que representa exactamente?

Citação:
outro bis
Já agora que falamos em corpo a questão é exactamente a mesma mas em escala reduzida, que corpo ressuscita? O meu corpo adulto não é igual ao de infância?
E já agora, um recém-nascido que falece com horas ou dias, que não pode sequer constatar que era cleptomaníaco, ou consciência do seu corpo, ressuscita aquele corpo frágil e inexperiente, que não desenvolveu consciência, que moralmente não teve hipóteses de desenvolver e experimentar o amor, a caridade e o perdão?

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: OmegaStar (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 17:27

Tese >>> o ser humano reencarna até se tornar perfeito.


Demonstração >>> ???

Questão >>> Porque razão se insiste no espiritismo para falar de reencarnação?



Tudo aquilo que se anuncia, está sujeito à morte de seu anunciador.

Portanto, se não se conseguir provar que o que se anuncia nesta vida seja a expressão daquilo que se pretenda afirmar de forma absoluta, como sendo VERDADE ABSOLUTA, não pode ser verdade absoluta; ainda assim, talvez, pudesse ser uma verdade relativa.

Tudo o que é relativo está unido ao material; assim, relativamente cada um tem sua fé.

A fé esta voltada para o corpo de um princípio doutrinário, essência de seu enunciado atravéz do qual se extrai os dogmas necessários para confirmar a mesma verdade doutrinal, no qual o ser que o assume tomará por verdadeiro, na medida em que uma religião, só pode ser verdadeira ou falsa, pois contempla de maneira relativa ao que é absoluta e eterno em essência, para disto formular um dogma de fé absoluta.

O princípio doutrinário deve ser demontrado como sendo a verdade absoluta, que se estende e confirma na verdade relativa.

Cristo é verdade absoluta, pois é Deus, sua doutrina confirma a verdade absoluta em sua matéria corporal transformando-a de relativa, quando então se fez homem, em absoluta quando então ressuscitou e tornou este corpo imortal através de Sua ressurreição, confirmando a verdade eternamente dentro daquilo que é absoluto e também do que é relativo.

Assim, se não pode classificar o corpo doutrinário como verdade absouta, este se torna somente relativo à fe e ao entender de cada ser que, enganado, o toma por verdde.

Torna-se necessário então, que seja classificada, esta doutrina, como mentira absoluta, pois não se pode demonstrar a unica condição necessaria que distingue esta vida de outra vida possível, se, e somente se, esta outra vida possível fosse.


Mas de forma absoluta, prova-se ser impossível qualquer outra vida por meio da reencarnação.

Assim, tudo o que a esta doutrina está unida, necessariamente, se torna mentira, pois absolutamente um ser não reencarna, não importa que esta doutrina tenha sido criada por Caim e lhe tenha sido agregado algum dogma de fé durante a história, pois esta é uma condição irrelevante, já que se tem como objeto, a análise da essência doutrinária que recai em seu âmago na reencarnação.

Obviamente não é necessário demonstrar qualquer outra condição possível de uma doutrina quando se demonstra a condição absoluta e atravéz da qual, esta doutrina está unida por necessidade, quando se é impossivel de ser demonstrado e ser provado verdadeira em seu dogma substancial.

O cerne da reencarnação sustenta um aperfiçoamento constante através do renascimento continuo em sucessivas reencarnações ou renascimentos, toda a doutrina espírita está atrelada a este dogma, relativo à fé que cada ser, relativamente, aceita por verdade, e que deve ser infalível para quem a aceita tendo aceitado o espiritismo (já que se for falivel expressa uma mentira que fali com seu anunciador).

Logo, não podendo reencarnar, o espiritismo é falso em seu cerne.

E uma falsa realidade que muitos admitem por verdadeira.


OmegaStar

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: judmar (IP registado)
Data: 31 de March de 2010 19:05

Citação:
p_veiga
sorte para os seguidores do espiritismo…

Não entendo o porquê dessa sorte. Podias explicar?

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