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Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 01 de December de 2008 15:58

Magdala

As perguntas postas pelo Bispos Rifam fazem todo o sentido para de uma vez por todas as FSSPX se definir e não dar uma no cravo e outra na ferradura.

Não sei se a FSSPX defende essas doutrinas mas se o faz parece-me mal pelo menos algumas.

Existe gente muito boa na Fraternidade São Pio X, que desobedeceu mas nunca num clima de cisma mas em estado de necessidade (pelo menos com essa intenção) dái que a teoria de que houve um cisma não é pacifica.

Na verdade no início não houve qualquer intenção de criar uma jurisdição paralela e logo não existiria cisma.

É de extrema importancia que a congregação responsa com clareza para que cada um assuma as suas responsabilidades.


Cristina

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 12:24

A internet está cheia de rumores que o Papa assinou um decreto ontem que levanta a excomunhão sobre Mons Lefebvre.

Podem ser boatos mas a verdade é que ontem 20 de Janeiro o superior da FSSPX enviou ao Papa o resultado de uma cruzada de oração que se iniciou em Lourdes com a intenção de se levantar a excomunhão.

1700.000 rosários foram rezados em dezembro por essa intenção. A oração tem uma força inimaginável.

Seria uma notícia de grande alegria para toda a Igreja e depois da liberalização da Missa um grande passo para a reconciliação dentor da Igreja.

Continuo a rezar por esta intenção.

Cristina

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 13:33

Citação:
cristina dinis saraiva
A internet está cheia de rumores que o Papa assinou um decreto ontem que levanta a excomunhão sobre Mons Lefebvre.
Podem ser boatos mas a verdade é que ontem 20 de Janeiro o superior da FSSPX enviou ao Papa o resultado de uma cruzada de oração que se iniciou em Lourdes com a intenção de se levantar a excomunhão.

1700.000 rosários foram rezados em dezembro por essa intenção. A oração tem uma força inimaginável.

Seria uma notícia de grande alegria para toda a Igreja e depois da liberalização da Missa um grande passo para a reconciliação dentor da Igreja.

Continuo a rezar por esta intenção.

Cristina

Espero que isso, se acontecer, seja muito bem explicado ao resto da Igreja. Porque senão, fica-se com a sensação de que não há problema nenhum em afrontar a autoridade e competência do Papa.

É possível levantar a excomunhão a alguém que já não pode retractar-se?

Cassima

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: IAmDudum (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 14:47

Consumatum est!

Deo Gratias!



(De facto, Cassima, o que não falta para aí é gente a "afrontar a autoridade e competência do Papa". Mas não o Monsenhor, pois se agora "já não pode retractar-se", sendo ainda vivo nunca o faria. Nada houve na sua conduta que o levasse a desdizer-se, dar o dito por não dito, a confessar que errou. Mas esperemos pelas palavras exactas do Santo Padre.)

Christus Vincit! Christus Regnat! Christus Imperat!

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 14:52

Cassima

A questão que colocas tem todo o interesse. Também me pareceu estranho levantar a excomunhão a alguém que já morreu.

Aparentemente o levantamento abrange os 4 bispos da Fraternidade que hoje estão ainda desenvolvem o seu apostulado.

Outras vozes dizem que não se trata de um levantamento mas de uma declaração de nulidade. Esta ultima solução parece-me má porque põe em causa o decreto do Papa João Paulo II. No fundo estaria a estipular que o decreto do papa JP II seria nulo o que seria muito mau para a Igreija.

Enfim vejamos o que se sai e se sai alguma coisa Já por diversas vezes foi anunciado este facto e depois não se veio a confirmar.

De qualquer modo desta vez as fontes são mais e mais fisedignas.

O que parece claro é que o Papa dá sinais claros de reconciliação com os irmãos da fraternidade de Lefevre e isso é muito importante para a paz dentro da Igreija.

Cristina

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 18:12

Citação:
IAmDudum
(De facto, Cassima, o que não falta para aí é gente a "afrontar a autoridade e competência do Papa". Mas não o Monsenhor, pois se agora "já não pode retractar-se", sendo ainda vivo nunca o faria. Nada houve na sua conduta que o levasse a desdizer-se, dar o dito por não dito, a confessar que errou. Mas esperemos pelas palavras exactas do Santo Padre.)

Não faltará gente a afrontar o papa, IAmDudum, mas a competência dificilmente. Afinal, quem é que pode sagrar e nomear bispo?! Por outro lado, um bispo tem outras responsabilidades que um crente normal.

