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Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 13:23

Eu mostrei a minha opinião e vale o que vale.

Caso não tenhas ainda entendido, é impossível separar os acontecimentos históricos, isso é coisa dos livros de história...era necessário referir a atitude da igreja neste caso porque as provas apresentadas são na sua maioria biblicas, desculpa se preferias que eu falasse de alhos quando se fala de bogalhos...decide-te! Também atiras pa não sabes bem onde!
Reencarnação, pecado...à temas que é impossível defender na sua unicidade, encerrados em si mesmo. Quando mostras um albúm de fotografias apareces sempre sózinha? Isolada de tudo...tu e apenas tu?! Ou quando falas da tua família falas dos teus pais, irmãos e irmãs se houver, e avós e acabou, a partir daí não há mais nada...que limitante! Não ía surpreender-me porque o sol deve girar à tua volta e não a terra em volta dele.

Minha amiga, que provas tens tu? o que defendo é uma visão cuidada da Bíblia, não se deverá levar à letra, por isso a insistência em referir a igreja católica...hipóteses, sabes o significado? Sabes que significam hipóteses? Tens uma necessidade tremenda de encontrar alguma coisa que te dê sentido...isso é notório...talvez esteja dentro de ti e procuras fora! Continuo a não entender como podes apresentar uma palavra para justifcar a tua "verdade", quando à partida a consideras falsa, a isso dá-se o nome de incoerência.

Não vou continuar a insistir na questão de Constantinopla, imagina que sim que isso é treta, tal como as tuas provas o podem ser ou não? Ou tu viste? Recebest essa informação precisosa num êxtase enquanto os teus alunos terminavam o teste, foi? Ou foi informação que se te revelou num papel de bombons! São legítimas, não interessa, mas considera uma falsidade e não é de hoje, houve um dia em que isso aconteceu e não foi decisão de há dois anos ou três, certo?! Então é importante perceber que o que é importante nem é o dia ou reunião, sabemos lá nós quando o homem descobriu o fogo, data e hora é preciso?! O que interessa ver é que o saber original foi adequado de forma a controlar, omite-se isto, introduz-se aquilo.

Procura informar-te com os próprios sacerdotes, eles sabem, factos são factos, não vamos agora todos fazer o mesmo e dizer que o holocausto foi imaginação...


Numa entrevista ao jornal Público, um frei falou sobre o "embaraço da confissão", isto a propósito do facto da confissão ser frágil mesmo sendo sacramento assumido, e estar na base a introdução do medo e consequente negação da reencarnação, algumas notas:

O mal estar tal como referiu o frei já vinha de longe, e foi reforçada pelo Vaticano II, há quem tema e quem deseje que a confissão desapareça de vez. Entre nós foi D.António Ferreira Gomes que tomou coragem para dizer aquilo que muitos pensavam, mas não tinham coragem de assumir: "Factos são factos e o facto é que hoje, em grande escala, pequenos e grandes fogem do confessionário, sendo essa a maior causa da "descrença" de muitos que intimamente aceitam Cristo e o Evangelho."
Para o historiador J.Delumeau, "todas as cronologias destinadas aos alunos do ensino secundário deveriam dar um grande relevo à decisão do IV Concílio de Latrão (1215) que tornou a confissão anual obrigatória. Esta norma modificou a vida religiosa e psicológica dos homens e das mulheres do Ocidente e pesou espantosamente nas mentalidades, até à Reforma nos países protestantes e até ao século XX nos que permaneceram católicos."Como observa o monge beneditino Philippe Rouillard, professor de Teologia dos Sacramentos e da Liturgia, em muitas igrejas, os confessionários já só têm um valor de vestígio, se não foram comprados por antiquários para os transformar noutra coisa. V. Gómez Mier descreveu um desejado Adiós al Confesionario. Sem se poder generalizar, a verdade é que, no Ocidente, a maioria dos padres não manifesta grande pressa em "ouvir confissões", são cada vez menos os fiéis que pedem para "se confessar" e a maior parte dos que participam na missa de domingo avança para a Comunhão sem recorrer a esse ritual."

No que respeita à história da confissão, segundo estudos de C.Vogel sobre pecado e pecador, bem como de estudos de um investigador já mencionado, entre outros, encontramos " excelentes versões das "Práticas da confissão", desde os Padres do Deserto (IV-V) até ao Vaticano II. Em face da contestação protestante, o Concílio de Trento (1545-1563) procurou fazer do sacramento da penitência o sustentáculo de toda a vida cristã. Se isto teve um grande êxito em muitos casos, acabou por minimizar a importância da Eucaristia e de alterar o seu verdadeiro sentido. A hostilidade que gerou, a partir do século XVIII, coincide com a afirmação progressiva dos direitos humanos e da autonomia da consciência, na qual ninguém pode mandar. No século XX, a Congregação dos Sacramentos decidiu em 1910, por decreto, a idade do "uso da razão" - por volta dos 7 anos - para aceder à Primeira Comunhão eucarística, precedida de confissão. As ameaças com as penas do inferno para quem não confessava os pecados mortais, incluindo, então, as crianças e os adolescentes, foi talvez um dos maiores desastres da pastoral da Igreja em toda a sua história. Não vale a pena perder muito tempo com esse detestável passado inquisitorial."

