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Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 17:52

Tu conheces intimamente algum homossexual?

Os que conheço não sofrem nada do que estás aí a dizer. São pessoas bem resolvidas, desempoeiradas, sem teias nem bichos carpinteiros, por norma bastante esclarecidas e activas. São pessoas de espírito muito são.
Também não admira pois conseguem manter o equilíbrio emocional perante tanto mal que se diz deles e da sua natureza.

Citação:
vitor*
O meu ponto de vista é que não não se nasce homossexual.

No teu ponto de vista. Nem procuraste nada dos artigos sobre o assunto, pois não? Nem vais procurar.Chega-te o que diz a igreja dos papas e bispos.
Depois ficas ofendido com o pv...

Olha vitor* tu perguntaste noutro contexto se eu já me tinha sentido tocada.
Como posso sentir-me atraída por algo que tem um discurso oficial que me causa repulsa?
Falam em nome de Deus... a ser verdade é demasiado triste. Dispenso.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 18:39

Lena obrigado pela tua mensagem prvd, gostei muito.

Eu posso-te apresentar aqui alguns sitios onde se defende que a hoossexualidade não é genética. Eu fui imparcial também disse que nãos enasce heterossexual. Não sei onde vês problema?

Edit:Não repareI que o site era de cariz cristão logo parcial.

Como tenho acesso a artigos cientificos do ISIwebofknowledge posso-te enviar para o mail se me o forneceres alguns artigos cientificos que defendem o mesmo, inclusivamente este. Como é óbvio aquilo é por subscrição paga anualmente e nem toda a gente tem acesso a essas revistas cientificas.
Eu não digo nada de cor.

A maneira como me respondeu o pv é desrespeitosa e eu só exijo respeito pela minha inteligência, porque eu quando nasci confiei no que os meus pais me ensinaram , aquilo que eles me diziam, mas nem por isso deixei de pensar. Eu confiava neles.
Considero esse um dos argumentos mais baixos que me podem fazer, porque fere a minha dignidade.



Editado 2 vezes. Última edição em 24/12/2008 18:55 por vitor*.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 19:29

Também não acredito na existência de um gene para a homossexualidade, mas os genes não são os únicos factores determinantes do que somos à nascença. No outro tópico falei nisso tudo.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 19:39

Só reproduzo o abstract de um artigo citado 74 vezes(um número muito elevado para os padrões normais e que mostra o reconhecimento da comunidade científica, pelo trabalho realizado) com o título:

Genetic and environmental influences on sexual orientation and its correlates in an Australian twin sample
JOURNAL OF PERSONALITY AND SOCIAL PSYCHOLOGY Volume: 78 Issue: 3 Pages: 524-536 Published: MAR 2000

The authors recruited twins systematically from the Australian Twin Registry and assessed their sexual orientation and 2 related traits: childhood gender nonconformity and continuous gender identity. Men and women differed in their distributions of sexual orientation, with women more likely to have slight-to-moderate degrees of homosexual attraction, and men more likely to have high degrees of homosexual attraction. Twin concordances for nonheterosexual orientation were lower than in prior studies. Univariate analyses showed that familial factors were important for all traits, but were less successful in distinguishing genetic from shared environmental influences. Only childhood gender nonconformity was significantly heritable for both men and women. Multivariate analyses suggested that the causal architecture differed between men and women, and, for women, provided significant evidence for the importance of genetic factors to the traits' covariation. (PsycINFO Database Record (c) 2008 APA, all rights reserved)


Isto feito em gémeos.
Existem de facto estudos genéticos, mas são muito circunsntanciais. POde-se chegar à conclusão que existem de facto mutações genéticas que se dão ao longo da vida devido à orientação sexual tal como também apresenta um estudo, com 100 e tal citações, que diz que existem de facto diferenças no cérebro entre homossexuais e heterossexuais, mas conclui que estas podem ter a ver com a forma como se desenvolveu a criança na infância e na adolescência, devido à sua escolha sexual.

Quem quiser este último artigo posso enviar excepcionalmente para o e-mail.