Quanto à questão da retractação, podes pensar o que quiseres das acções dele, mas não respondeste à minha pergunta.

Cassima

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 18:17

Citação:
cristina dinis saraiva
Cassima
A questão que colocas tem todo o interesse. Também me pareceu estranho levantar a excomunhão a alguém que já morreu.

Aparentemente o levantamento abrange os 4 bispos da Fraternidade que hoje estão ainda desenvolvem o seu apostulado.

Outras vozes dizem que não se trata de um levantamento mas de uma declaração de nulidade. Esta ultima solução parece-me má porque põe em causa o decreto do Papa João Paulo II. No fundo estaria a estipular que o decreto do papa JP II seria nulo o que seria muito mau para a Igreija.

Enfim vejamos o que se sai e se sai alguma coisa Já por diversas vezes foi anunciado este facto e depois não se veio a confirmar.

De qualquer modo desta vez as fontes são mais e mais fisedignas.

O que parece claro é que o Papa dá sinais claros de reconciliação com os irmãos da fraternidade de Lefevre e isso é muito importante para a paz dentro da Igreija.

Cristina

Esperemos que alguém saiba responder a essa questão.

Mas de qualquer das formas, Cristina, o que me parece é que todos os sinais de reconciliação são da parte do papa e nenhum da FSSPX . E isso é muito mau. E para que haja uma verdadeira reconciliação e paz na Igreja eles deverão ter um gesto público nesse sentido.

Cassima

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: teixeira (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 19:03

SE bem me lembro, este tópico foi começado há sete meses para anunciar um acordo que estaria para ser anunciado no dia seguinte.
Já passaram sete meses e o grande evento anunciado só aconteceu na imaginação d alguns.

Agora surge outro "anúncio" no mesmo tom..

Bem podem esperar sentados.

Lefbvre foi formalmente excomungado e morreu excomungado - nada pode alterar esse facto histórico.



Editado 1 vezes. Última edição em 22/01/2009 19:05 por teixeira.

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: IAmDudum (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 10:27

Sim, sim, Cassima, tens razão, peço desculpa por ter saltado e não respondido como deve ser.
Então cá vai:

Segundo me parece que vai acontecer, o Santo Padre declarará nulas as excomunhões. Ora bem, ao serem declaradas nulas (e não anuladas), significa que não produziram quaisquer efeitos desde a sua declaração, que por um engano toda a gente pensava que o Monsenhor ficou excomungado mas, na realidade, ao observar bem os factos, nunca esteve. Assim, o Papa não estará a perdoar Lefebvre (e daí ele não necessitar de se retractar), estará sim a dizer: "Meus filhos, houve aqui um engano". Ora, se houve um engano, o Monsenhor não foi, nem morreu (óbvio!), excomungado.

Pergunta-se: e isto não afronta directamente a autoridade de Sua Santidade de Boa Memória João Paulo II? Bem, o Monsenhor foi excomungado automaticamente por não ter a autorização papal para a sagração episcopal. Ora, se a conclusão for que não necessitava, a excomunhão automática não foi válida e nunca fez sentido. Assim, apesar de ter havido um documento interno a confirmar a excomunhão, no momento em que foi pode ter sido toldado pelos acontecimentos (até porque, para toda a gente, a sagração pareceria de facto ter sido inválida, e o Vaticano não se poderia ter dado ao 'luxo' de deixar passar em claro). Mas como foi uma ordenação válida (porque necessária), houve um erro de avaliação (que, ainda assim, só por si não condenará todo o pontificado de João Paulo II - se os Papas erraram, erraram. Se até Pedro negou Cristo!)

Porque é que foi necessário? Porque conseguiu manter a Santa Missa Tradicional, pois não teria havido Ecclesia Dei (que, por acaso, não excomunga o Monsenhor, ao contrário do que se diz 'só' o condena moralmente, mas não excomunga), sem Ecclesia Dei não teria havido IBP, ICRSS, FSSP, Padres de Campos, etc., nem teria havido Summorum Pontificum, e quando morresse o último padre (se entretando não tivessem apostatado, sagrando-se bispos os padres entre si - que rebaldaria!), morreria a fraternidade (e não teria havido nenhum instituto anteriormente mencionado - dado que todos surgiram da SSPX ou dos seus bispos), morreria a missa tradicional.

E acho que é por aí, mas aguardemos as palavras exactas do Santo Padre.