" As orientações na evangelização e na pastoral devem ter em conta a diversidade cultural, a promoção dos direitos humanos e o respeito pela consciência inviolável de cada um. No campo propriamente sacramental, é preciso, antes de mais, respeitar a sua hierarquia. Se a porta é o Baptismo, o mais importante dos sacramentos é a Eucaristia, que é também o grande sacramento da confissão dos pecados, da misericórdia e do perdão de Deus. Esta dimensão, iluminada pela proclamação da palavra do Evangelho, percorre toda a missa. Quando não se ajuda a perceber isto, arruina-se o que se pretende salvar com a "confissão auricular". Certas práticas da confissão não foram apenas grandes crimes do ponto de vista cristão, foram também uma constante e infame desvalorização da Eucaristia como sacramento do perdão. A Igreja viveu cerca de 12 séculos sem a norma da confissão auricular e Santo Agostinho".

Parece esclarecedor, o facto da mensagem do mestre ser manipulada.

-"Na linha oriental o objectivo não é o mesmo da ocidental."

Estás a falar a sério? Não me tinha dado conta de tal coisa! Obrigada senhora professora, obrigada...é um poço de sabedoria inalcansável! Falta-te a humildade para reconhecer que não podes explicar tudo, e muito menos que estás longe de saber tudo, mas não te preocupes não é defeito, é apenas condição.

-"Tens uma visão estereotipada e altamente redutiva da igreja católica típica dos detractores sem argumentos.
Garanto-te que aqui a esmagadora maioria do pessoal não é assim medroso. Podem ser cautelosos, mas isso não é defeito."

Quanto a esta afirmação lamento a tua opinião, pois ela fundamenta-se na tua intransigência e falta de humildade em reconhecer que não dominas tudo, que não és dona da verdade. Visão redutora? Quando acho os principais arquitectos da noção que temos hoje de uma mensagem relevante, de uma parte da história? "Detractores sem argumentos"? Que não os entendes é a explicação! Medrosa? Referes à "morte"? Como poderia eu ter medo de uma coisa que não faz sentido, em qualquer uma das perspectivas? Na minha volto, umas quantas vezes, na outra vou para o céu, ou seja adquiro uma manifestação também partilhada pela reencarnação. E se bem leste o que disse no post anterior, ambas as situações dão ao homem uma oportunidade, pela tua lógica ambas fazem crescer o medo!

-"Tanta critica ao literalismo, tanta critica à estrutura organizativa de uma igreja, tanta critica às práticas de uma igreja e afinal o que têm vocês de base?"

:) A base está nas leis da natureza, queres melhor? Pára um bocado e olha à tua volta. Mas vê...nunca o deves ter feito, nunca te deves ter questionado acerca da perfeição da natureza.

-"Qual o problema de se ter uma vida curta e única?"

Mas tens...de certa forma tens isso, uma vida curta e única! Não te lembras conscientemente das outras.

-" Óptimo tenham lá as intenções que tiverem. Acreditem no que quiserem. Agora arranjem é os vossos próprios argumentos.
Não se estrutura uma religião com base na dor de cotovelo com outra."

Até que enfim, já vejo alguma tolerância (hahahahahahha). Mas quem falou em estruturar uma religião, essa construção frásica pareceu-te soar bem, ou inteligente? Eu nunca falei em criar religião nenhuma, referi perspectivas, a verdade não tem nome de religião nenhuma.

-"Subam, subam, evoluam muito, sejam felizes."

Lamento avisar, mas não acho que seja regra apenas para quem acredita. Isso quer dizer que não queres evoluir?

-"Eu quando morrer também vou reencarnar, cá nada de exilada para outro planeta, os meus átomos vão todinhos para algures nesse maravilhoso motor de reencarnação que são os ciclos biogeoquímicos.
Sou a futura salada de alguém, verde e rasteira mas depois la circularei no sangue de uma série de consumidores, vermelho é o meu destino. Perfeito!"

Sabes que falar de reencarnação não é só dizer venho para cá e pronto. Exilada para outro planeta? Isso é falar daquilo que não se sabe!!! A tua reencarnação na terra tem um propósito, tens um vinculo, não é algo sem sentido, evoluis tu e evolui a terra, há uma coerência ainda que aches que não, mas já percebi que afinal não conheces a mecânica o suficiente. A sorte é que a tua alma deve ser mais esclarecida, e pretende a perfeição...não te preocupes quando estiveres preparada o professor aparece! :)

até..

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 13:59

Não tenho paciência para a reencarnação, a não ser nos filmes...

Contudo, ao ler isto em diagonal, saltou-me o seguinte:

Citação:
Anori
Numa entrevista ao jornal Público, um frei falou sobre o "embaraço da confissão", isto a propósito do facto da confissão ser frágil mesmo sendo sacramento assumido, e estar na base a introdução do medo e consequente negação da reencarnação, algumas notas:

Estás a dizer que o sacramento da confissão foi instituído para provocar medo e negar a reencarnação???!!!!

Fantástico!

A propósito do tal frei, talvez queiram ler o seu artigo e as considerações que fez depois. Obviamente, ele nem menciona a reencarnação! Estão a ver Frei Bento Domingues a defender a reencarnação?!

