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Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 16 de February de 2014 08:24

quando se trata um adopção não se procura o casal com mais vontade de adoptar, mas o casal que melhor educará a criança. O "direito" não é do adoptador, mas sim do adoptado. Quando todo o discurso se coloca sobre um pseudo-direito do adoptador isso mostra o pouco interesse que têm nas crianças, tudo se resume a uma instrumentalização dessas mesmas crianças para promover a aceitação delas.
Já agora que continente fica a china, uma vez que não está na ásia?

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de February de 2014 11:15

Nestes casos as pessoas pensam que tem direitos sobre a vida dos outros. Já foi assim no divórcio, quando não se pensou no direito dos filhos a ter uma família constituída pelo pai e pela mãe. De facto vemos um sociedade fraturada muito por culpa deste flagelo do divórcio que atinge grande parte dos casamentos e que causa roturas na educação dos filhos. Tudo para proteger o direito dos pais a serem felizes ou sozinhos ou com outrém. Passa-se o mesmo no caso do aborto em que se protege o direito de adultos em detrimento do direito da criança, que quer viver e ter uma familia seja ela de sangue ou não. Mais uma vez neste caso da adopção pretende-se mais uma vez proteger o direito de adultos em detrimento do direito das crianças. Os adultos não têm direito a nada. As crianças tem todos os direitos.

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 18 de February de 2014 16:22

O direito dos filhos a ter um pai e uma mãe não foi o divórcio que o estragou. Já antes do divórcio ser legal havia muita família separada e muito filho "ilegítimo".

O divórcio banalizou-se e vêem-se casos em que as pessoas não quiseram investir no casamento e parecem ter-se divorciado sem motivo especial.

Mas a banalização do divórcio não o torna errado. Não esquecer as muitas tragédias que o divórcio solucionou. E pensando na perspectiva das crianças, não estarão elas melhor apenas com um pai do que com os dois e viverem num ambiente repleto de violência?

Cassima

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de February de 2014 21:35

Citação:
camilo
A parte interessada são as crianças e não votam. Quando se começa por dizer que a parte interessada são os homossexuais... valha-me Deus!

Falei isso por acaso?
A mania de meterem na boca das pessoas o que gostariam de ter lido...enfim.

Não és tu o menino defensor dos direitos da famílias numerosas?
Quando defendes uma legislação menos penalizante dos casais com vários filhos não estás a defender o direito a uma melhor qualidade de vida para essas crianças facultando aos pais impostos menos pesados?

Fala-se muito em crianças mas quem as educa e é responsável pelo seu desenvolvimento são os adultos que delas cuidam. Por isso é inevitável falar dos direitos, da justiça, de quem cuida quando falamos de menores. Tentar dissociar as coisas é pura especulação, chega a ser absurdo.

Têm tomates para ir retirar a guarda das crianças aos homossexuais com crianças adotadas que posteriormente constituíram família?
Então se elas estão nas famílias e não há objeções pq raio se nega a co-adoção?

E dizem que são a favor das crianças... creepy

O TC tem juízo e chumbou. Mas se por joguinhos na assembleia esta porcaria for para a frente, metam os padres a ir às casas dod homossexuais a dar as boas novas às pobres das crianças.
"Minha filho reza muito para q o teu papá João não faleça, porque o teu papá Luís não vai poder continuar contigo. Mas eu sei de uma casa grande onde muitos papás poderão cuidar de ti e de outros meninos. Volta e meia saem umas notícias feias do que se passa por lá, mas são calúnias. Porco porco é o que os teus papás fazem."

Quem tem telhados de vidro devia ficar bem caladinho.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 02 de March de 2014 21:30

Não falou, não mas sei bem perceber subentendidos.

Se a "boca" dos telhados de vidro é por causa dos casos de pedofilia entre o clero o melhor é não entrar por essa guerra pois a taxa de pedófilos é maior entre os professores, principalmente entre os primários. Já agora também é maior entre os treinadores de grupos infantis e juvenis, entre os professores de educação física, Os caçadores costumam ir aonde há caça. Nunca confunda o destaque mediático com a realidade. Se eu quisesse podia colocar aqui quase todas as semanas notícias sobre novos casos de pedofilia de professores.
A taxa de abusos sobre crianças é maior da parte das mulheres que dos homens, o que é normal porque são elas que lidam mais com as crianças. Normalmente são abusos por negligencia e violência física. Os abusos sexuais são casos menos frequentes.