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 11:05

Cassima

Afirmas que os passos de reconciliação são todos do Papa mas não da FSSPX.

Nada mais falso.

A FSSPX lancou um pedido de oração para que o Papa levante a excomunhão. Reuniu um bouquet de 1700.000 rosário por essa intenção e ofereu ao Papa com um pedido de levantamento da excomunhão.

Queres passos mais claros que estes?

A Fraternidade a pedir ao Papa não é suficiente ?

Cristina

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 13:29

Caro IAmDudum

Há por aí pontos com os quais não posso concordar. Não ponho em causa que a Monsenhor Lefebvre tenha parecido uma emergência, uma calamidade e que tenha tomado as atitudes que a ele lhe pareceram necessárias. A questão é que, de acordo com as Leis da Igreja ele tomou para si uma competência do Papa. E isto foi um acto de desobediência consciente. E sendo ele um bispo e não um leigo pouco conhecedor, sabia quais as consequências e as responsabilidades que recaiam sobre si por tal acto.

Custa-me a crer que se possa declarar a nulidade da excomunhão. A ser assim, muitas coisas teriam que ser mudadas.

Mas, concordo, esperemos para ver qual vai ser a atitude e as palavras do papa e comentá-las-emos então.

Cassima

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 13:38

Citação:
cristina dinis saraiva
Queres passos mais claros que estes?
A Fraternidade a pedir ao Papa não é suficiente ?

Cristina

Quero, Cristina! E não, pedir não é suficiente, assim como rezar não é um passo claro para a reconciliação. Rezar faz sempre bem, mas não é suficiente. O bouquet de orações que ofereceram ao papa foi essencialmente no seu próprio interesse, não no da Igreja. Por uma situação que trouxe divisão e conflito na Igreja, é necessário mais da parte deles do que rezar e pedir.

Ninguém lhes exige, contudo, que apareçam vestidos de serapilheira e com a cabeça coberta de cinzas. Mas, quanto a mim, será necessário que eles reconheçam publica e inequivocamente a validade do Concílio do Vaticano II. Até o fazerem, vai ser difícil acreditar nas suas boas intenções.

Cassima

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 18:48

Cassima

Mas reconhecem a validade do concilio.

Defendem que o mesmo é meramente pastoral, e que deverá ser interpretado nos termos da hermeutica da continuidade mas reconhecem como concilio valido. Se bem que o critiquem e defendam a revogação de algumas partes que entendem menos conseguidas.

Na missa nova igual. Reconhecem a validade da Missa mas defendem a sua reforma.

Cristina

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 21:06

Cristina:

Creio que te equivocas. A maior parte dos escritos que tenho visto de tradicionalistas filo-FSSPX contesta a hermenêutica da continuidade e muitos deles exigem a anulação do Concílio Vaticano II. Além disso, diabolizam o «Novus Ordo».

Alef

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de January de 2009 21:47

Será Cristina? Fui à procura das suas próprias palavras.


Citação:
cristina dinis saraiva
Mas reconhecem a validade do concilio.
Defendem que o mesmo é meramente pastoral, e que deverá ser interpretado nos termos da hermeutica da continuidade mas reconhecem como concilio valido. Se bem que o critiquem e defendam a revogação de algumas partes que entendem menos conseguidas.

FSSPX - Brasil

Sobre o Concílio do Vaticano II

Aceitar Vaticano II, seu diabólico emaranhado de contradições, de ambigüidades e de erros, apenas mascarados pelas homenagens à Tradição, puramente formais ou, em todo caso, sem influencia em relação às novidades introduzidas, é por conseqüência impossível para quem quer que se dê conta e pretenda ficar fiel à Igreja, ficar na Igreja Católica, que não é a Igreja concebida pelo Concilio, que se define, ela mesma, como “Igreja do Cristo”, Igreja “ecumênica” ou “conciliar”, reduzindo ao mínimo o emprego do adjetivo “católica”.


SSPX - EUA

Sobre o Concílio Vaticano II

It consequently cannot be denied that Vatican II attempts to constitute a new religion in radical rupture with all of Catholic Tradition and teaching, a new religion whose principal purpose is to exalt the natural dignity of the human person and to bring about a "religious" unity of mankind. However, the subtle cleverness of this operation must also be noted. It is the traditional hierarchical structure of the Church, its Mass, its devotions and prayers, its catechisms and teachings, and now even its Rosary that have all been infiltrated with the principles of the new religion. This new religion has been swallowed down unwittingly by many Catholics precisely because it hides, as a caricature, behind the outward appearance of Catholicism. The end result is a strange mixture of Catholicism and the new religion.