Sobre a pastoral do medo fico a pensar no que será melhor:
- ou te portas bem ou vais para o inferno
- ou te portas bem ou voltas (reencarnas) como uma lesma (ou algo igualmente chamativo)

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 14:40

Se não há paciência para o tema porque foi introduzido, se depois serve apenas para chamar de idiotas àqueles que a entendem, que a acolhem? Esperavam o quê, que todos os que venham abençoem as vossas opiniões, e vos façam o favor de concordar quando não é isso que sentem, por amor de Deus, se apelam a opiniões e pontos de vista contem com o facto de serem diferentes dos vossos, ou então isto serve apenas para deixar alguns mais descansados, e assim continuarem a convencer-se de que são donos da verdade!

Ler na diagonal? Ainda bem que avisas porque dessa forma é mais fácil entender os erros de interpretação, pois não me parece possivel tirar conclusões acerca de um assunto que se lê na diagonal!

Ainda mais quando há ideias de posts anteriores que fazem entender os seguintes.

O que eu disse e em outros posts dá para entender isso, foi, já perdi a conta das vezes que disse isto, as coisas não se podem separar, a história contem nela todos os aspectos, e todos se cruzam e influenciam...sejam de cariz económico, cultural, etc, e por isso faz sentido falar de uma acção de prevenção, digamos assim face à teoria da reencarnação. que através do medo, servindo assim para se argumentar contra a reencarnação...a reencarnação é uma doutrina milenar, ainda antes do cristianismo estar acente.

Em que momento eu mencionei que ele falou da reencarnação?! Eu começo por explicar que a própria igreja carrega o peso da confissão como meio de opressão, e que alguma forma serve para suprimir uma necessiade que a reencarnação apresentava, não se coloca a questão de quando!! Não vou voltar a repetir, só ouvem o que querem. Estudem a história, as reformas querem dizer o quê? Não são decisões que foram adaptadas às necessidades Ou não tens capacidade de entender o que deves ou não fazer!

-"Sobre a pastoral do medo fico a pensar no que será melhor:
- ou te portas bem ou vais para o inferno
- ou te portas bem ou voltas (reencarnas) como uma lesma (ou algo igualmente chamativo)"

Isto não faz sentido nenhum, quando se fala do que se desconhece e a ler na diagonal pior o resultado.
A reencarnação tem um propósito, e um propósito inteligente, agora reencarnar em lesma é uma possibilidade que o homem coloca e não a perfeição da teoria, a alma tem o propósito de experimentar uma perfeição crescente. A questão que se coloca é se voltarias como lesma? a resposta é não, pelo motivo que já disse a alma anseia por condições mais perfeitas.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 14:55

Mesmo com as leituras em diagonal, está lá e não fui eu que escrevi: "a propósito do facto da confissão ser frágil (...) e estar na base a introdução do medo e consequente negação da reencarnação"

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 15:01

Citação:
Anori
Se não há paciência para o tema porque foi introduzido, se depois serve apenas para chamar de idiotas àqueles que a entendem, que a acolhem? Esperavam o quê, que todos os que venham abençoem as vossas opiniões, e vos façam o favor de concordar quando não é isso que sentem, por amor de Deus, se apelam a opiniões e pontos de vista contem com o facto de serem diferentes dos vossos, ou então isto serve apenas para deixar alguns mais descansados, e assim continuarem a convencer-se de que são donos da verdade!

Minha cara, por mim qualquer pessoa pode professar a fé que quiser, até os deuses do Olimpo se o desejar.

Mas porque é que eu teria de concordar com as tuas opiniões? Não faço questão que concordes com as minhas...

Cassima

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 15:12

:) Onde está a dúvida...serviu também para isso, volto a repetir preencheu a lacuna oferecida pela reencarnação.

O frei autor da discussão "embaraço da confissão", é bem mais humilde e esclarecido...

"Não tenho boas respostas para estas e outras boas questões."

" O conhecimento da história ajuda-nos a não elevar à categoria de absoluto o que é muito relativo, sem cair no relativismo ou na indiferença. Não basta, porém, conhecer a sua história na Igreja católica."

"De qualquer modo, são inaceitáveis práticas sacramentais e litúrgicas tecidas com imagens doentias de Deus que se vão transmitindo de geração em geração, sem medir os seus efeitos desastrosos."


Este tema tem base em conceitos errados a começar, por pecado, e todos eles interligados, um levou à exigência do outro...confissão, purgatório e inferno, que tal como diz o autor se baseiam em imagens doentias e que perduram...com efeitos terríveis sem dúvida.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 15:30

As críticas que frei Bento Domingos levanta à confissão não têm qualquer relação com a reencarnação. Usá-las aqui, apenas porque achas que a confissão era um meio (!!) de negar a reencarnação, parece-me um abuso!

Toda a esperança de que necessitamos foi-nos dada por Jesus e não é preciso mais nada. Não é preciso andar aqui numa roda à procura de ascender a sei já o quê, quando a garantia na eternidade nos é dada pela fé em Deus e nas obras que operamos através dessa fé, na única vida terrena que temos!

Cassima

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 15:46

É a tua opinião... vale o que vale.

ahahhahaahah...Eu pergunto, quando foi que eu disse que ele refere a reencarnação? Continuas a bater nessa tecla por falta de argumentos e nada mais, porque não é descabido falar da confissão...os temas estão interligados...não é preciso dar muitas voltas...mas não vale a pena insistir cada um vê o que quer. Ousa e questiona!?

"Não é preciso andar aqui numa roda à procura de ascender a sei já o quê, quando a garantia na eternidade nos é dada pela fé em Deus e nas obras que operamos através dessa fé, na única vida terrena que temos!"