Os casais homo são muito instáveis, tem em regra um estilo de vida muito diferente dos hetero. Não me parece muito razoável que um hipotético casal formado por embaixadores Ritto's adoptassem crianças, mas fora de portas ninguém diria o que eles são dentro de portas.
Se o adoptante morrer o juiz pode decidir que a melhor pessoa para ficar com a guarda do menor é um eventual companheiro. Atendendo ao que leio por aí sobre a instabilidade e estilo de vida dos casais homo serão casos raros. O juiz decide.

O tribunal chumbou por causa do referendo proposto incluir 2 perguntas, não chumbou a hipótese de referendo sobre a adopção homossexual. Porque alguém podia querer responder sim a uma e não a outra. Podem parecer formalidades, mas a constituição é mesmo uma espécie de arquitectura formal. Referendo com 2 perguntas e apenas uma resposta para as 2 perguntas seria sempre chumbado independentemente do assunto.

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 13 de March de 2014 16:18

Boa tarde.

Peço, antes de mais, desculpa, se falar algo que já tenha sido falado, mas não li o que está comentado antes.

Parece-me que, em torno deste debate, se esquece a parte principal - isto é - a criança e seu direito. E se esquece de debater também a natureza dos Direitos.

Começaria pela natureza dos direitos. O que é um direito? E porque será um direito?
Mas o direito funda-se em quê? Será uma realidade etérea, idealista, pragmática, ou sujeita ao conceito de útil/inútil?

Para que haja um direito a algo, requerem-se duas condições essênciais: que se trate de um bem, e que o sujeito esteja habilitado a prosseguir, quer em potência, como em acto, esse bem.

Será que eu tenho o direito de voar?
Embora voar se trate de um bem, eu não posso, nem em potência, muito menos em acto, de o prosseguir - não tenho, nem terei jamais asas para voar! - não tenho direito de voar!

Direito ao filho? A questão azeda logo aqui, porque erra ao considerar o filho um direito. Se o direito implica a posse de um bem, logo, afirmar o direito ao filho é fazer deste um objeto de posse, um direito que se quer possuir. Mas o filho nao é objeto, mas sim sujeito. Portanto, esse direito ao filho é uma mentira colossal: ninguém tem direito ao filho - este é dádiva, não divida!

De qualquer modo, mesmo olhando o filho como um bem, há-que se que questionar a capacidade dos sujeitos de, quer em potencia, quer em acto, prosseguir esse bem.
Os casais homossexuais não possuem direito a prosseguir esse bem, por motivos evidentes - não pertence às razões de verdade da sua situação a geração de prole.
Talvez alguém me pergunte: e os casais inferteis?
Ora, embora em acto não possam prosseguir esse bem, estão potencialmente em posse de o realizar, o que lhes confere direito.

E os filhos? Que direitos possuem? A questão aqui é uma só: eu tenho ou não tenho o direito de ser filho de um pai e de uma mãe?
Se tenho, a questão está encerrada. Se não tenho, terei que entender porque terei, então, direito a existir, uma vez que, para existir, necessito de um pai e uma mãe.

O direito tem que ver com razões de verdade, e não com motivos emocionais.
E, pegando nesta questão, os casais homossexuais não possuem o direito à co-adopção.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Ordenação de mulheres e excomunhão
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 14 de March de 2014 23:16

A ginástica que o pessoal faz para justificar o ridículo. Anedótico.
Não se trata de um direito ou de um bem, trata-se de uma responsabilidade. O que define a capacidade de alguém, singular, casal ou instituição, cuidar de outrem basear-se na seus afetos para com o cônjuge do mesmo sexo é doentio.

Nunca falei em direitos dos homossexuais, vcs é que falam neles.
Falei sempre centrado na criança pois é dela que se trata.

Mas continuem felizes juntamente com a cambada hipócrita que nos governa neste pais cada vez mais retrógrado e cinzento.

O asco cresce, o desprezo não tem fim.
Os putos é que que arriscam a ser separados de quem sempre os amou e cuidou com qualidade. Isso incomoda-me muito mais que vãs filosofias aristotélicas.

Aqui a comuna sempre foi fiel e olhou pelo seu filho e pelo dos outros com amor e responsabilidade. Curioso como muito belo cristão moralista fica a anos luz do que prega. No meu sistema pragmático isso tem um nome bem feio.

Hoje estou de luto pelo aquilo que cada vez mais dificilmente chamo de minha cultura. vejo um reacionário ser venerado e gente honesta ser considerada menor, viciosa. Mundo cão governado por gentalha de testa curta.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

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