Citação:
cristina dinis saraiva
Na missa nova igual. Reconhecem a validade da Missa mas defendem a sua reforma.

FSSPX - Brasil

Palestra de Dom Lefebvre

Certamente os padres idosos, quando celebram conforme o novo rito, conservam ainda a fé de sempre. Celebraram a Missa no antigo rito, durante tantos anos, que conservam as mesmas intenções; então se pode crer que a Missa deles é válida. Mas na medida em que essas intenções se vão, desaparecem, nessa mesma medida as Missas deixarão de ser válidas.


SSPX - EUA

Sobre a Missa Nova e a confissão

Manifestly it is not possible to have confidence in the guidance of a priest who compromises with modernism by celebrating the New Mass, even if he otherwise appears orthodox. Neither his judgment as to the reality of our contrition, nor his instruction as to the gravity of our sins, nor his remedies for the ills of our sins can be depended upon. The supernatural vision of Faith will necessarily have been undermined by the humanism and naturalism of the New Mass and the spirit of Vatican II. Our souls are much too precious to place in the hands of those who lack conviction.

Sobre a Missa Nova

The reason why the New Mass fails to be truly representative of the Roman Catholic religion is not just because it is a break from Quo Primum. It is true that Quo Primum gives the guarantee that the Tridentine Mass is Catholic and that priests will have the right to celebrate it "in perpetuity." But Quo Primum does not state that a subsequent pope could not approve a different rite of Mass, and in fact there are many different Eastern and Western rites of Mass which are perfectly Catholic, all traditional, preceding the Council of Trent by 200 years. What makes the New Mass not representative of the Catholic Faith is the fact that it contains modernist ideas and omissions which are in direct contradiction with the Catholic theology of the Mass as defined by the Council of Trent (cf. Ottaviani Intervention). This is why it is a grave danger to the Faith, and why priests should not celebrate it, nor should the faithful assist at it, under pain of sin.



Ainda encontrei outras pérolas:

FSSPX - Brasil

Sobre o marido e a esposa

Toda a pastoral do Vaticano II sobre o matrimônio (GS 47-52) passa em silêncio a diferença natural entre os sexos estabelecida por Deus e é conduzida sob o signo da idéia não católica de uma igualdade natural e total entre os esposos, considerados em abstrato como “pessoas”, como seres que se exprimem livremente na “comunidade de amor” matrimonial, ignorando por completo o ensinamento de São Paulo e da Igreja no curso dos séculos, segundo o qual, como vimos, o homem é o chefe natural da mulher e portanto da família, e ignorando o princípio desde sempre afirmado que a vocação fundamental da mulher é de ser in primis esposa e mãe, de por no mundo crianças e de dar-lhes uma educação cristã.


SSPX - EUA

Sobre a televisão nas casas

Note that the Archbishop does not just forbid television in our houses, but also gives the reason why. If such a rule is good enough for the spiritual family of the Society, why would it not be good enough for traditional Catholic families, in which there is much greater danger of abuse?

(...)

Surely this means that televisions should not even be present in the home, in the same way that a Catholic man would detest the thought of having unclean magazines somewhere hidden in his home.

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 24 de January de 2009 15:28

A notícia de que tanto se falava já chegou: foram levantadas as excomunhões dos quatro bispos da FSSPX, Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta. Aqui fica uma cópia do documento italiano e a tradução inglesa. [UPDATE: Agora também tradução espanhola.] A seguir, deixo um comentário meu.

Citação:
Congregação para os Bispos
REMISSIONE DELLA SCOMUNICA LATAE SENTENTIAE AI VESCOVI DELLA FRATERNITÀ SACERDOTALE SAN PIO X
DECRETO DELLA CONGREGAZIONE PER I VESCOVI

Con lettera del 15 dicembre 2008 indirizzata a Sua Em.za il Sig. Cardinale Dario Castrillón Hoyos, Presidente della Pontificia Commissione Ecclesia Dei, Mons. Bernard Fellay, anche a nome degli altri tre Vescovi consacrati il giorno 30 giugno 1988, sollecitava nuovamente la rimozione della scomunica latae sententiae formalmente dichiarata con Decreto del Prefetto di questa Congregazione per i Vescovi in data 1° luglio 1988. Nella menzionata lettera, Mons. Fellay afferma, tra l'altro: "Siamo sempre fermamente determinati nella volontà di rimanere cattolici e di mettere tutte le nostre forze al servizio della Chiesa di Nostro Signore Gesù Cristo, che è la Chiesa cattolica romana. Noi accettiamo i suoi insegnamenti con animo filiale. Noi crediamo fermamente al Primato di Pietro e alle sue prerogative, e per questo ci fa tanto soffrire l'attuale situazione".