Quem te disse? Deus? Ou Deus atrvés dos homens, dos quais não se sabe se são reais, que tinham opiniões e certamente não foram isentos de a exprimir ao escreverem a suposta palavra de Deus...isto em nada nega Deus ou Jesus, mas sim coloca em causa a entrega sem questionar a tais palavras escritas por homens. Que há partida segundo a visão da maioria já vem em pecado, onde entra a excepção do pecado face a esses homens? Afinal à mas, e brechas, ou há realmente a hipótese de que tenham influênciado uma palavra que não é sua? E depois vem a mutilação, omissão dessa suposta palavra pela Igreja que a usou.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 16:01

É a tua opinião. Vale o que vale...

A hilariedade deixo-a para mais tarde. As mensagens estão aí! Não vale a pena andar aqui com rodriguinhos.

Quando à questão de quem me disse, estou a discutir uma questão de fé. Ou se tem ou não se tem!

Sobre a tua aversão ou dissabores ou o que seja quanto aos ensinamentos da Igreja, já que acreditas na reencarnação, aproveita e tenta ter uma postura menos negativa. Quem sabe assim te calhe uma próxima vida mais confortável...

Cassima

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 16:30

Hilariante e anedótica é a forma como se assumem pessoas de Fé...uma fé cega, pouco inteligente! Como podem ver o mestre assim?

Que lugar ocupa, ou como consideram a evolução da Humanidade, face a essa cegueira que chamam Fé?

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 16:44

Citação:
Anori
Hilariante e anedótica é a forma como se assumem pessoas de Fé...uma fé cega, pouco inteligente! Como podem ver o mestre assim?
Que lugar ocupa, ou como consideram a evolução da Humanidade, face a essa cegueira que chamam Fé?

A Humanidade evolui segundo as regras da natureza e com a liberdade que Deus nos deu. Não estamos presos a uma qualquer roda da sorte. Quanto à vida eterna, estamos confiantes no Amor de Deus, na nossa fé e nas nossas obras.

A cegueira atinge muito vezes aqueles que se julgam os iluminados.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 18:44

O fantástico lol Padre Quevedo concede entrevista a propósito da reportagem de capa – “VIDA APÓS A MORTE” –, publicada na revista VEJA, em 11 de maio de 2005

Recebemos perguntas de numerosos internautas. Escolhemos as perguntas tal como formuladas pelo Boletim Informativo da Paróquia São Luís Gonzaga (Avenida Paulista, 2.378 – CEP 01310-300). Mas qualquer outra revista, jornal etc. fica autorizado à divulgação:

“Padre Quevedo, a edição da VEJA de 11 de maio de 2005 trouxe uma matéria especial intitulada ‘Vida após a morte’, e tem como subtítulo ‘Por que é tão forte a crença na reencarnação e na comunicação com os mortos’. No corpo do artigo encontramos afirmações como ‘De acordo com o IBGE, 74% dos brasileiros declaram-se católicos e a doutrina da Igreja Católica não concebe a comunicação entre mortos e vivos. Na prática, boa parte deste contingente católico também dirige sua fé para o espiritismo’. Por outro lado frei Luiz Carlos Susin, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, diz no mesmo artigo: ‘A doutrina católica não ensina aos fiéis o modo de lidar com a dor que os mortos deixam nos vivos nem explica as injustiças da vida. O sucesso do espiritismo deriva justamente dessa capacidade’”.

“Gostaríamos de perguntar: O que o senhor acha da reencarnação?”

Absurda. Toda geração é na mesma natureza dos seus progenitores. Os coelhos geram coelhinhos; a rosas, rosinhas... Os seres humanos não gerariam um homenzinho, senão somente um corpo, sem espírito?! A alma espiritual viria de fora?

A alma humana seria uma amalgama de milhares de personalidades, até inimigas dos pais, inclusive as mais perversas?!


Se “todos nascemos para pagar os pecados de vidas anteriores”, um bebê, especialmente se doente ou pobre, teria o “espírito” de um canalha?! (Freqüentemente ponho “espírito” entre aspas, porque não há “espíritos desencarnados”, senão pessoas (corpo e alma espiritual) vivas, e pessoas ressuscitadas). Os espíritas, repetindo Allan Kardec com referência aos bebês, dizem que “Deus lhes dá esse ar de inocência para que os pais não fiquem estarrecidos perante um ‘espírito’ perverso”. Então, além de tantos outros, ainda o disparate de que Deus seria um grande mentiroso!!!

Mahatma Ghandi proibiu pregar a reencarnação na Índia, porque “os Brâmanes não podem ajudar aos parias, há que deixa-los a todos na miséria, na doença, na pobreza... Uns e outros têm que cumprir o seu bom ou mal carma”!

A madre Teresa de Calcutá e todos os que trabalham em hospitais, orfanatos etc. seriam malfeitores porque não deixariam cumprir o “carma” dos pobres, dos doentes, dos desamparados...

E se “as doenças, dor... são castigo de vidas anteriores”, as plantas e os animais defeituosos, acidentados, vítimas do homem ou de outras plantas e animais estão também pagando por anteriores reencarnações? (o que chamam metempsicose).

A imensa ignorância dos reencarnacionistas chega ao paroxismo de considerar “destino” as imprudências, acidentes, erros, mau uso da liberdade, leis da hereditariedade...