Editado 3 vezes. Última edição em 24/12/2008 20:06 por vitor*.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 20:40

Coloco aqui uma introdução de um artigo. Normalmente nas introduções de artigos cientificos faz-se um apanhado do panorama cientifico relativamente ao tema que vamos dissertar. É um artigo citado 48 vezes, um valor também bastante alto.
É claro que a hipótese genética é a menos provável.

Sexual orientation and the 2nd to 4th finger length ratio: evidence for organising effects of sex hormones or developmental instability?


Q. Rahman, and G. D. Wilson

Department of Psychology, Institute of Psychiatry, University of London, De Crespigny Park, London SE5 8AF, UK


Received 23 November 2001; revised 29 January 2002; accepted 25 February 2002. ; Available online 10 April 2002.

Abstract

While there is no single etiogenic theory of sexual orientation, several hypotheses have been proposed which imply that homosexual males and females have been exposed to different prenatal events in comparison to heterosexual males and females. The dominant hypothesis, by far, has arisen from the theory of neurohormonal sexual differentiation, that is the development of physiological and behavioural differences between the two sexes under the control of sex hormones. Thus, homosexuals are considered to follow sex atypical patterns (in the direction of the opposite sex) of development in neurobehavioural domains comparable to, or as a ‘by-product’ of, the ‘atypical’ shift in their partner preferences (Ellis and Ames, 1987). An array of evidence has been provided to suggest that, physically and behaviourally, homosexuals follow gender atypical patterns. However, this evidence is riddled with inconsistencies.

Briefly, in behavioural domains homosexual males and females report gender atypical childhood play interests and adult psychological gender (indexed by traditional measures of masculinity—femininity and occupational interests: Bailey and Lippa). In fact, this is one of the few findings that have achieved a high degree of replicability, leading some to argue that these are among the strongest associations between childhood and adult behaviour in developmental and sexual orientation research ( Hamer and Copeland, 1994). Amongst more contentious areas of investigation, homosexual males sometimes show a profile of cognitive abilities more typical of heterosexual women (for example, poorer performance on tests of spatial processing and superior verbal skills; McCormick; Sanders and Wegesin). Two further studies failed to replicate these patterns, finding instead that homosexual males did not differ significantly from heterosexual males in sex dimorphic cognitive functions ( Tuttle and Gladue). Physically, homosexuals are reported to show opposite sex patterns of height and weight, and homosexual men report earlier pubertal onset compared to heterosexual men ( Bogaert and Bogaert). These studies rely on archives of the Kinsey Institute for Sex and Reproduction conducted between the 1940s and 1960s rather than current population based estimates.

Already, we are seeing evidence of inconsistency and what some have called the ‘file drawer problem’ in sex-related research (Maccoby and Jacklin, 1974. E.E. Maccoby and C.N. Jacklin , The Psychology of Sex Differences. , Stanford University Press, Stanford, CA (1974).Maccoby and Jacklin, 1974). That is, the tendency to publish studies using small samples when differences are found, and not to publish when they are null findings or counter to prediction. This has been particularly evident in studies concerning sexual orientation related differences in cognitive function (N’s ranging from 13 to 32 subjects per groups). This trend is increasingly being addressed with publication of rigorous and larger investigations reporting no differences (Slabbekoorn et al., 2000). Larger samples are needed to confirm that real effects exist, if indeed they do. A further problem, particularly with sexual orientation research, is volunteer bias, which is the tendency for subjects to self-select to take part in investigations. This can lead to the sample being unrepresentative in many important respects. For example, those homosexuals who volunteer may be highly visible members of the gay community compared to those who choose not to take part. This problem is endemic to the area, and is compounded because researchers often do not provide exact information on subject recruitment strategies.