Sua Santità Benedetto XVI - paternamente sensibile al disagio spirituale manifestato dagli interessati a causa della sanzione di scomunica e fiducioso nell'impegno da loro espresso nella citata lettera di non risparmiare alcuno sforzo per approfondire nei necessari colloqui con le Autorità della Santa Sede le questioni ancora aperte, così da poter giungere presto a una piena e soddisfacente soluzione del problema posto in origine - ha deciso di riconsiderare la situazione canonica dei Vescovi Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta sorta con la loro consacrazione episcopale.

Con questo atto si desidera consolidare le reciproche relazioni di fiducia e intensificare e dare stabilità ai rapporti della Fraternità San Pio X con questa Sede Apostolica. Questo dono di pace, al termine delle celebrazioni natalizie, vuol essere anche un segno per promuovere l'unità nella carità della Chiesa universale e arrivare a togliere lo scandalo della divisione.

Si auspica che questo passo sia seguito dalla sollecita realizzazione della piena comunione con la Chiesa di tutta la Fraternità San Pio X, testimoniando così vera fedeltà e vero riconoscimento del Magistero e dell'autorità del Papa con la prova dell'unità visibile.

In base alle facoltà espressamente concessemi dal Santo Padre Benedetto XVI, in virtù del presente Decreto, rimetto ai Vescovi Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta la censura di scomunica latae sententiae dichiarata da questa Congregazione il 1° luglio 1988, mentre dichiaro privo di effetti giuridici, a partire dall'odierna data, il Decreto a quel tempo emanato.

Roma, dalla Congregazione per i Vescovi, 21 gennaio 2009.

Card. Giovanni Battista Re

Prefetto della Congregazione per i Vescovi


Tradução inglesa do blogue «Rorate Caeli»:


Citação:
Saturday, January 24, 2009
Decree of the Congregation for Bishops
CONGREGATIO PRO EPISCOPIS

By way of a letter of December 15, 2008 addressed to His Eminence Cardinal Dario Castrillón Hoyos, President of the Pontifical Commission Ecclesia Dei, Mons. Bernard Fellay, also in the name of the other three Bishops consecrated on June 30, 1988, requested anew the removal of the latae sententiae excommunication formally declared with the Decree of the Prefect of this Congregation on July 1, 1988. In the aforementioned letter, Mons. Fellay affirms, among other things: "We are always firmly determined in our will to remain Catholic and to place all our efforts at the service of the Church of Our Lord Jesus Christ, which is the Roman Catholic Church. We accept its teachings with filial disposition. We believe firmly in the Primacy of Peter and in its prerogatives, and for this the current situation makes us suffer so much."

His Holiness Benedict XVI - paternally sensitive to the spiritual unease manifested by the interested party due to the sanction of excommunication and trusting in the effort expressed by them in the aforementioned letter of not sparing any effort to deepen the necessary discussions with the Authority of the Holy See in the still open matters, so as to achieve shortly a full and satisfactory solution of the problem posed in the origin - decided to reconsider the canonical situation of Bishops Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson, and Alfonso de Galarreta, arisen with their episcopal consecration.

With this act, it is desired to consolidate the reciprocal relations of confidence and to intensify and grant stability to the relationship of the Fraternity of Saint Pius X with this Apostolic See. This gift of peace, at the end of the Christmas celebrations, is also intended to be a sign to promote unity in the charity of the universal Church and to try to vanquish the scandal of division.

It is hoped that this step be followed by the prompt accomplishment of full communion with the Church of the entire Fraternity of Saint Pius X, thus testifying true fidelity and true recognition of the Magisterium and of the authority of the Pope with the proof of visible unity.

Based in the faculty expressly granted to me by the Holy Father Benedict XVI, in virtue of the present Decree, I remit of Bishops Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson, and Alfonso de Galarreta the censure of latae sententiae excommunication declared by this Congregation on July 1, 1988, while I declare deprived of any juridical effect, from the present date, the Decree emanated at that time.