O cúmulo: Jesus Cristo, os mártires, os heróis... teriam espíritos de malfeitores?! E (para os espíritas): Chico Xavier foi doente a vida toda; tinha, portanto, um espírito grandemente perverso?

Etc., etc.: Tudo absurdo. Como concluíram os melhores especialistas: “A doutrina da reencarnação é a maior idiotice que a imbecilidade humana conseguiu imaginar”. Sem fanatismo ou lavagem cerebral, só um imbecil absoluto pode acreditar na reencarnação.

Pergunta: “O que o senhor acha da afirmação do frei Luiz Carlos Susin?”

Erradíssima. Tão errada, que suspeito que seja tergiversação do repórter da VEJA, ou que não entendeu.

A doutrina católica ensina que Deus permite o sofrimento para colaborarmos com Jesus Cristo na Redenção do mundo. “Não tem comparação possível os sofrimentos desta vida com a futura glória que se manifestará em nós” (Rom 8,18), conquistada colaborando com Cristo na Redenção até com o heroísmo dos mártires.

Como amplamente explicava Leiniz: se este mundo fosse melhor, seria muito: não haveria caridade, paciência, progresso... O sofrimento nos desapega deste mundo tão passageiro, lembra-nos que o realmente importante é preparar-nos para a eternidade...


O catolicismo ensina que cada qual terá a purificação (purgatório), o prêmio (céu) e o castigo (inferno) segundo seus próprios merecimentos; não outra pessoa e sem saber o porquê, como seria no absurdo da reencarnação.

Pergunta: “O que o senhor acha da comunicação com os mortos?”

A Parapsicologia nasceu precisamente para estudar essa pretensão dos espíritas. Acabaram com ela. Muitíssimos argumentos. Por brevidade apresento só um: A Parapsicologia demonstrou a existência da faculdade PG (as primeiras letras gregas de Psico-Gnose, conhecimento psíquico), que o povo costuma unificar no termo telepatia. Mas é sempre conhecimento de vivos sobre vivos e no âmbito da Terra.

Pode adivinhar-se, espontaneamente, qualquer detalhe conhecido pelo avô (ou mais recente, pelo pai) ou qualquer contemporâneo do avô (ou do pai): Retrocognição. Como também pode adivinhar-se, espontaneamente, qualquer detalhe conhecido pelo neto (ou, menos distante, pelo filho) ou qualquer contemporâneo do neto (ou do filho): Precognição. É o prazo curto, vital, existencial, relação psíquica... Tem muitos nomes, porque está muito bem estudado, de todos os ângulos, por muitos especialistas.

Ora, o mundo está cheio, por exemplo, de hieróglifos dos antigos egípcios, dos maias, dos etruscos, dos persas, dos incas, dos astecas..., que nenhum egiptólogo, nenhum arqueólogo conseguiu decifrar. Perguntem aos “espíritos” dos mortos! Allan Kardec e a sarta dos seus seguidores afirmam que “ao reencarnar se esquece o que aconteceu em outras vidas, mas que, após a desencarnação, se recuperam todos aqueles conhecimentos anteriores”. Então, adivinhem alguma coisa que os vivos não saibam dentro do prazo existencial. Perguntem a algum desencarnado daquelas épocas! Podem reunir todos os médiuns do Brasil...


E sempre na Terra. Allan Kardec, Leão Denis etc., “para convencer aos céticos”, e o repetia ingenuamente Chico Xavier, afirmaram, como se fosse comunicação dos “espíritos” dos mortos, que “Marte não tem nenhum satélite e que Júpiter tem dois”. Hoje sabemos que Marte tem dois, Deimos e Fobos. E Júpiter tem 20; alguns, como Ganímedes, Io, Calixto, Europa..., maiores do que a nossa Lua. Que “Júpiter é uma eterna primavera”. Sim, 40 graus abaixo de zero! E muitos outros erros descomunais. Nunca

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 19:45

A semelhança entre roda da sorte e reencarnação não é nenhuma, essa comparação está incorrecta, pois isso pressupõe qualquer coisa sem o minimo de harmonia ou regra, e como referi a alma tem um propósito de evoluir. Não pretendo que aceitem, mas compreender os termos e a sua profundidade é essencial, ou então estaremos sempre a cair nos mesmos erros. Isso explica-se pelo pouco conhecimento do tema e depois em opiniões carentes essência, e desta forma não contribuem para novas questões, novos obstáculos, mas sim apenas um entendimento errado dos conceitos.

-"A Humanidade evolui segundo as regras da natureza e com a liberdade que Deus nos deu."

Palavras chave: evolui; natureza e liberdade

Então admite-se a importância da natureza, isso pressupõe a sua criação? Terá de ser não é?! Ou então Deus andou a esconder no subsolo civilizações, e uma estratigrafia bastante rica de história do Homem, para nos entreter e encher livros com ela. Consequentemente admite-se que o homem criou um mito para explicar o acto criativo de Deus, ou seja admiti-mos que o homem recorre a um discurso que não pode ser entendido à letra, para além de se basear em protótipos encontrados desde o antigo oriente, como já referi e enumerei alguns. Em suma, somos obrigados a admitir que nem tudo se pode explicar através da fé, isso seria muito simples...isso é fé, aquilo é fé, isso? ah, isso também é fé.

Liberdade, a liberdade é uma ilusão, presa ao belo do pecado. Eu posso matar um homem, mas não há problema se confiar no amor de Deus, confesso, depois passo dois ou trÊs dias no purgatório e vou pó bem bom, experimentar o amor.
Eu já sei que para fugir a qualquer comentário lógico, me vão dizer que há um tópico para o assunto pecado, mas é aqui e agora que ele surge.