Although there may be genetic components to sexual orientation (Hu and Bailey), these may have their influence via hormonal sexual differentiation ( LeVay, 1993). In the absence of studies using direct measures of prenatal hormones (e.g. examination of amniotic samples), somatic differences, which are assumed to correlate, although imperfectly, with the real difference in prenatal hormonal exposure between the groups, have been demonstrated. Among the most widely cited reports, Hall and Kimura (1994) examined the directional asymmetry (DA) in number of dermal fingerprint ridges and demonstrated that gay men show a more leftward asymmetry (greater number of ridges on the left fingers) than heterosexual men. Leftward asymmetry was also associated with non-right handedness in gay men but not in heterosexual men. Dermatoglyphic characteristics develop by the 16th week of gestation and it has been suggested they form under the actions of prenatal hormone levels ( Jamison et al., 1993); higher salivary testosterone levels are related to higher ridge asymmetry in adult males. Whether these adult levels of sex hormones reflect levels in utero remains unclear. Furthermore, studies of dermatoglyphic characteristics in non-human primates provide inconsistent support for androgenic influences ( Meier and Jamison). Since then, one robust study has failed to replicate Hall and Kimura’s findings using their original method of analysing fingerprint asymmetry. Slabbekoorn et al. (2000) reported no sex differences and no association between gender identity or sexual orientation and dermatoglyphic pattern. Nonetheless, this study may have confounded sexual orientation with gender identity disturbance because it comprised of a sample of male-to-female and female-to-male transsexuals (who reported homosexual or heterosexual preferences), not non-transsexual homosexuals.

Evidence suggesting prenatal masculinisation in homosexual women has been offered by data on otoacoustic emissions (cochlea-generated sounds or OAEs). OAEs are more numerous in females than in males, especially in the right ear. These patterns of sex and ear differences exist in infants, children and adults. Reports show no difference between homosexual and heterosexual men, but less numerous and weaker OAEs in homosexual and bisexual women (McFadden and McFadden). On all measures, homosexual or bisexual women were intermediate between heterosexual men and women. A role for early hormonal influences is suggested by findings that females with male co-twins (who are exposed to more androgens) have OAEs more like males than other females, thus implicating prenatal androgens for masculinised cochleae in homosexual females ( McFadden, 1993).

Further suggestions of androgenic influences on female sexual orientation and sexually dimorphic traits come from studies of women with over-exposure to prenatal androgens, due to either congenital adrenal hyperplasia (CAH, due to 21-hydroxylase deficiency) or exposure to synthetic estrogens during pregnancy. In a recent review Hines (2000) concluded that these women are more likely than unaffected sisters to show homosexual or bisexual fantasies and behaviour, gender atypical childhood play behaviour and gender identity but data on sex dimorphic cognitive differences are inconclusive. Thus, early androgenic influences may contribute to the former domains of behaviour if not necessarily the latter.

Finally, some investigators have examined the ratio of the index finger (2D) to the 4th digit (4D) as a marker of prenatal androgenic influences. The ratio of the 2nd to 4th finger digit (the 2D:4D ratio) is sexually dimorphic, with males showing reduced ratio and females greater. This difference appears to be established as early as 2 years, and is yet another that is said to be associated with adult levels of testosterone in men (Manning and Manning). In an early study of the behavioural significance of this ratio, Wilson (1983) found that women with male-typical finger length patterns described themselves as more competitive and assertive than women with a female-typical ratio. Recently, Williams et al. (2000) reported that the right-hand 2D:4D ratio in homosexual women was significantly masculine (lower) compared to heterosexual women and no different from heterosexual men. Williams et al. reported no differences between homosexual and heterosexual men. However, segregating men by birth order showed that only homosexual men with later fraternal birth order (two or more older brothers) had a more masculine right-hand 2D:4D ratio than homosexual men with one or no older brothers. On the basis on this birth order effect, the authors concluded that men with older brothers, including those who may become homosexual, are exposed to higher prenatal testosterone levels. Robinson and Manning (2000) reported that male homosexuals showed the masculinised 2D:4D ratio as compared to heterosexuals but, in contrast to Williams et al., found this was independent of birth order. Robinson and Manning (2000) did not have comparative female groups in their study. Additionally, Brown et al. (2001) demonstrated that the right-hand 2D:4D ratio was smaller in CAH women than in control women, the difference for left-hand ratios being non-significant, implying that prenatal androgenic exposure may reduce the 2D:4D in humans (although postnatal exposure cannot be excluded as an alternative explanation). At best, the results overall are inconsistent and the patterns for homosexual women (poorly sampled in sexual orientation studies; Bancroft, 1997) have not been replicated.