Rome, from the Congregation for Bishops, January 21, 2009.

Card. Giovanni Battista Re
Prefect of the Congregation for Bishops


UPDATE: Tradução espanhola, encontrada em «DICI»:

Citação:
Sagrada Congregación para los Obispos Decreto
Por medio de la carta del 15 de diciembre de 2008 enviada a Su Eminencia el Cardenal Darío Castrillón Hoyos, Presidente de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, Mons. Bernard Fellay, en su nombre y en el de los otros Obispos consagrados el 30 de junio de 1988, volvía a solicitar el levantamiento de la excomunión latae sententiae formalmente declarada por Decreto del Prefecto de esta misma Sagrada Congregación para los Obispos con fecha del 1º de julio de 1988. En la mencionada carta, entre otras cosas, Mons. Fellay afirma: “Asimismo, seguimos teniendo la firme voluntad de permanecer católicos y de poner nuestras fuerzas al servicio de la Iglesia de Nuestro Señor Jesucristo, que es la Iglesia católica romana. Aceptamos filialmente su enseñanza. Creemos firmemente en el Primado de Pedro y en sus prerrogativas; es por eso que la situación actual nos hace sufrir tanto más”.

Su Santidad Benedicto XVI, paternalmente sensible malestar espiritual manifestado por los interesados a causa de la sanción de excomunión, y confiando en el compromiso expresado por ellos en la citada carta de no ahorrar esfuerzo alguno para profundizar las cuestiones aún abiertas en necesarias conversaciones con las Autoridades de la Santa Sede, y poder así llegar rápidamente a una plena y satisfactoria solución del problema existente en un principio, ha decidido reconsiderar la situación canónica de los Obispos Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson y Alfonso de Galarreta relativa a su consagración episcopal.

Este acto expresa el deseo de consolidar las relaciones recíprocas de confianza, intensificar y hacer más estables las relaciones de la Fraternidad San Pío X con la Sede Apostólica. Este don de paz, al término de las celebraciones de Navidad, aspira también a ser un signo para promover la unidad en la caridad de la Iglesia universal, y por su medio, quitar el escándalo de la división.

Deseando que este paso sea seguido sin tardanza de la plena comunión con la Iglesia de toda la Fraternidad San Pío X, en testimonio de una verdadera fidelidad y de un verdadero reconocimiento del Magisterio y de la autoridad del Papa a través de la prueba de la unidad visible.

Conforme a las facultades que me han sido expresamente concedidas por el Santo Padre, Benedicto XVI, en virtud del presente Decreto, remito a los Obispos Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson y Alfonso de Galarreta la censura de excomunión latae sententiae declarada por esta Congregación el 1º de julio de 1988 y declaro privado de efectos jurídicos a partir del día de hoy el Decreto entonces publicado.

Roma, Sagrada Congregación para los Obispos, 21 de enero de 2009.

Card. Giovanni Battista Re
Prefecto de la Sagrada Congregación para los Obispos

Alef



Editado 2 vezes. Última edição em 24/01/2009 16:27 por Alef.

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 24 de January de 2009 15:30

Aqui fica um primeiro comentário, ao correr das teclas, passível de vir a ser revisto. Esta é uma boa notícia, mas é apenas um início mais convincente de um caminho que poderá ser ainda muito longo.


I. A boa notícia pode ser lida desde várias perspectivas.

1. Cessa uma situação canonicamente complicada e dolorosa, que trazia não poucos problemas a muitos fiéis que seguiam a FSSPX, sobretudo no que diz respeito aos sacramentos porque, embora válidos (ponho de parte agora algumas questões espinhosas), eram ilícitos. A situação de excomunhão destes quatro bispos punha-os, de facto, numa situação muito complicada, fora da comunhão da Igreja.

2. Esta situação de excomunhão favorecia a «crispação» e a mentalidade de ruptura em relação ao Papa e ao Magistério da Igreja. Uma das coisas que mais me impressiona na FSSPX é a quantidade de pessoas que abandonaram a FSSPX para tomarem posições sedevacantistas. A caricatura constante que se tem feito de Ratzinger, dos últimos Papas e do Concílio Vaticano II tem maiores bases «psicológicas» quando sobre os autores pende a maior censura eclesiástica, a excomunhão. Estou convencido de que algumas das declarações mais extravagantes de Msr Williamson teriam sido muito mais matizadas se não estivesse na situação mencionada. E isto leva ao próximo ponto.