Como pode o homem já nascer pecador? Como pode haver o tal pecado grave se Jesus derramou o sangue exactamente para absolvição dos nosso pecados?

Como pode o homem chamar pecado ao que o permite exactamente ver Deus e o maior gesto de amor jamais visto?

No fundo assumir o pecado é assentir o própio amor fruto do pecado, porque não seria possível experimentar o amor sem o ódio...e segundo a perspectiva do pecado, ódio é óbviamente um sentimento a evitar.

Ora...só faz sentido a luz na escuridão...porque razão durante o dia as luzes da rua estão apagadas, os nossos candeeiros apagados, as velas sem vida? Porque não faria sentido, porque não iríamos dar conta da sua presença, da sua utilidade...era nada, como daríamos valor ao canto dos pássaros, ás flores sem as ervas, às aldeias simpáticas, sem as cidades fervilhantes de vida e barulhentas...não haveria simplesmente o gosto ao doce do mel sem o amargo do fel...estaríamos aí sim condenados a um mundo indiferente, apático...acho que o mundo seria assustador sem o tal do "pecado".

Relativamente ao post do Jorge, por acaso não me agrada muito a popularice feita pelo espíritismo, não digo que esteja totalmente errada, mas tb não vou alargar comentários porque não conheço a perspectiva.

A eternidade (numa visão linear) pressupõe existência em ambas as direções temporais. Existência eterna no passado, existência eterna em direção ao futuro. Aqui coloca-se em evidência o conceito espaço-tempo.

Tomando por analogia um conceito geomérico, uma reta estende-se infinitamente em ambas as direções. Uma semi-reta estende-se infinitamente em uma só direção, a partir de um ponto na origem. Da mesma forma, não se concebe uma eternidade a partir de uma criação. Isto seria uma semi-eternidade !

"Nunca houve um tempo em que Eu não existisse, nem tu, nem todos esses reis; e no futuro nenhum de nós deixará de existir. Assim como, a alma encarnada passa seguidamente, neste corpo, da infância à juventude e à velhice, similarmente, a alma passa para um outro corpo após a morte. Uma pessoa sóbria não se confunde com tal mudança". Bhagavad-gita (2: 12-13)

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 20:40

Deus é um brincalhão: além de andar a brincar com o subsolo e a dar-nos motivos para enchermos as bibliotecas, deu-nos um corpo que se limita a ser uma espécie de morada temporária de espíritos saltitantes...

É de deixar qualquer um à nora!

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 21:05

Não existe isso de saltitante...

Há apenas um momento em que tudo acontece, o tempo é uma ilusão...outras dimensões, diz algo? Acreditando no céu, tem de se crer que pelo menos há por aí ootro sítio, é por cima das nuvens?!! Que limitante!

E os outros planetas, as estrelas servem apenas para nos deslumbrar-mos à noite? Poupem-me!

Por essa razão acontecem os dejávu, ou também ninguém teve? Não acredito!

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 14 de April de 2009 21:24

Por essa razão acontecem os dejávu, ou também ninguém teve? Não acredito! referente
ao tempo.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Matheus (IP registado)
Data: 15 de April de 2009 02:36

Anori

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

Me responda o seguinte:

O ensinamento Bíblico é que no início existiam apenas duas pessoas (seres humanos), Adão e Eva.
Quando eles tiveram o primeiro filho, Caim, de quem ele reencarnou? Não tinha ninguém de quem ele poderia ter reencarnado não é? Existia mais alguém?

Matheus

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 15 de April de 2009 04:20

Eu hoje estou bem disposto e até deixo aqui um link com muito material para quem é católico e deixo aqui o que os pais da igreja defendiam quanto ao tema:

[advhaereses.blogspot.com]


Padres da Igreja refutam exegese espírita com mais de um milênio de antecedência
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"Mas eu vos digo que Elias já veio, mas não o conheceram; antes, fizeram com ele quanto quiseram. Do mesmo modo farão sofrer o Filho do Homem". (Mt 17,12) "Os discípulos compreenderam, então, que ele lhes falava de João Batista". (Mt 17,13)
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Os sequazes do espiritismo em seus 150 anos de existência, forçando a interpretação da Escritura, insistem em ver em S. João Batista a reencarnação do profeta Elias. Com mais de 1500 anos de antecedência os Padres da Igreja refutavam as mesmas fábulas:
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São Jerônimo
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“A João, pois, se lhe chama Elias, não como o entendem os filósofos néscios e alguns hereges, que sustentam a volta das almas, mas sim que veio, segundo outra passagem do Evangelho, no espírito e no poder de Elias (Lc1) e teve a mesma graça e a mesma medida do Espírito Santo. Também são iguais austeridade de vida e severidade de espírito de Elias e João, um e outro cingiam um cinto no deserto. Aquele se viu obrigada a fugir por haver repreendido o rei Acab e a Jezebel por suas impiedades (1Re 19): e este é decapitado por haver repreendido a Herodes e a Herodíades, por suas bodas ilícitas(Mc 6).” (AQUINO, S. Tomás de. Catena Áurea).