If the finger length ratio and OAE data are to be taken to imply androgenic influences, they suggest, counter-intuitively, that these influences have quadratic effects on male sexual orientation. That is, an over-exposure to androgens (producing an apparent ‘hyper-masculinisation’ in androgen sensitive features) above a norm cause shifts in female-typical directions in sexual preferences and other sex dependent behaviours, e.g. cognitive abilities. The pathway for females is more linear: increased prenatal androgens contribute to male-typical sexual preferences, i.e. choosing females as mates (McFadden and Champlin, 2000; Rahman and Wilson, unpublished manuscript).

Competing, though less prominent, theories regarding the development of sexual orientation are maternal immunisation and developmental instability. The former is based on evidence that homosexual men have a later birth order and an excess of older brothers (Blanchard, 1997). There are no differences in birth order or sibling sex composition between homosexual and heterosexual women ( Bogaert, 1997). Blanchard and Bogaert (1996) argue that the ‘fraternal birth order effect’ in homosexual men is due to the progressive immunisation of some mothers to Y-linked minor histocompatibility (mHC) antigens (H-Y antigen) by each succeeding male foetus. The accumulating H-Y antibodies affect the sexual differentiation of the male foetal brain, in a feminising direction thus accounting for any feminised neuroanatomical and neurocognitive features in homosexual men. This theory is consistent with a number of observations: the number of older sisters to sexual orientation in later born males is irrelevant and the H-Y antigen is expressed by male foetuses only. Thus the maternal immune system ‘remembers’ the number of males carried previously and alters its response accordingly ( Blanchard and Klassen, 1997). However, the theory is silent on homosexual women. Moreover, it predicts that male births subsequent to the homosexual proband should also be homosexual: recently, Green (2000) found no evidence of this, contradicting the theory.

The concept of developmental instability has recently been applied to sexual orientation. It has been suggested that homosexuality might be due to general ‘developmental disruption’, which produces shifts in the ontogenetic trajectory of sexual preference from the species-typical preference of heterosexuality, rather than to variations in prenatal hormones (Lalumiere et al., 2000). Although the theory is appealing from a broad evolutionary and developmental viewpoint (for example, organisms with high genetic quality may be able to withstand high levels of exogenous stress; Moller, 1998), it is based solely on the observation of elevated non-right handedness in homosexuals compared to heterosexuals ( Lalumiere et al., 2000) and lacks any direct quantitative evidence of the traditionally used measure of ‘fluctuating asymmetry’ (FA is the unsigned deviation from symmetry in bilateral traits; Gangestad et al., 2001).

The aim of the current study was to shed light on the competing and inconsistent neurodevelopmental accounts of sexual orientation (which all posit prenatal, in most cases hormonal, influences) by examining measurements of the 2nd to 4th finger lengths. These afford a measure of prenatal androgenic influences and, additionally, subtracting the right from the left finger lengths provides a measure of FA (FA being a quantitative measure of general developmental disruption). Based on the extant literature, albeit inconsistent, we predicted that homosexual males and females would demonstrate reduced 2D:4D ratios compared to heterosexual males and females. Homosexuals were also predicted to show higher FA than heterosexuals overall. We also wanted to examine whether these measures were associated with a further individual difference within homosexuality—erotic role identification or the ‘butch versus femme’ distinction. Prior reports demonstrated higher levels of salivary testosterone and elevated waist-to-hip ratio (indicative of elevated T) in butch identified lesbians compared to femme lesbians—who in turn were more masculinised than heterosexual women (Singh et al., 1999). It is possible that the pattern of 2D:4D ratios could distinguish such graded effects. Extending this to include homosexual males, we expect that higher ‘butch’ ratings may be associated with lower (more masculinised) 2D:4D ratios.


Por isso é preciso ter cuidado quando se acusa os outros de ignorância. POrque podemos nós próprios não ser ignorantes, mas o que acusamos de o ser também não o ser.