3. Isto compromete muito mais a FSSPX. Diante deste gesto de magnanimidade do Papa, não terá muito sentido que insista tanto na caricatura, que, parece-me, também é fruto do natural «ressentimento», mesmo que não muito consciente. Estou convencido de que a atitude básica em relação a Roma e ao Papa se vai distender um pouco, tornando-se mais «afectiva». Isto será bom para todos. Não há dúvida de que Bento XVI se tem esforçado muito pela Unidade da Igreja e não deixa de ser paradigmático que este decreto surja dentro do Oitavário de Oração Pela Unidade dos Cristãos. E creio que não é por acaso que o decreto, embora com data de 21 de Janeiro, tenha sido conhecido hoje, penúltimo dia do Oitavário, ao que parece dedicado a assuntos intra-católicos (esta ideia era sugerida há dias num blogue, não me lembro qual, de alguém que previa que o documento viesse a ser conhecido apenas hoje, o que, de facto, aconteceu).

4. Isto trará importantes benefícios para a FSSPX. Muitos fiéis não acorriam às capelas da FSSPX porque não queriam receber ilicitamente os sacramentos e muitos duvidavam da validade das confissões. Embora ainda talvez sejam necessárias algumas clarificações (por exemplo, no que diz respeito aos registos de baptismos, dos matrimónios e muitas outras questões), a FSSPX pode receber o apoio de muitas mais pessoas, já que outra é a situação canónica. As dicotomias tendem a esmorecer.


II. Isto é apenas o princípio de um longo caminho.

1. Há muitas questões que me parecem necessitar de clarificações no que diz respeito às consequências imediatas, por exemplo, no que diz respeito aos padres da FSSPX, às relações destes com as dioceses onde estão estabelecidos, etc.

2. A reconciliação total não está ainda consumada. O que temos é um passo enorme dado pelo Papa, que certamente (espera-se!) vai facilitar as conversas entre Roma e a FSSPX no sentido de encontrar soluções concretas para uma unidade mais plena. É o que podemos ler no penúltimo parágrafo: «Si auspica che questo passo sia seguito dalla sollecita realizzazione della piena comunione con la Chiesa di tutta la Fraternità San Pio X, testimoniando così vera fedeltà e vero riconoscimento del Magistero e dell'autorità del Papa con la prova dell'unità visibile».

3. Entre os muitos problemas em questão é preciso afrontar directamente o problema da atitude da FSSPX diante do Concílio Vaticano II. Dificilmente se pode pensar que há comunhão plena enquanto a FSSPX insistir na hermenêutica da ruptura, considerando que o Concílio Vaticano II tem que ser anulado, ou que Ratzinger é um herege pior que Lutero (assim disse Tissier, secundado por Williamson). Ou seja, há um longo caminho a percorrer, que pode ainda levar muitos anos.

4. Como quer que seja, abre-se uma linha de esperança, não apenas porque Bento XVI decidiu revogar as excomunhões, mas porque esta foi pedida pelos interessados.

5. Há um ponto que será muito discutido no interior da FSSPX, que pode ser bastante doloroso. Muitos pretendiam que o Papa declarasse nulo o decreto de excomunhão de Msr. Lefebvre, o que significaria, na prática, afirmar que João Paulo II se equivocou. Ora, o decreto que agora saiu revoga («rimettere» significa também «perdoar») a excomunhão e o decreto anterior fica sem efeito a partir de agora, isto é, nada se diz sobre Msr. Lefebvre, dando-se por certo que a excomunhão existiu, de facto (caso contrário não se diria «rimetto»). Ora, muito embora muitas pessoas ligadas de alguma forma à FSSPX estejam muito contentes com este decreto, outras estão muito descontentes, porque consideram que não foi feita justiça a Msr. Lefebvre e que estes bispos aceitaram um documento que os «livra», mas que não limpa a memória de Msr. Lefebvre. Por isso, há uma caminho grade de «reconciliação» no interior da própria FSSPX e no interior dos seus fiéis.

6. Estou muito curioso em ver o tipo de discurso destes bispos a partir de agora, especialmente de Msr. Williamson. Há dias foi novamente notícia e não pelos melhores motivos: numa entrevista a uma televisão sueca apadrinhou várias teses negacionistas (em relação ao Holocausto), nomeadamente pondo em causa que tenham existido de facto câmaras de gás. Não são poucos os tradicionalistas que se têm visto muito incomodados com as declarações deste bispo. Esperemos que as coisas mudem e para melhor. Todos teremos a ganhar com uma maior unidade da Igreja.