Orígenes, homilia 3 in Matthaeum
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“Quando diz o Senhor, referindo-se a João,’ Elias já veio’ não deve entender-se que veio na alma de Elias, porque isto seria cair no erro da reencarnação, tão contrário á verdade da Igreja, asenão que veio, como profetizou o anjo (Lc 1,17), no espírito e na virtude de Elias. “Não diz na alma de Elias, mas sim no espírito e na virtude de Elias. O espírito, que havia estado em Elias, veio a posar sobre São Jõao, e do mesmo modo sua virtude.”

Orígenes
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“Dirá alguém que São João ignorava se ele era Elias, e sem dúvida usarão desta razão os que consintam na opinião trilhada e o testemunho da transmigração, como se as almas se revestissem de novos corpos. Mas perguntam os judeus, por meio dos levitas e os sacerdotes, se era Elias, dando fé à crença tradicional deles e não estranha à doutrina cabalística de seus padres, de que as almas podem de novo formar outros corpos. E por isso disse São João: "eu não sou Elias", porque na realidade desconhecia sua vida primitiva. Mas é lógico supor que sendo iluminado pelo Espírito como profeta, e havendo referido tantas coisas de Deus e de seu Unigênito, ignorava de sí mesmo se alguma vez sua alma havia estado em Elias?”

São João Crisóstomo, homilia in Matthaeum, hom., 58.
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“Chama Elias a João, não porque fôra Elias em pessoa, mas sim porque desempenhava o ministério dele, e porque foi o precursor da primera vinda como Elias o será da segunda.” Orígenes, ut sup
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“Responde, pois, aos levitas e aos sacerdotes: "Não sou", conhecendo o fim a que se propõem nesta pergunta. Pois a referida pergunta não tendia a averiguar se ambos estavam animados de um mesmo espírito, mas sim se João era o mesmo Elias, que foi arrebatado e que agora aparecia sem novo nascimento, como os judeus esperavam. Mas alguém dirá, crendo na transmigração dos corpos, que é contrário à razão admitir que o filho de Zacarias, nascido na velhice de tão grande sacerdote, contra o que se podia esperar humanamente falando, fosse desconhecido pelos sacerdotes e os levitas, ignorando seu nascimento, e mais quando, especialmente São Lucas, disse que se havia suscitado um grande temor entre os que habitavam nas cercanias (Lc 1,65). Mas acaso lhes parece que devem perguntar em sentido tropológico, porque esperavam que Elias viria antes do fim e à frente de Cristo. Como se perguntassem: és tu, acaso, o que anuncias que o Cristo haverá de vir no fim do mundo? Mas lhes responde com precaução: "Não sou". Mas não deve chamar a atenção que assim como a respeito do Salvador havia muitos que sabiam que havia nascido de Maria, e sem embargo algunos deles se enganavam (crendo que Ele era João Batista, Elias, ou algum dos profetas), assim também a respeito de São João; ainda que não se ocultasse a muitos que era filho de São Zacarias, duvidavam alguns se acaso seria Elias o que havia aparecido a São João. E como havia existido muitos profetas em Israel, se esperava um de quem Moisés havia vaticinado, especialmente por aquelas palavras: "O Senhor suscitará um profeta dentre vossos irmãos, a ele obedecereis como a mim" ( Dt 18,18).
Perguntam-no pela terceira vez, não já simplesmente se é um profeta, mas sim se é o profeta, isto é, com a singularidade que expressa o artigo grego. Por isto segue: "És tu o profeta?" O povo de Israel havia compreendido em todos os profetas que nehum deles era aquele de quem havia vaticinado Moisés. O qual (como havia sucedido a Moisés) estaria entre Deus e os homens, e transmitiria aos discípulos o testamento recibido de Deus. E atribuiam eles este nome não a Jesus Cristo, mas sim que criam que seriía distinto de Cristo. São João sabia da verdade que Cristo era o verdadero profeta, por isso acrescenta: "E respondeu não".

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 15 de April de 2009 14:33

Citação:
Matheus
Anori
A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

Me responda o seguinte:

O ensinamento Bíblico é que no início existiam apenas duas pessoas (seres humanos), Adão e Eva.
Quando eles tiveram o primeiro filho, Caim, de quem ele reencarnou? Não tinha ninguém de quem ele poderia ter reencarnado não é? Existia mais alguém?

Matheus

O grande problema, Mateus, é que sequer aqueles que se dizem cristãos, aqui no forum, acreditam que Adão e Eva tenham existido, quanto mais para os colegas espíritas. Mesmo que mostremos que Jesus Cristo e seus apóstolos, além de grandes homens de Deus do Antigo Testamento, acreditavam em Adão, como um indivíduo, como uma pessoa, ainda assim, estes acham muito difícil, até mesmo para Deus, que tenha existido um primeiro indivíduo, chamado Adão. Porém ninguém consegue apontar uma fagulha, um único indício, uma única passagem bíblica, que nos leve a pelo menos meditar na existência de uma outra interpretação que seja simbolista, ilustrativa para a existência do primeiro casal, em substituição a interpretação literalista... Acreditam que ele não existiu apenas porque acham que é mais fácil acreditar dessa forma, ou talvez, porque pastor fulano ou padre sicrano os ensinou que "era assim", ou talvez para tentarem embutir a evolução de Darwin nas Escrituras... Enfim, preferem não relevar e negar tudo aquilo que os próprios personagens bíblicos acreditavam, dentro da própria Escritura.