Editado 1 vezes. Última edição em 24/12/2008 20:42 por vitor*.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de December de 2008 20:49

ui tao grande!
Quanto estiver mais sóbria eu leio.
Entretanto vou voltar para a sala de excessos natalicos, vulgo sala de jantar.

Beijinhos e Feliz Natal
qualquer q seja a vossa orientação sexual

ora ai esta a ideia para um poema
:D

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 25 de December de 2008 02:09

Citação:
Vítor
A maneira como me respondeu o pv é desrespeitosa e eu só exijo respeito pela minha inteligência, porque eu quando nasci confiei no que os meus pais me ensinaram , aquilo que eles me diziam, mas nem por isso deixei de pensar. Eu confiava neles.
Considero esse um dos argumentos mais baixos que me podem fazer, porque fere a minha dignidade.

Importa-se de ler com cuidado o que escrevi e indicar explicitamente onde lhe faltei ao respeito ou onde feri a sua dignidade?

Voltando ao assunto em discussão: a questão central é saber se a homossexualidade é:
1) uma escolha pessoal,
2) uma consequência do ambiente cultural ou educativo
3) um produto da biologia (pela via genética ou por outra).

No caso 1) poderíamos censurar os homossexuais pelo facto de o serem. Só que esta hipótese não lembra nem ao Papa e o n.º 2358 do CIC deixa isso claro.

No caso 2) poderíamos estudar quais os factores que promovem a homossexualidade e, no caso de considerarmos a homossexualidade negativa, poderíamos querer alterar esses factores. Note-se que em termos científicos é necessário provar que uma educação que aceite bem a homossexualidade é um desses factores. Não me pareceu que os artigos que refere toquem sequer em qualquer destes aspectos.

Os artigos que refere, do que pude ler, discutem as causas da homossexualidade como sendo produto da biologia. Ora isto só reforça a ideia de que a homossexualidade é algo alheio às opções humanas, sejam elas pessoais ou culturais. O que deixa a homossexualidade como algo natural na criação.

Finalmente em nenhum ponto encontro qualquer sugestão de estudo científico sobre a ameaça que os casais homossexuais possam ser para os casais heterossexuais ou para a criação.

pontosvista

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 25 de December de 2008 10:27

Esqueça o desrespeitoso, senão acha que foi então para quê insistir.

Tá a ver como até sou imparcial, pus algo que você pudesse achar que de facto era a biologia :P.

The dominant hypothesis, by far, has arisen from the theory of neurohormonal sexual differentiation, that is the development of physiological and behavioural differences between the two sexes under the control of sex hormones.


Eu já tinha lido sobre esta hipótese e deve ser esta que diz dirigir à biologia. mAs é preciso ressalvar que as pessoas não nascem com esta diferença hormonal ela desenvolve-se na infância e na adolescência, suponho(carece de prova) eu devido a factores familiares e do meio. Eu enviei um artigo à Lena que diz que há mudanças no cérebro na zona do hipotálamo, que se desenvolvem na childhood. Porque a hipótese de que sejam ambiente familiares tal como é dito no artigo é aquela que tem tido mais replicância e onde se vê que por exemplo que homens que tenham tido pais ausentes ou agressivos, escolhem por norma ser homossexuais. Porque também é uma escolha, mas influenciada pelo meio.

In fact, this is one of the few findings that have achieved a high degree of replicability, leading some to argue that these are among the strongest associations between childhood and adult behaviour in developmental and sexual orientation research ( Hamer and Copeland, 1994).

e já agora, mesmo que fosse o caso 1) que menciona acima, ninguém pretende censurar ninguém, só educar para a heterossexualidade.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/12/2008 10:35 por vitor*.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 25 de December de 2008 12:05

Sendo o meio familiar que induz a pessoa na homossexualidade, então podemos dizer que se educarmos alguém para a homossexualidade, ele muito provavelmente será homossexual, tal como eu dizia. Isso é uma escolha que obviamente coloca a pessoa em desarmonia com a sua própria natureza que é o instinto para a paternidade que é sentido tanto por homossexuais como heterossexuais e também padres. Mas no caso dos padres eles vêem esse vazio preenchido pelo rebanho que conduzem, dos quais são quase como pais.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 25 de December de 2008 12:11

Olha vitor* ainda não acabei de ler com atenção os artigos. No entanto não me parece que possas afirmar com toda a certeza que é o meio familiar o motor para a homossexualidade.