Bem, por agora já chega. Isto ainda vai fazer correr muita tinta.

Alef

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 24 de January de 2009 19:13

É isso.
A função e obrigação do Papa são de chamar à Pedra as diversas tradições apostólicas. Nisso consiste a sua autoridade...

*=?.0

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 25 de January de 2009 18:06

Já que o tema tem sido muito falado estes dias, aqui fica um extracto da polémica entrevista que Msr Williamson deu a uma televisão sueca (vídeo em Inglês), onde adopta teses negacionistas em relação ao Holocausto. Já antes tinha manifestado muitas teses de tom anti-semita, embora tal fosse negado por alguns tradicionalistas. Como se fosse pouco, desta vez, esta polémica acaba por «salpicar» Bento XVI, já que vários jornais acabaram por apresentar a notícia do levantamento das excomunhões com títulos deste tipo: «Bento XVI reabilita bispo que nega o Holocausto»(*). E os que não puseram tal título, não deixaram de mencionar o facto no corpo da notícia(**).

Entretanto, o Superior da FSSPX, Msr. Fellay, enviou uma curiosa carta à cadeia de televisão sueca, onde, por um lado, critica que tenham feito perguntas sobre assuntos não religiosos a um bispo, supostamente para descredibilizar a FSSPX e, por outro, distancia-se das opiniões de Msr. Williamson. Enfim... A quase coincidência de um gesto de generosidade do Papa com este desvario de Msr. Williamson que acaba por atingir indirectamente o Papa é caso para dizer: «Y ¿por qué no te callas?».

Alef
__________
Notas:
(*) Exemplos:
- «Papa Bento 16 reabilita bispo que nega o holocausto»;
- «Dismay as Pope welcomes Holocaust bishop Williamson back into Church»;
- «El Papa revoca la excomunión a un obispo que niega el Holocausto»;
- «Papa/Lefevriani: è polemica per la riammissione del vescovo negazionista».

(**) Aqui fica o exemplo do «JN»:
Citação:
«Jornal de Notícias»
Papa anula excomunhão de bispos

O Vaticano anulou a excomunhão dos bispos ordenados em 1988 por Monsenhor Marcel Lefébvre, através de um decreto datado de 21 de Janeiro e ontem publicado. Um dos visados disse recentemente que as câmaras de gás nazis não existiram.

O decreto assinado em nome do Papa Bento XVI pelo prefeito da congregação dos bispos, o cardeal Giovanni Battista Re, levanta as excomunhões que abrangiam os bispos da fraternidade sacerdotal de Santo Pio X, nomeadamente Bernard Fellay, Bernard Tissier Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galaretta.

Monsenhor Williamson negou recentemente em declarações à televisão sueca a existência das câmaras de gás nazis.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, classificou como "boa notícia" o levantamento da excomunhão, considerando a decisão como "um passo muito importante para plena comunhão da Igreja" católica.

Os fiéis da irmandade de Santo Pio X, caracterizada pelas suas posições antimodernistas e pela persistência de missa em latim, são cerca de 150 mil em todo o mundo, especialmente na França, onde possui cerca de 500 padres.

Segundo o padre Lombardi, as declarações de Williamson (sobre a inexistência do holocausto) não têm "qualquer relação" com a medida tomada agora pelo Vaticano.

"Creio que não houve câmaras de gás. Talvez 200 a 300 mil judeus tenham morrido nos campos de concentração, mas não só nas câmaras de gás", declarou Williamson numa entrevista difundida quinta-feira à noite pela cadeia pública SVT. Estas declarações provocaram vivas reacções, nomeadamente em França, por parte da Liga Contra o Racismo e o Anti-semitismo.



Editado 1 vezes. Última edição em 25/01/2009 18:08 por Alef.

Re: Fraternidade de Sao Pio X chega a acordo com Roma
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 26 de January de 2009 10:20

As notcias não param de chegar.

O que muitos achavam impossível aconteceu.

A Missa está liberalizada e as excomunhões foram revogadas e já não produzem efeitos jurídicos.

As reacções da FSSPX para já são as melhores e os movimentos Ecclesia Dei estão em grande euforia por verem os seus irmãos a serem chamados à comunhão.

Que grande notícia esta.

Vinte anos depois Roma revoga as condenações e abre os braços para a Fraternidade de S Pio X.

Cristina

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