Outra coisa que me deixa ainda, mais admirado, é o posicionamento de alguns que, para defenderem seu posicionamento anti escriturístico, fazem questionamentos sobre o entendimento dos homens de Deus, da época de Cristo. Alguns querem insinuar que, por terem vivido, esses homens, numa época que não existia a ciÊncia de hoje, eles eram simples ignorantes, sem estudo, fedorentos, desconhecedores da metodologia científica moderna, que acreditavam em qualquer conto de fada que lhes fosse ensinado. Assim, muitos chegam ao cúmulo de dizer, que quando Jesus ou um apóstolo se referiam a alguem endemoniado, na realidadade não era um possesso, mas simplesmente alguém com eplepsia ou outro distúrbio psíquico qualquer... Os homens eram simples bárbaros, não conheciam doenças e sempre "pensavam" que se tratava de possessão. Assim, seria fácil a homens de tão pouco entendimento, tão pouco estudo, acreditarem que Adão existiu... Isso é o cúmulo da incredulidade. TUdo isso, sem mencionar que esses "cristãos" sequer acreditam na literalidade dos milagres descritos nas Escrituras Sagradas...

Tudo isso nos leva a conclusão, pura e simples, de que Jesus, seus apóstolos e demais homens de Deus, eram simplesmente gente ignorante, bárbara, que sequer sabiam reconhecer e definir algo com exatidão, para geraçoes posteriores, como nós. Sequer sabiam o significado de possessão, pois confundiam com doenças como epilepsia... Mas, se levarmos em conta a forma como Jesus Cristo se referia tanto aos milagres como aos possessos, se se tratava realmente apenas de doenças e milagres simbólicos, podemos dizer, taxativamente que Jesus, ou enganou e ludibriou a todos que estavam a Sua volta, assim como a todos os cristãos de todas as épocas, ao dizer que se tratava realmente de pessoas possessas e de milagres literais, ou foi uma grande fralde, pois sequer distinguia doença de possessão... Não conseguia sequer diferenciar o espiritual do material...

É um absurdo incluir Jesus Cristo e seus apóstolos nessa ignorância de tempo... LEndo as Escrituras percebemos que mesmo vivendo numa época que não havia ciência, a esses homens eram revelados segredos que hoje só conhecemos devido a nossa "ciencia avançada"...

Que o Senhor continue nos abençoando

David

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 5 vezes. Última edição em 15/04/2009 14:51 por David_.

Re: Ressurreição e Reencarnação
Escrito por: Matheus (IP registado)
Data: 15 de April de 2009 15:37

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

David:

O grande problema, Mateus, é que sequer aqueles que se dizem cristãos, aqui no forum, acreditam que Adão e Eva tenham existido, quanto mais para os colegas espíritas.


Eu sou novo no Fórum, mas tenho lido muitas postagens por várias horas.
Não conheço as pessoas que postam, por isso, seria um erro da minha parte generalizar...

Mesmo que mostremos que Jesus Cristo e seus apóstolos, além de grandes homens de Deus do Antigo Testamento, acreditavam em Adão, como um indivíduo, como uma pessoa, ainda assim, estes acham muito difícil, até mesmo para Deus, que tenha existido um primeiro indivíduo, chamado Adão. Porém ninguém consegue apontar uma fagulha, um único indício, uma única passagem bíblica, que nos leve a pelo menos meditar na existência de uma outra interpretação que seja simbolista, ilustrativa para a existência do primeiro casal, em substituição a interpretação literalista... Acreditam que ele não existiu apenas porque acham que é mais fácil acreditar dessa forma, ou talvez, porque pastor fulano ou padre sicrano os ensinou que "era assim", ou talvez para tentarem embutir a evolução de Darwin nas Escrituras... Enfim, preferem não relevar e negar tudo aquilo que os próprios personagens bíblicos acreditavam, dentro da própria Escritura.

Para todo CRISTÂO que leu o livro de Gênesis e que tem conhecimento dos ensinamentos bíblicos acerca da Criação, é impossível crer na Reencarnação, pois esta não se sustenta biblicamente.
Independente do ensinamento de qualquer padre, professor ou pastor, o Cristão deve ter em seu coração a palavra de Deus (a escritura sagrada) como alicerce para as suas crenças.
Na minha opinião, a partir do momento que o Cristão deixa de acreditar que a Criação do homem (Adão), ou a arca de Noé, ou a trajetória do Êxodo não ocorreram como descrito na Bíblia Sagrada, e passam a crer que tudo foi pura "ilustração", "parábola" ou "conto de fadas", implica que este não respeita a inspiração do Espírito Santo de Deus, dada aos santos que escreveram estas passagens.

É um absurdo incluir Jesus Cristo e seus apóstolos nessa ignorância de tempo... LEndo as Escrituras percebemos que mesmo vivendo numa época que não havia ciência, a esses homens eram revelados segredos que hoje só conhecemos devido a nossa "ciencia avançada"...

Jesus é dono de todo o Poder, Glória e Conhecimento. Ele não precisa se sujeitar às leis da física moderna ou tradicional... Lembra que Ele andou sobre as águas?
Lembra que Ele ressuscitou dentre os mortos? Lembra que Ele curou cegos, paralíticos e fez tantos outros milagres e prodígios?
É certo que, naquela época, a "falta do conhecimento" científico que temos hoje, não diminui nem compromete o entendimento dos apóstolos e de próprio Jesus acerca das obras, ensinamentos e vontade de Deus.

Matheus

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