Descartas o aspecto biológico com demasiada facilidade. Não é por não teres um gene ou uma explicação bioquímica única para todos os casos de homossexualidade que te permite negar os indícios sobre as raízes biológicas.

Nem acho sequer prudente fazer tal declaração pois ela leva a situações "embaraçosas" para muitas famílias cristãs.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 25 de December de 2008 12:47

Citação:
Lena
Olha vitor* ainda não acabei de ler com atenção os artigos. No entanto não me parece que possas afirmar com toda a certeza que é o meio familiar o motor para a homossexualidade.
Descartas o aspecto biológico com demasiada facilidade. Não é por não teres um gene ou uma explicação bioquímica única para todos os casos de homossexualidade que te permite negar os indícios sobre as raízes biológicas.

Nem acho sequer prudente fazer tal declaração pois ela leva a situações "embaraçosas" para muitas famílias cristãs.


Sim é verdade é embaraçoso, mas é o que encontra mais replicância no meio cientifico. Os pais não se podem sentir totalmente culpados, porque nunca quiseram que os seus filhos fossem homossexuais, no entanto dado estes dados é minha convicção que que o meio familiar e o ambiente em que o sujeito está inserido, interfere na escolha de ser ou não ser homossexual. Depois pode-se dar transformações de nível psicosomático que alteram hormonalmente os individuos, e a forma como funciona quimicamente o seu cérebro, isso é um facto.

Mas afirmo que ser homossexual ou ser heterosssexual depende da educação que é dada ao individuo. Aliás eu já tinha colocado aqui no fórum um estudo sobre a família que explicava isso mesmo e as condições em que tal acontecia. É claro que essas condições se dão de forma aleatória sem que os pais eduquem para a homossexualidade. Não existe quanto a mim nenhuma razão bioquimica, que faça o individuo ser homossexual ou heterossexual. Essa escolha é influencida pelo meio.
Se essa razão fosse bioquimica não poderia haver erro entre um par de gémeos em que um é homossexual e o outro não. Essa bioquimica não nasce com o individuo desenvolve-se de forma psicossomática.

Eu não rejeito nada, nem deixo de rejeitar. Também amo e respeito o papel da ciência na sociedade.

Já agora não pretendo convencer ninguém, só demonstrar que o meu ponto de vista é válido e não é assim tão ignorante :) Cada um que pense por si e chegue às suas conclusões.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/12/2008 12:49 por vitor*.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 26 de December de 2008 16:36

Homossexualidade/Papa: Igreja Católica está "possuída" por "loucura homofóbica" - ILGA
2008-12-24 fonte jn

Lisboa, 24 Dez (Lusa) - A Associação de defesa dos direitos dos homossexuais ILGA Portugal considerou hoje "lamentáveis" as declarações de Bento XVI e acusou a Igreja Católica de estar "possuída por uma espécie de loucura homofóbica".

"É lamentável que numa altura em que as pessoas se juntam, o Natal, para não se atacarem umas as outras e para não se discriminarem umas as outras e para não se separarem umas das outras, que um homem se reúna com os seus colaboradores e que tenha aquela ideia exclusiva na cabeça. é lamentável. Acho que há coisas muito mais importantes que afligem a humanidade do que aquilo que duas pessoas do mesmo género fazem ou não fazem na cama", defendeu o dirigente da ILGA, José Ribeiro, em declarações à Agência Lusa.

Segunda-feira, na sua alocução à Cúria Romana, o Sumo Pontífice afirmou que o desprezo pela ordem da Criação, assente na união entre os dois sexos, configura "a destruição da própria obra de Deus", condenando a teoria do género, segundo a qual os papéis e a identidade de género não são atribuídos pela Natureza, mas pela socialização.

Bento XVI condenou ainda a escolha da orientação sexual e elogiou a "lei natural".

Para José Ribeiro, igualmente membro de uma associação de homossexuais católicos, a Igreja Católica está "possuída por uma espécie de loucura homofóbica".

"Há pouco tempo, na ONU, a França apresentou, com mais 65 países, um processo de descriminalização e despenalização da homossexualidade e o Vaticano recusou-se a apoiar. É lamentável, mas é um problema da Igreja e é um problema que a Igreja tem de resolver. Ela está possuída por uma espécie de loucura homofóbica que não lhe dá nada, pelo contrário, só afasta as pessoas dela", rematou.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 26 de December de 2008 16:38

Homossexuais dizem que Papa incitou ao ódio
2008-12-24

Associações de defesa dos direitos dos homossexuais classificaram o discurso do Papa sobre a teoria do género como um "ataque feroz à homossexualidade", considerando que as declarações de Bento XVI constituem mesmo um "incitamento ao ódio".

Reagindo ao discurso proferido segunda-feira pelo Papa, que condenou a escolha da orientação sexual e elogiou a "lei natural", várias associações consideraram que esta mensagem reforça a discriminação dos homossexuais, sendo contraditória com os princípios católicos de tolerância e respeito pela diferença.

"Trata-se de um incitamento ao ódio, totalmente inaceitável e até paradoxal nesta época do Natal, em que se comemora o nascimento de Jesus e se assinala a importância de valores como o amor, a paz e a tolerância", afirmou João Carlos Louçã, da Frente de Combate à Homofobia, Panteras Rosa.

Em declarações à Lusa, João Carlos Louçã afirmou-se "chocado", mas não surpreendido com as declarações de Bento XVI, considerando que este Papa tem promovido um "conservadorismo retrógrado" e levado a cabo "um dos mais ferozes ataques aos direitos sexuais".

Na sua alocução à Cúria Romana, segunda-feira, o Sumo Pontífice afirmou que o desprezo pela ordem da Criação, assente na união entre os dois sexos, configura "a destruição da própria obra de Deus", condenando a teoria do género, segundo a qual os papéis e a identidade de género não são atribuídos pela Natureza, mas pela socialização.

"Não faz nenhum sentido impor a Natureza como o grande e único regulador das relações e dos comportamentos sexuais. Se assim fosse, os padres não poderiam fazer um voto de castidade, já que a repressão do desejo sexual é contra-natura", defendeu o dirigente da associação Panteras Rosa.

Da mesma forma, também a associação Opus Gay considera que as declarações do Papa aumentam o estigma que já pesa sobre a homossexualidade, sobretudo em alguns países, onde esta ainda é criminalizada.

"Em algumas partes do mundo um discurso como este pode mesmo levar a que sejam perpetrados crimes de ódio contra os homossexuais", alertou António Serzedelo, da Opus Gay.

Fabíola Cardoso, da associação de defesa dos direitos das lésbicas Clube Safo, partilha a mesma preocupação, lamentando que a Igreja Católica esteja a veicular um discurso "perigoso e fundamentalista".

"Se um discurso destes fosse feito por um dirigente muçulmano, ninguém teria problemas em dizer que se trata de um incitamento ao ódio", afirmou.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 26 de December de 2008 18:16

O papa tem responsabilidades é certo, mais resposnabilidades que estas pessoas que aqui se pronunciaram, por isso não pode chamar de retrógrados às pessoas que defendem essas associações, como um dos intervenientes o fez. O Papa considero na minha humilde opinião foi infeliz na comparação, mas teve até o cuidado de diferenciar os actos homossexuais, dos próprios homossexuais. Ninguém pode pedir à igreja algo absurdo, que reformule grande parte da sua teologia, acente na lei natural, para satisfazer pequenos grupos que merecem o nosso respeito, é certo, mas eles próprios tem que oferecer esse mesmo respeito aos católicos. Não podem vir com afirmações de retrogrado e outras e tal.

Eu aceito um homossexual como um ser humano de igual dignidade à minha, mas não tenho que aceitar as relações homossexuais, como algo natural e profícuo para o ser humano, visto que está em desarmonia com a própria natureza dos seres humanos e de toda a criação que é reproduzir-se. E isso é um instinto que já foi provado cientificamente: o instinto para a paternidade.
Sou solidário com todas essas associações, que pretendem dar aos homossexuais a dignidade que eles merecem, mas no entanto não posso aceitar, os actos homossexuais como algo natural.

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 01:22

Citação:
Vitor
mas não tenho que aceitar as relações homossexuais, como algo natural e profícuo para o ser humano, visto que está em desarmonia com a própria natureza dos seres humanos e de toda a criação que é reproduzir-se. E isso é um instinto que já foi provado cientificamente: o instinto para a paternidade

Pois. Tal como o celibato dos padres católicos está em desarmonia com a própria naturez dos seres humanos e de toda a criação que é reproduzir-se. E isso é um instinto que já foi provado cientificamente: o instinto para a paternidade.

pontosvista

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 02:14

eu já falei dos padres POntosvista!

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 14:38

Citação:
Vitor
Mas no caso dos padres eles vêem esse vazio preenchido pelo rebanho que conduzem, dos quais são quase como pais.

Também os homossexuais que têm filhos biológicos ou adoptados são pais. É muito mais pai um homossexual que adoptou uma criança do que um padre que apascenta um rebanho que por vezes mal conhece. Mas segundo as teorias do Vitor,também os padres católicos estão em desarmonia com a própria natureza dos seres humanos e de toda a criação. Não há volta a dar. Se é a reprodução que define o que é natural, os padres católicos, tal como os homossexuais, fazem algo de anti-natural.

pontosvista

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 15:39

Também não compreendo por que um padre tem de ser celibatario! Podiam e deviam acabar com isso...

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 16:49

Citação:
pontosvista
Citação:
Vitor
Mas no caso dos padres eles vêem esse vazio preenchido pelo rebanho que conduzem, dos quais são quase como pais.

Também os homossexuais que têm filhos biológicos ou adoptados são pais. É muito mais pai um homossexual que adoptou uma criança do que um padre que apascenta um rebanho que por vezes mal conhece. Mas segundo as teorias do Vitor,também os padres católicos estão em desarmonia com a própria natureza dos seres humanos e de toda a criação. Não há volta a dar. Se é a reprodução que define o que é natural, os padres católicos, tal como os homossexuais, fazem algo de anti-natural.

Amigo o que os padres fazem é por Amor(sim com letra maiúscula), é porque tem que ser assim, para estar ao serviço dos outros, inteiramente ao serviço dos outros. Agentes de serviços secretos também provavelmente não tem família. Abnegam-se e encontram a harmonia no serviço aos outros. Poderia Jesus cumprir a sua missão se fosse casado. A resposta é não. Ele não poderia ser perfeito se o fizesse, porque estaria a ser irresponsável, arriscando-se a deixar mulher e filhos orfãos. Ora Deus fundou um legado que o transmitiu aos apóstolos e a todos os que lhes sucederam e estes devem ser como imagem de Cristo. Sabe, é que pregar a palavra de Deus ainda se corre riscos, apontar o erro sem termos que nos preocupar se temos filhos ou mulher para cuidar, é muito mais responsável. Por isso Deus diz: e há aqueles que são eunucos por amor a Deus. Renegam a paternidade biológica por outro bem de igual ou maior valor.
Os homossexuais nem sequer renegam a paternidade, eles querem ser pais, só não se direcçionaram na posição certa. Além disso os filhos adoptivos ou biológicos destes vão ser muito provavelmente homossexuais, porque como já demonstrei, isso envolve o meio onde a criança está inserida. Será bom? Para mim não, mas e para ti?

Re: Educar «para» a homossexualidade
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 27 de December de 2008 17:02

E já agora eu n tenho teorias, não proclamo novas verdades.

Se for ao priberam vai ver lá para a definição de padre algo de muito sintomático:

s. m.,
sacerdote secular;

presbítero;

sacerdote;

doutor da Igreja;

a primeira pessoa da Santíssima Trindade (grafado com inicial maiúscula);


ant.,
pai;

monte ou construção sobranceira.
o santo -: o papa;

P- Eterno: Deus-Pai.

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